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Maduro convoca militares e milicianos horas antes de protestos na Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou nesta terça-feira (18) os militares e as forças de segurança às ruas horas antes de protestos a favor e contra seu governo, que ambos dizem que serão os maiores em um mês. Em cadeia nacional de rádio e televisão, o chavista ativou o chamado Plano Zamora, que envolve as Forças Armadas, a Guarda Nacional, a Polícia, a Milícia (força armada civil do Estado) e os coletivos (milícias armadas chavistas). Sob o comando-geral dos militares, os cinco grupos serão responsáveis por garantir os atos do chavismo e por conter a chegada da oposição a áreas como o centro de Caracas, onde estão as sedes dos três Poderes venezuelanos. De acordo com ele, o objetivo é impedir o uso da violência pelos adversários e "a intenção dos EUA de tomar de assalto o poder político na Venezuela", em referência à sua teoria de que é vítima de um golpe de Estado. E disse que a situação agora é diferente de 2002, quando a oposição tentou derrubar Hugo Chávez (1954-2013). "Hoje vamos ao combate, combater os golpistas, com o povo e as Forças Armadas unidas a favor da Revolução Bolivariana", disse. Maduro afirma que o Departamento de Estado e o presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, desataram o roteiro para derrubá-lo. O primeiro seria o comunicado do governo americano sobre as manifestações no país. Nele, Washington reitera o chamado por eleições, a liberação de presos políticos, o respeito à Assembleia Nacional e o fim da crise humanitária e deplora a violência, mas menciona a punição os culpados pela repressão aos atos. "Os responsáveis pela repressão de manifestações pacíficas e por minar as instituições e as práticas democráticas, e por graves violações dos direitos humanos, serão responsabilizados [...] pelo povo [...], assim como pela comunidade internacional", diz a nota. O segundo caso é a declaração de Borges pedindo que as Forças Armadas "reflitam sobre o que estão fazendo com os cidadãos", que o presidente interpretou como uma convocação aos militares para aderirem à sua destituição. Em nota, a coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática disse que o presidente quer intimidar os manifestantes com o envio das forças e criminalizar as mobilizações opositoras. E voltou a chamar seus seguidores para protestar. "Mais uma vez [Maduro] insiste em denunciar guerras imaginárias e conspirações inexistentes, com o único objetivo de tentar intimidar o povo venezuelano", afirma a união de partidos, que repudiou as declarações sobre Borges. A convocação das forças aumenta a preocupação pela violência nas manifestações, que em 20 dias deixaram seis mortos e mais de 300 feridos. Outras 538 foram detidas, sendo que 241 foram colocadas em prisão preventiva, segundo a ONG Foro Penal. TRUMP Para Maduro, as ações da oposição e de países das Américas que se colocaram contra seu governo são a "aceleração da conspiração e da agressão ao país", impulsionada pela vitória de Donald Trump nas eleições americanas. "Há uma razão determinante: é a ascensão de um grupo de extrema direita. Voltaram os métodos extremistas", disse. "A agressão dos governos da direita latino americana fracassada, a agressão do Departamento de Estado". O presidente anunciou que as forças de segurança prenderam em hotéis de Caracas dezenas de pessoas suspeitas de serem pagas pela oposição para fazer atos violentos, que teriam vindo de outros Estados e da Colômbia. Ele, porém, não apresentou provas. O mandatário ainda disse que seus rivais não têm capacidade de governar a Venezuela por não serem autônomos devido à vinculação com os EUA e a terem recebido "milhões de dólares de centros do poder mundial". "Eles fracassaram na Assembleia Nacional [dominada pela oposição desde 2016] e reduziram a oposição venezuelana a nada. Agora usam a violência e ajuda da intervenção dos EUA. A Assembleia não é mais nada, afundaram-na no esterco, na ganância e na loucura".
mundo
Maduro convoca militares e milicianos horas antes de protestos na VenezuelaO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou nesta terça-feira (18) os militares e as forças de segurança às ruas horas antes de protestos a favor e contra seu governo, que ambos dizem que serão os maiores em um mês. Em cadeia nacional de rádio e televisão, o chavista ativou o chamado Plano Zamora, que envolve as Forças Armadas, a Guarda Nacional, a Polícia, a Milícia (força armada civil do Estado) e os coletivos (milícias armadas chavistas). Sob o comando-geral dos militares, os cinco grupos serão responsáveis por garantir os atos do chavismo e por conter a chegada da oposição a áreas como o centro de Caracas, onde estão as sedes dos três Poderes venezuelanos. De acordo com ele, o objetivo é impedir o uso da violência pelos adversários e "a intenção dos EUA de tomar de assalto o poder político na Venezuela", em referência à sua teoria de que é vítima de um golpe de Estado. E disse que a situação agora é diferente de 2002, quando a oposição tentou derrubar Hugo Chávez (1954-2013). "Hoje vamos ao combate, combater os golpistas, com o povo e as Forças Armadas unidas a favor da Revolução Bolivariana", disse. Maduro afirma que o Departamento de Estado e o presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, desataram o roteiro para derrubá-lo. O primeiro seria o comunicado do governo americano sobre as manifestações no país. Nele, Washington reitera o chamado por eleições, a liberação de presos políticos, o respeito à Assembleia Nacional e o fim da crise humanitária e deplora a violência, mas menciona a punição os culpados pela repressão aos atos. "Os responsáveis pela repressão de manifestações pacíficas e por minar as instituições e as práticas democráticas, e por graves violações dos direitos humanos, serão responsabilizados [...] pelo povo [...], assim como pela comunidade internacional", diz a nota. O segundo caso é a declaração de Borges pedindo que as Forças Armadas "reflitam sobre o que estão fazendo com os cidadãos", que o presidente interpretou como uma convocação aos militares para aderirem à sua destituição. Em nota, a coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática disse que o presidente quer intimidar os manifestantes com o envio das forças e criminalizar as mobilizações opositoras. E voltou a chamar seus seguidores para protestar. "Mais uma vez [Maduro] insiste em denunciar guerras imaginárias e conspirações inexistentes, com o único objetivo de tentar intimidar o povo venezuelano", afirma a união de partidos, que repudiou as declarações sobre Borges. A convocação das forças aumenta a preocupação pela violência nas manifestações, que em 20 dias deixaram seis mortos e mais de 300 feridos. Outras 538 foram detidas, sendo que 241 foram colocadas em prisão preventiva, segundo a ONG Foro Penal. TRUMP Para Maduro, as ações da oposição e de países das Américas que se colocaram contra seu governo são a "aceleração da conspiração e da agressão ao país", impulsionada pela vitória de Donald Trump nas eleições americanas. "Há uma razão determinante: é a ascensão de um grupo de extrema direita. Voltaram os métodos extremistas", disse. "A agressão dos governos da direita latino americana fracassada, a agressão do Departamento de Estado". O presidente anunciou que as forças de segurança prenderam em hotéis de Caracas dezenas de pessoas suspeitas de serem pagas pela oposição para fazer atos violentos, que teriam vindo de outros Estados e da Colômbia. Ele, porém, não apresentou provas. O mandatário ainda disse que seus rivais não têm capacidade de governar a Venezuela por não serem autônomos devido à vinculação com os EUA e a terem recebido "milhões de dólares de centros do poder mundial". "Eles fracassaram na Assembleia Nacional [dominada pela oposição desde 2016] e reduziram a oposição venezuelana a nada. Agora usam a violência e ajuda da intervenção dos EUA. A Assembleia não é mais nada, afundaram-na no esterco, na ganância e na loucura".
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'Mercado quer alguém, não sei quem, com capacidade para tocar reformas'
Não está claro como as delações que atingiram o presidente Michel Temer afetarão a capacidade de articulação política do governo, mas há a percepção de que as reformas trabalhista e da Previdência podem ficar para depois das eleições presidenciais de 2018, diz o diretor de pesquisas para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos. Segundo ele, o mercado não personifica a questão. "Isso não é um 'love affair'." * Folha - O risco de as reformas não saírem ou serem diluídas é maior com ou sem Temer? Alberto Ramos - Num cenário com Temer, a capacidade de articulação política diminui? Depende. Estamos falando das primeiras 48 horas do evento. Se a governabilidade tiver sido diluída de maneira irreversível, reduz-se a chance de aprovar as reformas ou de lutar por uma reforma com conteúdo robusto. Mas, num cenário alternativo, nada garante que o que vem depois [do governo Michel Temer] consiga tocar essas reformas. Há a possibilidade de que elas só venham a acontecer depois de uma nova eleição, com mandato conferido nas urnas, e possivelmente se tenha que esperar até 2019. O mercado já sabe o que seria melhor? Essa é a pergunta que todo o mundo faz. O mercado não personifica a questão. Isso não é um "love affair". O que o mercado quer é governabilidade –alguém, não sei quem, que tenha capacidade de tocar as reformas. Se essa capacidade é melhor com Temer ou sem Temer, o tempo dirá. A incerteza acaba impactando o próprio Congresso, que fica hoje mais focado em outros temas. No mínimo, essas reformas vão sair com algum atraso, o que em si já é um custo. Como ficaria a economia sem as reformas ou se a sua discussão no Congresso for adiada por muito tempo? Ficaria pior. As reformas são críticas para conter a expansão do gasto público. Sem elas, o teto do gasto vai ser difícil de ser observado. Hoje, há uma equipe econômica determinada a manter o fiscal bem disciplinado. Até que ponto a perda de governabilidade vai erodir essa determinação no dia a dia? As incertezas sobre o futuro das reformas podem afetar as expectativas para a alta do PIB neste ano? Esperava alta de 1,1%, e isso embutia um segundo semestre razoável. A crise política pode contaminar até parte do segundo trimestre. Não há dúvida de que um cenário diferente para câmbio, juros, indicadores de confiança e possivelmente o fiscal muda o cenário. Mudará muito mais 2018 e 2019, mas contamina 2017. A ver.
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'Mercado quer alguém, não sei quem, com capacidade para tocar reformas'Não está claro como as delações que atingiram o presidente Michel Temer afetarão a capacidade de articulação política do governo, mas há a percepção de que as reformas trabalhista e da Previdência podem ficar para depois das eleições presidenciais de 2018, diz o diretor de pesquisas para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos. Segundo ele, o mercado não personifica a questão. "Isso não é um 'love affair'." * Folha - O risco de as reformas não saírem ou serem diluídas é maior com ou sem Temer? Alberto Ramos - Num cenário com Temer, a capacidade de articulação política diminui? Depende. Estamos falando das primeiras 48 horas do evento. Se a governabilidade tiver sido diluída de maneira irreversível, reduz-se a chance de aprovar as reformas ou de lutar por uma reforma com conteúdo robusto. Mas, num cenário alternativo, nada garante que o que vem depois [do governo Michel Temer] consiga tocar essas reformas. Há a possibilidade de que elas só venham a acontecer depois de uma nova eleição, com mandato conferido nas urnas, e possivelmente se tenha que esperar até 2019. O mercado já sabe o que seria melhor? Essa é a pergunta que todo o mundo faz. O mercado não personifica a questão. Isso não é um "love affair". O que o mercado quer é governabilidade –alguém, não sei quem, que tenha capacidade de tocar as reformas. Se essa capacidade é melhor com Temer ou sem Temer, o tempo dirá. A incerteza acaba impactando o próprio Congresso, que fica hoje mais focado em outros temas. No mínimo, essas reformas vão sair com algum atraso, o que em si já é um custo. Como ficaria a economia sem as reformas ou se a sua discussão no Congresso for adiada por muito tempo? Ficaria pior. As reformas são críticas para conter a expansão do gasto público. Sem elas, o teto do gasto vai ser difícil de ser observado. Hoje, há uma equipe econômica determinada a manter o fiscal bem disciplinado. Até que ponto a perda de governabilidade vai erodir essa determinação no dia a dia? As incertezas sobre o futuro das reformas podem afetar as expectativas para a alta do PIB neste ano? Esperava alta de 1,1%, e isso embutia um segundo semestre razoável. A crise política pode contaminar até parte do segundo trimestre. Não há dúvida de que um cenário diferente para câmbio, juros, indicadores de confiança e possivelmente o fiscal muda o cenário. Mudará muito mais 2018 e 2019, mas contamina 2017. A ver.
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Primeira audiência da nova lei de zoneamento de SP ocorre amanhã
Começam nesta segunda-feira (22) as audiências públicas na Câmara Municipal de São Paulo para discutir a nova lei de zoneamento. A reunião ocorre no salão nobre da Casa, às 19h. O projeto, proposto pelo prefeito Fernando Haddad (PT), vai ditar os usos permitidos para cada quarteirão da cidade. Alvo de polêmica, a lei cria corredores de comércio em bairros nobres e estritamente residenciais, como Jardins e Morumbi. Essas zonas apenas residenciais representam apenas 4% de toda a área da cidade e, em boa parte, estão em áreas nobres. Com a nova lei, moradores temem que esses bairros sejam descaracterizados com a implantação de pequenos ou médios estabelecimentos. A nova lei de também cria 20 das chamadas Zmis (zonas mistas de interesse social). Essa proposta visa estimular o comércio em áreas de condomínios populares. Hoje, comércio nesses locais é irregular. Além da reunião de amanhã, a Câmara fará outras 39 audiências públicas para discutir a nova lei, que deve ser votada pelos vereadores até o fim do ano. OUTRAS MUDANÇAS Medidas que buscam desestimular o uso do carro dentro do centro expandido da capital também constam do projeto de lei enviado por Haddad aos vereadores. A prefeitura quer estimular, por meio de incentivos econômicos, a construção de edifícios-garagens fora do centro expandido da cidade e perto das estações de metrô, prática adotada nas grandes capitais da Europa. A lei feita pela prefeitura de São Paulo também prevê a obrigação de que os novos empreendimentos públicos e privados deixem parte do seu terreno, em média 10%, para a área verde. O intuito, neste caso, é aumentar a área permeável da cidade, para diminuir as enchentes da cidade. Editoria de Arte/Folhapress
cotidiano
Primeira audiência da nova lei de zoneamento de SP ocorre amanhãComeçam nesta segunda-feira (22) as audiências públicas na Câmara Municipal de São Paulo para discutir a nova lei de zoneamento. A reunião ocorre no salão nobre da Casa, às 19h. O projeto, proposto pelo prefeito Fernando Haddad (PT), vai ditar os usos permitidos para cada quarteirão da cidade. Alvo de polêmica, a lei cria corredores de comércio em bairros nobres e estritamente residenciais, como Jardins e Morumbi. Essas zonas apenas residenciais representam apenas 4% de toda a área da cidade e, em boa parte, estão em áreas nobres. Com a nova lei, moradores temem que esses bairros sejam descaracterizados com a implantação de pequenos ou médios estabelecimentos. A nova lei de também cria 20 das chamadas Zmis (zonas mistas de interesse social). Essa proposta visa estimular o comércio em áreas de condomínios populares. Hoje, comércio nesses locais é irregular. Além da reunião de amanhã, a Câmara fará outras 39 audiências públicas para discutir a nova lei, que deve ser votada pelos vereadores até o fim do ano. OUTRAS MUDANÇAS Medidas que buscam desestimular o uso do carro dentro do centro expandido da capital também constam do projeto de lei enviado por Haddad aos vereadores. A prefeitura quer estimular, por meio de incentivos econômicos, a construção de edifícios-garagens fora do centro expandido da cidade e perto das estações de metrô, prática adotada nas grandes capitais da Europa. A lei feita pela prefeitura de São Paulo também prevê a obrigação de que os novos empreendimentos públicos e privados deixem parte do seu terreno, em média 10%, para a área verde. O intuito, neste caso, é aumentar a área permeável da cidade, para diminuir as enchentes da cidade. Editoria de Arte/Folhapress
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Certeza e dúvida na corrida por medalhas do vôlei nacional
Passados poucos mais de dois meses da Olimpíada do Rio, o fã do vôlei tem uma certeza incontestável, a de que a seleção brasileira feminina vai continuar em boas mãos até os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, sob a batuta do técnico José Roberto Guimarães, 62, que aceitou continuar com seu trabalho. Já a seleção masculina, sabe-se lá o rumo que irá tomar, uma vez que Bernardo Rocha de Rezende, o Bernardinho, 57, ainda avalia as possibilidades de seguir à frente do time. Leva em conta problemas de saúde que teve de superar, e o desejo de ficar mais próximo da família, depois de anos em concentrações e viagens. Seleção ou clube? Nada ou os dois? Alguma vantagem? Com ele, o êxito de qualquer equipe é quase uma certeza. Sem ele, a expectativa de êxito fica menor, quase nada. A proposta está feita, aguarda-se apenas a manifestação do treinador, um vitorioso incontestável nas quadras com sete pódios olímpicos –dois de ouro, três de prata (um como jogador) e dois de bronze (com o time feminino). A espera da resposta de Bernardinho gera apreensão e especulações. A mais forte delas coloca o argentino Marcelo Mendez, 52, desde 2009 no Brasil e que trabalha no Cruzeiro de Minas, como possível candidato ao posto. É outro vencedor. O Brasil é um arrebatador de medalhas no vôlei de quadra e de praia na Olimpíada. Aborda-se aqui somente a modalidade de quadra. Time brasileiro ganhar título não surpreende mais. A partir de Barcelona-92, ora no feminino, ora no masculino, e simultaneamente em duas oportunidades nos dois gêneros, nunca ficou fora do pódio nos Jogos. O vôlei só foi introduzido oficialmente na Olimpíada em Tóquio-64 –uma apresentação especial ocorrera em Paris-24. Duas décadas depois do Japão, em Los Angeles, veio a primeira láurea do Brasil, prata no masculino. Nos anos 90, o vôlei nacional iniciou a escalada ininterrupta de sucesso, sempre ilustrada pelas presenças marcantes de Zé Roberto ou de Bernardinho, ou de ambos. Repetindo Atenas-2004, Bernardinho conduziu a seleção masculina ao terceiro ouro olímpico no Rio. O anterior, em Barcelona-92, inédito até então como feito de uma equipe do Brasil, de qualquer modalidade, teve direção de Zé Roberto. Este conduziu também a seleção feminina ao bi, em Pequim-08 e Londres-12. Neste ano, a equipe caiu nas quartas de final. Como destacado em oportunidade anterior, coincidências não faltam na carreira da dupla. Atuaram como levantadores da seleção brasileira; estrearam em comissões técnicas como assistentes do ex-técnico Bebeto de Freitas; tiveram passagem pelo vôlei italiano; dirigiram as equipes nacionais masculina e feminina. Uma diferença de postura, no entanto, pode ser facilmente constatada no banco, durante os jogos. Embora deixe transparecer nervosismo em momentos de tensão, Zé Roberto é mais contido, enquanto Bernardinho, mais espalhafatoso e explosivo. Faces distintas –cada qual com sua fórmula de sucesso– que têm propiciado alegrias aos esportistas brasileiros. Nestes tempos de "fora fulano, fora beltrano", tão na moda, as palavras de ordem no vôlei são outras: "Fica Bernardinho, o Zé ficou".
colunas
Certeza e dúvida na corrida por medalhas do vôlei nacionalPassados poucos mais de dois meses da Olimpíada do Rio, o fã do vôlei tem uma certeza incontestável, a de que a seleção brasileira feminina vai continuar em boas mãos até os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, sob a batuta do técnico José Roberto Guimarães, 62, que aceitou continuar com seu trabalho. Já a seleção masculina, sabe-se lá o rumo que irá tomar, uma vez que Bernardo Rocha de Rezende, o Bernardinho, 57, ainda avalia as possibilidades de seguir à frente do time. Leva em conta problemas de saúde que teve de superar, e o desejo de ficar mais próximo da família, depois de anos em concentrações e viagens. Seleção ou clube? Nada ou os dois? Alguma vantagem? Com ele, o êxito de qualquer equipe é quase uma certeza. Sem ele, a expectativa de êxito fica menor, quase nada. A proposta está feita, aguarda-se apenas a manifestação do treinador, um vitorioso incontestável nas quadras com sete pódios olímpicos –dois de ouro, três de prata (um como jogador) e dois de bronze (com o time feminino). A espera da resposta de Bernardinho gera apreensão e especulações. A mais forte delas coloca o argentino Marcelo Mendez, 52, desde 2009 no Brasil e que trabalha no Cruzeiro de Minas, como possível candidato ao posto. É outro vencedor. O Brasil é um arrebatador de medalhas no vôlei de quadra e de praia na Olimpíada. Aborda-se aqui somente a modalidade de quadra. Time brasileiro ganhar título não surpreende mais. A partir de Barcelona-92, ora no feminino, ora no masculino, e simultaneamente em duas oportunidades nos dois gêneros, nunca ficou fora do pódio nos Jogos. O vôlei só foi introduzido oficialmente na Olimpíada em Tóquio-64 –uma apresentação especial ocorrera em Paris-24. Duas décadas depois do Japão, em Los Angeles, veio a primeira láurea do Brasil, prata no masculino. Nos anos 90, o vôlei nacional iniciou a escalada ininterrupta de sucesso, sempre ilustrada pelas presenças marcantes de Zé Roberto ou de Bernardinho, ou de ambos. Repetindo Atenas-2004, Bernardinho conduziu a seleção masculina ao terceiro ouro olímpico no Rio. O anterior, em Barcelona-92, inédito até então como feito de uma equipe do Brasil, de qualquer modalidade, teve direção de Zé Roberto. Este conduziu também a seleção feminina ao bi, em Pequim-08 e Londres-12. Neste ano, a equipe caiu nas quartas de final. Como destacado em oportunidade anterior, coincidências não faltam na carreira da dupla. Atuaram como levantadores da seleção brasileira; estrearam em comissões técnicas como assistentes do ex-técnico Bebeto de Freitas; tiveram passagem pelo vôlei italiano; dirigiram as equipes nacionais masculina e feminina. Uma diferença de postura, no entanto, pode ser facilmente constatada no banco, durante os jogos. Embora deixe transparecer nervosismo em momentos de tensão, Zé Roberto é mais contido, enquanto Bernardinho, mais espalhafatoso e explosivo. Faces distintas –cada qual com sua fórmula de sucesso– que têm propiciado alegrias aos esportistas brasileiros. Nestes tempos de "fora fulano, fora beltrano", tão na moda, as palavras de ordem no vôlei são outras: "Fica Bernardinho, o Zé ficou".
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Folha e Cebrap promovem debate sobre a desigualdade no Brasil
O Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e a Folha realizam na próxima segunda-feira (02) um novo debate da série Diálogos. Este ciclo de debates tem como tema a conjuntura econômica do Brasil. Os seminários, que serão realizados até o final de 2016, têm como objetivo discutir os dilemas econômicos do país não apenas do ponto de vista técnico, mas considerando as influências políticas e sociais que os envolvem. Na segunda-feira, Marcelo Medeiros, sociólogo, economista e pesquisador do IPEA, e Rodolfo Hoffman, doutor em economia agrária pela USP, irão discutir a queda da desigualdade no Brasil. O mediador será Álvaro Fagundes, editor-adjunto de "Mercado". O debate tem entrada gratuita e não é preciso se inscrever. Serão realizados seis debates em 2016. O ciclo de debates sobre a conjuntura econômica começou em novembro, com o tema infraestrutura. DIÁLOGOS CEBRAP-FOLHA Tema: Queda de desigualdade no Brasil Convidados: Marcelo Medeiros (UnB/Ipea) e Rodolfo Hoffman (USP). Quando: segunda (02), das 9h30 às 11h30 Onde: auditório do Cebrap (R. Morgado de Mateus, 615, Vila Mariana, São Paulo) Entrada Gratuita
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Folha e Cebrap promovem debate sobre a desigualdade no BrasilO Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e a Folha realizam na próxima segunda-feira (02) um novo debate da série Diálogos. Este ciclo de debates tem como tema a conjuntura econômica do Brasil. Os seminários, que serão realizados até o final de 2016, têm como objetivo discutir os dilemas econômicos do país não apenas do ponto de vista técnico, mas considerando as influências políticas e sociais que os envolvem. Na segunda-feira, Marcelo Medeiros, sociólogo, economista e pesquisador do IPEA, e Rodolfo Hoffman, doutor em economia agrária pela USP, irão discutir a queda da desigualdade no Brasil. O mediador será Álvaro Fagundes, editor-adjunto de "Mercado". O debate tem entrada gratuita e não é preciso se inscrever. Serão realizados seis debates em 2016. O ciclo de debates sobre a conjuntura econômica começou em novembro, com o tema infraestrutura. DIÁLOGOS CEBRAP-FOLHA Tema: Queda de desigualdade no Brasil Convidados: Marcelo Medeiros (UnB/Ipea) e Rodolfo Hoffman (USP). Quando: segunda (02), das 9h30 às 11h30 Onde: auditório do Cebrap (R. Morgado de Mateus, 615, Vila Mariana, São Paulo) Entrada Gratuita
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Programa de Doria lista 'apartheid' como base de propostas sobre cultura
A palavra "Apartheid" aparece como um dos cinco eixos que fundamentam as propostas do tucano João Doria, candidato à Prefeitura de São Paulo, para a área da cultura, de acordo com o programa de governo registrado na Justiça Eleitoral. "Apartheid" é o nome dado à politica sul-africana de segregação racial que beneficiou a minoria branca do país por décadas, até ser derrotada nos anos 1990 pelo líder Nelson Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul. No programa de Doria, o eixo do "apartheid" é acompanhado da descrição "rompendo as barreiras existentes para unir a Cidade", que denota o sentido contrário ao de segregação. Procurada, a assessoria de imprensa da campanha de João Doria afirmou que "texto do programa não poderia ser mais claro em relação ao sentido de sua utilização". Leia as propostas apresentadas por João Doria para a área da Cultura: Cultura Cinco eixos que fundamentam o programa de governo na área de cultura: 1. Choque de cultura - modificando os paradigmas existentes 2. Apartheid - rompendo as barreiras existentes para unir a Cidade 3. Parceria - fortalecimento e ampliação das parcerias (Setores Público e Privado) 4. Ética - cultura como valor de natureza ética 1. Esperança - como instrumento da paz e perspectiva de vida (Juventude e Horizonte) DIRETRIZES PROPOSTAS
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Programa de Doria lista 'apartheid' como base de propostas sobre culturaA palavra "Apartheid" aparece como um dos cinco eixos que fundamentam as propostas do tucano João Doria, candidato à Prefeitura de São Paulo, para a área da cultura, de acordo com o programa de governo registrado na Justiça Eleitoral. "Apartheid" é o nome dado à politica sul-africana de segregação racial que beneficiou a minoria branca do país por décadas, até ser derrotada nos anos 1990 pelo líder Nelson Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul. No programa de Doria, o eixo do "apartheid" é acompanhado da descrição "rompendo as barreiras existentes para unir a Cidade", que denota o sentido contrário ao de segregação. Procurada, a assessoria de imprensa da campanha de João Doria afirmou que "texto do programa não poderia ser mais claro em relação ao sentido de sua utilização". Leia as propostas apresentadas por João Doria para a área da Cultura: Cultura Cinco eixos que fundamentam o programa de governo na área de cultura: 1. Choque de cultura - modificando os paradigmas existentes 2. Apartheid - rompendo as barreiras existentes para unir a Cidade 3. Parceria - fortalecimento e ampliação das parcerias (Setores Público e Privado) 4. Ética - cultura como valor de natureza ética 1. Esperança - como instrumento da paz e perspectiva de vida (Juventude e Horizonte) DIRETRIZES PROPOSTAS
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Senado dos EUA aprova Ben Carson para secretário da Habitação de Trump
O Senado nos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira (2) Ben Carson para exercer o cargo de secretário da Habitação. A indicação do neurocirurgião aposentado foi aprovada por 58 votos contra 41. Carson não tem experiência no setor público ou na área de habitação. O departamento que chefiará tem cerca de 8.300 funcionários e um orçamento de US$ 47 bilhões (R$ 147 bilhões). O Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano administra verbas de assistência à moradia e oferece seguro hipotecário para famílias de baixa renda. No ano passado, Carson disputou as prévias presidenciais do Partido Republicano, mas desistiu da candidatura após obter mau desempenho nas urnas. O presidente Donald Trump reclama da demora na aprovação pelo Senado dos nomes indicados para integrar sua equipe. O republicano sofre a maior resistência a um gabinete presidencial desde os anos 1980. ENERGIA Também nesta quinta-feira, o Senado aprovou o nome de Rick Perry para o cargo de secretário de Energia. O ex-governador do Texas foi aprovado por 62 votos contra 37.
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Senado dos EUA aprova Ben Carson para secretário da Habitação de TrumpO Senado nos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira (2) Ben Carson para exercer o cargo de secretário da Habitação. A indicação do neurocirurgião aposentado foi aprovada por 58 votos contra 41. Carson não tem experiência no setor público ou na área de habitação. O departamento que chefiará tem cerca de 8.300 funcionários e um orçamento de US$ 47 bilhões (R$ 147 bilhões). O Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano administra verbas de assistência à moradia e oferece seguro hipotecário para famílias de baixa renda. No ano passado, Carson disputou as prévias presidenciais do Partido Republicano, mas desistiu da candidatura após obter mau desempenho nas urnas. O presidente Donald Trump reclama da demora na aprovação pelo Senado dos nomes indicados para integrar sua equipe. O republicano sofre a maior resistência a um gabinete presidencial desde os anos 1980. ENERGIA Também nesta quinta-feira, o Senado aprovou o nome de Rick Perry para o cargo de secretário de Energia. O ex-governador do Texas foi aprovado por 62 votos contra 37.
