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��Ezequiel destoa da maioria dos jogadores de times grandes. Chegou tarde a uma posi��o de destaque  tinha 27 anos quando o Corinthians o contratou. N�o � muito procurado por f�s e n�o usa roupas caras, nem de grife. Quando trocou sua Quantum 90 este ano ("Estava dando muito problema"), n�o comprou um importado zero, mas um nacional usado, ano 1991.
Recentemente, passou a usar aparelho para corrigir a posi��o dos dentes. Diz que n�o � por vaidade, mas por recomenda��o do dentista, para evitar problemas maiores no futuro. "Se n�o fosse por isso, nem usaria."
Apesar de estar h� quatro anos no clube, Ezequiel continua morando em Campinas (99 km a noroeste de S�o Paulo), onde nasceu. No fim de fevereiro ou come�o de mar�o, casa-se com Mag, que ser� sua terceira mulher. Dos dois outros casamentos, tem quatro filhas.
Ezequiel � segundo de oito filhos de um mestre-de-obra e at� os 14 anos trabalhou como ajudante do pai e office-boy. Quando decidiu se dedicar apenas aos treinos no Guarani, comprou uma briga di�ria com o pai, que o chamava de vagabundo. Foi apoiado pela m�e, tias e av�, que s�o de uma fam�lia com v�rios futebolistas. Antes de chegar ao Corinthians, rodou por Guarani, Ponte Preta, Saltense e Ituano.
Ezequiel nega que tenha tido atritos com a diretoria e o ent�o t�cnico M�rio S�rgio no Brasileiro de 93  seja por ter se atrasado a treinos, seja por ter pulado o alambrado do campo para discutir com um torcedor. Admite, por�m, que a diretoria tentou negoci�-lo. Isso n�o ocorreu e ele � de novo titular.
Na sexta-feira, Ezequiel participou do treino coletivo comandando pelo t�cnico Afr�nio Riul. Os reservas venceram os titulares por 1 a 0. (MD)