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Acordo entre UE e EUA pode reduzir segurança alimentar, diz Greenpeace
Um tratado comercial sendo negociado entre a União Europeia e os Estados Unidos pode reduzir a segurança alimentar e os padrões ambientais, alertou o Greenpeace nesta segunda-feira (2), citando documentos confidenciais das negociações. Segundo a entidade, o material indica que os EUA queriam substituir um princípio de precaução usado pela Europa, que evita que produtos potencialmente perigosos cheguem ao mercado quando seu efeito é desconhecido ou questionado, por uma abordagem menos exigente. Na Europa, existe uma oposição generalizada à permissão de importação de mais produtos agrícolas norte-americanos devido à preocupação com os alimentos geneticamente modificados. A Comissão Europeia, porém, disse que os documentos divulgados refletem apenas posições nas negociações, e não resultados definitivos. Um importante negociador da UE minimizou alguns dos argumentos do grupo ambientalista, dizendo que estão "redondamente enganados". O Greenpeace se opõe à chamada Parceria Transatlântica de Comércio de Investimentos (TTIP, na sigla em inglês), acordo de comércio e investimento entre o bloco europeu e os Estados Unidos. A entidade argumenta que o acordo concederia poder demais às grandes corporações às custas dos consumidores e dos governos nacionais. Já os defensores da negociação afirmam que a TTIP irá produzir ganhos de mais de US$ 100 bilhões dos dois lados do oceano Atlântico. O Greenpeace na Holanda publicou, na segunda (2), 248 páginas de "textos consolidados", cerca de metade do acordo, no site TTIP-leaks.org. Os documentos são do início de abril, portanto antes da mais recente rodada de reuniões, que aconteceu na semana passada, em Nova York. "Fizemos isso para incitar um debate", disse o especialista em comércio do Greenpeace Juergen Knirsch, em uma coletiva de imprensa em Berlim, acrescentando que os documentos mostram que as negociações deveriam ser suspensas. "A melhor coisa que a Comissão da UE pode fazer é dizer 'desculpem, cometemos um erro'." Os papéis mostram o quão enraizadas se tornaram as diferenças entre os dois lados do Atlântico, afirma o Greenpeace, embora Washington e Bruxelas tenham dito, na semana passada, que ainda podem chegar a um acordo antes de o presidente dos EUA, Barack Obama, deixar o cargo em janeiro de 2017.
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Acordo entre UE e EUA pode reduzir segurança alimentar, diz GreenpeaceUm tratado comercial sendo negociado entre a União Europeia e os Estados Unidos pode reduzir a segurança alimentar e os padrões ambientais, alertou o Greenpeace nesta segunda-feira (2), citando documentos confidenciais das negociações. Segundo a entidade, o material indica que os EUA queriam substituir um princípio de precaução usado pela Europa, que evita que produtos potencialmente perigosos cheguem ao mercado quando seu efeito é desconhecido ou questionado, por uma abordagem menos exigente. Na Europa, existe uma oposição generalizada à permissão de importação de mais produtos agrícolas norte-americanos devido à preocupação com os alimentos geneticamente modificados. A Comissão Europeia, porém, disse que os documentos divulgados refletem apenas posições nas negociações, e não resultados definitivos. Um importante negociador da UE minimizou alguns dos argumentos do grupo ambientalista, dizendo que estão "redondamente enganados". O Greenpeace se opõe à chamada Parceria Transatlântica de Comércio de Investimentos (TTIP, na sigla em inglês), acordo de comércio e investimento entre o bloco europeu e os Estados Unidos. A entidade argumenta que o acordo concederia poder demais às grandes corporações às custas dos consumidores e dos governos nacionais. Já os defensores da negociação afirmam que a TTIP irá produzir ganhos de mais de US$ 100 bilhões dos dois lados do oceano Atlântico. O Greenpeace na Holanda publicou, na segunda (2), 248 páginas de "textos consolidados", cerca de metade do acordo, no site TTIP-leaks.org. Os documentos são do início de abril, portanto antes da mais recente rodada de reuniões, que aconteceu na semana passada, em Nova York. "Fizemos isso para incitar um debate", disse o especialista em comércio do Greenpeace Juergen Knirsch, em uma coletiva de imprensa em Berlim, acrescentando que os documentos mostram que as negociações deveriam ser suspensas. "A melhor coisa que a Comissão da UE pode fazer é dizer 'desculpem, cometemos um erro'." Os papéis mostram o quão enraizadas se tornaram as diferenças entre os dois lados do Atlântico, afirma o Greenpeace, embora Washington e Bruxelas tenham dito, na semana passada, que ainda podem chegar a um acordo antes de o presidente dos EUA, Barack Obama, deixar o cargo em janeiro de 2017.
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'Alertei sobre a possibilidade de impeachment', diz Collor da tribuna
Alvo de impeachment em 1992, o senador Fernando Collor (PTC-AL) afirmou, em discurso na tribuna, que alertou o governo sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Alertei sobre a possibilidade de sofrer impeachment, mas não me escutaram. Coloquei-me à disposição, ouvidos de mercador. Desconsideram minhas ponderações. Relegaram minha experiência. A autossuficiência pairava sobre a razão", afirmou, na sessão desta quarta (11) que vota a abertura do processo de afastamento da petista. Collor foi o 38º senador a discursar. Foi um raro discurso que silenciou o plenário, em meio a outros que não mereceram a atenção dos senadores durante a sessão. Collor indicou um voto pró-processo de impeachment, mas não o declarou da tribuna. O senador citou a expressão "ruínas de um governo" de Rui Barbosa para exemplificar as crises políticas do país, incluindo a atual. "Jamais o Brasil passou como hoje por uma confluência tão clara, tão entrelaçada e aguda de crises na política, na economia, na moralidade. Chegamos às ruínas de um governo, às ruínas de um país", disse. "É nesta quadra, de adversidades para uns e tragédias para outros, que constatamos que o maior crime de responsabilidade está na irresponsabilidade pelo desleixo com a política", destacou o senador. "Mas não foi por falta de aviso. Desde o início deste governo, fui ao longo dos anos a diversos interlocutores da presidente para mostrar os problemas que eu antevia, que desembocaram nesta crise sem precedentes", frisou. E continuou: "Nos raros encontros com a presidente, externei minhas preocupações, especialmente após a sua reeleição, quando sugeri a ela uma reconciliação de seu novo governo com seus eleitores e com a classe política", afirmou. 'Sugeri que fosse a televisão pedir desculpas por tudo que se falou na campanha eleitoral, desmentido depois por seus próprios atos, nos primeiros meses do atual mandato", disse. Petistas, pró-impeachment 24 anos atrás, e o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), da tropa de Collor naquele período, também acompanharam a fala do senador. "A história me reservou esse momento. Devo vivê-lo no estrito cumprimento de um dever", afirmou Collor, sobre o atual processo de impeachment. Investigado hoje pela Procuradoria-Geral da República, em razão da Operação Lava Jato, senador relembra a denúncia feita contra ele em 1992. Disse que o rito do impeachment é o mesmo do seu processo, mas o rigor não. O parecer da comissão especial do Senado em relação a Dilma possui 128 páginas –seu, de 24 anos atrás, continha apenas meia página. "Desculpe voltar no tempo, mas o momento exige", frisou o senador. Dilma é acusada de editar decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso e de usar verba de bancos federais em programas do Tesouro, as chamadas "pedaladas fiscais". Sua defesa entende que não há elementos para o afastamento. Após a fala de Collor, Renan afirmou que o governo, com a repetição de erros que cometeu, "perdeu a centralidade da nação". 'Perdeu a defesa do interesse nacional. Nós deixamos de fazer aqui, ao longo dos anos, o aperfeiçoamento institucional, inclusive mudando essa lei, fazendo a reforma política e demostrando, sobretudo, o quanto é difícil esse processo de construção democrática."
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'Alertei sobre a possibilidade de impeachment', diz Collor da tribunaAlvo de impeachment em 1992, o senador Fernando Collor (PTC-AL) afirmou, em discurso na tribuna, que alertou o governo sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Alertei sobre a possibilidade de sofrer impeachment, mas não me escutaram. Coloquei-me à disposição, ouvidos de mercador. Desconsideram minhas ponderações. Relegaram minha experiência. A autossuficiência pairava sobre a razão", afirmou, na sessão desta quarta (11) que vota a abertura do processo de afastamento da petista. Collor foi o 38º senador a discursar. Foi um raro discurso que silenciou o plenário, em meio a outros que não mereceram a atenção dos senadores durante a sessão. Collor indicou um voto pró-processo de impeachment, mas não o declarou da tribuna. O senador citou a expressão "ruínas de um governo" de Rui Barbosa para exemplificar as crises políticas do país, incluindo a atual. "Jamais o Brasil passou como hoje por uma confluência tão clara, tão entrelaçada e aguda de crises na política, na economia, na moralidade. Chegamos às ruínas de um governo, às ruínas de um país", disse. "É nesta quadra, de adversidades para uns e tragédias para outros, que constatamos que o maior crime de responsabilidade está na irresponsabilidade pelo desleixo com a política", destacou o senador. "Mas não foi por falta de aviso. Desde o início deste governo, fui ao longo dos anos a diversos interlocutores da presidente para mostrar os problemas que eu antevia, que desembocaram nesta crise sem precedentes", frisou. E continuou: "Nos raros encontros com a presidente, externei minhas preocupações, especialmente após a sua reeleição, quando sugeri a ela uma reconciliação de seu novo governo com seus eleitores e com a classe política", afirmou. 'Sugeri que fosse a televisão pedir desculpas por tudo que se falou na campanha eleitoral, desmentido depois por seus próprios atos, nos primeiros meses do atual mandato", disse. Petistas, pró-impeachment 24 anos atrás, e o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), da tropa de Collor naquele período, também acompanharam a fala do senador. "A história me reservou esse momento. Devo vivê-lo no estrito cumprimento de um dever", afirmou Collor, sobre o atual processo de impeachment. Investigado hoje pela Procuradoria-Geral da República, em razão da Operação Lava Jato, senador relembra a denúncia feita contra ele em 1992. Disse que o rito do impeachment é o mesmo do seu processo, mas o rigor não. O parecer da comissão especial do Senado em relação a Dilma possui 128 páginas –seu, de 24 anos atrás, continha apenas meia página. "Desculpe voltar no tempo, mas o momento exige", frisou o senador. Dilma é acusada de editar decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso e de usar verba de bancos federais em programas do Tesouro, as chamadas "pedaladas fiscais". Sua defesa entende que não há elementos para o afastamento. Após a fala de Collor, Renan afirmou que o governo, com a repetição de erros que cometeu, "perdeu a centralidade da nação". 'Perdeu a defesa do interesse nacional. Nós deixamos de fazer aqui, ao longo dos anos, o aperfeiçoamento institucional, inclusive mudando essa lei, fazendo a reforma política e demostrando, sobretudo, o quanto é difícil esse processo de construção democrática."
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Conheça três casas que servem pratos de origem sarracena em São Paulo
DANIELLE NAGASE DE SÃO PAULO Três casas da cidade oferecem pratos preparados com arroz ou trigo sarraceno. Veja abaixo: * SARRASIN O arroz sarraceno é guarnição do frango à moda Pays D'Auge (R$ 45), com molho de calvados (bebida alcoólica) e maçãs caramelizadas. Shopping Vila Olímpia. R. Olimpíadas, 360, Vila Olímpia, região oeste, tel. 4119-1655. 50 lugares. Seg. a sáb.: 11h às 23h. Dom.: 11h às 22h. Menu-executivo: R$ 32 e R$ 61 (almoço de seg. a sex., exceto feriados). CC: AE, D, M e V. Estac. (R$ 11 p/ 2 h). * MESTIÇO No cardápio do restaurante, o sobá de legumes (R$ 58) é preparado com espaguete de trigo sarraceno mais brócolis, cenoura, vagem holandesa e palmito pupunha. R. Fernando de Albuquerque, 277, Consolação, região central, tel. 3256-3165. 126 lugares. Seg. e dom.: 11h45 às 24h. Ter. a qui.: 11h45 à 1h. Sex. e sáb.: 11h45 às 2h. CC: AE, D, E, M e V. T: A, So e Te. DESC. 20% NO PRATO PRINCIPAL PARA O ASSINANTE COM CUPOM CLUBEFOLHA. Valet (R$ 17 e R$ 23). * ELVIRA COFFEE & KITCHEN No bufê de almoço (R$ 46,90 à vontade), cujas receitas variam a cada dia, há chances de aparecer a codorna recheada com tabule de trigo sarraceno. R. Elvira Ferraz, 250, Vila Olímpia, região oeste, tel. 3101-1853. 90 lugares. Seg. a sex.: 7h às 11h e 12h às 18h. CC: AE, D, E, G, H, M, S e V. T: A, P, So, Te, Vr e Vt. Valet (R$ 20).
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Conheça três casas que servem pratos de origem sarracena em São PauloDANIELLE NAGASE DE SÃO PAULO Três casas da cidade oferecem pratos preparados com arroz ou trigo sarraceno. Veja abaixo: * SARRASIN O arroz sarraceno é guarnição do frango à moda Pays D'Auge (R$ 45), com molho de calvados (bebida alcoólica) e maçãs caramelizadas. Shopping Vila Olímpia. R. Olimpíadas, 360, Vila Olímpia, região oeste, tel. 4119-1655. 50 lugares. Seg. a sáb.: 11h às 23h. Dom.: 11h às 22h. Menu-executivo: R$ 32 e R$ 61 (almoço de seg. a sex., exceto feriados). CC: AE, D, M e V. Estac. (R$ 11 p/ 2 h). * MESTIÇO No cardápio do restaurante, o sobá de legumes (R$ 58) é preparado com espaguete de trigo sarraceno mais brócolis, cenoura, vagem holandesa e palmito pupunha. R. Fernando de Albuquerque, 277, Consolação, região central, tel. 3256-3165. 126 lugares. Seg. e dom.: 11h45 às 24h. Ter. a qui.: 11h45 à 1h. Sex. e sáb.: 11h45 às 2h. CC: AE, D, E, M e V. T: A, So e Te. DESC. 20% NO PRATO PRINCIPAL PARA O ASSINANTE COM CUPOM CLUBEFOLHA. Valet (R$ 17 e R$ 23). * ELVIRA COFFEE & KITCHEN No bufê de almoço (R$ 46,90 à vontade), cujas receitas variam a cada dia, há chances de aparecer a codorna recheada com tabule de trigo sarraceno. R. Elvira Ferraz, 250, Vila Olímpia, região oeste, tel. 3101-1853. 90 lugares. Seg. a sex.: 7h às 11h e 12h às 18h. CC: AE, D, E, G, H, M, S e V. T: A, P, So, Te, Vr e Vt. Valet (R$ 20).
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Conheça 10 praias perto de Pipa, das cheias de surfistas às mais vazias
Rios, lagoas, dunas e falésias. O litoral sul do Rio Grande do Norte oferece opções paradisíacas para quem gosta de agitação ou sossego. Conheça dez praias ao redor de Pipa, das mais lotadas de surfistas às mais vazias e que parecem ter parado no tempo. * Quem disse que é só mar? Em Tibau do Sul, município do qual Pipa é distrito, o passeio mais agradável é o feito de barco pela lagoa de Guaraíras. Num tempo longínquo, a lagoa já foi doce, antes de ser aberta pela força da natureza e correr ao encontro do Atlântico. As águas banham um total de quatro municípios, com uma extensa área de mangue, e são a base de uma das mais importantes atividades econômicas daquela região: a criação de camarões. "Feita em canoas, a pesca artesanal também está presente por ali, onde as águas mansas e rasas são misturadas às do mar", explica Aude Barbosa, uma francesa casada com um pernambucano que comanda um passeio regado a boas histórias, petiscos e bebidas. E gringos! O tour, que se inicia pela manhã e segue até o pôr do sol, custa R$ 195, com traslados (uma van busca o turista no hotel e depois o leva de volta) e inclui comes e bebes. No fim do passeio, percebe-se o quanto Tibau é bem mais tranquila que Pipa. Informações e reservas podem ser obtidas pelos pelos telefones: (84) 3246-4351 e (84) 98824-0023. _ Dois caminhos e duas paisagens distintas formam a praia de Cacimbinhas, que fica entre o município de Tibau do Sul e o distrito de Pipa. Um pelo alto das falésias, com aquele mar a perder de vista, observado de cima dos paredões, apinhado de surfistas e kitesurfistas que deslizam por suas águas. Outro, pela areia sempre deserta, fina e clarinha, à beira-mar, de águas profundas e de vento constante. Se a escolha for pelo pé na areia, vale a pena conferir lá de baixo a mudança de tonalidades das falésias, que podem ir de um marrom escuro a um vermelho vivo, em contraste com as cores do mar. _ Muita gente que visita o litoral potiguar não economiza elogios quando avista a praia do Madeiro: ela ostenta uma das paisagens mais belas do Estado, numa estreita faixa de areia emoldurada por uma sequência de falésias de tirar o fôlego e mar verde-esmeralda. Nessas águas quentes e calmas, há espaço para o banho e também para os iniciantes do surfe. _ Quem vai sentir falta de barracas quando se tem um visual daqueles, com falésias avermelhadas acompanhando toda a orla? Popularmente conhecida como Baía dos Golfinhos, é destinada a quem pretende fugir da agitação das praias do Centro e do Amor. Antes de seguir pela areia, confira a tábua das marés, pois o único acesso é pela praia. A caminhada deve ser feita somente com a maré baixa (siga ou pelo Madeiro ou pela praia do Centro). Aqui vale uma sugestão: para ter uma noção exata do visual, faça uma das 14 trilhas sinalizadas até os mirantes do Santuário Ecológico, área que abrange cerca de 20 km de praias e falésias. O ingresso para percorrer esse ambiente preservado de mata atlântica custa R$ 10. Arredores de Pipa _ Do alto do Chapadão fica fácil de entender por que a praia ganhou esse nome: o mar faz com que a orla ganhe o formato de um coração. O areal é um dos mais concorridos e está sempre apinhado de gente que ocupa suas cadeiras de madeira e espreguiçadeiras acolchoadas. Para chegar à praia, é preciso primeiro encarar os degraus irregulares esculpidos na falésia. Lá embaixo, descortina-se um mar esverdeado com areia dourada. Por causa da maré brava, tornou-se point de surfistas, mas moradores também costumam marcar presença. _ Quase sempre desabitada, é uma praia que esconde uma curiosidade histórica sobre o vilarejo –ela tem uma pedra que foi avistada pelos portugueses no passado e que rendeu o batismo da região: Pipa. Isso porque a rocha tem formato de barril, também chamado de pipa, principalmente por ser usado para armazenar bebidas alcoólicas. A tal pedra alimenta ainda histórias curiosas entre nativos, como a que defende a existência de uma serpente que se esconde lá dentro. Fato é que o local, de ondas poderosas, é daqueles pontos para contemplar a natureza no fim de tarde, quando o céu colore mar e dunas de uma paleta que até mesmo os mais devotos duvidam. Nem sempre a praia é boa para banho, mas a paisagem convida para caminhar. No mar, surfistas e kitesurfistas. Em terra –ou melhor, na areia–, ninhos de tartaruga marinha. Quer mais o quê? Para quem procurar ficar longe da muvuca, uma dica é hospedar-se na pousada Spa da Alma (spadaalma.tur.br), que oferece aos hóspedes transfer de hora em hora para o centrinho de Pipa. Ao todo, são 18 chalés, com diária a partir de R$ 380 (casal, com café da manhã). _ Originado de um antigo quilombo, o vilarejo parece ser um lugar que ficou praticamente parado no tempo. A pesca continua pautando a rotina de seus moradores e não raro é possível avistar barquinhos ancorados em frente às palmeiras e aos bancos de areia. Mas o turismo começa lentamente a alterar o cotidiano em alguns pontos da pequena vila –já há pousadas e restaurantes. O rio Catú, que é limpo, pode ser atravessado a pé. Ele divide a área. Balsas fazem o transporte dos carros. Do outro lado, no sentido sul, uma grande barreira de recifes protege a costa das ondas mais fortes, criando, assim, piscinas naturais, ideais para um banho calmo. Seguindo mais um bocado pelo lado sul, há algumas fazendas de criação de camarão, em uma região onde o visitante irá se deparar com praias ainda mais desertas. _ Vale a pena seguir adiante. Aos menos sedentários, é possível caminhar pela praia. São 9 km de trecho. Se a preguiça bater, uma van faz o transporte público do outro lado do rio Catú, em Sibaúma, até a barra. Chegando lá, uma dúvida: um banho tranquilo de rio nas águas do Curimataú ou pegar onda no Pontal da Boca da Barra? Pouco importa. Tanto no rio quando no mar, kitesurfe e windsurfe trafegam lado a lado nesse vilarejo de povo hospitaleiro. Há passeios de barco pela barra. _ Praias desertas se estendem por cerca de 20 km ao lado de falésias coloridas e lagoas de água doce. Quer mais? Esse pedaço ainda abriga um dos trechos de mata atlântica mais bem preservados do Estado do Rio Grande do Norte. Todos esses encantos naturais estão próximos a duas grandes capitais nordestinas: Baía Formosa fica a 94 km de Natal e a 110 km João Pessoa (PB). Há outro motivo que costuma atrair adeptos do turismo de natureza: ali se encontra a Mata da Estrela, reserva particular do patrimônio natural. Além dos atrativos da floresta atlântica, o lugar ganhou fama graças a outro destaque regional: a lagoa Araraquara, mais conhecida como Lagoa da Coca-Cola –ganhou esse nome devido às suas águas escuras, fruto da pigmentação das raízes das árvores e da composição química do solo, rico em iodo e ferro. Em qualquer bate-papo com os moradores locais, logo a gente fica sabendo de uma outra curiosidade: os nativos acreditam que as águas têm poderes medicinais e rejuvenescedores. O turismo está em expansão, com boas opções de hospedagem e restaurantes, a maioria deles, bem simples. _ Aqui também a solidão costuma pautar as andanças por suas areias. A praia do Sagi segue como um pedacinho da costa sul do Rio Grande do Norte que é ainda menos visitada e conhecida pelos turistas, inclusive do Estado. A tranquilidade parece ser moldada pelas dunas, ao assobio do vento, no pequeno vilarejo de pescadores, onde os menos de mil moradores estão sempre dispostos a receber bem os forasteiros. Na última praia sul do Rio Grande do Norte, na divisa com a Paraíba, a natureza se faz ainda mais soberana: estrada de terra vermelha, manguezal onde o som é só o dos bichos, dunas de areias branquinhas, mar que mistura diferentes tonalidades de verde... É como se fosse Pipa, só que do jeito que era mais ou menos 30 anos atrás.
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Conheça 10 praias perto de Pipa, das cheias de surfistas às mais vaziasRios, lagoas, dunas e falésias. O litoral sul do Rio Grande do Norte oferece opções paradisíacas para quem gosta de agitação ou sossego. Conheça dez praias ao redor de Pipa, das mais lotadas de surfistas às mais vazias e que parecem ter parado no tempo. * Quem disse que é só mar? Em Tibau do Sul, município do qual Pipa é distrito, o passeio mais agradável é o feito de barco pela lagoa de Guaraíras. Num tempo longínquo, a lagoa já foi doce, antes de ser aberta pela força da natureza e correr ao encontro do Atlântico. As águas banham um total de quatro municípios, com uma extensa área de mangue, e são a base de uma das mais importantes atividades econômicas daquela região: a criação de camarões. "Feita em canoas, a pesca artesanal também está presente por ali, onde as águas mansas e rasas são misturadas às do mar", explica Aude Barbosa, uma francesa casada com um pernambucano que comanda um passeio regado a boas histórias, petiscos e bebidas. E gringos! O tour, que se inicia pela manhã e segue até o pôr do sol, custa R$ 195, com traslados (uma van busca o turista no hotel e depois o leva de volta) e inclui comes e bebes. No fim do passeio, percebe-se o quanto Tibau é bem mais tranquila que Pipa. Informações e reservas podem ser obtidas pelos pelos telefones: (84) 3246-4351 e (84) 98824-0023. _ Dois caminhos e duas paisagens distintas formam a praia de Cacimbinhas, que fica entre o município de Tibau do Sul e o distrito de Pipa. Um pelo alto das falésias, com aquele mar a perder de vista, observado de cima dos paredões, apinhado de surfistas e kitesurfistas que deslizam por suas águas. Outro, pela areia sempre deserta, fina e clarinha, à beira-mar, de águas profundas e de vento constante. Se a escolha for pelo pé na areia, vale a pena conferir lá de baixo a mudança de tonalidades das falésias, que podem ir de um marrom escuro a um vermelho vivo, em contraste com as cores do mar. _ Muita gente que visita o litoral potiguar não economiza elogios quando avista a praia do Madeiro: ela ostenta uma das paisagens mais belas do Estado, numa estreita faixa de areia emoldurada por uma sequência de falésias de tirar o fôlego e mar verde-esmeralda. Nessas águas quentes e calmas, há espaço para o banho e também para os iniciantes do surfe. _ Quem vai sentir falta de barracas quando se tem um visual daqueles, com falésias avermelhadas acompanhando toda a orla? Popularmente conhecida como Baía dos Golfinhos, é destinada a quem pretende fugir da agitação das praias do Centro e do Amor. Antes de seguir pela areia, confira a tábua das marés, pois o único acesso é pela praia. A caminhada deve ser feita somente com a maré baixa (siga ou pelo Madeiro ou pela praia do Centro). Aqui vale uma sugestão: para ter uma noção exata do visual, faça uma das 14 trilhas sinalizadas até os mirantes do Santuário Ecológico, área que abrange cerca de 20 km de praias e falésias. O ingresso para percorrer esse ambiente preservado de mata atlântica custa R$ 10. Arredores de Pipa _ Do alto do Chapadão fica fácil de entender por que a praia ganhou esse nome: o mar faz com que a orla ganhe o formato de um coração. O areal é um dos mais concorridos e está sempre apinhado de gente que ocupa suas cadeiras de madeira e espreguiçadeiras acolchoadas. Para chegar à praia, é preciso primeiro encarar os degraus irregulares esculpidos na falésia. Lá embaixo, descortina-se um mar esverdeado com areia dourada. Por causa da maré brava, tornou-se point de surfistas, mas moradores também costumam marcar presença. _ Quase sempre desabitada, é uma praia que esconde uma curiosidade histórica sobre o vilarejo –ela tem uma pedra que foi avistada pelos portugueses no passado e que rendeu o batismo da região: Pipa. Isso porque a rocha tem formato de barril, também chamado de pipa, principalmente por ser usado para armazenar bebidas alcoólicas. A tal pedra alimenta ainda histórias curiosas entre nativos, como a que defende a existência de uma serpente que se esconde lá dentro. Fato é que o local, de ondas poderosas, é daqueles pontos para contemplar a natureza no fim de tarde, quando o céu colore mar e dunas de uma paleta que até mesmo os mais devotos duvidam. Nem sempre a praia é boa para banho, mas a paisagem convida para caminhar. No mar, surfistas e kitesurfistas. Em terra –ou melhor, na areia–, ninhos de tartaruga marinha. Quer mais o quê? Para quem procurar ficar longe da muvuca, uma dica é hospedar-se na pousada Spa da Alma (spadaalma.tur.br), que oferece aos hóspedes transfer de hora em hora para o centrinho de Pipa. Ao todo, são 18 chalés, com diária a partir de R$ 380 (casal, com café da manhã). _ Originado de um antigo quilombo, o vilarejo parece ser um lugar que ficou praticamente parado no tempo. A pesca continua pautando a rotina de seus moradores e não raro é possível avistar barquinhos ancorados em frente às palmeiras e aos bancos de areia. Mas o turismo começa lentamente a alterar o cotidiano em alguns pontos da pequena vila –já há pousadas e restaurantes. O rio Catú, que é limpo, pode ser atravessado a pé. Ele divide a área. Balsas fazem o transporte dos carros. Do outro lado, no sentido sul, uma grande barreira de recifes protege a costa das ondas mais fortes, criando, assim, piscinas naturais, ideais para um banho calmo. Seguindo mais um bocado pelo lado sul, há algumas fazendas de criação de camarão, em uma região onde o visitante irá se deparar com praias ainda mais desertas. _ Vale a pena seguir adiante. Aos menos sedentários, é possível caminhar pela praia. São 9 km de trecho. Se a preguiça bater, uma van faz o transporte público do outro lado do rio Catú, em Sibaúma, até a barra. Chegando lá, uma dúvida: um banho tranquilo de rio nas águas do Curimataú ou pegar onda no Pontal da Boca da Barra? Pouco importa. Tanto no rio quando no mar, kitesurfe e windsurfe trafegam lado a lado nesse vilarejo de povo hospitaleiro. Há passeios de barco pela barra. _ Praias desertas se estendem por cerca de 20 km ao lado de falésias coloridas e lagoas de água doce. Quer mais? Esse pedaço ainda abriga um dos trechos de mata atlântica mais bem preservados do Estado do Rio Grande do Norte. Todos esses encantos naturais estão próximos a duas grandes capitais nordestinas: Baía Formosa fica a 94 km de Natal e a 110 km João Pessoa (PB). Há outro motivo que costuma atrair adeptos do turismo de natureza: ali se encontra a Mata da Estrela, reserva particular do patrimônio natural. Além dos atrativos da floresta atlântica, o lugar ganhou fama graças a outro destaque regional: a lagoa Araraquara, mais conhecida como Lagoa da Coca-Cola –ganhou esse nome devido às suas águas escuras, fruto da pigmentação das raízes das árvores e da composição química do solo, rico em iodo e ferro. Em qualquer bate-papo com os moradores locais, logo a gente fica sabendo de uma outra curiosidade: os nativos acreditam que as águas têm poderes medicinais e rejuvenescedores. O turismo está em expansão, com boas opções de hospedagem e restaurantes, a maioria deles, bem simples. _ Aqui também a solidão costuma pautar as andanças por suas areias. A praia do Sagi segue como um pedacinho da costa sul do Rio Grande do Norte que é ainda menos visitada e conhecida pelos turistas, inclusive do Estado. A tranquilidade parece ser moldada pelas dunas, ao assobio do vento, no pequeno vilarejo de pescadores, onde os menos de mil moradores estão sempre dispostos a receber bem os forasteiros. Na última praia sul do Rio Grande do Norte, na divisa com a Paraíba, a natureza se faz ainda mais soberana: estrada de terra vermelha, manguezal onde o som é só o dos bichos, dunas de areias branquinhas, mar que mistura diferentes tonalidades de verde... É como se fosse Pipa, só que do jeito que era mais ou menos 30 anos atrás.
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Roteiro de comida para casamento tem cardápio kosher e finger food
TATIANA BABADOBULOS CAROLINA DANTAS DE SÃO PAULO A qualidade do bufê e dos docinhos pode tornar seu casamento marcante para os convidados. Para o bem ou para o mal. Para te ajudar a escolher uma boa empresa, veja o roteiro abaixo, com mais de 40 endereços com conhecimento no setor. BUFÊS BADEBEC O bufê prepara jantar ou coquetel. Sem bebida alcoólica, sai por a partir de R$ 179 por convidado. No cardápio, minipastel de siri com palmito. Como entrada, queijo brie com raspas de limão-siciliano com morangos, amoras e físalis. Como prato quente, medalhas de filé no vinho tinto e cacau, tortelli na manteiga de sálvia. Para sobremesa, as sugestões podem ser musse de coco com baba de moça e coco queimado e torta de nozes e massa folhada com doce de leite. badebec.com.br. Radisson Hotel. Av. Cidade Jardim, 625, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3079-0840. Seg. a sáb.: 12h às 15h e 18h30 às 22h30. Dom.: 12h às 16h30 e 18h30 às 22h30. Valet (R$ 15 p/ 3 h). * BUFFET FASANO O salão comporta até 700 pessoas para (coquetel com jantar do tipo bufê, que custa de R$ 350 a R$ 450 por pessoa, podem ser servidos canapés. O jantar completo tem entrada, pratos quentes (massas, risotos, aves, peixes e carnes) e sobremesas. Há ainda opção de ilha de aperitivos. O cardápio kosher é sob a supervisão da sinagoga Oshil. buffetfasano.com.br. R. Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 912, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3074-4700. Seg. a sex.: 9h às 18h. * BUFFET FRANÇA O casarão possui dois salões, sendo um com capacidade para 800 pessoas (aluguel a partir de R$ 28 mil aos fins de semana) e outro, para 300. É o cliente que, junto com o bufê, escolhe o menu, inclusive com cozinha kosher. O jantar, incluindo coquetel, prato principal, sobremesa e café, custa a partir de R$ 270 por pessoa. buffetfranca.com.br. Av. Angélica, 750, Santa Cecília, região central, tel. 3662-6111. Seg. a sáb.: 8h às 17h. Valet grátis. * BUFFET MEDITERRÂNEO A empresa possui bufês em diferentes regiões da cidade, incluindo Guarulhos e Serra da Cantareira. São 28 espaços no total. A unidade do Ipiranga possui três salões de tamanhos diferentes, como o Costa Aguiar, o maior, que comporta até 450 convidados para jantar e 600 em formato coquetel 600. O aluguel do salão para evento aos sábados sai por R$ 13.700. O coquetel custa a partir de R$ 100 por pessoa. Já o jantar, sai por a partir de R$ 190. buffetmediterraneo.com.br. R. Costa Aguiar, 635, Ipiranga, tel. 2238-4500. Seg. a sáb.: 10h às 17h. * BUFFET TORRES O bufê foi fundado em 1955, mas está há bem menos tempo em Moema. O projeto, do arquiteto João Armentano, tem três salões e em cada um é possível realizar uma festa. O maior comporta 600 pessoas para jantar e tem pé-direito com 11 metros de altura, ideal para shows. O jantar custa a partir de R$ 250 por convidado. buffettorres.com.br. Av. dos Imarés, 182, Indianópolis, região sul, tel. 5041-2244. Seg. a sáb.: 9h30 às 20h. Estac. (grátis - convênio). * BUFFET TULIPAS Há 20 anos no mercado, planejam desde a infraestrutura do evento até o bufê, com cinco tipos de cardápio —do finger food ao de luxo. A empresa também disponibiliza três espaços para aluguel, com fotógrafos e floristas parceiros. buffettulipas.com.br. Av. Paes de Barros, 1.113, Mooca, região leste, tel. 2076-9919. Seg. a sex.: 10h às 21h. Sáb.: 12h às 17h. Valet (R$ 20). * CAPIM SANTO A chef Morena Leite cria canapês para o coquetel. Como principal, medalhão com queijo coalho e palmito pupunha. O coquetel servido por garçons e o jantar custa a partir de R$ 160 por pessoa. O salão para 250 convidados parte de R$ 45 mil de dia e R$ 20 mil à noite. Há opção de contratar somente o bufê. capimsanto.com.br. Al. Min. Rocha Azevedo, 471, Cerqueira César, região oeste, tel. 3089-9500 ou eventos@capimsanto.com.br. Seg. a sex.: 9h às 18h. Valet (R$ 25). * CASA DA MOOCA EVENTOS E BUFFET Vende pacote completo para festas de até 180 pessoas. Inclui a decoração, bufê com doces e bebidas, serviço de bar, DJ, iluminação de pista e serviço de valet. Custa cerca de R$ 21 mil para cem pessoas. casadamooca.com.br. Av. Paes de Barros, 250, Mooca, região leste, tel. 2693-3242. Ter. a sáb.: 10h às 21h. Atendimento c/ hora marcada. Valet (R$ 20). * GRUPO SAINT MORIT'S O cardápio com entrada, prato principal e sobremesa custa a partir de R$ 160 por convidado. Para começar, minimorango ao caviar. Como prato principal, linguado na folha de uva ao molho mediterrâneo. saintmorits.com.br. Al. dos Aicás, 1.331, Indianópolis, região sul, tel. 5097-7180. Seg. a qui.: 10h às 20h. Sex. e sáb.: 10h às 17h. Estac. grátis. * INFINITY - BUFFET DE EVENTOS Com salão próprio, a equipe propõe o aluguel de pacote completo com DJ, iluminação, decoração básica e outros itens. São dez tipos de bufê, com capacidade máxima de 130 pessoas no formato jantar e, para coquetel, de 150. infinitybuffet.com.br. Av. Paes de Barros, 1.426, Mooca, região leste, tel. 2076-3971. Seg. a sáb.: 9h às 19h. Estac. grátis. * LEOPOLLDO A novidade é o serviço em domicílio com cardápio do chef francês Laurent Suaudeau. Para a festa, são duas opções de salão. O do Itaim tem capacidade para 800 pessoas. O preço do jantar é a partir de R$ 365 por convidado e o aluguel, R$ 57 mil. Os cardápios kosher são supervisionados pelo rabino Yossi Schildkrout. leopolldo.com.br. R. Tabapuã, 1.353, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3702-6363. Seg. a sex.: 9h às 18h. Atendimento c/ hora marcada. * MANIOCA Indicado para festas com até 120 pessoas sentadas, o espaço comporta até 180 para coquetel. Entre os quitutes, bolinhos de quinua ao curry com geleia de aipo e bruschetta de brandada de bacalhau com coullis de pimentão. O cardápio para jantar empratado tem entrada, prato principal e sobremesa. O aluguel com equipe de salão, recepcionista e um segurança, estrutura e mobiliário, custa a partir de R$ 14 mil. O coquetel sai por a partir de R$ 220 por pessoa e o jantar, R$ 285. manimanioca.com.br. R. Joaquim Antunes, 212, Pinheiros, região oeste, tel. 4304-9942. Seg. a sex.: 9h às 18h. * MARIQUINHA BUFFET Tem toda a estrutura com garçons, copeiras e a louça. O jantar, que pode ser em sistema de bufê ou empratado, custa a partir de R$ 110 por pessoa. Os menus são completos, com coquetel, salada, carne, peixe, acompanhamentos, massas e sobremesas, incluindo cozinha judaica. Pede reserva com pelo menos três meses de antecedência. R. Varginha, 198, Sumaré, região oeste, tel. 3865-2195. Seg. a dom.: atendimento c/ hora marcada. * RED GASTRONOMIA CRIATIVA Um dos fortes da empresa é a cozinha kosher. O jantar tradicional inclui coquetel (pop crispie de queijo curado com caju), entrada (caprese Red recheada com queijo chèvre e pipeta de manjericão), principal (risoto de prosecco com vieiras ao açafrão) e sobremesa (torta de macaron com crème brûlée de gianduia). Por pessoa, o cardápio parte de R$ 150. redgastronomia.com.br. R. José Maria Lisboa, 1.320, Jardim Paulista, região oeste, tel. 3872-2993. Boutique: ter. a sex.: 11h às 20h. Sáb.: 10h às 18h. Dom.: 10h às 15h. Estac. grátis. * RINZLER Leva o bufê para o local da festa, incluindo a louça. Serve jantar tanto empratado como em sistema self-service, além de coquetel. Entre os pratos servidos, bacalhau à Brás, pernil de vitela e de cordeiro. Custa a partir de R$ 170 por convidado. Pede reserva com um ano de antecedência. buffetrinzler.com.br. R. Antônio Bicudo, 116, Pinheiros, região oeste, tel. 3081-8140. Seg. a sex.: 9h às 17h. * TATÁ CURY GASTRONOMIA Está há 28 anos preparando banquetes. Entre as sugestões do cardápio para coquetel frio e quente, catupiry com geleia de champanhe e lascas de pão sueco. Para jantar, dourado em crostas de brioche integral com crispies de lemon pepper. Custa a partir de R$ 175 por pessoa. tatacury.com.br. R. João Papaterra Limongi, 80, Jardim Trussardi, região oeste, tel. 5181-3393. Seg. a sáb.: 9h às 18h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * VILLA VÉRICO Além do salão principal com 600 m², possui foyer com 250 m², ideal para a cerimônia religiosa. O próprio espaço também tem local para o dia da noiva. Para jantar, o salão acomoda 600 pessoas. O aluguel do espaço custa a partir de R$ 28 mil. Para jantar, custa a partir de R$ 195 por convidado. villaverico.com.br. R. Santa Justina, 329, Itaim Bibi, região oeste, tel. 5035-7100. Seg. a sex.: 8h às 20h. Sáb.: 10h às 18h. * ZEST COZINHA CRIATIVA O bufê é comandado por Daniela Kishimoto e pelo chef Juliano Cordeiro (ex-Skye). Entre os canapés, camarão crocante servido com aioli. Como aperitivo, o que o local chama de "amuse bouche", tem mac & cheese trufado. A infusão de hortelãs frescas servidas com nuvens de algodão doce é servida ao final. Custa a partir de R$ 180 por pessoa. cozinhacriativa.com.br. R. Dr. Ulpiano da Costa Manso, 92, Jardim Peri Peri, região oeste, tel. 3727-1387. Seg. a sex.: 9h às 18h. Atendimento c/ hora marcada. - DOCES E BOLOS ALESSANDRA TONISI Faz bolos e docinhos desde 2002. O quilo do bolo com pasta americana custa a partir de R$ 160. O sabor mais pedido é o com recheio de nozes. Vende bem-casados e cerca de 200 tipos de docinhos por a partir de R$ 3,70 cada um. Pede três meses de antecedência. alessandratonisi.com.br. Av. Rouxinol, 84, cj. 38, Indianópolis, região sul, tel. 4508-3606. Degustação - Qua. a sáb.: atendimento c/ hora marcada. * CAROL MELO DOCES Entre as opções de docinhos, brigadeiro belga, cestinha de nozes, damasco recheado e surpresa de banana. Cada um sai por a partir de R$ 3,10. Os bolos podem ser feitos com pasta americana ou na versão "naked cake". Com um andar, custa a partir de R$ 106 o quilo. Pede dois meses de antecedência. carolmelo.com.br. Tel. 4563-4440 ou contato@carolmelo.com.br. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 13h. Atendimento c/ hora marcada. * CHIANTI CHOCOMMELIER Especializada em "wine wedding", a empresa monta espaços no salão para fazer degustação de chocolate harmonizado com vinho. Um exemplo é a combinação do português Quinta do Noval com os bombons acastanhados, como o Vero Pistachio. Outra é o vinho malbec Dona Paula, com os amargos etílicos. Cada unidade de doce sai por R$ 4. chiantichocommelier.com.br. R. Mateus Grou, 40, Pinheiros, região oeste, tel.: 2338-4000. Seg. a sex.: 10h às 20h30. Sáb.: 12h30 às 21h. Dom.: 13h às 20h. * CONCEIÇÃO BEM-CASADOS Faz mais de 50 anos que a doceira prepara bem-casados. O cento custa a partir de R$ 340, com fita de cetim e papel crepom nacional. A dica é encomendar de três a quatro doces por convidado. Os pedidos devem ser feitos com três meses de antecedência. conceicaobemcasados.com.br. Av. Sabiá, 202, Indianópolis, região sul, tel. 5053-5757. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 13h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * DANIELLE ANDRADE SWEET CAKE Há dez anos, produz bolos e doces para casamentos. Também faz noivinhos de biscuit (a partir de R$ 320). A especialidade do ateliê é a bala de coco recheada com mais de 15 sabores, como o imbatível brigadeiro, nozes e Nutella. O quilo, que rende cerca de 120 unidades, custa a partir de R$ 100. O quilo do bolo, com pasta americana, sai por a partir de R$ 90. danielleandrade.com.br. R. Min. Godói, 524, Perdizes, região oeste, tel. 3675-5079 ou livia@danielleandrade.com.br. Seg.: 8h às 16h. Ter. a sex.: 8h às 17h. Sáb.: 8h às 12h. Estac. grátis. * EMÍLIA BEM-CASADOS Os bem-casados de doce de leite embalados em papel crepom nacional e com fita de cetim número 1 custam R$ 2,10 cada um. Os recheados de chocolate belga, nozes, amêndoas, coco, damasco e baba de moça custam a partir de R$ 3. Se quiser incluir uma etiqueta, com mensagem de agradecimento, por exemplo, é cobrado R$ 0,10 para prendê-la (com cola quente). emiliabemcasados.com.br. R. Br. de Santa Marta, 500, Vila Santa Catarina, região sul, tel. 5562-8889 e 3815-2547. Seg. a sex.: 9h às 18h30. Sáb.: 10h às 16h. * GELATO BOUTIQUE Serve sorvetes em eventos em um carrinho estilo retrô. Há capacidade para até seis sabores, que podem ser três gelatos (feitos à base de leite) e três sorbettos (sem uso de leite). Entre os sabores, o nougat (creme de leite fresco com mel, amêndoas carameladas, pistaches e frutas cristalizadas) e o prosecco. Custa de R$ 12 a R$ 15 por pessoa. gelatoboutique.com.br. R. Pamplona, 1.023, Jardim Paulista, região oeste, tel. 3541-1532. Seg. a dom.: 12h às 18h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. (grátis, no nº 1.018 - convênio). * GIULIANA PIMENTA O doce mais conhecido é o sushi de chocolate, que pode ser recheado de limão, tangerina, maracujá, Nutella, entre outros. Cada um custa a partir de R$ 3,60. Outro destaque é o Petit Verre (docinhos em copinhos de vidro), que podem ser brigadeiro ou musse de limão. Esse sai por a partir de R$ 3,30 a unidade. Há ainda 26 sabores de macaron. giulianapimenta.com.br. R. Fernandes Moreira, 330, casa 8, Chácara Santo Antônio, tel. 2667-4287. Ter. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 10h às 16h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * ISABELLA SUPLICY Famosa pelos bolos de casamento, a doceira está no mercado desde 1996. O bolo de dois andares, para 200 pessoas, sai por a partir de R$ 1.900. Um dos sabores mais pedidos é o de brigadeiro com pasta americana. Recomenda que os pedidos sejam feitos com três meses de antecedência. isabellasuplicy.com.br. Tel. 3726-1894. Seg. a sex.: 9h30 às 17h. Sáb.: 9h30 às 13h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * JELLY BREAD Recomenda de três a cinco doces por convidado. A chef Amanda Lopes prepara docinhos tradicionais, como globo amargo e ao leite, que custa a partir de R$ 3,50 cada um. Entre os macarons, opções de pistache e framboesa. Há ainda outras opções mais elaboradas, como a tortinha de maçã, que sai por R$ 4,90 a unidade. jellybread.com.br. Av. Cidade Jardim, 56/60, Jardim Paulistano, região oeste, tel. 3063-5596. Seg. a sex.: 8h às 20h. Sáb.: 9h às 20h. Dom.: 9h às 19h. Estac. grátis. * LA BOMBE A loja especializada em bombas aceita encomendas com até dois dias de antecedência. Os sabores mais pedidos são pistache, amêndoas e brigadeiro. A pequena custa a partir de R$ 6,50 cada uma. labombe.com.br. R. dos Pinheiros, 223, Pinheiros, região oeste, tel. 2628-7667. Seg.: 11h às 18h. Ter. a dom.: 8h30 às 20h30.. * LADURÉE Famosa pelos macarons, a pâtisserie francesa tem caixinha com um, dois ou quatro macarons (R$ 28,50, R$ 45 e R$ 72, respectivamente). A maison indica que as caixas menores fiquem na mesa de doces e as com quatro doces são ideais para presentear os padrinhos. Há 15 sabores, incluindo flor-de-laranjeira, limão-siciliano, pistache, amêndoas, flor-de-cerejeira e morango com sementes de papoula. Shopping JK Iguatemi. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, térreo, Vila Nova Conceição, região sul, tel. 3152-6028. Seg. a sáb.: 10h às 22h. Dom.: 14h às 20h. Estac. (R$ 12 p/ 2 h). * LE MALU Faz docinhos, pães de mel e minobolos para lembrancinha, além de caixas para padrinhos. O pão de mel, por exemplo, custa R$ 7 cada um. Já o minibolo, que pode ser no estilo "naked cake" ou com pasta americana, com recheio de bem-casado, nozes e chocolate, custa na faixa de R$ 29 cada um. Entre os docinhos, brigadeiro banhado no chocolate com crocante de massa folhada e docinho de coco com massa filo. O preço da unidade varia de R$ 2,90 a R$ 4,20. lemalu.com.br. R. Canário, 796, Indianópolis, região sul, tel. 5044-9444 ou lemalu@lemalu.com.br. Seg. a sex.: 10h às 18h. Sáb.: 10h às 15h. * LOUZIEH DOCES Há 25 anos faz docinhos para festas. Produz cem tipos de doces, como camafeu de nozes, minipão de mel, rocambole de chocolate com coco, azedinho de maracujá, laranjinha recheada e damasco com pistache, entre outros. Os preços variam de R$ 2,40 a R$ 4. Pede antecedência de no mínimo dez dias para encomendas. louziehdoces.com.br. R. Diacui, 81, Indianópolis, região sul, tel. 5092-3052. Qui.: 12h às 16h. Sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 13h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * LU BONOMETTI BISCOTTI & DOLCEZZE O ateliê prepara biscoitos e doces finos para eventos. Tem cookies e minibolos para presentear os padrinhos por a partir de R$ 9 a unidade. Para a mesa do café, a sugestão são os cookies (R$ 90 o quilo). lubonometti.com.br. Al. Joaquim Eugênio de Lima, 1.728, Jardim Paulista, região oeste, tel. 3384-5818. Seg. a sáb.: 10h às 18h30. Estac. (R$ 5, no nº 1.762 - convênio). * MANÔ ANDRADE DOCES Aceita encomendas para casamentos e pede pelo menos 15 dias de antecedência. O bolo mais pedido é o "naked cake" de chocolate com brigadeiro branco, que custa a partir de R$ 105 o quilo (mínimo de 1,5 kg). Entre os docinhos, os mais pedidos são o mil folhas de doce de leite, o brownie de Nutella e o brigadeiro de pistache. Cada um custa a partir de R$ 2,10. manodoces.com.br. R. Antônio Bicudo, 106, Pinheiros, região oeste, tel. 3586-9872 ou contato@manodoces.com.br. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 10h às 13h. Atendimento c/ hora marcada. * MARA MELLO A pâtisserie faz doces, bolos e macarons para casamentos. Entre as opções, tortinha de cheesecake, frutas e chocolate amargo. O preço da unidade varia de R$ 3,50 a R$ 4. O quilo do bolo parte de R$ 150 e tem duas bases de pão de ló intercaladas com musses de diversos sabores. Entre as opções de macaron, há baunilha, framboesa, chocolate e pistache. Cada unidade custa R$ 4. maramello.com.br. Tel.: 3071-3770 ou 3079-3228. Seg. a sex.: 10h às 17h. Atendimento c/ hora marcada. * MÉLIE ARTISAN DOUCES Um dos destaques são os doces com acabamento delicado. Para festas, recomenda cinco unidades por pessoa e ainda auxilia na divisão entre os sabores, como frutas, frutas secas/sementes, ovos e chocolate. Entre as delícias, trouxinha de coco, cestinha de Nutella, torcidinho de marshmallow e damasco cremoso. Cada um custa a partir de R$ 2,70. Pede um mês de antecedência para encomendas. meliedouce.com.br. Tel. 2628-2898 ou contato@meliedouce.com.br. Seg. a dom.: atendimento c/ hora marcada. * PATI PIVA Há mais de cem tipos de doces, de diversos sabores. A rosa de chocolate continua sendo a mais pedida e custa a partir de R$ 5,50. Doces variam de R$ 2,80 a R$ 4. patipivadoces.com.br. Tel. 3758-1174. Seg. a qua.: 13h às 17h. Atendimento c/ hora marcada. * SORVETES ROCHINHA O tradicional sorvete faz edições especiais de bem-casado para festas. O picolé é preparado com massa de biscoitos wafer e leite e recheio de doce de leite. O preço sugerido do picolé é R$ 4. sorvetesrochinha.com.br. R. Alvarenga Peixoto, 219, Vila Anastácio, região oeste, tel. 3644-6152. Seg. a sáb.: 8h às 18h. Estac. grátis. * STUDIO CAKE Vende doces e bolos, como camafeu, copinho de Nutella e praliné. Cada doce custa a partir de R$ 2,80. Os bolos mais pedidos são massa de pão de ló com recheio de doce de leite com damasco. Custa a partir de R$ 350 o quilo. studiocake.com.br. R. Minerva, 341, Perdizes, região oeste, tel. 3865-8258. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 12h. * SUCRIER O sucrier é um sanduíche de biscoitos de amêndoa com recheio de limão-siciliano, Nutella e marzipã coberto de chocolate. No tamanho míni, custa R$ 4,55. A loja faz também bolos com massa de baunilha, chocolate e nozes e recheio de champanhe com frutas vermelhas. A cobertura pode ser pasta americana. Custa a partir de R$ 120 o quilo. sucrier.com.br. R. Galeno de Revoredo, 100, Itaim Bibi, região oeste, tel. 2892-0929. Seg.: 9h às 18h. Ter. a sex.: 9h às 19h. Sáb.: 11h às 18h. Estac. (R$ 10, na r. Pedroso Alvarenga, 730 - convênio). * TCHOCOLATH Aceita encomendas de pão de mel, que pode fazer as vezes do bem-casado, com as iniciais dos noivos no topo, por exemplo. Há o tradicional e os recheados de brigadeiro, doce de leite, damasco, marzipã e outros sabores. Os preços variam de R$ 4 a R$ 6,50 cada um. tchocolath.com.br. R. Antônio Afonso, 19, Vila Nova Conceição, região sul, tel. 3842-5623. Seg. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 10h às 17h30. Estac. grátis. * VILA CHOCOLAT Vende cerca de 40 tipos de doces. Os de chocolate são confeccionados com doce belga e delicadamente decorados, como as trufas de amarena e mirtilo. Tem também pirâmide de maracujá com caramelo e cup de Nutella. Cada um custa a partir de R$ 3,50. vilachocolat.com.br. R. Cunha Gago, 836, Pinheiros, região oeste, tel. 3596-2515. Seg. a sáb.: 10h às 18h. Estac. (R$ 10 a 1ª h, no nº 799 - convênio).
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Roteiro de comida para casamento tem cardápio kosher e finger foodTATIANA BABADOBULOS CAROLINA DANTAS DE SÃO PAULO A qualidade do bufê e dos docinhos pode tornar seu casamento marcante para os convidados. Para o bem ou para o mal. Para te ajudar a escolher uma boa empresa, veja o roteiro abaixo, com mais de 40 endereços com conhecimento no setor. BUFÊS BADEBEC O bufê prepara jantar ou coquetel. Sem bebida alcoólica, sai por a partir de R$ 179 por convidado. No cardápio, minipastel de siri com palmito. Como entrada, queijo brie com raspas de limão-siciliano com morangos, amoras e físalis. Como prato quente, medalhas de filé no vinho tinto e cacau, tortelli na manteiga de sálvia. Para sobremesa, as sugestões podem ser musse de coco com baba de moça e coco queimado e torta de nozes e massa folhada com doce de leite. badebec.com.br. Radisson Hotel. Av. Cidade Jardim, 625, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3079-0840. Seg. a sáb.: 12h às 15h e 18h30 às 22h30. Dom.: 12h às 16h30 e 18h30 às 22h30. Valet (R$ 15 p/ 3 h). * BUFFET FASANO O salão comporta até 700 pessoas para (coquetel com jantar do tipo bufê, que custa de R$ 350 a R$ 450 por pessoa, podem ser servidos canapés. O jantar completo tem entrada, pratos quentes (massas, risotos, aves, peixes e carnes) e sobremesas. Há ainda opção de ilha de aperitivos. O cardápio kosher é sob a supervisão da sinagoga Oshil. buffetfasano.com.br. R. Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 912, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3074-4700. Seg. a sex.: 9h às 18h. * BUFFET FRANÇA O casarão possui dois salões, sendo um com capacidade para 800 pessoas (aluguel a partir de R$ 28 mil aos fins de semana) e outro, para 300. É o cliente que, junto com o bufê, escolhe o menu, inclusive com cozinha kosher. O jantar, incluindo coquetel, prato principal, sobremesa e café, custa a partir de R$ 270 por pessoa. buffetfranca.com.br. Av. Angélica, 750, Santa Cecília, região central, tel. 3662-6111. Seg. a sáb.: 8h às 17h. Valet grátis. * BUFFET MEDITERRÂNEO A empresa possui bufês em diferentes regiões da cidade, incluindo Guarulhos e Serra da Cantareira. São 28 espaços no total. A unidade do Ipiranga possui três salões de tamanhos diferentes, como o Costa Aguiar, o maior, que comporta até 450 convidados para jantar e 600 em formato coquetel 600. O aluguel do salão para evento aos sábados sai por R$ 13.700. O coquetel custa a partir de R$ 100 por pessoa. Já o jantar, sai por a partir de R$ 190. buffetmediterraneo.com.br. R. Costa Aguiar, 635, Ipiranga, tel. 2238-4500. Seg. a sáb.: 10h às 17h. * BUFFET TORRES O bufê foi fundado em 1955, mas está há bem menos tempo em Moema. O projeto, do arquiteto João Armentano, tem três salões e em cada um é possível realizar uma festa. O maior comporta 600 pessoas para jantar e tem pé-direito com 11 metros de altura, ideal para shows. O jantar custa a partir de R$ 250 por convidado. buffettorres.com.br. Av. dos Imarés, 182, Indianópolis, região sul, tel. 5041-2244. Seg. a sáb.: 9h30 às 20h. Estac. (grátis - convênio). * BUFFET TULIPAS Há 20 anos no mercado, planejam desde a infraestrutura do evento até o bufê, com cinco tipos de cardápio —do finger food ao de luxo. A empresa também disponibiliza três espaços para aluguel, com fotógrafos e floristas parceiros. buffettulipas.com.br. Av. Paes de Barros, 1.113, Mooca, região leste, tel. 2076-9919. Seg. a sex.: 10h às 21h. Sáb.: 12h às 17h. Valet (R$ 20). * CAPIM SANTO A chef Morena Leite cria canapês para o coquetel. Como principal, medalhão com queijo coalho e palmito pupunha. O coquetel servido por garçons e o jantar custa a partir de R$ 160 por pessoa. O salão para 250 convidados parte de R$ 45 mil de dia e R$ 20 mil à noite. Há opção de contratar somente o bufê. capimsanto.com.br. Al. Min. Rocha Azevedo, 471, Cerqueira César, região oeste, tel. 3089-9500 ou eventos@capimsanto.com.br. Seg. a sex.: 9h às 18h. Valet (R$ 25). * CASA DA MOOCA EVENTOS E BUFFET Vende pacote completo para festas de até 180 pessoas. Inclui a decoração, bufê com doces e bebidas, serviço de bar, DJ, iluminação de pista e serviço de valet. Custa cerca de R$ 21 mil para cem pessoas. casadamooca.com.br. Av. Paes de Barros, 250, Mooca, região leste, tel. 2693-3242. Ter. a sáb.: 10h às 21h. Atendimento c/ hora marcada. Valet (R$ 20). * GRUPO SAINT MORIT'S O cardápio com entrada, prato principal e sobremesa custa a partir de R$ 160 por convidado. Para começar, minimorango ao caviar. Como prato principal, linguado na folha de uva ao molho mediterrâneo. saintmorits.com.br. Al. dos Aicás, 1.331, Indianópolis, região sul, tel. 5097-7180. Seg. a qui.: 10h às 20h. Sex. e sáb.: 10h às 17h. Estac. grátis. * INFINITY - BUFFET DE EVENTOS Com salão próprio, a equipe propõe o aluguel de pacote completo com DJ, iluminação, decoração básica e outros itens. São dez tipos de bufê, com capacidade máxima de 130 pessoas no formato jantar e, para coquetel, de 150. infinitybuffet.com.br. Av. Paes de Barros, 1.426, Mooca, região leste, tel. 2076-3971. Seg. a sáb.: 9h às 19h. Estac. grátis. * LEOPOLLDO A novidade é o serviço em domicílio com cardápio do chef francês Laurent Suaudeau. Para a festa, são duas opções de salão. O do Itaim tem capacidade para 800 pessoas. O preço do jantar é a partir de R$ 365 por convidado e o aluguel, R$ 57 mil. Os cardápios kosher são supervisionados pelo rabino Yossi Schildkrout. leopolldo.com.br. R. Tabapuã, 1.353, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3702-6363. Seg. a sex.: 9h às 18h. Atendimento c/ hora marcada. * MANIOCA Indicado para festas com até 120 pessoas sentadas, o espaço comporta até 180 para coquetel. Entre os quitutes, bolinhos de quinua ao curry com geleia de aipo e bruschetta de brandada de bacalhau com coullis de pimentão. O cardápio para jantar empratado tem entrada, prato principal e sobremesa. O aluguel com equipe de salão, recepcionista e um segurança, estrutura e mobiliário, custa a partir de R$ 14 mil. O coquetel sai por a partir de R$ 220 por pessoa e o jantar, R$ 285. manimanioca.com.br. R. Joaquim Antunes, 212, Pinheiros, região oeste, tel. 4304-9942. Seg. a sex.: 9h às 18h. * MARIQUINHA BUFFET Tem toda a estrutura com garçons, copeiras e a louça. O jantar, que pode ser em sistema de bufê ou empratado, custa a partir de R$ 110 por pessoa. Os menus são completos, com coquetel, salada, carne, peixe, acompanhamentos, massas e sobremesas, incluindo cozinha judaica. Pede reserva com pelo menos três meses de antecedência. R. Varginha, 198, Sumaré, região oeste, tel. 3865-2195. Seg. a dom.: atendimento c/ hora marcada. * RED GASTRONOMIA CRIATIVA Um dos fortes da empresa é a cozinha kosher. O jantar tradicional inclui coquetel (pop crispie de queijo curado com caju), entrada (caprese Red recheada com queijo chèvre e pipeta de manjericão), principal (risoto de prosecco com vieiras ao açafrão) e sobremesa (torta de macaron com crème brûlée de gianduia). Por pessoa, o cardápio parte de R$ 150. redgastronomia.com.br. R. José Maria Lisboa, 1.320, Jardim Paulista, região oeste, tel. 3872-2993. Boutique: ter. a sex.: 11h às 20h. Sáb.: 10h às 18h. Dom.: 10h às 15h. Estac. grátis. * RINZLER Leva o bufê para o local da festa, incluindo a louça. Serve jantar tanto empratado como em sistema self-service, além de coquetel. Entre os pratos servidos, bacalhau à Brás, pernil de vitela e de cordeiro. Custa a partir de R$ 170 por convidado. Pede reserva com um ano de antecedência. buffetrinzler.com.br. R. Antônio Bicudo, 116, Pinheiros, região oeste, tel. 3081-8140. Seg. a sex.: 9h às 17h. * TATÁ CURY GASTRONOMIA Está há 28 anos preparando banquetes. Entre as sugestões do cardápio para coquetel frio e quente, catupiry com geleia de champanhe e lascas de pão sueco. Para jantar, dourado em crostas de brioche integral com crispies de lemon pepper. Custa a partir de R$ 175 por pessoa. tatacury.com.br. R. João Papaterra Limongi, 80, Jardim Trussardi, região oeste, tel. 5181-3393. Seg. a sáb.: 9h às 18h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * VILLA VÉRICO Além do salão principal com 600 m², possui foyer com 250 m², ideal para a cerimônia religiosa. O próprio espaço também tem local para o dia da noiva. Para jantar, o salão acomoda 600 pessoas. O aluguel do espaço custa a partir de R$ 28 mil. Para jantar, custa a partir de R$ 195 por convidado. villaverico.com.br. R. Santa Justina, 329, Itaim Bibi, região oeste, tel. 5035-7100. Seg. a sex.: 8h às 20h. Sáb.: 10h às 18h. * ZEST COZINHA CRIATIVA O bufê é comandado por Daniela Kishimoto e pelo chef Juliano Cordeiro (ex-Skye). Entre os canapés, camarão crocante servido com aioli. Como aperitivo, o que o local chama de "amuse bouche", tem mac & cheese trufado. A infusão de hortelãs frescas servidas com nuvens de algodão doce é servida ao final. Custa a partir de R$ 180 por pessoa. cozinhacriativa.com.br. R. Dr. Ulpiano da Costa Manso, 92, Jardim Peri Peri, região oeste, tel. 3727-1387. Seg. a sex.: 9h às 18h. Atendimento c/ hora marcada. - DOCES E BOLOS ALESSANDRA TONISI Faz bolos e docinhos desde 2002. O quilo do bolo com pasta americana custa a partir de R$ 160. O sabor mais pedido é o com recheio de nozes. Vende bem-casados e cerca de 200 tipos de docinhos por a partir de R$ 3,70 cada um. Pede três meses de antecedência. alessandratonisi.com.br. Av. Rouxinol, 84, cj. 38, Indianópolis, região sul, tel. 4508-3606. Degustação - Qua. a sáb.: atendimento c/ hora marcada. * CAROL MELO DOCES Entre as opções de docinhos, brigadeiro belga, cestinha de nozes, damasco recheado e surpresa de banana. Cada um sai por a partir de R$ 3,10. Os bolos podem ser feitos com pasta americana ou na versão "naked cake". Com um andar, custa a partir de R$ 106 o quilo. Pede dois meses de antecedência. carolmelo.com.br. Tel. 4563-4440 ou contato@carolmelo.com.br. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 13h. Atendimento c/ hora marcada. * CHIANTI CHOCOMMELIER Especializada em "wine wedding", a empresa monta espaços no salão para fazer degustação de chocolate harmonizado com vinho. Um exemplo é a combinação do português Quinta do Noval com os bombons acastanhados, como o Vero Pistachio. Outra é o vinho malbec Dona Paula, com os amargos etílicos. Cada unidade de doce sai por R$ 4. chiantichocommelier.com.br. R. Mateus Grou, 40, Pinheiros, região oeste, tel.: 2338-4000. Seg. a sex.: 10h às 20h30. Sáb.: 12h30 às 21h. Dom.: 13h às 20h. * CONCEIÇÃO BEM-CASADOS Faz mais de 50 anos que a doceira prepara bem-casados. O cento custa a partir de R$ 340, com fita de cetim e papel crepom nacional. A dica é encomendar de três a quatro doces por convidado. Os pedidos devem ser feitos com três meses de antecedência. conceicaobemcasados.com.br. Av. Sabiá, 202, Indianópolis, região sul, tel. 5053-5757. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 13h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * DANIELLE ANDRADE SWEET CAKE Há dez anos, produz bolos e doces para casamentos. Também faz noivinhos de biscuit (a partir de R$ 320). A especialidade do ateliê é a bala de coco recheada com mais de 15 sabores, como o imbatível brigadeiro, nozes e Nutella. O quilo, que rende cerca de 120 unidades, custa a partir de R$ 100. O quilo do bolo, com pasta americana, sai por a partir de R$ 90. danielleandrade.com.br. R. Min. Godói, 524, Perdizes, região oeste, tel. 3675-5079 ou livia@danielleandrade.com.br. Seg.: 8h às 16h. Ter. a sex.: 8h às 17h. Sáb.: 8h às 12h. Estac. grátis. * EMÍLIA BEM-CASADOS Os bem-casados de doce de leite embalados em papel crepom nacional e com fita de cetim número 1 custam R$ 2,10 cada um. Os recheados de chocolate belga, nozes, amêndoas, coco, damasco e baba de moça custam a partir de R$ 3. Se quiser incluir uma etiqueta, com mensagem de agradecimento, por exemplo, é cobrado R$ 0,10 para prendê-la (com cola quente). emiliabemcasados.com.br. R. Br. de Santa Marta, 500, Vila Santa Catarina, região sul, tel. 5562-8889 e 3815-2547. Seg. a sex.: 9h às 18h30. Sáb.: 10h às 16h. * GELATO BOUTIQUE Serve sorvetes em eventos em um carrinho estilo retrô. Há capacidade para até seis sabores, que podem ser três gelatos (feitos à base de leite) e três sorbettos (sem uso de leite). Entre os sabores, o nougat (creme de leite fresco com mel, amêndoas carameladas, pistaches e frutas cristalizadas) e o prosecco. Custa de R$ 12 a R$ 15 por pessoa. gelatoboutique.com.br. R. Pamplona, 1.023, Jardim Paulista, região oeste, tel. 3541-1532. Seg. a dom.: 12h às 18h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. (grátis, no nº 1.018 - convênio). * GIULIANA PIMENTA O doce mais conhecido é o sushi de chocolate, que pode ser recheado de limão, tangerina, maracujá, Nutella, entre outros. Cada um custa a partir de R$ 3,60. Outro destaque é o Petit Verre (docinhos em copinhos de vidro), que podem ser brigadeiro ou musse de limão. Esse sai por a partir de R$ 3,30 a unidade. Há ainda 26 sabores de macaron. giulianapimenta.com.br. R. Fernandes Moreira, 330, casa 8, Chácara Santo Antônio, tel. 2667-4287. Ter. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 10h às 16h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * ISABELLA SUPLICY Famosa pelos bolos de casamento, a doceira está no mercado desde 1996. O bolo de dois andares, para 200 pessoas, sai por a partir de R$ 1.900. Um dos sabores mais pedidos é o de brigadeiro com pasta americana. Recomenda que os pedidos sejam feitos com três meses de antecedência. isabellasuplicy.com.br. Tel. 3726-1894. Seg. a sex.: 9h30 às 17h. Sáb.: 9h30 às 13h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * JELLY BREAD Recomenda de três a cinco doces por convidado. A chef Amanda Lopes prepara docinhos tradicionais, como globo amargo e ao leite, que custa a partir de R$ 3,50 cada um. Entre os macarons, opções de pistache e framboesa. Há ainda outras opções mais elaboradas, como a tortinha de maçã, que sai por R$ 4,90 a unidade. jellybread.com.br. Av. Cidade Jardim, 56/60, Jardim Paulistano, região oeste, tel. 3063-5596. Seg. a sex.: 8h às 20h. Sáb.: 9h às 20h. Dom.: 9h às 19h. Estac. grátis. * LA BOMBE A loja especializada em bombas aceita encomendas com até dois dias de antecedência. Os sabores mais pedidos são pistache, amêndoas e brigadeiro. A pequena custa a partir de R$ 6,50 cada uma. labombe.com.br. R. dos Pinheiros, 223, Pinheiros, região oeste, tel. 2628-7667. Seg.: 11h às 18h. Ter. a dom.: 8h30 às 20h30.. * LADURÉE Famosa pelos macarons, a pâtisserie francesa tem caixinha com um, dois ou quatro macarons (R$ 28,50, R$ 45 e R$ 72, respectivamente). A maison indica que as caixas menores fiquem na mesa de doces e as com quatro doces são ideais para presentear os padrinhos. Há 15 sabores, incluindo flor-de-laranjeira, limão-siciliano, pistache, amêndoas, flor-de-cerejeira e morango com sementes de papoula. Shopping JK Iguatemi. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, térreo, Vila Nova Conceição, região sul, tel. 3152-6028. Seg. a sáb.: 10h às 22h. Dom.: 14h às 20h. Estac. (R$ 12 p/ 2 h). * LE MALU Faz docinhos, pães de mel e minobolos para lembrancinha, além de caixas para padrinhos. O pão de mel, por exemplo, custa R$ 7 cada um. Já o minibolo, que pode ser no estilo "naked cake" ou com pasta americana, com recheio de bem-casado, nozes e chocolate, custa na faixa de R$ 29 cada um. Entre os docinhos, brigadeiro banhado no chocolate com crocante de massa folhada e docinho de coco com massa filo. O preço da unidade varia de R$ 2,90 a R$ 4,20. lemalu.com.br. R. Canário, 796, Indianópolis, região sul, tel. 5044-9444 ou lemalu@lemalu.com.br. Seg. a sex.: 10h às 18h. Sáb.: 10h às 15h. * LOUZIEH DOCES Há 25 anos faz docinhos para festas. Produz cem tipos de doces, como camafeu de nozes, minipão de mel, rocambole de chocolate com coco, azedinho de maracujá, laranjinha recheada e damasco com pistache, entre outros. Os preços variam de R$ 2,40 a R$ 4. Pede antecedência de no mínimo dez dias para encomendas. louziehdoces.com.br. R. Diacui, 81, Indianópolis, região sul, tel. 5092-3052. Qui.: 12h às 16h. Sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 13h. Atendimento c/ hora marcada. Estac. grátis. * LU BONOMETTI BISCOTTI & DOLCEZZE O ateliê prepara biscoitos e doces finos para eventos. Tem cookies e minibolos para presentear os padrinhos por a partir de R$ 9 a unidade. Para a mesa do café, a sugestão são os cookies (R$ 90 o quilo). lubonometti.com.br. Al. Joaquim Eugênio de Lima, 1.728, Jardim Paulista, região oeste, tel. 3384-5818. Seg. a sáb.: 10h às 18h30. Estac. (R$ 5, no nº 1.762 - convênio). * MANÔ ANDRADE DOCES Aceita encomendas para casamentos e pede pelo menos 15 dias de antecedência. O bolo mais pedido é o "naked cake" de chocolate com brigadeiro branco, que custa a partir de R$ 105 o quilo (mínimo de 1,5 kg). Entre os docinhos, os mais pedidos são o mil folhas de doce de leite, o brownie de Nutella e o brigadeiro de pistache. Cada um custa a partir de R$ 2,10. manodoces.com.br. R. Antônio Bicudo, 106, Pinheiros, região oeste, tel. 3586-9872 ou contato@manodoces.com.br. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 10h às 13h. Atendimento c/ hora marcada. * MARA MELLO A pâtisserie faz doces, bolos e macarons para casamentos. Entre as opções, tortinha de cheesecake, frutas e chocolate amargo. O preço da unidade varia de R$ 3,50 a R$ 4. O quilo do bolo parte de R$ 150 e tem duas bases de pão de ló intercaladas com musses de diversos sabores. Entre as opções de macaron, há baunilha, framboesa, chocolate e pistache. Cada unidade custa R$ 4. maramello.com.br. Tel.: 3071-3770 ou 3079-3228. Seg. a sex.: 10h às 17h. Atendimento c/ hora marcada. * MÉLIE ARTISAN DOUCES Um dos destaques são os doces com acabamento delicado. Para festas, recomenda cinco unidades por pessoa e ainda auxilia na divisão entre os sabores, como frutas, frutas secas/sementes, ovos e chocolate. Entre as delícias, trouxinha de coco, cestinha de Nutella, torcidinho de marshmallow e damasco cremoso. Cada um custa a partir de R$ 2,70. Pede um mês de antecedência para encomendas. meliedouce.com.br. Tel. 2628-2898 ou contato@meliedouce.com.br. Seg. a dom.: atendimento c/ hora marcada. * PATI PIVA Há mais de cem tipos de doces, de diversos sabores. A rosa de chocolate continua sendo a mais pedida e custa a partir de R$ 5,50. Doces variam de R$ 2,80 a R$ 4. patipivadoces.com.br. Tel. 3758-1174. Seg. a qua.: 13h às 17h. Atendimento c/ hora marcada. * SORVETES ROCHINHA O tradicional sorvete faz edições especiais de bem-casado para festas. O picolé é preparado com massa de biscoitos wafer e leite e recheio de doce de leite. O preço sugerido do picolé é R$ 4. sorvetesrochinha.com.br. R. Alvarenga Peixoto, 219, Vila Anastácio, região oeste, tel. 3644-6152. Seg. a sáb.: 8h às 18h. Estac. grátis. * STUDIO CAKE Vende doces e bolos, como camafeu, copinho de Nutella e praliné. Cada doce custa a partir de R$ 2,80. Os bolos mais pedidos são massa de pão de ló com recheio de doce de leite com damasco. Custa a partir de R$ 350 o quilo. studiocake.com.br. R. Minerva, 341, Perdizes, região oeste, tel. 3865-8258. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 12h. * SUCRIER O sucrier é um sanduíche de biscoitos de amêndoa com recheio de limão-siciliano, Nutella e marzipã coberto de chocolate. No tamanho míni, custa R$ 4,55. A loja faz também bolos com massa de baunilha, chocolate e nozes e recheio de champanhe com frutas vermelhas. A cobertura pode ser pasta americana. Custa a partir de R$ 120 o quilo. sucrier.com.br. R. Galeno de Revoredo, 100, Itaim Bibi, região oeste, tel. 2892-0929. Seg.: 9h às 18h. Ter. a sex.: 9h às 19h. Sáb.: 11h às 18h. Estac. (R$ 10, na r. Pedroso Alvarenga, 730 - convênio). * TCHOCOLATH Aceita encomendas de pão de mel, que pode fazer as vezes do bem-casado, com as iniciais dos noivos no topo, por exemplo. Há o tradicional e os recheados de brigadeiro, doce de leite, damasco, marzipã e outros sabores. Os preços variam de R$ 4 a R$ 6,50 cada um. tchocolath.com.br. R. Antônio Afonso, 19, Vila Nova Conceição, região sul, tel. 3842-5623. Seg. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 10h às 17h30. Estac. grátis. * VILA CHOCOLAT Vende cerca de 40 tipos de doces. Os de chocolate são confeccionados com doce belga e delicadamente decorados, como as trufas de amarena e mirtilo. Tem também pirâmide de maracujá com caramelo e cup de Nutella. Cada um custa a partir de R$ 3,50. vilachocolat.com.br. R. Cunha Gago, 836, Pinheiros, região oeste, tel. 3596-2515. Seg. a sáb.: 10h às 18h. Estac. (R$ 10 a 1ª h, no nº 799 - convênio).
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Atlético-MG segura empate com o Colo-Colo e permanece na liderança
Fora de casa, o Atlético-MG empatou sem gols com o Colo-Colo, na noite desta quinta-feira (10), pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. A equipe, que havia vencido os dois primeiros jogos, perdeu o aproveitamento de 100%, mas segue invicta após segurar a pressão chilena. Robinho sofreu uma picada de inseto na coxa, ainda no Brasil, apresentou febre e não teve condições de jogo. Segundo o médico do clube, Rodrigo Lasmar, a picada levou a uma infecção, e o atleta precisou ser medicado. O tempo de recuperação não foi informado. Os mineiros continuam na liderança do Grupo 5, com sete pontos. O Colo-Colo, que tem cinco, é o segundo. Atrás deles vêm o Independiente del Valle, com quatro, e o Melgar, que está zerado. Na próxima quarta (16), às 21h45, o Atlético-MG recebe o Colo-Colo no Independência.
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Atlético-MG segura empate com o Colo-Colo e permanece na liderançaFora de casa, o Atlético-MG empatou sem gols com o Colo-Colo, na noite desta quinta-feira (10), pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. A equipe, que havia vencido os dois primeiros jogos, perdeu o aproveitamento de 100%, mas segue invicta após segurar a pressão chilena. Robinho sofreu uma picada de inseto na coxa, ainda no Brasil, apresentou febre e não teve condições de jogo. Segundo o médico do clube, Rodrigo Lasmar, a picada levou a uma infecção, e o atleta precisou ser medicado. O tempo de recuperação não foi informado. Os mineiros continuam na liderança do Grupo 5, com sete pontos. O Colo-Colo, que tem cinco, é o segundo. Atrás deles vêm o Independiente del Valle, com quatro, e o Melgar, que está zerado. Na próxima quarta (16), às 21h45, o Atlético-MG recebe o Colo-Colo no Independência.
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Ato contra fim do Ministério da Cultura também vai criticar outras áreas do governo
Secretário municipal de Cultura de SP até o mês passado, o vereador Nabil Bonduki (PT) é um dos que convocam o ato desta terça (17) no Teatro Oficina contra o fim do Ministério da Cultura. "Mas não vamos deixar de criticar os demais aspectos do governo [de Temer]", diz ele, que lembra também a importância econômica do setor. "Mesmo com a crise, a produção audiovisual, por exemplo, tem tido resultados positivos. O status de ministério valoriza a área." Leia a coluna completa aqui.
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Ato contra fim do Ministério da Cultura também vai criticar outras áreas do governoSecretário municipal de Cultura de SP até o mês passado, o vereador Nabil Bonduki (PT) é um dos que convocam o ato desta terça (17) no Teatro Oficina contra o fim do Ministério da Cultura. "Mas não vamos deixar de criticar os demais aspectos do governo [de Temer]", diz ele, que lembra também a importância econômica do setor. "Mesmo com a crise, a produção audiovisual, por exemplo, tem tido resultados positivos. O status de ministério valoriza a área." Leia a coluna completa aqui.
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Governo planeja rever desoneração das folhas de pagamento
O governo Dilma Rousseff decidiu intensificar o aperto nas contas do Tesouro Nacional, com novo aumento da carga tributária e corte adicional de gastos. Nesta quinta (26), decreto fixou limites para os gastos dos ministérios com custeio e investimentos no primeiro quadrimestre, incluindo os do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), programa normalmente poupado dos cortes. O próximo passo, a ser adotado a partir desta sexta (27), será uma revisão, por meio de medida provisória, da desoneração das folhas de pagamento, promovida no primeiro mandato de Dilma em benefício de empresas de 56 setores da economia. A ofensiva acontece em meio a um crescente ceticismo do mercado em relação às metas fixadas para a poupança do governo neste ano, alimentado pelo efeito negativo da crise econômica na receita tributária. Divulgados nos últimos dias, os primeiros resultados do ministro Joaquim Levy (Fazenda) foram negativos: em valores corrigidos pela inflação, a arrecadação teve queda de 5,4%, e o saldo do Tesouro Nacional em janeiro caiu de R$ 14 bilhões, em 2014, para R$ 10,4 bilhões. Para conter a sangria das receitas, ministros e técnicos do Executivo finalizam uma proposta para elevar a alíquota da contribuição previdenciária patronal cobrada das empresas beneficiadas pela política de alívio tributário. Segundo a Folha apurou no setor privado, a tendência é que haja uma alta linear de alíquotas. Uma das alternativas seria promover um aumento de um ponto percentual para todos os setores contemplados –na desoneração, as alíquotas de 20% incidentes sobre a folha de salários foram substituídas por uma taxação sobre o faturamento de 1% ou 2%, dependendo do caso. O governo estuda ainda retirar alguns setores do programa. Principal iniciativa da administração petista para incentivar o emprego, a redução da contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) significa uma perda de receita estimada em R$ 22,4 bilhões neste ano. Um pacote de alta de outros tributos já havia sido anunciado em janeiro, com impacto calculado em R$ 20 bilhões até dezembro. DESPESAS Do lado das despesas, o governo ampliou a limitação que já havia imposto aos desembolsos mensais com o custeio, estabelecendo um teto até abril que também inclui os investimentos. De acordo com o decreto publicado no "Diário Oficial", os gastos não obrigatórios de todas as pastas e do PAC estão limitados a R$ 75,2 bilhões, um patamar semelhante ao do ano de 2013. Em 2014, a conta do período ficou na casa dos R$ 85 bilhões, mas a comparação deve ser feita com cuidado, porque a lista das despesas consideradas não obrigatórias varia de ano para ano. O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, também deixou claro que o governo recorrerá ao adiamento de despesas para fechar as contas do ano: "Estamos reprogramando todas as despesas discricionárias, incluindo PAC, à luz da situação atual". O governo promete uma poupança de R$ 66,3 bilhões para o abatimento da dívida pública neste ano (R$ 55,3 bilhões no Tesouro e o restante nos Estados e municípios). Em 2014, houve deficit conjunto de R$ 32,5 bilhões.
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Governo planeja rever desoneração das folhas de pagamentoO governo Dilma Rousseff decidiu intensificar o aperto nas contas do Tesouro Nacional, com novo aumento da carga tributária e corte adicional de gastos. Nesta quinta (26), decreto fixou limites para os gastos dos ministérios com custeio e investimentos no primeiro quadrimestre, incluindo os do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), programa normalmente poupado dos cortes. O próximo passo, a ser adotado a partir desta sexta (27), será uma revisão, por meio de medida provisória, da desoneração das folhas de pagamento, promovida no primeiro mandato de Dilma em benefício de empresas de 56 setores da economia. A ofensiva acontece em meio a um crescente ceticismo do mercado em relação às metas fixadas para a poupança do governo neste ano, alimentado pelo efeito negativo da crise econômica na receita tributária. Divulgados nos últimos dias, os primeiros resultados do ministro Joaquim Levy (Fazenda) foram negativos: em valores corrigidos pela inflação, a arrecadação teve queda de 5,4%, e o saldo do Tesouro Nacional em janeiro caiu de R$ 14 bilhões, em 2014, para R$ 10,4 bilhões. Para conter a sangria das receitas, ministros e técnicos do Executivo finalizam uma proposta para elevar a alíquota da contribuição previdenciária patronal cobrada das empresas beneficiadas pela política de alívio tributário. Segundo a Folha apurou no setor privado, a tendência é que haja uma alta linear de alíquotas. Uma das alternativas seria promover um aumento de um ponto percentual para todos os setores contemplados –na desoneração, as alíquotas de 20% incidentes sobre a folha de salários foram substituídas por uma taxação sobre o faturamento de 1% ou 2%, dependendo do caso. O governo estuda ainda retirar alguns setores do programa. Principal iniciativa da administração petista para incentivar o emprego, a redução da contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) significa uma perda de receita estimada em R$ 22,4 bilhões neste ano. Um pacote de alta de outros tributos já havia sido anunciado em janeiro, com impacto calculado em R$ 20 bilhões até dezembro. DESPESAS Do lado das despesas, o governo ampliou a limitação que já havia imposto aos desembolsos mensais com o custeio, estabelecendo um teto até abril que também inclui os investimentos. De acordo com o decreto publicado no "Diário Oficial", os gastos não obrigatórios de todas as pastas e do PAC estão limitados a R$ 75,2 bilhões, um patamar semelhante ao do ano de 2013. Em 2014, a conta do período ficou na casa dos R$ 85 bilhões, mas a comparação deve ser feita com cuidado, porque a lista das despesas consideradas não obrigatórias varia de ano para ano. O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, também deixou claro que o governo recorrerá ao adiamento de despesas para fechar as contas do ano: "Estamos reprogramando todas as despesas discricionárias, incluindo PAC, à luz da situação atual". O governo promete uma poupança de R$ 66,3 bilhões para o abatimento da dívida pública neste ano (R$ 55,3 bilhões no Tesouro e o restante nos Estados e municípios). Em 2014, houve deficit conjunto de R$ 32,5 bilhões.
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Comunistas gregos dizem que com Syriza 'política antipopular seguirá'
O secretário-geral do Partido Comunista Grego (KKE), Dimitis Kutsumbas, pediu neste domingo (25) aos gregos que votem "com o coração" e que lembrem que, com um governo da Syriza —partido da esquerda radical e o favorito para vencer as eleições legislativas de hoje— "seguirão presentes os memorandos" de resgate. "Devemos votar com a mão no coração, com o olhar no dia seguinte, algo que será difícil com o novo governo, porque seguirão presentes os memorandos, a União Europeia e toda a política antipopular que foi aplicada todos esses anos e que seguirá sendo aplicada", disse Kutsumbas. Os comunistas do KKE acham que têm chances de conseguir o terceiro lugar nas eleições gerais deste domingo. Pesquisas apontam um apoio de entre 4% e 6% dos votos. "Devemos potenciar a verdadeira força popular (em referência a seu partido), a verdadeira garantia, a esperança de luta, que seguirá ao lado do povo como posição popular operária e dinâmica para proteger os interesses do povo e para que haja dias melhores para nós e para nossos filhos"", disse Kutsumbas. Um total de 9,8 milhões de eleitores devem votar até as 17h (15h, no horário e Brasília) para eleger 300 deputados. A abertura das urnas ocorreu às 5h (3h, no horário de Brasília). O Syriza, liderado pelo eurodeputado Alexis Tsipras, de 40 anos, lidera as pesquisas, com uma vantagem de 2,9 a 6,7 pontos percentuais em relação ao conservador Nova Democracia (ND), do primeiro-ministro Antonis Samaras. Os observadores acreditam na vitória certa do Syriza, restando apenas como dúvida se alcançará a maioria absoluta ou se terá que buscar aliados para formar um governo. Durante a campanha, Tsipras prometeu aumentar o salário mínimo, suprimir certos impostos para os mais pobres e negociar a dívida externa da Grécia, que soma 300 bilhões de euros, o que representa 175% do PIB.
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Comunistas gregos dizem que com Syriza 'política antipopular seguirá'O secretário-geral do Partido Comunista Grego (KKE), Dimitis Kutsumbas, pediu neste domingo (25) aos gregos que votem "com o coração" e que lembrem que, com um governo da Syriza —partido da esquerda radical e o favorito para vencer as eleições legislativas de hoje— "seguirão presentes os memorandos" de resgate. "Devemos votar com a mão no coração, com o olhar no dia seguinte, algo que será difícil com o novo governo, porque seguirão presentes os memorandos, a União Europeia e toda a política antipopular que foi aplicada todos esses anos e que seguirá sendo aplicada", disse Kutsumbas. Os comunistas do KKE acham que têm chances de conseguir o terceiro lugar nas eleições gerais deste domingo. Pesquisas apontam um apoio de entre 4% e 6% dos votos. "Devemos potenciar a verdadeira força popular (em referência a seu partido), a verdadeira garantia, a esperança de luta, que seguirá ao lado do povo como posição popular operária e dinâmica para proteger os interesses do povo e para que haja dias melhores para nós e para nossos filhos"", disse Kutsumbas. Um total de 9,8 milhões de eleitores devem votar até as 17h (15h, no horário e Brasília) para eleger 300 deputados. A abertura das urnas ocorreu às 5h (3h, no horário de Brasília). O Syriza, liderado pelo eurodeputado Alexis Tsipras, de 40 anos, lidera as pesquisas, com uma vantagem de 2,9 a 6,7 pontos percentuais em relação ao conservador Nova Democracia (ND), do primeiro-ministro Antonis Samaras. Os observadores acreditam na vitória certa do Syriza, restando apenas como dúvida se alcançará a maioria absoluta ou se terá que buscar aliados para formar um governo. Durante a campanha, Tsipras prometeu aumentar o salário mínimo, suprimir certos impostos para os mais pobres e negociar a dívida externa da Grécia, que soma 300 bilhões de euros, o que representa 175% do PIB.
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ErotikaLand, com brinquedos eróticos, promete 'sexolândia' no interior de SP
Se você tem menos de 18 anos, melhor parar por aqui. A "Disney do sexo", projeto de parque de diversões na região de Piracicaba (160 km de São Paulo) previsto para o fim de 2017, não é nada adequada para menores de idade. Poderia ser traumático para os pimpolhos, afinal, imaginar Pateta na fila para o bate-bate rebatizado soca-soca –em que carrinhos têm na extremidade da frente pênis ou vagina, e na de trás, um ânus. Ou Pato Donald desenrolar a toalha para cair na piscina de nudismo em forma de coração, com totens infláveis que parecem seios. Mickey e Minnie na roda-gigante onde, das gaiolas, vê-se a paisagem sem ser visto. Princesas e príncipes na praça de alimentação, degustando cachorros-quentes com salsicha avantajada ou esfirras de formato similar ao do órgão feminino. Melhor nem pensar nos sete anões brigando para ver quem pega o melhor lugar no carrossel de membros sexuais. Esses brinquedos (sem os personagens da Disney, é claro) são algumas das atrações prometidas para o ErotikaLand, obra de 150 mil m² orçada entre R$ 80 milhões e R$ 120 milhões. Mauro Morata, 42, da empresa de próteses e cosméticos eróticos Soft Love, diz que alvará e outras licenças para o empreendimento "já estão engatilhados". E não espere uma versão do castelo da Cinderela –com torres de falos– à vista de quem passar por perto. "É uma área privada, com muita vegetação por perto. Você não vai ver um pênis gigante da estrada", diz Morata, que prevê ingressos entre R$ 300 e R$ 500, "se a inflação não subir". Há algo que também não pode subir muito –a libido dos visitantes. Sexo será proibido nas dependências da ErotikLand. Por isso, boa parte dos 300 funcionários previstos estarão nas equipes de segurança e higiene. O primeiro time irá coibir os mais saidinhos. "Aqui também não é Sodoma e Gomorra. Você garante que no Hopi Hari não rola sexo? No nosso, o segurança vai tirar na hora." Também não é nenhum convento. "Vai ter espaço para pelo menos dar uns peguinhas", diz Morata. Exemplos: o cinema 7D, que "vai produzir vários efeitos. Na hora em que a mulher jogar o véu, o espectador sentirá o ventinho", diz. Tem ainda o Labirinto do Fauno, onde frequentadores terão um tempo cronometrado para se perder, encontrando cadeiras e estátuas sugestivas no caminho. Aí entram os profissionais de limpeza, para dar cabo dos "excessos" de quem não conseguir se segurar até chegar ao motel que será instalado dentro do parque. Morata é sócio do projeto idealizado por Evaldo Shiroma, 52, organizador da Erótika Fair. Shiroma conta que desde os primórdios da feira, criada em 1997, já era assim: "Sempre falei que minha meta era montar o primeiro parque erótico do planeta". Está a alguns milhões de reais de conseguir (ainda negociam com patrocinadores). TODO O MUNDO FAZ Outros cantos do mundo têm endereços para fazer mais do que se pensar naquilo, lembra Morata. Na Coreia do Sul, há o jardim com esculturas sexuais. "Lá o pessoal vai numa boa, tira foto, abraça. Não sei por que pessoal tem tanta firula para falar de sexo no Brasil. É uma necessidade fisiológica, como ir ao banheiro." É uma certa repulsa ao sexo que ele diz querer mudar. Não quer só vender tíquetes para o parque ou produtos de sua empresa –como o Black Ice, óleo de massagem íntima que remete ao "efeito da Halls preta" e tem nome de disco do AC/DC ("sou fã"), ou o Power Guido, estimulante dérmico para membros masculinos. ESTILO DE VIDA "Quero criar um estilo de vida. Quando você vê a pessoa usando camisas Dudalina, Lacoste, pensa: 'É bem sucedida'. Se consome a gente, o cara gosta da coisa", diz o engenheiro químico de formação, que trabalhava para Brahma e Procter & Gamble antes de bolar invencionices como vibradores na forma de Hulk (verde), Darth Vader (preto) e Thor (um martelo), na sede da Soft Love, em São Pedro (SP). Casado com uma advogada, pai de dois meninos, Morata tem no escritório um quadro de Jesus ("sou espiritualizado"), uma espada da maçonaria e bonequinhos samurai –diz-se adepto dos princípios desses guerreiros japoneses, como "honra" e "família". Ao promover uma "sexualidade sadia" com a ErotikaLand, ele afirma que só reforça essa sua filosofia de vida. A meta agora é torná-la global, transformando seu parque num pico turístico para brasileiros e estrangeiros –com festas temáticas, auditório para shows e ações de conscientização contra a Aids. "Vai ter atração para todo mundo, até para a senhorinha da terceira idade."
ilustrada
ErotikaLand, com brinquedos eróticos, promete 'sexolândia' no interior de SPSe você tem menos de 18 anos, melhor parar por aqui. A "Disney do sexo", projeto de parque de diversões na região de Piracicaba (160 km de São Paulo) previsto para o fim de 2017, não é nada adequada para menores de idade. Poderia ser traumático para os pimpolhos, afinal, imaginar Pateta na fila para o bate-bate rebatizado soca-soca –em que carrinhos têm na extremidade da frente pênis ou vagina, e na de trás, um ânus. Ou Pato Donald desenrolar a toalha para cair na piscina de nudismo em forma de coração, com totens infláveis que parecem seios. Mickey e Minnie na roda-gigante onde, das gaiolas, vê-se a paisagem sem ser visto. Princesas e príncipes na praça de alimentação, degustando cachorros-quentes com salsicha avantajada ou esfirras de formato similar ao do órgão feminino. Melhor nem pensar nos sete anões brigando para ver quem pega o melhor lugar no carrossel de membros sexuais. Esses brinquedos (sem os personagens da Disney, é claro) são algumas das atrações prometidas para o ErotikaLand, obra de 150 mil m² orçada entre R$ 80 milhões e R$ 120 milhões. Mauro Morata, 42, da empresa de próteses e cosméticos eróticos Soft Love, diz que alvará e outras licenças para o empreendimento "já estão engatilhados". E não espere uma versão do castelo da Cinderela –com torres de falos– à vista de quem passar por perto. "É uma área privada, com muita vegetação por perto. Você não vai ver um pênis gigante da estrada", diz Morata, que prevê ingressos entre R$ 300 e R$ 500, "se a inflação não subir". Há algo que também não pode subir muito –a libido dos visitantes. Sexo será proibido nas dependências da ErotikLand. Por isso, boa parte dos 300 funcionários previstos estarão nas equipes de segurança e higiene. O primeiro time irá coibir os mais saidinhos. "Aqui também não é Sodoma e Gomorra. Você garante que no Hopi Hari não rola sexo? No nosso, o segurança vai tirar na hora." Também não é nenhum convento. "Vai ter espaço para pelo menos dar uns peguinhas", diz Morata. Exemplos: o cinema 7D, que "vai produzir vários efeitos. Na hora em que a mulher jogar o véu, o espectador sentirá o ventinho", diz. Tem ainda o Labirinto do Fauno, onde frequentadores terão um tempo cronometrado para se perder, encontrando cadeiras e estátuas sugestivas no caminho. Aí entram os profissionais de limpeza, para dar cabo dos "excessos" de quem não conseguir se segurar até chegar ao motel que será instalado dentro do parque. Morata é sócio do projeto idealizado por Evaldo Shiroma, 52, organizador da Erótika Fair. Shiroma conta que desde os primórdios da feira, criada em 1997, já era assim: "Sempre falei que minha meta era montar o primeiro parque erótico do planeta". Está a alguns milhões de reais de conseguir (ainda negociam com patrocinadores). TODO O MUNDO FAZ Outros cantos do mundo têm endereços para fazer mais do que se pensar naquilo, lembra Morata. Na Coreia do Sul, há o jardim com esculturas sexuais. "Lá o pessoal vai numa boa, tira foto, abraça. Não sei por que pessoal tem tanta firula para falar de sexo no Brasil. É uma necessidade fisiológica, como ir ao banheiro." É uma certa repulsa ao sexo que ele diz querer mudar. Não quer só vender tíquetes para o parque ou produtos de sua empresa –como o Black Ice, óleo de massagem íntima que remete ao "efeito da Halls preta" e tem nome de disco do AC/DC ("sou fã"), ou o Power Guido, estimulante dérmico para membros masculinos. ESTILO DE VIDA "Quero criar um estilo de vida. Quando você vê a pessoa usando camisas Dudalina, Lacoste, pensa: 'É bem sucedida'. Se consome a gente, o cara gosta da coisa", diz o engenheiro químico de formação, que trabalhava para Brahma e Procter & Gamble antes de bolar invencionices como vibradores na forma de Hulk (verde), Darth Vader (preto) e Thor (um martelo), na sede da Soft Love, em São Pedro (SP). Casado com uma advogada, pai de dois meninos, Morata tem no escritório um quadro de Jesus ("sou espiritualizado"), uma espada da maçonaria e bonequinhos samurai –diz-se adepto dos princípios desses guerreiros japoneses, como "honra" e "família". Ao promover uma "sexualidade sadia" com a ErotikaLand, ele afirma que só reforça essa sua filosofia de vida. A meta agora é torná-la global, transformando seu parque num pico turístico para brasileiros e estrangeiros –com festas temáticas, auditório para shows e ações de conscientização contra a Aids. "Vai ter atração para todo mundo, até para a senhorinha da terceira idade."
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Crise entre Rússia e Ucrânia é um dos principais temas na cúpula do G7
Os líderes do G7 (grupo que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo) começaram neste domingo (7) sua cúpula no palácio bávaro de Elamu, no sul da Alemanha, com uma agenda centrada na evolução da economia e nas difíceis relações com a Rússia devido à crise da Ucrânia. Tanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como o do Conselho Europeu, o ex-primeiro-ministro polonês Donald Tusk, pediram, antes do começo da reunião, que se faça frente à atitude da Rússia a respeito de Ucrânia e que se mantenham as sanções a esse país —a Rússia foi excluída do G7 por causa da explosão dessa crise. Obama afirmou a necessidade enfrentar as agressões russas à Ucrânia, em meio a uma onda de violência que observadores têm culpado separatistas apoiados por Moscou. Acompanhada por seu marido, Joachim Sauer, a chanceler alemã, Angela Merkel, deu as boas-vindas aos presidentes dos EUA e da França, François Hollande; assim como aos primeiros-ministros da Itália, Matteo Renzi; do Reino Unido, David Cameron; do Japão, Shinzo Abe; e do Canadá, Stephen Harper; e aos presidentes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Conselho Europeu, Donald Tusk. A primeira sessão de trabalho tem como eixo a análise da economia global e, embora a crise grega não esteja incluída formalmente na agenda, o governo de Berlim assume que seria surpreendente que os líderes do G7 não abordassem a questão. Merkel e Hollande falaram no sábado (6) de novo por telefone com o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, e hoje Juncker, em entrevista coletiva, assinalou que "ainda não recebeu" nenhuma proposta alternativa de Atenas à apresentada pelos credores internacionais para fechar um plano de reformas que permita desbloquear a ajuda financeira pendente. Nas sessões de trabalho deste domingo (7) os líderes do G7 abordarão também o andamento das negociações dos diferentes acordos de livre-comércio bilaterais ou regionais e, durante o jantar, se centrarão na agenda exterior, desde o conflito da Ucrânia até a guerra na Síria. Trata-se da segunda cúpula consecutiva sem a presença do presidente russo, Vladimir Putin, afastado deste fórum informal pelos demais líderes após a anexação da península ucraniana da Crimeia. O governo alemão escolheu como cenário para a cúpula o sul da Baviera, perto da fronteira com a Áustria. Mais de 22.000 policiais alemães participam do esquema de segurança preparado para a cúpula, apoiados por 2.000 colegas austríacos.
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Crise entre Rússia e Ucrânia é um dos principais temas na cúpula do G7Os líderes do G7 (grupo que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo) começaram neste domingo (7) sua cúpula no palácio bávaro de Elamu, no sul da Alemanha, com uma agenda centrada na evolução da economia e nas difíceis relações com a Rússia devido à crise da Ucrânia. Tanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como o do Conselho Europeu, o ex-primeiro-ministro polonês Donald Tusk, pediram, antes do começo da reunião, que se faça frente à atitude da Rússia a respeito de Ucrânia e que se mantenham as sanções a esse país —a Rússia foi excluída do G7 por causa da explosão dessa crise. Obama afirmou a necessidade enfrentar as agressões russas à Ucrânia, em meio a uma onda de violência que observadores têm culpado separatistas apoiados por Moscou. Acompanhada por seu marido, Joachim Sauer, a chanceler alemã, Angela Merkel, deu as boas-vindas aos presidentes dos EUA e da França, François Hollande; assim como aos primeiros-ministros da Itália, Matteo Renzi; do Reino Unido, David Cameron; do Japão, Shinzo Abe; e do Canadá, Stephen Harper; e aos presidentes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Conselho Europeu, Donald Tusk. A primeira sessão de trabalho tem como eixo a análise da economia global e, embora a crise grega não esteja incluída formalmente na agenda, o governo de Berlim assume que seria surpreendente que os líderes do G7 não abordassem a questão. Merkel e Hollande falaram no sábado (6) de novo por telefone com o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, e hoje Juncker, em entrevista coletiva, assinalou que "ainda não recebeu" nenhuma proposta alternativa de Atenas à apresentada pelos credores internacionais para fechar um plano de reformas que permita desbloquear a ajuda financeira pendente. Nas sessões de trabalho deste domingo (7) os líderes do G7 abordarão também o andamento das negociações dos diferentes acordos de livre-comércio bilaterais ou regionais e, durante o jantar, se centrarão na agenda exterior, desde o conflito da Ucrânia até a guerra na Síria. Trata-se da segunda cúpula consecutiva sem a presença do presidente russo, Vladimir Putin, afastado deste fórum informal pelos demais líderes após a anexação da península ucraniana da Crimeia. O governo alemão escolheu como cenário para a cúpula o sul da Baviera, perto da fronteira com a Áustria. Mais de 22.000 policiais alemães participam do esquema de segurança preparado para a cúpula, apoiados por 2.000 colegas austríacos.
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Chuva causa queda de árvores e deslizamento de terra em São Paulo
A chuva que atingiu São Paulo na madrugada desta terça-feira (7) provocou a queda de ao menos cinco árvores e deslizamento de terra. Não há informações de feridos. No bairro de Higienópolis, no centro de São Paulo, uma árvore de grande porte caiu na rua Pará por volta da 0h desta terça. Com a queda da árvore, a raiz danificou parte da calçada. Por volta das 5h30, a árvore já tinha sido cortada, mas a rua continuava interditada para o trânsito. Na zona sul, uma queda de árvore interdita totalmente a rua Charles Spencer Chaplin, na região do Campo Limpo, desde às 2h30. A subprefeitura da área foi acionada, mas ainda não há previsão de liberação do trecho, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Na região do Butantã, foi registrada uma queda de árvore na rua Joaquim Candido de Azevedo Marques, por volta das 3h. A árvore chegou a bloquear uma faixa da via, que já foi liberada. Outra queda de árvore na madrugada ocorreu na rua Getúlio Vargas Filho, no Jabaquara, zona sul, mas o local já foi liberado. Fatores para queda de árvore Na zona norte, houve a queda de uma árvore por volta das 5h30 na avenida Coronel Sezefredo Fagundes, na região de Tucuruvi. Segundo a Prefeitura de São Paulo, uma faixa da via está interditada. Também foi registrado um deslizamento de terra e rochas na avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na região de Pirituba. Por volta das 5h30, parte da via continuava interditada e sem previsão de liberação. Choveu durante toda a madrugada desta terça na capital e região metropolitana de São Paulo e a temperatura oscilou em torno dos 13°C. Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo), o tempo fechado e chuvoso se mantém no início da manhã desta terça. Ao longo do dia, no entanto, as condições melhoram. Na segunda-feira (6), foram foram registradas ao menos 50 quedas de árvores na região metropolitana de São Paulo,segundo o Corpo de Bombeiros.
cotidiano
Chuva causa queda de árvores e deslizamento de terra em São PauloA chuva que atingiu São Paulo na madrugada desta terça-feira (7) provocou a queda de ao menos cinco árvores e deslizamento de terra. Não há informações de feridos. No bairro de Higienópolis, no centro de São Paulo, uma árvore de grande porte caiu na rua Pará por volta da 0h desta terça. Com a queda da árvore, a raiz danificou parte da calçada. Por volta das 5h30, a árvore já tinha sido cortada, mas a rua continuava interditada para o trânsito. Na zona sul, uma queda de árvore interdita totalmente a rua Charles Spencer Chaplin, na região do Campo Limpo, desde às 2h30. A subprefeitura da área foi acionada, mas ainda não há previsão de liberação do trecho, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Na região do Butantã, foi registrada uma queda de árvore na rua Joaquim Candido de Azevedo Marques, por volta das 3h. A árvore chegou a bloquear uma faixa da via, que já foi liberada. Outra queda de árvore na madrugada ocorreu na rua Getúlio Vargas Filho, no Jabaquara, zona sul, mas o local já foi liberado. Fatores para queda de árvore Na zona norte, houve a queda de uma árvore por volta das 5h30 na avenida Coronel Sezefredo Fagundes, na região de Tucuruvi. Segundo a Prefeitura de São Paulo, uma faixa da via está interditada. Também foi registrado um deslizamento de terra e rochas na avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na região de Pirituba. Por volta das 5h30, parte da via continuava interditada e sem previsão de liberação. Choveu durante toda a madrugada desta terça na capital e região metropolitana de São Paulo e a temperatura oscilou em torno dos 13°C. Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo), o tempo fechado e chuvoso se mantém no início da manhã desta terça. Ao longo do dia, no entanto, as condições melhoram. Na segunda-feira (6), foram foram registradas ao menos 50 quedas de árvores na região metropolitana de São Paulo,segundo o Corpo de Bombeiros.
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Leitores divergem sobre coluna de Demétrio Magnoli
O artigo de Demétrio Magnoli de 24/1 ("Pelotão de fuzilamento") foi extremamente feliz. Tanto o Congresso Nacional como parte da população brasileira deveriam lutar contra essa excrescência que é a pena capital. As pessoas se preocupam com coisas comezinhas, como falta d'água, apagão etc. Perdemos a capacidade de nos indignar. PAULO SÉRGIO CORDEIRO (Curitiba, PR) * Não posso deixar de comentar as incoerências nos artigos de Demétrio Magnoli. Às vezes ele se comporta como se fosse de esquerda (critica a pena de morte), às vezes como se fosse de direita. Porém não convence: é uma argumentação sem consistência. Não tem uma linha clara, dá tiros para todos os lados, mistura tudo. Acho péssimos seus artigos. RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS) * PARTICIPAÇÃO Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br
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Leitores divergem sobre coluna de Demétrio MagnoliO artigo de Demétrio Magnoli de 24/1 ("Pelotão de fuzilamento") foi extremamente feliz. Tanto o Congresso Nacional como parte da população brasileira deveriam lutar contra essa excrescência que é a pena capital. As pessoas se preocupam com coisas comezinhas, como falta d'água, apagão etc. Perdemos a capacidade de nos indignar. PAULO SÉRGIO CORDEIRO (Curitiba, PR) * Não posso deixar de comentar as incoerências nos artigos de Demétrio Magnoli. Às vezes ele se comporta como se fosse de esquerda (critica a pena de morte), às vezes como se fosse de direita. Porém não convence: é uma argumentação sem consistência. Não tem uma linha clara, dá tiros para todos os lados, mistura tudo. Acho péssimos seus artigos. RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS) * PARTICIPAÇÃO Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br
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Primeiro dia da segunda fase da Unesp tem mais de 5.000 ausentes
No primeiro dia de provas da segunda fase do vestibular 2017 da Unesp (Universidade Estadual Paulista), realizado neste domingo (18), 5.223 alunos não compareceram, o que equivale a 10,9% do total (48.047), de acordo com a Vunesp (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp), responsável pelo exame. O exame foi realizado em 31 cidades paulistas e em Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG). Neste domingo, os estudantes tiveram que responder questões de conhecimentos específicos (ciências humanas, ciências da natureza e matemática). Nesta segunda (19), eles farão a segunda prova, que inclui linguagens e códigos, além da redação. Este ano, a instituição oferece 7.365 vagas em 173 cursos de 23 cidades, sendo 45% (3.341 vagas) destinadas ao Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública. No ano passado, a proporção de matriculados egressos de escolas públicas foi de 46,6%. A lista de classificação geral será divulgada no dia 3 de fevereiro de 2017. PRIMEIRA FASE A primeira fase da Unesp foi realizada no dia 13 de novembro e registrou 7,7% de abstenção, de acordo com a Vunesp. Na edição do ano passado, o índice de ausentes foi de 8,3%. As cidades com os maiores índices foram São Paulo (1.695), Bauru (520) e São José do Rio Preto (508)–confira aqui a relação completa. Nesta etapa, os estudantes realizaram a prova de conhecimentos gerais, composta por 90 questões de múltipla escolha divididas igualmente em três áreas: linguagens e códigos, ciências humanas e ciências da natureza e matemática. O exame da Unesp seguiu o padrão das provas dos outros anos, exigindo dos alunos boa interpretação de texto. Essa é a opinião de alguns professores de cursinhos ouvidos pela Folha. De acordo com Marcelo Dias Carvalho, coordenador-geral do curso Etapa, o vestibular da Unesp foi bem montado e bem distribuído, com enunciados claros e cobrança inteligente de conteúdo por meio de gráficos e de textos. Para ele, apesar de em alguns pontos a prova se assemelhar ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), não dá para dizer que ela é mais fácil. "São diferentes. Talvez o aluno fale que goste mais da prova Unesp por achá-la menos cansativa", diz. Para a coordenadora do colégio e do cursinho Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, a prova deste ano não foi diferente do padrão de provas proposto pela Unesp. "Foi bem no vestibular o aluno que tem domínio de interpretação de texto", comenta. "É uma prova bem elaborada e sem ambiguidade. Bem mais clara que o Enem", completa.
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Primeiro dia da segunda fase da Unesp tem mais de 5.000 ausentesNo primeiro dia de provas da segunda fase do vestibular 2017 da Unesp (Universidade Estadual Paulista), realizado neste domingo (18), 5.223 alunos não compareceram, o que equivale a 10,9% do total (48.047), de acordo com a Vunesp (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp), responsável pelo exame. O exame foi realizado em 31 cidades paulistas e em Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG). Neste domingo, os estudantes tiveram que responder questões de conhecimentos específicos (ciências humanas, ciências da natureza e matemática). Nesta segunda (19), eles farão a segunda prova, que inclui linguagens e códigos, além da redação. Este ano, a instituição oferece 7.365 vagas em 173 cursos de 23 cidades, sendo 45% (3.341 vagas) destinadas ao Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública. No ano passado, a proporção de matriculados egressos de escolas públicas foi de 46,6%. A lista de classificação geral será divulgada no dia 3 de fevereiro de 2017. PRIMEIRA FASE A primeira fase da Unesp foi realizada no dia 13 de novembro e registrou 7,7% de abstenção, de acordo com a Vunesp. Na edição do ano passado, o índice de ausentes foi de 8,3%. As cidades com os maiores índices foram São Paulo (1.695), Bauru (520) e São José do Rio Preto (508)–confira aqui a relação completa. Nesta etapa, os estudantes realizaram a prova de conhecimentos gerais, composta por 90 questões de múltipla escolha divididas igualmente em três áreas: linguagens e códigos, ciências humanas e ciências da natureza e matemática. O exame da Unesp seguiu o padrão das provas dos outros anos, exigindo dos alunos boa interpretação de texto. Essa é a opinião de alguns professores de cursinhos ouvidos pela Folha. De acordo com Marcelo Dias Carvalho, coordenador-geral do curso Etapa, o vestibular da Unesp foi bem montado e bem distribuído, com enunciados claros e cobrança inteligente de conteúdo por meio de gráficos e de textos. Para ele, apesar de em alguns pontos a prova se assemelhar ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), não dá para dizer que ela é mais fácil. "São diferentes. Talvez o aluno fale que goste mais da prova Unesp por achá-la menos cansativa", diz. Para a coordenadora do colégio e do cursinho Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, a prova deste ano não foi diferente do padrão de provas proposto pela Unesp. "Foi bem no vestibular o aluno que tem domínio de interpretação de texto", comenta. "É uma prova bem elaborada e sem ambiguidade. Bem mais clara que o Enem", completa.
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A bomba que caiu em Brasília
BRASÍLIA - A nova lista de Janot lança ao menos cinco ministros de Estado, os presidentes da Câmara e do Senado e os últimos dois presidentes da República numa corrida pela sobrevivência. O material provocará mais baixas num sistema político que já vive há dois anos sob ameaça permanente da Lava Jato. A megadelação da Odebrecht atinge em cheio o governo Temer. Os dois ministros mais próximos do presidente, Eliseu Padilha e Moreira Franco, devem passar à condição formal de investigados. Os peemedebistas tentarão se agarrar nos cargos para não perder o foro privilegiado. A Procuradoria também pediu a abertura de inquéritos contra dois ministros do PSDB: Aloysio Nunes e Bruno Araújo. Os senadores José Serra e Aécio Neves, que ainda sonham em disputar a Presidência, reforçam o grupo de tucanos na berlinda. No Congresso, a lista de delatados é encabeçada pelos presidentes Rodrigo Maia, do DEM, e Eunício Oliveira, do PMDB. Eles estão entre dezenas de parlamentares que precisarão se defender no Supremo. Apesar da artilharia contra o Planalto, o PT não tem motivos para festejar. Os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega também entraram na mira de Janot e serão investigados na primeira instância. Antes de conhecer a lista completa, a cúpula do novo regime já buscava rotas de fuga. A primeira aposta é ressuscitar a anistia ao caixa dois, embalada numa reforma política de ocasião. Nesta quarta (15), Temer receberá Maia, Eunício e o ministro Gilmar Mendes para discutir o assunto. Pouco antes de as delações chegarem ao STF, um ministro do governo comparou seu impacto ao de uma bomba nuclear. "Agora só dá para ver o cogumelo de fumaça. Vamos esperar para saber quem morreu, quem ficou ferido e quem tem chance de escapar", disse. O ministro comentou que esperava não ser lembrado por Janot. Em seguida, levantou-se e bateu três vezes na madeira.
colunas
A bomba que caiu em BrasíliaBRASÍLIA - A nova lista de Janot lança ao menos cinco ministros de Estado, os presidentes da Câmara e do Senado e os últimos dois presidentes da República numa corrida pela sobrevivência. O material provocará mais baixas num sistema político que já vive há dois anos sob ameaça permanente da Lava Jato. A megadelação da Odebrecht atinge em cheio o governo Temer. Os dois ministros mais próximos do presidente, Eliseu Padilha e Moreira Franco, devem passar à condição formal de investigados. Os peemedebistas tentarão se agarrar nos cargos para não perder o foro privilegiado. A Procuradoria também pediu a abertura de inquéritos contra dois ministros do PSDB: Aloysio Nunes e Bruno Araújo. Os senadores José Serra e Aécio Neves, que ainda sonham em disputar a Presidência, reforçam o grupo de tucanos na berlinda. No Congresso, a lista de delatados é encabeçada pelos presidentes Rodrigo Maia, do DEM, e Eunício Oliveira, do PMDB. Eles estão entre dezenas de parlamentares que precisarão se defender no Supremo. Apesar da artilharia contra o Planalto, o PT não tem motivos para festejar. Os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega também entraram na mira de Janot e serão investigados na primeira instância. Antes de conhecer a lista completa, a cúpula do novo regime já buscava rotas de fuga. A primeira aposta é ressuscitar a anistia ao caixa dois, embalada numa reforma política de ocasião. Nesta quarta (15), Temer receberá Maia, Eunício e o ministro Gilmar Mendes para discutir o assunto. Pouco antes de as delações chegarem ao STF, um ministro do governo comparou seu impacto ao de uma bomba nuclear. "Agora só dá para ver o cogumelo de fumaça. Vamos esperar para saber quem morreu, quem ficou ferido e quem tem chance de escapar", disse. O ministro comentou que esperava não ser lembrado por Janot. Em seguida, levantou-se e bateu três vezes na madeira.
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Governo anuncia recuperação de R$ 60 milhões depositados na Suíça
O governo brasileiro vai repatriar cerca de R$ 60 milhões referentes a um esquema de venda de sentenças judiciais, desmantelado pela Polícia Federal em 2003, e que estavam depositados na Suíça. Os crimes foram descobertos durante as investigações da Operação Anaconda, que levou para a cadeia o ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos. Ele foi condenado nesta segunda-feira (13) a 17 anos e cinco meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciaram nesta quarta-feira que firmaram um acordo com as autoridades suíças para a devolução dos valores, atualmente bloqueados em bancos daqueles país. A Suíça abriu mão do direito de ficar com metade dos R$ 60 milhões e se comprometeu enviar a valor total ao Tesouro brasileiro. BILHÕES BLOQUEADOS Segundo José Eduardo Cardozo, há ainda R$ 2 bilhões desviados em outros esquemas de corrupção que estão bloqueadas em diversos países e que, em algum momento, também devem ser repatriados. "Quando falamos em corrupção e lavagem de dinheiro, não basta investigar, é preciso punir e recuperar os recursos desviados dos cofres públicos", defendeu o ministro da Justiça, em entrevista coletiva, na tarde desta quarta.
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Governo anuncia recuperação de R$ 60 milhões depositados na SuíçaO governo brasileiro vai repatriar cerca de R$ 60 milhões referentes a um esquema de venda de sentenças judiciais, desmantelado pela Polícia Federal em 2003, e que estavam depositados na Suíça. Os crimes foram descobertos durante as investigações da Operação Anaconda, que levou para a cadeia o ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos. Ele foi condenado nesta segunda-feira (13) a 17 anos e cinco meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciaram nesta quarta-feira que firmaram um acordo com as autoridades suíças para a devolução dos valores, atualmente bloqueados em bancos daqueles país. A Suíça abriu mão do direito de ficar com metade dos R$ 60 milhões e se comprometeu enviar a valor total ao Tesouro brasileiro. BILHÕES BLOQUEADOS Segundo José Eduardo Cardozo, há ainda R$ 2 bilhões desviados em outros esquemas de corrupção que estão bloqueadas em diversos países e que, em algum momento, também devem ser repatriados. "Quando falamos em corrupção e lavagem de dinheiro, não basta investigar, é preciso punir e recuperar os recursos desviados dos cofres públicos", defendeu o ministro da Justiça, em entrevista coletiva, na tarde desta quarta.
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Aprender com os erros nos permitirá reconstruir o país
As incertezas que vivemos no Brasil não nos permitem olhar com complacência para os erros cometidos pelos dois lados em que se divide este nosso polarizado país. Esses erros comprometem não apenas a credibilidade de nossas jovens instituições como os recursos disponíveis para a educação das futuras gerações. Parte importante dos erros advém de heranças históricas e de um modelo de campanhas eleitorais extremamente caras e com mecanismos de financiamento bastante obscuros. Certamente, os responsáveis por erros devem ser responsabilizados, mas temos que diminuir os incentivos para que tais descalabros aconteçam, olhar com coragem para o que agora é iluminado e corrigir. Houve oportunidades de aperfeiçoar o sistema político e os legisladores continuamente postergaram as chances de aperfeiçoar a democracia, muitas vezes por interesses escusos. Há uma omissão perversa de parlamentares que apenderam a navegar no mar escuro das nossas regras políticas e não pretendem construir outros aprendizados. Ora, erros são oportunidades únicas. Um bom professor sabe que, quando um aluno erra, em vez de imediatamente corrigi-lo, vale a pena gastar um pouco de tempo trazendo à luz o seu raciocínio equivocado e refletir com os estudantes sobre como aperfeiçoar a abordagem. Para ensinar a pensar matematicamente ou até para incentivar alunos a inovar e ter abertura para novas experiências, por exemplo, nada como debater diferentes hipóteses que os alunos apresentam e ensiná-los a entender os pressupostos que estão por trás delas. Na construção de um país, guardadas as proporções, isso igualmente faz sentido. Grandes homens e mulheres erram e devem responder pelo mal causado, mas o país pode aprender com os erros cometidos. Alguns dos autores desses mesmos erros foram grandes justamente porque perceberam o equívoco, souberam mudar políticas e práticas e isso fez toda a diferença. Mas, infelizmente, essa prática é rara entre nós. Erros são escondidos debaixo do tapete ou associados a críticas consideradas descabidas no grande flá-flu que se tornou nossa política, retirando de nós, assim, a oportunidade de aprender com eles. A vantagem do cenário atual é que o tempo escancarou os principais erros cometidos por parlamentares, governantes e grandes empresários. Há uma oportunidade única de aprendermos de forma profunda com eles e de corrigir uma realidade que poderá destruir não apenas o presente mas o futuro do país. Não podemos desperdiçar essa chance, temos que punir quem errou e construir regras mais adequadas para uma democracia mais sólida, transparente e madura. O Brasil merece!
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Aprender com os erros nos permitirá reconstruir o paísAs incertezas que vivemos no Brasil não nos permitem olhar com complacência para os erros cometidos pelos dois lados em que se divide este nosso polarizado país. Esses erros comprometem não apenas a credibilidade de nossas jovens instituições como os recursos disponíveis para a educação das futuras gerações. Parte importante dos erros advém de heranças históricas e de um modelo de campanhas eleitorais extremamente caras e com mecanismos de financiamento bastante obscuros. Certamente, os responsáveis por erros devem ser responsabilizados, mas temos que diminuir os incentivos para que tais descalabros aconteçam, olhar com coragem para o que agora é iluminado e corrigir. Houve oportunidades de aperfeiçoar o sistema político e os legisladores continuamente postergaram as chances de aperfeiçoar a democracia, muitas vezes por interesses escusos. Há uma omissão perversa de parlamentares que apenderam a navegar no mar escuro das nossas regras políticas e não pretendem construir outros aprendizados. Ora, erros são oportunidades únicas. Um bom professor sabe que, quando um aluno erra, em vez de imediatamente corrigi-lo, vale a pena gastar um pouco de tempo trazendo à luz o seu raciocínio equivocado e refletir com os estudantes sobre como aperfeiçoar a abordagem. Para ensinar a pensar matematicamente ou até para incentivar alunos a inovar e ter abertura para novas experiências, por exemplo, nada como debater diferentes hipóteses que os alunos apresentam e ensiná-los a entender os pressupostos que estão por trás delas. Na construção de um país, guardadas as proporções, isso igualmente faz sentido. Grandes homens e mulheres erram e devem responder pelo mal causado, mas o país pode aprender com os erros cometidos. Alguns dos autores desses mesmos erros foram grandes justamente porque perceberam o equívoco, souberam mudar políticas e práticas e isso fez toda a diferença. Mas, infelizmente, essa prática é rara entre nós. Erros são escondidos debaixo do tapete ou associados a críticas consideradas descabidas no grande flá-flu que se tornou nossa política, retirando de nós, assim, a oportunidade de aprender com eles. A vantagem do cenário atual é que o tempo escancarou os principais erros cometidos por parlamentares, governantes e grandes empresários. Há uma oportunidade única de aprendermos de forma profunda com eles e de corrigir uma realidade que poderá destruir não apenas o presente mas o futuro do país. Não podemos desperdiçar essa chance, temos que punir quem errou e construir regras mais adequadas para uma democracia mais sólida, transparente e madura. O Brasil merece!
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Land Rover Defender 4x4 deixa de ser fabricado após 68 anos
O último Land Rover Defender, o jipe 4x4 conhecido em todo o mundo que tem proprietários famosos como a rainha inglesa Elizabeth, saiu de produção nesta sexta-feira (29), 68 anos depois de começar a ser produzido. Concebido originalmente para ser usado em fazendas e na agricultura, o jipe virou um ícone da indústria automobilística britânica e era popular entre celebridades como o músico Paul McCartney e o falecido ator Steve McQueen, tendo vendido 2 milhões de unidades desde 1948. A montadora indiana Tata adquiriu as marcas britânicas Jaguar e Land Rover, ambas deficitárias, em 2008, e desde então modernizou e ampliou rapidamente a linha de luxo do Range Rover. "Qualquer veículo convencional teria sido substituído muitas vezes durante o ciclo de vida do Defender", argumentou a porta-voz da Jaguar Land Rover. "Agora temos a tecnologia, a engenharia pioneira e a excelência em design que precisamos para aprimorar o Defender". São necessárias 56 horas para construir o carro, que é em grande parte feito à mão na fábrica da empresa em Solihull, no centro da Inglaterra, o que faz com que ele consuma mais tempo e fique mais caro do que muitos outros veículos com um grau maior de produção mecanizada. Mas o automóvel offroad se tornou sinônimo da Grã-Bretanha graças a usuários como a monarca do país, que foi fotografada andando e acenando para o público na traseira do 4x4 ainda em 1957 em Hyde Park e durante uma visita a Melbourne em 1977. A impossibilidade de adaptar o modelo aos novos parâmetros de segurança e de emissões de poluentes acabou com a produção do Defender, disponível em vários modelos. "É a morte de um ícone", afirmou à BBC Simon Collins, do Clube Land Rover, uma associação de fãs da marca.
mercado
Land Rover Defender 4x4 deixa de ser fabricado após 68 anosO último Land Rover Defender, o jipe 4x4 conhecido em todo o mundo que tem proprietários famosos como a rainha inglesa Elizabeth, saiu de produção nesta sexta-feira (29), 68 anos depois de começar a ser produzido. Concebido originalmente para ser usado em fazendas e na agricultura, o jipe virou um ícone da indústria automobilística britânica e era popular entre celebridades como o músico Paul McCartney e o falecido ator Steve McQueen, tendo vendido 2 milhões de unidades desde 1948. A montadora indiana Tata adquiriu as marcas britânicas Jaguar e Land Rover, ambas deficitárias, em 2008, e desde então modernizou e ampliou rapidamente a linha de luxo do Range Rover. "Qualquer veículo convencional teria sido substituído muitas vezes durante o ciclo de vida do Defender", argumentou a porta-voz da Jaguar Land Rover. "Agora temos a tecnologia, a engenharia pioneira e a excelência em design que precisamos para aprimorar o Defender". São necessárias 56 horas para construir o carro, que é em grande parte feito à mão na fábrica da empresa em Solihull, no centro da Inglaterra, o que faz com que ele consuma mais tempo e fique mais caro do que muitos outros veículos com um grau maior de produção mecanizada. Mas o automóvel offroad se tornou sinônimo da Grã-Bretanha graças a usuários como a monarca do país, que foi fotografada andando e acenando para o público na traseira do 4x4 ainda em 1957 em Hyde Park e durante uma visita a Melbourne em 1977. A impossibilidade de adaptar o modelo aos novos parâmetros de segurança e de emissões de poluentes acabou com a produção do Defender, disponível em vários modelos. "É a morte de um ícone", afirmou à BBC Simon Collins, do Clube Land Rover, uma associação de fãs da marca.
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Vídeo da série 'Bloodline', da Netflix, é lançado; veja em primeira mão
O serviço de vídeo sob demanda Netflix lançou nesta quarta-feira (11) um vídeo de making of de sua nova série original "Bloodline", publicado em primeira mão na "Ilustrada". A produção, que estreia em 20 de março, acompanha a família Rayburn, pilar de sua comunidade na Flórida, nos Estados Unidos. Quando Danny (Ben Mendelsohn), filho mais velho e ovelha negra da família, volta à cidade para a comemoração dos 45 anos do hotel administrado pelos Rayburn, ameaça revelas os segredos de todos. A primeira temporada da série, dos mesmos produtores de "Damages", terá 13 episódios, todos lançados simultaneamente e disponíveis em tecnologia 4K. Estão no elenco também Sissy Spacek, Sam Shepard, Kyle Chandler e Jacintha Barret. Choe Sevigny fará uma participação. Trailer de Demolidor"
ilustrada
Vídeo da série 'Bloodline', da Netflix, é lançado; veja em primeira mãoO serviço de vídeo sob demanda Netflix lançou nesta quarta-feira (11) um vídeo de making of de sua nova série original "Bloodline", publicado em primeira mão na "Ilustrada". A produção, que estreia em 20 de março, acompanha a família Rayburn, pilar de sua comunidade na Flórida, nos Estados Unidos. Quando Danny (Ben Mendelsohn), filho mais velho e ovelha negra da família, volta à cidade para a comemoração dos 45 anos do hotel administrado pelos Rayburn, ameaça revelas os segredos de todos. A primeira temporada da série, dos mesmos produtores de "Damages", terá 13 episódios, todos lançados simultaneamente e disponíveis em tecnologia 4K. Estão no elenco também Sissy Spacek, Sam Shepard, Kyle Chandler e Jacintha Barret. Choe Sevigny fará uma participação. Trailer de Demolidor"
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Seis suspeitos são mortos em operação da polícia no RJ
Seis pessoas foram mortas neste sábado (10) durante operação da Polícia Civil na favela do morro do Céu, em Niterói (RJ). De acordo com a polícia, todos eram criminosos e reagiram à ação dos agentes. Outras sete pessoas foram presas e armas, apreendidas. Segundo a polícia, entre os mortos está Anderson Nascimento da Silva, o "Gordo" ou "GD", segundo homem da hierarquia do tráfico de drogas do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. Silva já havia sido preso em julho de 2014, no Complexo do Alemão, mas havia sido solto devido a um pedido de relaxamento de prisão. OPERAÇÃO De acordo com a Polícia Civil, informações de inteligência indicavam que haveria uma reunião de criminosos no local onde funcionava o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) na cidade. Agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) foram enviados ao local para a captura da suposta quadrilha. Segundo nota da polícia, "os policiais foram recebidos a tiros e houve confronto". O seis suspeitos foram mortos no tiroteio. A polícia já havia chegado ao CCZ em novembro do ano passado durante operação na região. De acordo com a polícia, o local foi desocupado pelo profissionais que o utilizavam em 2009, expulsos por traficantes.
cotidiano
Seis suspeitos são mortos em operação da polícia no RJSeis pessoas foram mortas neste sábado (10) durante operação da Polícia Civil na favela do morro do Céu, em Niterói (RJ). De acordo com a polícia, todos eram criminosos e reagiram à ação dos agentes. Outras sete pessoas foram presas e armas, apreendidas. Segundo a polícia, entre os mortos está Anderson Nascimento da Silva, o "Gordo" ou "GD", segundo homem da hierarquia do tráfico de drogas do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. Silva já havia sido preso em julho de 2014, no Complexo do Alemão, mas havia sido solto devido a um pedido de relaxamento de prisão. OPERAÇÃO De acordo com a Polícia Civil, informações de inteligência indicavam que haveria uma reunião de criminosos no local onde funcionava o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) na cidade. Agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) foram enviados ao local para a captura da suposta quadrilha. Segundo nota da polícia, "os policiais foram recebidos a tiros e houve confronto". O seis suspeitos foram mortos no tiroteio. A polícia já havia chegado ao CCZ em novembro do ano passado durante operação na região. De acordo com a polícia, o local foi desocupado pelo profissionais que o utilizavam em 2009, expulsos por traficantes.
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Viña del Mar é a Miami Beach chilena, diz fotógrafo; veja imagens
Os grafites espalhados pelos muros de Valparaíso e as praias de Viña del Mar são alguns dos pontos altos do Chile, segundo o fotógrafo Alexandre Moreira, 33, que viajou para o país em novembro de 2016. A primeira cidade, diz, é mais rica culturalmente. "É uma espécie de galeria de arte a céu aberto, com muitos grafites políticos, feiras populares e vendedores de artesanato", conta ele, destacando a semelhança do lugar com São Paulo. A antiga casa do escritor Pablo Neruda, transformada em museu, é outro atrativo de Valparaíso, de acordo com Moreira. E, de quebra, oferece uma linda vista da cidade para o turista. Já Viña del Mar chamou a atenção do fotógrafo pelas suas praias e paisagens naturais. Para ele, o lugar pode ser considerado "uma Miami Beach chilena". Durante a viagem, que durou sete dias, Moreira também foi até Santiago. Nas estradas que levam até a cidade, visitou algumas vinícolas e degustou os tradicionais vinhos do país. "É um passeio que vale a pena fazer", recomenda. * Veja outras edições do Álbum de Viagem: Vila hippie na Holanda, por Mônica Bento Dia de trabalho do Mickey na Disney, por Flávia Junqueira Tribos da Etiópia, por Haroldo Castro Mistérios do Irã, por Cristiano Xavier Contrastes arquitetônicos de El Alto, na Bolívia, por Tatewaki Nio Uruguai de bicicleta, por William Cardoso Parques nacionais do Brasil, por Príamo Melo Animais da África, por Ana Zinger Praias do Ceará, por Marco Ankosqui Zellfie já visitou 69 países
turismo
Viña del Mar é a Miami Beach chilena, diz fotógrafo; veja imagensOs grafites espalhados pelos muros de Valparaíso e as praias de Viña del Mar são alguns dos pontos altos do Chile, segundo o fotógrafo Alexandre Moreira, 33, que viajou para o país em novembro de 2016. A primeira cidade, diz, é mais rica culturalmente. "É uma espécie de galeria de arte a céu aberto, com muitos grafites políticos, feiras populares e vendedores de artesanato", conta ele, destacando a semelhança do lugar com São Paulo. A antiga casa do escritor Pablo Neruda, transformada em museu, é outro atrativo de Valparaíso, de acordo com Moreira. E, de quebra, oferece uma linda vista da cidade para o turista. Já Viña del Mar chamou a atenção do fotógrafo pelas suas praias e paisagens naturais. Para ele, o lugar pode ser considerado "uma Miami Beach chilena". Durante a viagem, que durou sete dias, Moreira também foi até Santiago. Nas estradas que levam até a cidade, visitou algumas vinícolas e degustou os tradicionais vinhos do país. "É um passeio que vale a pena fazer", recomenda. * Veja outras edições do Álbum de Viagem: Vila hippie na Holanda, por Mônica Bento Dia de trabalho do Mickey na Disney, por Flávia Junqueira Tribos da Etiópia, por Haroldo Castro Mistérios do Irã, por Cristiano Xavier Contrastes arquitetônicos de El Alto, na Bolívia, por Tatewaki Nio Uruguai de bicicleta, por William Cardoso Parques nacionais do Brasil, por Príamo Melo Animais da África, por Ana Zinger Praias do Ceará, por Marco Ankosqui Zellfie já visitou 69 países
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Leitora relata como filho foi citado como "sem função" por ortopedista
Sobre o depoimento Melhor amputar?, que relata o desplante de um médico que tratou a filha de Adriana Araújo como objeto, recomendando uma amputação desnecessária, revelo o caso de Cauê Monaco. Aos 12, ele foi considerado "sem função" por um ortopedista. "Mãe, leve-o a estudar, ele vai ser só um cérebro", disse. Ironia do destino. Formado na Santa Casa, Cauê, 35, foi considerado no Hospital 9 de Julho "um dos melhores colegas" de seus pares. Trabalha para o "Bristish Medical Journal", referência médica, e dá aula na Faculdade São Camilo. O estímulo veio do dr. Acari Souza, especialista em doenças neuromusculares. Esse, sim, fez a diferença. * * PARTICIPAÇÃO Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br
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Leitora relata como filho foi citado como "sem função" por ortopedistaSobre o depoimento Melhor amputar?, que relata o desplante de um médico que tratou a filha de Adriana Araújo como objeto, recomendando uma amputação desnecessária, revelo o caso de Cauê Monaco. Aos 12, ele foi considerado "sem função" por um ortopedista. "Mãe, leve-o a estudar, ele vai ser só um cérebro", disse. Ironia do destino. Formado na Santa Casa, Cauê, 35, foi considerado no Hospital 9 de Julho "um dos melhores colegas" de seus pares. Trabalha para o "Bristish Medical Journal", referência médica, e dá aula na Faculdade São Camilo. O estímulo veio do dr. Acari Souza, especialista em doenças neuromusculares. Esse, sim, fez a diferença. * * PARTICIPAÇÃO Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br
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Novos médicos de São Paulo deverão passar por prova de conselho
Médicos que pretendem concorrer a vagas em concursos públicos paulistas terão que ter feito antes o exame do Cremesp (conselho médico paulista) para poder participar do processo seletivo. A exigência consta em decreto publicado nesta quarta (2) no "Diário Oficial do Estado de São Paulo". Segundo o secretário de Estado da Saúde, David Uip, a decisão vale para o candidato graduado a partir de 2015. A comprovação da participação será exigida no momento da inscrição no concurso. Uip diz que gostaria de ter condicionado a contratação dos novos médicos à aprovação no exame, mas que, por força de lei, ainda não pode fazer essa exigência. O Cremesp aplica há 11 anos o teste para os recém-formados em medicina no Estado. Nesse período, a taxa de reprovação tem sido acima de 50%. Apesar de ser exame obrigatório para obtenção do registro do conselho, mesmo quem vai mal nele não é impedido de exercer a profissão. Por lei, o conselho não pode condicionar o registro ao resultado da prova. Para isso, seria preciso alterar a legislação federal. "Mas com decreto fica claro que apoiamos a iniciativa e que estamos preocupados com a formação médica no Estado, o que, aliás, deveria ser uma preocupação também no âmbito federal." Para Bráulio Luna Filho, presidente do Cremesp, as secretarias municipais também deveriam passar a exigir de seus novos médicos a participação no exame. "[o decreto estadual] É um avanço no atendimento à saúde, pelo menos, até haver uma legislação que adote um instrumento nacional de avaliação dos formados em faculdades de medicina do país", afirma. No Estado de São Paulo, hospitais como o Albert Einstein e operadoras como a Unimed de São Paulo, passaram a utilizar o exame do Cremesp como critério para o ingresso na residência médica e no mercado de trabalho. Mas tanto o CFM (Conselho Federal de Medicina) como o próprio Ministério da Educação se opõem ao modelo do exame do Cremesp. As entidades afirmam que o ideal é a avaliação seriada, durante o curso, não apenas no final. Elas entendem que os exames terminais responsabilizam unicamente o estudante por eventuais problemas no aprendizado, não gerando impacto para os processos de avaliação da instituição de ensino.
cotidiano
Novos médicos de São Paulo deverão passar por prova de conselhoMédicos que pretendem concorrer a vagas em concursos públicos paulistas terão que ter feito antes o exame do Cremesp (conselho médico paulista) para poder participar do processo seletivo. A exigência consta em decreto publicado nesta quarta (2) no "Diário Oficial do Estado de São Paulo". Segundo o secretário de Estado da Saúde, David Uip, a decisão vale para o candidato graduado a partir de 2015. A comprovação da participação será exigida no momento da inscrição no concurso. Uip diz que gostaria de ter condicionado a contratação dos novos médicos à aprovação no exame, mas que, por força de lei, ainda não pode fazer essa exigência. O Cremesp aplica há 11 anos o teste para os recém-formados em medicina no Estado. Nesse período, a taxa de reprovação tem sido acima de 50%. Apesar de ser exame obrigatório para obtenção do registro do conselho, mesmo quem vai mal nele não é impedido de exercer a profissão. Por lei, o conselho não pode condicionar o registro ao resultado da prova. Para isso, seria preciso alterar a legislação federal. "Mas com decreto fica claro que apoiamos a iniciativa e que estamos preocupados com a formação médica no Estado, o que, aliás, deveria ser uma preocupação também no âmbito federal." Para Bráulio Luna Filho, presidente do Cremesp, as secretarias municipais também deveriam passar a exigir de seus novos médicos a participação no exame. "[o decreto estadual] É um avanço no atendimento à saúde, pelo menos, até haver uma legislação que adote um instrumento nacional de avaliação dos formados em faculdades de medicina do país", afirma. No Estado de São Paulo, hospitais como o Albert Einstein e operadoras como a Unimed de São Paulo, passaram a utilizar o exame do Cremesp como critério para o ingresso na residência médica e no mercado de trabalho. Mas tanto o CFM (Conselho Federal de Medicina) como o próprio Ministério da Educação se opõem ao modelo do exame do Cremesp. As entidades afirmam que o ideal é a avaliação seriada, durante o curso, não apenas no final. Elas entendem que os exames terminais responsabilizam unicamente o estudante por eventuais problemas no aprendizado, não gerando impacto para os processos de avaliação da instituição de ensino.
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Feijão perde nas quartas do Aberto do Rio, e Brasil fica sem representantes
O tenista João Souza, o Feijão, batalhou muito, mas não foi capaz de derrotar o austríaco Harder-Maurer nas quartas de final do torneio de simples do Aberto do Rio. O brasileiro perdeu a partida por 2 sets a 1, parciais de 6/7 (4/7), 6/1 e 4/6, e está eliminado da competição. Ele também perdeu a chance de se tornar o tenista número um do país. Uma vitória faria com que Feijão superasse Thomaz Bellucci. O paulista começou a disputa na 64ª posição, mas, por ter sido eliminado na estreia, quando perdeu para Rafael Nadal por 2 a 0, perderá 90 pontos na próxima atualização, já que defendia quartas de final de 2014. Nas duplas, o Brasil também ficou sem representantes na final. Bruno Soares/Alexander Peya perdeu para Pablo Andujar (Espanha) e Oliver Marach (Áustria) por 2 a 1 (1/6, 6/4 e 7/10). No feminino, Bia Haddad/Teliana Pereira foram eliminadas por WO, devido aos problemas físicos de Bia na eliminação na chave de simples.
esporte
Feijão perde nas quartas do Aberto do Rio, e Brasil fica sem representantesO tenista João Souza, o Feijão, batalhou muito, mas não foi capaz de derrotar o austríaco Harder-Maurer nas quartas de final do torneio de simples do Aberto do Rio. O brasileiro perdeu a partida por 2 sets a 1, parciais de 6/7 (4/7), 6/1 e 4/6, e está eliminado da competição. Ele também perdeu a chance de se tornar o tenista número um do país. Uma vitória faria com que Feijão superasse Thomaz Bellucci. O paulista começou a disputa na 64ª posição, mas, por ter sido eliminado na estreia, quando perdeu para Rafael Nadal por 2 a 0, perderá 90 pontos na próxima atualização, já que defendia quartas de final de 2014. Nas duplas, o Brasil também ficou sem representantes na final. Bruno Soares/Alexander Peya perdeu para Pablo Andujar (Espanha) e Oliver Marach (Áustria) por 2 a 1 (1/6, 6/4 e 7/10). No feminino, Bia Haddad/Teliana Pereira foram eliminadas por WO, devido aos problemas físicos de Bia na eliminação na chave de simples.
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Diretor da Força Sindical diz que central não apoia 'protesto de coxinha'
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirma que a central não estará presente na manifestação anti-Dilma marcada para o próximo domingo, dia 16. "No protesto dos coxinhas? Não! A gente não vai para esse protesto, não", disse à Folha. "O que acontece é que tem sindicalistas que são filiados ao Solidariedade e que poderão estar lá. Aí já é uma decisão partidária, mas a Força como instituição não organiza, não participa e não incentiva", explicou. Favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), ex-presidente da central, ressalta porém que "a maioria da Força" estará presente. "Mas como entidade não dá para dizer que vai, pois tem gente [ligada à central] que é favorável ao PT", explica o parlamentar. O posicionamento de Paulinho em relação a Dilma coincide com o dos principais grupos que estão organizando a manifestação. Mesmo assim, ele foi foi alvo de vaias e xingamentos na manifestação anti-Dilma do dia 15 de março quando tentou discursar. Segundo Paulinho, a Força vai levar dois carros de som ao evento de domingo. Mas não será uma participação institucional, diz.
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Diretor da Força Sindical diz que central não apoia 'protesto de coxinha'O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirma que a central não estará presente na manifestação anti-Dilma marcada para o próximo domingo, dia 16. "No protesto dos coxinhas? Não! A gente não vai para esse protesto, não", disse à Folha. "O que acontece é que tem sindicalistas que são filiados ao Solidariedade e que poderão estar lá. Aí já é uma decisão partidária, mas a Força como instituição não organiza, não participa e não incentiva", explicou. Favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), ex-presidente da central, ressalta porém que "a maioria da Força" estará presente. "Mas como entidade não dá para dizer que vai, pois tem gente [ligada à central] que é favorável ao PT", explica o parlamentar. O posicionamento de Paulinho em relação a Dilma coincide com o dos principais grupos que estão organizando a manifestação. Mesmo assim, ele foi foi alvo de vaias e xingamentos na manifestação anti-Dilma do dia 15 de março quando tentou discursar. Segundo Paulinho, a Força vai levar dois carros de som ao evento de domingo. Mas não será uma participação institucional, diz.
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Advogado de Doria dá nova versão sobre slogan
DANIELA LIMA DE SÃO PAULO Representante jurídico da campanha de João Doria (PSDB) à Prefeitura de São Paulo, o advogado Anderson Pomini apresentou, na noite desta quarta-feira (7), uma nova versão a respeito da polêmica que envolve o principal slogan publicitário do tucano. Reportagem publicada pela Folha mostrou que o lema "Acelera SP", usado por Doria em atos e peças publicitárias, é uma cópia do nome de um programa do governo Geraldo Alckmin, que percorreu diversas regiões do Estado anunciando benesses para prefeituras. No mesmo dia, o Ministério Público Eleitoral emitiu parecer no qual afirma que a prática é "ilegal" e cobra sua proibição "imediata" pela Justiça. A legislação veda "o uso, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo" e classifica a prática como "crime". A repercussão do caso gerou uma guerra de versões na campanha de Doria. Antes de publicar a notícia, a Folha entrou em contato com a chefia de comunicação da campanha de Doria. Por e-mail, solicitou esclarecimentos sobre o tema. A resposta da assessoria de imprensa da campanha foi enviada às 20h07 de terça-feira (6). Nela, a equipe de Doria sustenta que seu advogado, Anderson Pomini, não via empecilho para a utilização do slogan na campanha. "Conversei com nosso advogado, Anderson Pomini, que disse o seguinte: 'Acelera São Paulo é, sim, o nome de um programa do governo do Estado de São Paulo. Mas nada impede que ele seja usado na campanha'", escreveu a assessoria de Doria. Após a publicação da reportagem, o advogado entrou em contato com o jornal oferecendo uma versão diferente e negando ter dado tal declaração à equipe de comunicação para a qual trabalha. "Jamais afirmei a qualquer colaborador da campanha a equivocada notícia atribuída ao meu nome", disse Pomini. "Jamais afirmei que o slogan 'Acelera SP' utilizado na campanha do João Doria guarde relação com qualquer programa do governo [do Estado de São Paulo]. Pelo contrário", concluiu. A guerra de versões que se instaurou dentro da campanha tem motivação jurídica. A cópia do slogan "Acelera SP" é alvo de ações na Justiça Eleitoral. Nelas, Pomini defende tese oposta à que foi divulgada pela assessoria da campanha que defende. "O nome 'Acelera SP' não viola o princípio da isonomia eleitoral e tampouco as regras que permeiam as diretrizes da propaganda eleitoral", sustenta o advogado no processo. A informação dada anteriormente pela assessoria da campanha nesta terça (6), entretanto, já mobilizou rivais de Doria. Em representação proposta pela coligação de Marta Suplicy (PMDB) nesta quarta, a admissão feita pela campanha à Folha sobre a coincidência dos slogans figura como elemento de acusação contra a conduta de Doria.
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Advogado de Doria dá nova versão sobre sloganDANIELA LIMA DE SÃO PAULO Representante jurídico da campanha de João Doria (PSDB) à Prefeitura de São Paulo, o advogado Anderson Pomini apresentou, na noite desta quarta-feira (7), uma nova versão a respeito da polêmica que envolve o principal slogan publicitário do tucano. Reportagem publicada pela Folha mostrou que o lema "Acelera SP", usado por Doria em atos e peças publicitárias, é uma cópia do nome de um programa do governo Geraldo Alckmin, que percorreu diversas regiões do Estado anunciando benesses para prefeituras. No mesmo dia, o Ministério Público Eleitoral emitiu parecer no qual afirma que a prática é "ilegal" e cobra sua proibição "imediata" pela Justiça. A legislação veda "o uso, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo" e classifica a prática como "crime". A repercussão do caso gerou uma guerra de versões na campanha de Doria. Antes de publicar a notícia, a Folha entrou em contato com a chefia de comunicação da campanha de Doria. Por e-mail, solicitou esclarecimentos sobre o tema. A resposta da assessoria de imprensa da campanha foi enviada às 20h07 de terça-feira (6). Nela, a equipe de Doria sustenta que seu advogado, Anderson Pomini, não via empecilho para a utilização do slogan na campanha. "Conversei com nosso advogado, Anderson Pomini, que disse o seguinte: 'Acelera São Paulo é, sim, o nome de um programa do governo do Estado de São Paulo. Mas nada impede que ele seja usado na campanha'", escreveu a assessoria de Doria. Após a publicação da reportagem, o advogado entrou em contato com o jornal oferecendo uma versão diferente e negando ter dado tal declaração à equipe de comunicação para a qual trabalha. "Jamais afirmei a qualquer colaborador da campanha a equivocada notícia atribuída ao meu nome", disse Pomini. "Jamais afirmei que o slogan 'Acelera SP' utilizado na campanha do João Doria guarde relação com qualquer programa do governo [do Estado de São Paulo]. Pelo contrário", concluiu. A guerra de versões que se instaurou dentro da campanha tem motivação jurídica. A cópia do slogan "Acelera SP" é alvo de ações na Justiça Eleitoral. Nelas, Pomini defende tese oposta à que foi divulgada pela assessoria da campanha que defende. "O nome 'Acelera SP' não viola o princípio da isonomia eleitoral e tampouco as regras que permeiam as diretrizes da propaganda eleitoral", sustenta o advogado no processo. A informação dada anteriormente pela assessoria da campanha nesta terça (6), entretanto, já mobilizou rivais de Doria. Em representação proposta pela coligação de Marta Suplicy (PMDB) nesta quarta, a admissão feita pela campanha à Folha sobre a coincidência dos slogans figura como elemento de acusação contra a conduta de Doria.
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ONGs querem trocar reforma 'cara' do Anhangabaú por criação de parques
O projeto de reforma do Vale do Anhangabaú será apresentado já sob fogo cruzado. Entidades como Preserva SP, Defenda SP e grupos ambientalistas vão lançar uma frente contrária à obra, considerada por elas cara e mal planejada, e entrar com ações no Ministério Público e na Justiça. Uma das críticas é à construção de uma rede de jatos d'água ao longo do espaço. TERRA "É de difícil manutenção e inoportuna em época de crise hídrica", diz Jorge Eduardo Rubies, presidente da Associação Preserva SP. A frente quer que a verba da revitalização, estimada em R$ 100 milhões, seja usada para criar os parques Augusta (região central) e dos Búfalos (zona sul). O projeto, com consultoria do arquiteto dinamarquês Ian Gehl, é também questionado por "ignorar" os problemas do vale. TERRA 2 A prefeitura adiou em cima da hora o lançamento da requalificação, que estava previsto para sexta (31). Em nota, diz que o sistema de jatos vai tratar e reaproveitar a água, além de captar chuva. E que o projeto foi uma "construção coletiva", com apoio do escritório estrangeiro, "que já trabalhou nos mesmos moldes em várias cidades do mundo e em SP". ESPELHO MEU Jean William, 29, está apaixonado por sua empreitada atual: "Acho que tem a minha cara". O cantor fala do show "Tonight", que ele estreou em SP e levará a outras capitais e ao interior paulista. * "São canções de compositores variados num espetáculo de jazz e sucessos da Broadway. Está ligado ao ambiente de onde venho, que é a ópera, a música clássica, mas com uma roupagem mais popular", diz o tenor. O repertório tem músicas como "Somewhere Over the Rainbow". Jean também está cantando no Coral Paulistano Mário de Andrade. A ITÁLIA É AQUI O juiz Sergio Moro fará palestra no fim de agosto em SP com o tema "Corrupção Sistêmica - Lições da Operação Mãos Limpas", em evento da revista "Exame", da editora Abril. No mesmo debate, sobre "como superar a crise e reconstruir as bases do desenvolvimento do Brasil", o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes vai falar sobre gestão pública, governança e corrupção. O TCU também acabou atingido por acusações na Operação Lava Jato. COLÔNIA BRASILEIRA A venda de imóveis para brasileiros em Miami teve aumento de 15% no primeiro semestre de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014, segundo levantamento da imobiliária Lello. Em Orlando o crescimento foi ainda maior: 38%. BAR DOS SOLTEIROS O espetáculo "Single Singers Bar", de Dagoberto Feliz, teve coquetel de estreia na quarta (29), no Teatro Jaraguá. A peça terá todo mês um convidado especial –a primeira foi a atriz Lucinha Lins. Os atores Cacau Merz, Lilian Blanc, Fernando Nitsch e Daniel Morozetti fazem parte do elenco. Assistiram à apresentação os atores Sérgio Mamberti e Aílton Graça, que foi com a mulher, Kátia Naiane. DANDO UM TEMPO Ary Fontoura decidiu permanecer de férias até o fim do ano. "Vou viajar, mas ainda não sei para onde. Devo ir para uma cidade. Gosto de centros urbanos, lugares com vida noturna", diz. O ator acabou de gravar a série "Dois Irmãos", que deve ir ao ar em janeiro na Globo, e já está "possivelmente escalado" para uma novela das 18h em 2016. VELHO AMIGO Ator que interpretou Jair Rodrigues (1939-2014) no musical "Elis", Ícaro Silva vai repetir o papel no filme sobre a cantora. Além dele, Zécarlos Machado foi confirmado no elenco. Andréia Horta é a protagonista. As filmagens começam neste mês, sob direção de Hugo Prata. GAROTA DA CAPA Luciana Gimenez recebeu convidados em um jantar em sua casa, na terça (28). O stylist Luis Fiod esteve no evento, que celebrou a capa com a apresentadora na revista "Glamour". A diretora da publicação, Mônica Salgado, também participou do encontro. * CURTO-CIRCUITO Sonia Galvão apresenta o espetáculo de dança indiana "Mangalam - Nos Passos do Guru", com sete artistas, na Funarte-SP, em Campos Elíseos. Neste sábado (1º), às 20h. Ingressos a R$ 20 (inteira). A peça "Cartas Libanesas", de José Eduardo Vendramini, reestreia neste sábado (1º) no Teatro Livraria da Vila do Pátio Higienópolis, às 20h. 12 anos. O espetáculo "Constellation - Uma Viagem Musical pelos Anos 50", dirigido por Jarbas Homem de Mello, estreia domingo (2), às 18h, no Teatro Promon. Livre. com JOELMIR TAVARES, MARCELA PAES e LETÍCIA MORI
colunas
ONGs querem trocar reforma 'cara' do Anhangabaú por criação de parquesO projeto de reforma do Vale do Anhangabaú será apresentado já sob fogo cruzado. Entidades como Preserva SP, Defenda SP e grupos ambientalistas vão lançar uma frente contrária à obra, considerada por elas cara e mal planejada, e entrar com ações no Ministério Público e na Justiça. Uma das críticas é à construção de uma rede de jatos d'água ao longo do espaço. TERRA "É de difícil manutenção e inoportuna em época de crise hídrica", diz Jorge Eduardo Rubies, presidente da Associação Preserva SP. A frente quer que a verba da revitalização, estimada em R$ 100 milhões, seja usada para criar os parques Augusta (região central) e dos Búfalos (zona sul). O projeto, com consultoria do arquiteto dinamarquês Ian Gehl, é também questionado por "ignorar" os problemas do vale. TERRA 2 A prefeitura adiou em cima da hora o lançamento da requalificação, que estava previsto para sexta (31). Em nota, diz que o sistema de jatos vai tratar e reaproveitar a água, além de captar chuva. E que o projeto foi uma "construção coletiva", com apoio do escritório estrangeiro, "que já trabalhou nos mesmos moldes em várias cidades do mundo e em SP". ESPELHO MEU Jean William, 29, está apaixonado por sua empreitada atual: "Acho que tem a minha cara". O cantor fala do show "Tonight", que ele estreou em SP e levará a outras capitais e ao interior paulista. * "São canções de compositores variados num espetáculo de jazz e sucessos da Broadway. Está ligado ao ambiente de onde venho, que é a ópera, a música clássica, mas com uma roupagem mais popular", diz o tenor. O repertório tem músicas como "Somewhere Over the Rainbow". Jean também está cantando no Coral Paulistano Mário de Andrade. A ITÁLIA É AQUI O juiz Sergio Moro fará palestra no fim de agosto em SP com o tema "Corrupção Sistêmica - Lições da Operação Mãos Limpas", em evento da revista "Exame", da editora Abril. No mesmo debate, sobre "como superar a crise e reconstruir as bases do desenvolvimento do Brasil", o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes vai falar sobre gestão pública, governança e corrupção. O TCU também acabou atingido por acusações na Operação Lava Jato. COLÔNIA BRASILEIRA A venda de imóveis para brasileiros em Miami teve aumento de 15% no primeiro semestre de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014, segundo levantamento da imobiliária Lello. Em Orlando o crescimento foi ainda maior: 38%. BAR DOS SOLTEIROS O espetáculo "Single Singers Bar", de Dagoberto Feliz, teve coquetel de estreia na quarta (29), no Teatro Jaraguá. A peça terá todo mês um convidado especial –a primeira foi a atriz Lucinha Lins. Os atores Cacau Merz, Lilian Blanc, Fernando Nitsch e Daniel Morozetti fazem parte do elenco. Assistiram à apresentação os atores Sérgio Mamberti e Aílton Graça, que foi com a mulher, Kátia Naiane. DANDO UM TEMPO Ary Fontoura decidiu permanecer de férias até o fim do ano. "Vou viajar, mas ainda não sei para onde. Devo ir para uma cidade. Gosto de centros urbanos, lugares com vida noturna", diz. O ator acabou de gravar a série "Dois Irmãos", que deve ir ao ar em janeiro na Globo, e já está "possivelmente escalado" para uma novela das 18h em 2016. VELHO AMIGO Ator que interpretou Jair Rodrigues (1939-2014) no musical "Elis", Ícaro Silva vai repetir o papel no filme sobre a cantora. Além dele, Zécarlos Machado foi confirmado no elenco. Andréia Horta é a protagonista. As filmagens começam neste mês, sob direção de Hugo Prata. GAROTA DA CAPA Luciana Gimenez recebeu convidados em um jantar em sua casa, na terça (28). O stylist Luis Fiod esteve no evento, que celebrou a capa com a apresentadora na revista "Glamour". A diretora da publicação, Mônica Salgado, também participou do encontro. * CURTO-CIRCUITO Sonia Galvão apresenta o espetáculo de dança indiana "Mangalam - Nos Passos do Guru", com sete artistas, na Funarte-SP, em Campos Elíseos. Neste sábado (1º), às 20h. Ingressos a R$ 20 (inteira). A peça "Cartas Libanesas", de José Eduardo Vendramini, reestreia neste sábado (1º) no Teatro Livraria da Vila do Pátio Higienópolis, às 20h. 12 anos. O espetáculo "Constellation - Uma Viagem Musical pelos Anos 50", dirigido por Jarbas Homem de Mello, estreia domingo (2), às 18h, no Teatro Promon. Livre. com JOELMIR TAVARES, MARCELA PAES e LETÍCIA MORI
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Samsung deve lançar Galaxy S7 em fevereiro, diz jornal sul-coreano
A Samsung planeja uma produção inicial de cerca de 5 milhões de seu novo celular Galaxy S7, que a companhia sediada na Coreia do Sul planeja lançar em fevereiro de 2016. A informação é do jornal sul-coreano "Electronic Times", que citou fontes anônimas, nesta segunda-feira (28), em reportagem sobre os planos da empresa para o próximo ano. Segundo o jornal, a Samsung planeja lançar duas versões de seu principal smartphone: uma com tela plana de 5,2 polegadas e outra com 5,5 polegadas e tela curva. As duas versões com tamanhos diferentes representam uma mudança de estratégia em relação à geração S6 do smartphone. Então, havia apenas um tamanho de tela, mas com versões plana e curva. Em novembro, a Apple repetiu na geração 6s a dupla de iPhones nos tamanhos normal e Plus que havia introduzido na versão interior, na bem-sucedida tentativa de atrair usuários que preferem mais espaço para trabalhar, mas não são adeptos de dispositivos como o iPad. O mercado de tablets tem sofrido para se reaquecer. Ainda de acordo com o jornal, a Samsung planeja fabricar inicialmente 3,3 milhões de aparelhos de tela plana e cerca de 1,6 milhão da versão com tela curva. O diário diz que procurou a empresa e que ela se recusou a confirmar as informações e a dar mais detalhes sobre o plano de negócios para o novo produto.
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Samsung deve lançar Galaxy S7 em fevereiro, diz jornal sul-coreanoA Samsung planeja uma produção inicial de cerca de 5 milhões de seu novo celular Galaxy S7, que a companhia sediada na Coreia do Sul planeja lançar em fevereiro de 2016. A informação é do jornal sul-coreano "Electronic Times", que citou fontes anônimas, nesta segunda-feira (28), em reportagem sobre os planos da empresa para o próximo ano. Segundo o jornal, a Samsung planeja lançar duas versões de seu principal smartphone: uma com tela plana de 5,2 polegadas e outra com 5,5 polegadas e tela curva. As duas versões com tamanhos diferentes representam uma mudança de estratégia em relação à geração S6 do smartphone. Então, havia apenas um tamanho de tela, mas com versões plana e curva. Em novembro, a Apple repetiu na geração 6s a dupla de iPhones nos tamanhos normal e Plus que havia introduzido na versão interior, na bem-sucedida tentativa de atrair usuários que preferem mais espaço para trabalhar, mas não são adeptos de dispositivos como o iPad. O mercado de tablets tem sofrido para se reaquecer. Ainda de acordo com o jornal, a Samsung planeja fabricar inicialmente 3,3 milhões de aparelhos de tela plana e cerca de 1,6 milhão da versão com tela curva. O diário diz que procurou a empresa e que ela se recusou a confirmar as informações e a dar mais detalhes sobre o plano de negócios para o novo produto.
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Investidores defendem reformas para evitar que economia seja 'arranhada'
A manutenção da agenda de reformas econômicas independentemente dos desdobramentos no cenário político foi o mantra repetido por investidores, bancos e participantes do setor de infraestrutura presentes em evento em São Paulo como condição fundamental para que a economia não seja arranhada, e os investimentos, afetados. "Olhamos o longo prazo. A gente aposta nas correntezas profundas", afirmou Marcos Almeida, sócio no Brasil da gestora Brookfield, parafraseando frase dita pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no mesmo evento mais cedo. No fim de abril, a gigante canadense adquiriu a divisão ambiental da Odebrecht, dentre outros investimentos que mantém no país. André Sales, sócio do Pátria Investimentos, ressaltou como algo positivo o entendimento do governo no último anos da necessidade de atrair capital privado sem controle de retorno ou subsídios. "Temos confiança que a mudança é permanente e estamos contentes com elas", disse o executivo do Pátria. Para Venilton Tadini, presidente da ABDIB (Associação de Infraestrutura e Indústria de Base), a mensagem passada pela equipe econômica de que há clareza e foco com relação às reformas estruturais tem sido fundamental para coordenar as expectativas, e é por isso que, em sua avaliação, o caos político não comprometerá a recuperação econômica. Para Tadini, houve um "abalo sísmico" do ponto de vista político. "Mas não dá pra dizer que o pessoal que estava com investimentos no Brasil picou e jogou fora", disse. "Esse pessoal não define estratégia de investimento baseado em acontecimentos de uma semana. O que ele quer é confiança para cenário de longo prazo." Também no evento, Paulo Leme, presidente do Goldman Sachs no Brasil, afirmou que os esforços são louváveis e que espera que as reformas continuem no Congresso. "Mas a velocidade com que tem que ser aprovadas tem que ser um pouco mais veloz pra podermos resolver esse problema da (baixa) poupança." Tadini, da ABDIB, resumiu o que considera ser o sentimento geral de empresários, bancos e investidores: não há dúvida de que, independentemente de quem esteja à frente do governo, é importante que a política econômica atual permaneça. "Nosso objetivo é a manutenção da agenda econômica".
mercado
Investidores defendem reformas para evitar que economia seja 'arranhada'A manutenção da agenda de reformas econômicas independentemente dos desdobramentos no cenário político foi o mantra repetido por investidores, bancos e participantes do setor de infraestrutura presentes em evento em São Paulo como condição fundamental para que a economia não seja arranhada, e os investimentos, afetados. "Olhamos o longo prazo. A gente aposta nas correntezas profundas", afirmou Marcos Almeida, sócio no Brasil da gestora Brookfield, parafraseando frase dita pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no mesmo evento mais cedo. No fim de abril, a gigante canadense adquiriu a divisão ambiental da Odebrecht, dentre outros investimentos que mantém no país. André Sales, sócio do Pátria Investimentos, ressaltou como algo positivo o entendimento do governo no último anos da necessidade de atrair capital privado sem controle de retorno ou subsídios. "Temos confiança que a mudança é permanente e estamos contentes com elas", disse o executivo do Pátria. Para Venilton Tadini, presidente da ABDIB (Associação de Infraestrutura e Indústria de Base), a mensagem passada pela equipe econômica de que há clareza e foco com relação às reformas estruturais tem sido fundamental para coordenar as expectativas, e é por isso que, em sua avaliação, o caos político não comprometerá a recuperação econômica. Para Tadini, houve um "abalo sísmico" do ponto de vista político. "Mas não dá pra dizer que o pessoal que estava com investimentos no Brasil picou e jogou fora", disse. "Esse pessoal não define estratégia de investimento baseado em acontecimentos de uma semana. O que ele quer é confiança para cenário de longo prazo." Também no evento, Paulo Leme, presidente do Goldman Sachs no Brasil, afirmou que os esforços são louváveis e que espera que as reformas continuem no Congresso. "Mas a velocidade com que tem que ser aprovadas tem que ser um pouco mais veloz pra podermos resolver esse problema da (baixa) poupança." Tadini, da ABDIB, resumiu o que considera ser o sentimento geral de empresários, bancos e investidores: não há dúvida de que, independentemente de quem esteja à frente do governo, é importante que a política econômica atual permaneça. "Nosso objetivo é a manutenção da agenda econômica".
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Análise geopolítica amplia nova biografia do ditador Josef Stálin
Nos últimos anos, após a debacle da URSS em 1991 e a abertura de arquivos históricos antes selados pela censura soviética, proliferaram importantes e densas pesquisas sobre a vida do ditador Josef Stálin (1878-1953), figura central no desenho do sangrento século 20. Livro do professor americano Stephen Kotkin, recém-lançado no Brasil, destaca-se no acervo sobre a tirania stalinista ao, além de investigar a trajetória pessoal do biografado, produzir densa contextualização histórica e investir na análise geopolítica, desenhando de desafios da Rússia imperial a paralelos com, por exemplo, o iraquiano Saddam Hussein. Kotkin investiu cerca de dez anos em pesquisas para iniciar a trilogia com o volume "Stálin - Paradoxos do Poder 1878-1928", voltado a esquadrinhar a infância, a atividade revolucionária, a participação na revolução de 1917 e a chegada ao poder do dirigente soviético. Os outros tomos mergulharão, sobretudo, na descrição da etapa marcada pela coletivização forçada, o regime de terror, o fracassado pacto de não agressão com o alemão Adolf Hitler, a Segunda Guerra Mundial (1939-45), os primórdios da Guerra Fria e a morte de Stálin, em 1953. "Stálin parece bem conhecido por nós", diz o historiador e professor da Universidade de Princeton. "Há muito tempo que uma imagem antiga –o pai batia nele; o seminário ortodoxo o oprimiu; desenvolveu um complexo de Lênin para ultrapassar o seu mentor, depois estudou Ivan, o Terrível, e tudo isso levou ao massacre de milhões– é pouco convincente." Kotkin, portanto, busca diferenciar sua abordagem com doses maciças de história da virada do século 19 ao 20 e aponta para convicções ideológicas de Stálin como fator decisivo para impulsionar a tragédia do stalinismo. Tempera a extensa pesquisa com conjecturas sobre caminhos da União Soviética no caso da morte de Stálin, por exemplo, ao longo da caminhada para suceder Vladimir Lênin, morto em 1924, e da luta pelo poder com o rival Leon Trotsky (1879-1940). Problemas de saúde, como a arriscada cirurgia de apendicite em 1921, e ameaças de assassinatos rondavam o cotidiano do revolucionário oriundo da Geórgia, na periferia do império russo, que virou peça-chave da engrenagem bolchevique. "Se Stálin tivesse morrido, a probabilidade de coletivização total forçada –o único tipo– teria sido perto de zero e a probabilidade de que o regime soviético viesse a se transformar em outra coisa ou se desintegrado teria sido alta", sustenta Kotkin. Na esteira de trabalhos como os do britânico Simon Sebag Montefiori, dos russos Dimitri Volkogonov e dos irmãos Zhores e Roy Medvedev, a pesquisa de Kotkin não desponta como tratado definitivo sobre a ditadura de Stálin. Mas, com foco geopolítico, abre novas lentes para analisar a tragédia do stalinismo e suas consequências para o cenário global e a Rússia atual. Afinal, como escreve Kotkin, a história mundial é impulsionada pela geopolítica. * STÁLIN - Paradoxos do poder, 1878-1928 Autor: Stephen Kotkin Tradução: Pedro Maia Soares Editora: Objetiva (1.112 págs.) Quanto: R$ 119,90 Classificação: bom ★ ★ ★
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Análise geopolítica amplia nova biografia do ditador Josef StálinNos últimos anos, após a debacle da URSS em 1991 e a abertura de arquivos históricos antes selados pela censura soviética, proliferaram importantes e densas pesquisas sobre a vida do ditador Josef Stálin (1878-1953), figura central no desenho do sangrento século 20. Livro do professor americano Stephen Kotkin, recém-lançado no Brasil, destaca-se no acervo sobre a tirania stalinista ao, além de investigar a trajetória pessoal do biografado, produzir densa contextualização histórica e investir na análise geopolítica, desenhando de desafios da Rússia imperial a paralelos com, por exemplo, o iraquiano Saddam Hussein. Kotkin investiu cerca de dez anos em pesquisas para iniciar a trilogia com o volume "Stálin - Paradoxos do Poder 1878-1928", voltado a esquadrinhar a infância, a atividade revolucionária, a participação na revolução de 1917 e a chegada ao poder do dirigente soviético. Os outros tomos mergulharão, sobretudo, na descrição da etapa marcada pela coletivização forçada, o regime de terror, o fracassado pacto de não agressão com o alemão Adolf Hitler, a Segunda Guerra Mundial (1939-45), os primórdios da Guerra Fria e a morte de Stálin, em 1953. "Stálin parece bem conhecido por nós", diz o historiador e professor da Universidade de Princeton. "Há muito tempo que uma imagem antiga –o pai batia nele; o seminário ortodoxo o oprimiu; desenvolveu um complexo de Lênin para ultrapassar o seu mentor, depois estudou Ivan, o Terrível, e tudo isso levou ao massacre de milhões– é pouco convincente." Kotkin, portanto, busca diferenciar sua abordagem com doses maciças de história da virada do século 19 ao 20 e aponta para convicções ideológicas de Stálin como fator decisivo para impulsionar a tragédia do stalinismo. Tempera a extensa pesquisa com conjecturas sobre caminhos da União Soviética no caso da morte de Stálin, por exemplo, ao longo da caminhada para suceder Vladimir Lênin, morto em 1924, e da luta pelo poder com o rival Leon Trotsky (1879-1940). Problemas de saúde, como a arriscada cirurgia de apendicite em 1921, e ameaças de assassinatos rondavam o cotidiano do revolucionário oriundo da Geórgia, na periferia do império russo, que virou peça-chave da engrenagem bolchevique. "Se Stálin tivesse morrido, a probabilidade de coletivização total forçada –o único tipo– teria sido perto de zero e a probabilidade de que o regime soviético viesse a se transformar em outra coisa ou se desintegrado teria sido alta", sustenta Kotkin. Na esteira de trabalhos como os do britânico Simon Sebag Montefiori, dos russos Dimitri Volkogonov e dos irmãos Zhores e Roy Medvedev, a pesquisa de Kotkin não desponta como tratado definitivo sobre a ditadura de Stálin. Mas, com foco geopolítico, abre novas lentes para analisar a tragédia do stalinismo e suas consequências para o cenário global e a Rússia atual. Afinal, como escreve Kotkin, a história mundial é impulsionada pela geopolítica. * STÁLIN - Paradoxos do poder, 1878-1928 Autor: Stephen Kotkin Tradução: Pedro Maia Soares Editora: Objetiva (1.112 págs.) Quanto: R$ 119,90 Classificação: bom ★ ★ ★
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É quase ingênuo apelo de FHC por grandeza de Temer
Parece quase ingênuo o apelo do ex-presidente Fernando Henrique para que Michel Temer tenha um "gesto de grandeza" e antecipe as eleições diretas, se avaliar que não tem mais condições de governar. Como pedir grandeza de um político que recebe um empresário corrupto em horário impróprio para conversas pouco republicanas e cujo braço direito é flagrado pela Polícia Federal correndo com uma mala de propina? Se teve algo que o presidente Temer já demonstrou, é seu apego ao cargo para tentar salvar a si próprio e ao seu grupo da Operação Lava Jato. Mesmo que isso signifique manter o país mergulhado na recessão e no desemprego. FHC, no entanto, conhece bem seu interlocutor e sabe que sua proposição é quase teórica. Sua proposta de eleições diretas -que ele mesmo havia rotulado de golpismo - diz mais sobre a falta de rumo do PSDB do que aponta uma solução para a crise política. Nas palavras do cientista político Fabio Wanderley Reis, da UFMG, o ex-presidente é hoje um "pensador se torturando" para encontrar uma saída para o país ao mesmo tempo em que atende aos interesses comezinhos do seu partido. O PSDB alega que se mantém no governo para preservar as reformas econômicas, mas seus caciques estão mais interessados em manter o apoio do PMDB nas eleições de 2018 e em defender o senador Aécio Neves. Certamente o ex-ministro Miguel Reale Junior, que pediu desfiliação depois de 27 anos, não é o único tucano desiludido. Esse sentimento deveria ser comum a todos os peessedebistas que foram às ruas em 2015 com o objetivo de moralizar a política e não apenas de tirar o PT do poder. Reali Junior foi preciso ao dizer que o PSDB está se peemedebizando. O partido não deveria esquecer que nasceu da tentativa de Mário Covas de se distinguir do PMDB de Orestes Quércia e José Sarney.
colunas
É quase ingênuo apelo de FHC por grandeza de TemerParece quase ingênuo o apelo do ex-presidente Fernando Henrique para que Michel Temer tenha um "gesto de grandeza" e antecipe as eleições diretas, se avaliar que não tem mais condições de governar. Como pedir grandeza de um político que recebe um empresário corrupto em horário impróprio para conversas pouco republicanas e cujo braço direito é flagrado pela Polícia Federal correndo com uma mala de propina? Se teve algo que o presidente Temer já demonstrou, é seu apego ao cargo para tentar salvar a si próprio e ao seu grupo da Operação Lava Jato. Mesmo que isso signifique manter o país mergulhado na recessão e no desemprego. FHC, no entanto, conhece bem seu interlocutor e sabe que sua proposição é quase teórica. Sua proposta de eleições diretas -que ele mesmo havia rotulado de golpismo - diz mais sobre a falta de rumo do PSDB do que aponta uma solução para a crise política. Nas palavras do cientista político Fabio Wanderley Reis, da UFMG, o ex-presidente é hoje um "pensador se torturando" para encontrar uma saída para o país ao mesmo tempo em que atende aos interesses comezinhos do seu partido. O PSDB alega que se mantém no governo para preservar as reformas econômicas, mas seus caciques estão mais interessados em manter o apoio do PMDB nas eleições de 2018 e em defender o senador Aécio Neves. Certamente o ex-ministro Miguel Reale Junior, que pediu desfiliação depois de 27 anos, não é o único tucano desiludido. Esse sentimento deveria ser comum a todos os peessedebistas que foram às ruas em 2015 com o objetivo de moralizar a política e não apenas de tirar o PT do poder. Reali Junior foi preciso ao dizer que o PSDB está se peemedebizando. O partido não deveria esquecer que nasceu da tentativa de Mário Covas de se distinguir do PMDB de Orestes Quércia e José Sarney.
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Treze opções para encomendar comidinhas artesanais; veja seleção
DE SÃO PAULO Preparados artesanalmente, pães de fermentação natural, massas caseiras, geleias e até mesmo produtos fermentados, como kombuchas e conservas, estão entre os alimentos que podem ser encomendados na cidade. Saiba como pedir esses quitutes. HANNY GUIMARÃES Vencedora na categoria melhor encomenda, a jornalista -e agora padeira- Hanny Guimarães começou a vender pães fermentados naturalmente em 2014. Para comprá-los, basta acessar sua padaria virtual, a Starter (starter.hannyguimaraes.com ), na qual ela oferece semanalmente dois tipos de pão: um do campo (R$ 20) e outro especial (R$ 25), que varia conforme sua inspiração. Entre eles, há o de azeitonas, o de sementes e o de frutas secas. Não importa qual, todos saem do forno de pizza improvisado na cozinha de seu apartamento. Oblongos, eles têm a casca crocante em cor de caramelo, o miolo repleto de bolotas e o gosto, levemente azedinho. COMPANHIA DOS FERMENTADOS O físico Fernando Goldenstein Carvalhaes e o designer Leonardo Andrade exploram as possibilidades da fermentação de alimentos. Um dos carros-chefes da dupla são as kombuchas, bebidas fermentadas elaborada com chá, que ganha versões como a de hibisco, gengibre e pimenta-rosa, a de chimarrão com erva-doce e a de chá mate com cravo -custam R$ 12 (350 ml) cada uma. Molhos e conservas, a exemplo da de mamão verde com curry (R$ 22; 450 g), também estão entre os produtos que podem ser encomendados pelo site ciadosfermentados.com.br.. DOUCEUR DO CÉU Francês, o arquiteto Florent Prevost se inspirou nas receitas de sua família para elaborar uma linha de geleias que combina a técnica europeia com alguns ingredientes nacionais (e orgânicos). Os sabores costumam variar durante o ano, de acordo com a sazonalidade dos insumos, mas combinações como a de manga, limão, baunilha mais coentro em grãos (R$ 27) e a de morango, abacaxi com hortelã (R$ 28) podem figurar entre as sugestões. É possível encomendar pelo site da marca. douceurdoceu.com FARINOCA Claudia Fugita e Demian Takahashi eram diretores de arte antes de se dedicar profissionalmente aos pães de fermentação natural. O casal prepara receitas com uma mistura de farinhas francesas (branca e integral), que demoram, em média, 40 horas para ficarem prontas. Assadas direto na pedra, as fornadas podem incluir receitas como o campanha (R$ 18) e o de azeitonas (R$ 14). As vendas são feitas por whatsapp (tel. 98881-3931) e, nas proximidades de Pinheiros e Vila Madalena, as entregas são feitas de bicicleta -motoboys atendem endereços mais distantes. facebook.com/farinoca FATTA IN CASA Eliana Kouri faz massas artesanais em sua casa, em Perdizes. Além das versões recheadas, caso do ravióli de abóbora (R$ 18) e do cappelletti de carne (R$ 20), também são elaboradas massas secas, a exemplo do tagliatelle e do tagliolini, mais fininho -custam R$ 10 cada uma. Todas as sugestões são vendidas em embalagem de 250 gramas. As encomendas são feitas por telefone (tel. 98111-4792) e, além das massas, a cozinheira também prepara molhos como o de tomate (R$ 10) e o pesto (R$ 18). facebook.com/FattaInCasaDaEliana GALERIA DO PUDIM A especialidade dessa marca, como o nome já anuncia, é a clássica sobremesa, que ganha, nas mãos dos chef Marcinho Meira, 13 versões além da tradicional. Há receitas com pistache, chocolate branco, limão-siciliano e doce de leite. Vendidos em três tamanhos (pequeno, médio e grande), custam R$ 48, R$ 68 e R$ 98, respectivamente. Para festas, também são preparadas versões individuais do doce, em potinhos de vidro. As encomendas podem ser feitas por whatsapp (tel. 97665-4003). galeriadopudim.com.br IZA PADARIA ARTESANAL Formada em gastronomia, com especialização na Itália e nos Estados Unidos, a padeira Izabela Tavares assa pães de fermentação natural que saem do forno com casca dourada e crocante. Todas as quintas, sextas e sábados, ela produz os dois "clássicos" -pão de campanha (R$ 25) e o branco elaborado com farinha orgânica (R$ 25)- mais opções rotativas, caso da versão que leva uva-passa e nozes (R$ 30) e da focaccia de azeitona preta (R$ 30). Para receber as sugestões semanais por e-mail, basta se cadastrar no site. izapadariaartesanal.com.br LA MITAD Para vender por encomenda e em feiras itinerantes, a arquiteta Doris Zaidan trabalha com a cunhada, a artista plástica Taia Zaidan, fazendo geleias, conservas e chutneys na cozinha de casa. As geleias são preparadas em 13 versões, a exemplo da que leva três cítricos (laranja, limão e grapefruit) e da elaborada com tomate -custam R$ 25 (220 g) cada uma. Entre as conservas, faz sucesso o picles de pepino no azeite (R$ 45). As novidades são divulgadas pelo Instagram e os pedidos são feitos por e-mail (lamitad4@gmail.com). instagram.com/la.mitad MERMELEIA No preparo de geleias artesanais, o chileno Mauro Concha e o brasileiro Thiago do Carmo empregam criatividade em combinações nada convencionais. Entre as versões da marca (são mais de 70 sabores), o doce pode ser preparado com pimentão, com pimenta-dedo-de-moça ou com manga mais maracujá, por exemplo. Algumas receitas são incrementadas com bebidas alcoólicas, é o caso da de banana mais rum, e a de cebola com vinho cabernet sauvignon. Cada um dos potinhos de 250 gramas custa R$ 25 e pode ser encomendado pelo site. mermeleia.com.br PACA POLACA Clarice Reichstul é cineasta e escritora e inspirou-se na ascendência de sua família -de judeus poloneses- na hora de escolher suas receitas. A especialidade são os varêniques, delicadas massas em formato semelhante ao de um pastel, que podem ser preenchidos com batata, costela ou cogumelos. Em casa, eles devem ser cozidos e podem ser salteados com manteiga. O quilo custa entre R$ 140 e R$ 167 e inclui cebola caramelizada para acompanhar. As encomendas são feitas pelo e-mail: clarice@pacapolaca.com.br. facebook.com/pacapolaca RUSTICOOKIES Cookies parrudos, inspirados na cartilha americana, com casquinha crocante e interior molhadinho são elaborados com combinações que fogem do trivial. Há oito versões fixas, caso da que leva chocolate branco e amêndoas (R$ 9) e do incrementado com pistache e chocolate meio amargo (R$ 12). Todos os meses, receitas assinadas por chefs consagrados ficam disponíveis temporariamente. Há fornadas às terças, quintas e aos sábados e as encomendas podem ser feitas, com pelo menos um dia de antecedência, por e-mail ou telefone: rusticookies@gmail.com; 94542-4664. rusticookies.com.br TOAST - FLAVIA MACULAN Pioneira na venda de pães de fermentação natural por encomenda, a bióloga Flavia Maculan dedica-se profissionalmente à panificação desde 2013. As fornadas da semana são anunciadas por e-mail e os pães reservados devem ser retirados em um endereço no Sumarezinho. Entre as receitas, que levam até 72 horas para serem concluídas, destacam-se o Country (R$ 35), de farinha branca com gérmen de trigo, o pão de limão-siciliano e semente de papoula (R$ 35) e a focaccia de alecrim (R$ 40). toast.fm WAFFLES PAULA E VERA Inspiradas por uma receita de família, as irmãs Paula e Vera Farah preparam, há 13 anos, waffers de casquinha crocante e recheio puxa-puxa. Embrulhados um a um em papel colorido, os biscoitos podem ter camadas preenchidas com chocolate, café, Ovomaltine, paçoca ou caramelo (R$ 2,10 a unidade do maior, com 3 cm). Completam as sugestões o de damasco (R$ 2,80) e o de pistache (R$ 3,30). As encomendas são feitas por e-mail (verafarahnd@gmail.com) ou pelo telefone 99964 8894. waffles.com.br
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Treze opções para encomendar comidinhas artesanais; veja seleçãoDE SÃO PAULO Preparados artesanalmente, pães de fermentação natural, massas caseiras, geleias e até mesmo produtos fermentados, como kombuchas e conservas, estão entre os alimentos que podem ser encomendados na cidade. Saiba como pedir esses quitutes. HANNY GUIMARÃES Vencedora na categoria melhor encomenda, a jornalista -e agora padeira- Hanny Guimarães começou a vender pães fermentados naturalmente em 2014. Para comprá-los, basta acessar sua padaria virtual, a Starter (starter.hannyguimaraes.com ), na qual ela oferece semanalmente dois tipos de pão: um do campo (R$ 20) e outro especial (R$ 25), que varia conforme sua inspiração. Entre eles, há o de azeitonas, o de sementes e o de frutas secas. Não importa qual, todos saem do forno de pizza improvisado na cozinha de seu apartamento. Oblongos, eles têm a casca crocante em cor de caramelo, o miolo repleto de bolotas e o gosto, levemente azedinho. COMPANHIA DOS FERMENTADOS O físico Fernando Goldenstein Carvalhaes e o designer Leonardo Andrade exploram as possibilidades da fermentação de alimentos. Um dos carros-chefes da dupla são as kombuchas, bebidas fermentadas elaborada com chá, que ganha versões como a de hibisco, gengibre e pimenta-rosa, a de chimarrão com erva-doce e a de chá mate com cravo -custam R$ 12 (350 ml) cada uma. Molhos e conservas, a exemplo da de mamão verde com curry (R$ 22; 450 g), também estão entre os produtos que podem ser encomendados pelo site ciadosfermentados.com.br.. DOUCEUR DO CÉU Francês, o arquiteto Florent Prevost se inspirou nas receitas de sua família para elaborar uma linha de geleias que combina a técnica europeia com alguns ingredientes nacionais (e orgânicos). Os sabores costumam variar durante o ano, de acordo com a sazonalidade dos insumos, mas combinações como a de manga, limão, baunilha mais coentro em grãos (R$ 27) e a de morango, abacaxi com hortelã (R$ 28) podem figurar entre as sugestões. É possível encomendar pelo site da marca. douceurdoceu.com FARINOCA Claudia Fugita e Demian Takahashi eram diretores de arte antes de se dedicar profissionalmente aos pães de fermentação natural. O casal prepara receitas com uma mistura de farinhas francesas (branca e integral), que demoram, em média, 40 horas para ficarem prontas. Assadas direto na pedra, as fornadas podem incluir receitas como o campanha (R$ 18) e o de azeitonas (R$ 14). As vendas são feitas por whatsapp (tel. 98881-3931) e, nas proximidades de Pinheiros e Vila Madalena, as entregas são feitas de bicicleta -motoboys atendem endereços mais distantes. facebook.com/farinoca FATTA IN CASA Eliana Kouri faz massas artesanais em sua casa, em Perdizes. Além das versões recheadas, caso do ravióli de abóbora (R$ 18) e do cappelletti de carne (R$ 20), também são elaboradas massas secas, a exemplo do tagliatelle e do tagliolini, mais fininho -custam R$ 10 cada uma. Todas as sugestões são vendidas em embalagem de 250 gramas. As encomendas são feitas por telefone (tel. 98111-4792) e, além das massas, a cozinheira também prepara molhos como o de tomate (R$ 10) e o pesto (R$ 18). facebook.com/FattaInCasaDaEliana GALERIA DO PUDIM A especialidade dessa marca, como o nome já anuncia, é a clássica sobremesa, que ganha, nas mãos dos chef Marcinho Meira, 13 versões além da tradicional. Há receitas com pistache, chocolate branco, limão-siciliano e doce de leite. Vendidos em três tamanhos (pequeno, médio e grande), custam R$ 48, R$ 68 e R$ 98, respectivamente. Para festas, também são preparadas versões individuais do doce, em potinhos de vidro. As encomendas podem ser feitas por whatsapp (tel. 97665-4003). galeriadopudim.com.br IZA PADARIA ARTESANAL Formada em gastronomia, com especialização na Itália e nos Estados Unidos, a padeira Izabela Tavares assa pães de fermentação natural que saem do forno com casca dourada e crocante. Todas as quintas, sextas e sábados, ela produz os dois "clássicos" -pão de campanha (R$ 25) e o branco elaborado com farinha orgânica (R$ 25)- mais opções rotativas, caso da versão que leva uva-passa e nozes (R$ 30) e da focaccia de azeitona preta (R$ 30). Para receber as sugestões semanais por e-mail, basta se cadastrar no site. izapadariaartesanal.com.br LA MITAD Para vender por encomenda e em feiras itinerantes, a arquiteta Doris Zaidan trabalha com a cunhada, a artista plástica Taia Zaidan, fazendo geleias, conservas e chutneys na cozinha de casa. As geleias são preparadas em 13 versões, a exemplo da que leva três cítricos (laranja, limão e grapefruit) e da elaborada com tomate -custam R$ 25 (220 g) cada uma. Entre as conservas, faz sucesso o picles de pepino no azeite (R$ 45). As novidades são divulgadas pelo Instagram e os pedidos são feitos por e-mail (lamitad4@gmail.com). instagram.com/la.mitad MERMELEIA No preparo de geleias artesanais, o chileno Mauro Concha e o brasileiro Thiago do Carmo empregam criatividade em combinações nada convencionais. Entre as versões da marca (são mais de 70 sabores), o doce pode ser preparado com pimentão, com pimenta-dedo-de-moça ou com manga mais maracujá, por exemplo. Algumas receitas são incrementadas com bebidas alcoólicas, é o caso da de banana mais rum, e a de cebola com vinho cabernet sauvignon. Cada um dos potinhos de 250 gramas custa R$ 25 e pode ser encomendado pelo site. mermeleia.com.br PACA POLACA Clarice Reichstul é cineasta e escritora e inspirou-se na ascendência de sua família -de judeus poloneses- na hora de escolher suas receitas. A especialidade são os varêniques, delicadas massas em formato semelhante ao de um pastel, que podem ser preenchidos com batata, costela ou cogumelos. Em casa, eles devem ser cozidos e podem ser salteados com manteiga. O quilo custa entre R$ 140 e R$ 167 e inclui cebola caramelizada para acompanhar. As encomendas são feitas pelo e-mail: clarice@pacapolaca.com.br. facebook.com/pacapolaca RUSTICOOKIES Cookies parrudos, inspirados na cartilha americana, com casquinha crocante e interior molhadinho são elaborados com combinações que fogem do trivial. Há oito versões fixas, caso da que leva chocolate branco e amêndoas (R$ 9) e do incrementado com pistache e chocolate meio amargo (R$ 12). Todos os meses, receitas assinadas por chefs consagrados ficam disponíveis temporariamente. Há fornadas às terças, quintas e aos sábados e as encomendas podem ser feitas, com pelo menos um dia de antecedência, por e-mail ou telefone: rusticookies@gmail.com; 94542-4664. rusticookies.com.br TOAST - FLAVIA MACULAN Pioneira na venda de pães de fermentação natural por encomenda, a bióloga Flavia Maculan dedica-se profissionalmente à panificação desde 2013. As fornadas da semana são anunciadas por e-mail e os pães reservados devem ser retirados em um endereço no Sumarezinho. Entre as receitas, que levam até 72 horas para serem concluídas, destacam-se o Country (R$ 35), de farinha branca com gérmen de trigo, o pão de limão-siciliano e semente de papoula (R$ 35) e a focaccia de alecrim (R$ 40). toast.fm WAFFLES PAULA E VERA Inspiradas por uma receita de família, as irmãs Paula e Vera Farah preparam, há 13 anos, waffers de casquinha crocante e recheio puxa-puxa. Embrulhados um a um em papel colorido, os biscoitos podem ter camadas preenchidas com chocolate, café, Ovomaltine, paçoca ou caramelo (R$ 2,10 a unidade do maior, com 3 cm). Completam as sugestões o de damasco (R$ 2,80) e o de pistache (R$ 3,30). As encomendas são feitas por e-mail (verafarahnd@gmail.com) ou pelo telefone 99964 8894. waffles.com.br
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Tudo sobre Impeachment
Perguntas e respostas
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Coreia do Norte nega ter torturado estudante americano
O governo da Coreia do Norte negou nesta sexta-feira (23) ter torturado ou maltratado na prisão o estudante americano Otto Warmbier, que morreu após ter sido liberado por Pyongyang em estado de coma, e acusa Washington de organizar uma "campanha difamatória". Essa é a primeira reação da Coreia do Norte ao anúncio da morte, ocorrida na segunda-feira nos Estados Unidos, do estudante de 22 anos repatriado no dia 13 de junho em coma. O jovem havia sido condenado na Coreia do Norte a 15 anos de trabalhos forçados pelo roubo de um cartaz de propaganda. "Nossas agências competentes tratam todos os criminosos (...) dentro do respeito das leis nacionais e dos parâmetros internacionais", afirmou um porta-voz do Conselho para a Reconciliação Nacional, segundo a agência norte-coreana KCNA. O porta-voz do ministério norte-coreano das Relações Exteriores, citado pela imprensa estatal, acusou Washington de organizar uma "campanha difamatória" contra o país. O presidente americano Donald Trump chamou o que aconteceu com o estudante de "escândalo". A Coreia do Sul atribuiu a morte de Warmbier ao regime "irracional" de Pyongyang, que acusa Seul de usar o falecimento do jovem para tentar obter a libertação de seis presos sul-coreanos. "Não têm a mínima ideia de como Warmbier foi bem tratado (...) mas se atrevem a pronunciar as palavras 'maus-tratos' e 'tortura'", disse o porta-voz do Conselho para a Reconciliação Nacional.
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Coreia do Norte nega ter torturado estudante americanoO governo da Coreia do Norte negou nesta sexta-feira (23) ter torturado ou maltratado na prisão o estudante americano Otto Warmbier, que morreu após ter sido liberado por Pyongyang em estado de coma, e acusa Washington de organizar uma "campanha difamatória". Essa é a primeira reação da Coreia do Norte ao anúncio da morte, ocorrida na segunda-feira nos Estados Unidos, do estudante de 22 anos repatriado no dia 13 de junho em coma. O jovem havia sido condenado na Coreia do Norte a 15 anos de trabalhos forçados pelo roubo de um cartaz de propaganda. "Nossas agências competentes tratam todos os criminosos (...) dentro do respeito das leis nacionais e dos parâmetros internacionais", afirmou um porta-voz do Conselho para a Reconciliação Nacional, segundo a agência norte-coreana KCNA. O porta-voz do ministério norte-coreano das Relações Exteriores, citado pela imprensa estatal, acusou Washington de organizar uma "campanha difamatória" contra o país. O presidente americano Donald Trump chamou o que aconteceu com o estudante de "escândalo". A Coreia do Sul atribuiu a morte de Warmbier ao regime "irracional" de Pyongyang, que acusa Seul de usar o falecimento do jovem para tentar obter a libertação de seis presos sul-coreanos. "Não têm a mínima ideia de como Warmbier foi bem tratado (...) mas se atrevem a pronunciar as palavras 'maus-tratos' e 'tortura'", disse o porta-voz do Conselho para a Reconciliação Nacional.
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Policial venezuelano admite intenção de bloquear senadores brasileiros
Um dos agentes da Polícia Nacional Bolivariana admitiu nesta quinta-feira (18) haver uma ação orquestrada para bloquear a passagem de um micro-ônibus destacado para acompanhar uma comitiva de senadores brasileiros que viajou a Caracas para se reunir com opositores do governo. "É evidente que é uma sabotagem. Quando vem uma autoridade estrangeira, nós os escoltamos em fluxo, contrafluxo ou em qualquer circunstância", afirmou sem se identificar, dando a entender que a escolta poderia passar por qualquer eventual bloqueio. O veículo que transporta a comitiva, liderada por Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ficou parado na saída do aeroporto Simón Bolívar. Como o veículo não conseguiu passar de uma alça de acesso à estrada que leva a Caracas, a comitiva de senadores decidiu voltar ao aeroporto. Depois de horas de espera, a comitiva embarcou de volta ao Brasil às 17h45 locais (19h15 de Brasília). "Nós fomos sitiados e impedidos de cumprir o objetivo da nossa missão. Isto é um claro incidente diplomático, e vamos exigir que a presidente Dilma convoque para consultas o embaixador em Caracas [Ruy Pereira] e tome outras providências cabíveis diante dessa situação lamentável", afirmou o senador mineiro. A delegação viajou a bordo de um avião da FAB e chegou à capital venezuelana por volta das 12h locais (13h30 em Brasília). Previamente na saída do aeroporto, o micro-ônibus com os senadores foi cercada por dezenas de partidários do governo, muitos dos quais vestidos de vermelho, que bateram no veículo gritando: "Chávez não morreu, se multiplicou". Para Aécio, a ação de manifestantes foi uma agressão. "Várias dezenas de manifestantes violentos bateram nos vidros e na lataria da van sem que houvesse segurança que pudesse minimamente dar tranquilidade. Ficamos tentando falar com o embaixador e, sem qualquer contato com o governo, em um momento onde nossa segurança não estava garantida", disse. Já o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) disse que "eles [manifestantes] foram claramente pagos pelo governo". A ação dos manifestantes causou tensão dentro do micro-ônibus onde estava a comitiva. Segundo relatos, Lilian Tintori, mulher do opositor preso Leopoldo López, entrou em pânico, por medo de ser reconhecida pelos agressores. Os outros passageiros a orientaram a abaixar a cabeça e se esconder atrás do banco. Também integram a comitiva José Agripino (DEM), Ronaldo Caiado (DEM), Ricardo Ferraço (PMDB), José Medeiros (PPS) e Sérgio Petecão (PSD). "Não conseguimos sair do aeroporto. Sitiaram o nosso ônibus, bateram, tentaram quebrá-lo", disse Caiado. Após falar ao telefone com os senadores, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que vai cobrar da presidente Dilma Rousseff uma posição de repúdio do governo brasileiro às agressões. Inicialmente, membros da escolta dos senadores disseram que o bloqueio na estrada se devia ao translado de um prisioneiro extraditado da Colômbia. Posteriormente, a deputada cassada María Corina Machado informou, pelo Twitter, que os túneis da estrada Caracas-La Guaira, por onde passaria a comitiva, estão passando por limpeza desde a manhã. O senador Cunha Lima criticou a posição do embaixador, Ruy Pereira: "Ele não fez o que se espera de uma assistência institucional. Lavou as mãos". De acordo com os senadores, a embaixada informou que tentou contato com a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, mas foi comunicada que ela estava em uma reunião de governo —naquele momento, o presidente Nicolás Maduro discursava em cadeia nacional. AGENDA FRUSTRADA A previsão era de que, após saírem do aeroporto, os senadores seguissem direto até o presídio de Ramo Verde, nos arredores da capital, onde tentariam visitar o opositor Leopoldo López, detido há mais de ano por instigar violentos protestos contra o presidente socialista Nicolás Maduro, em 2014. "Criaram um transtorno em toda a cidade com o objetivo de impedir que chegássemos à prisão de Ramos Verde", disse Aécio. Assista ao vídeo de Aécio apresentando o objetivo da viagem: Veja vídeo Durante a tarde, os senadores planejavam almoçar com representantes da MUD, principal coalizão opositora, e manter reuniões com parentes de estudantes presos por envolvimento nas manifestações do ano passado. Também estava prevista uma visita ao prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, que está em prisão domiciliar. Para se contrapor à presença dos senadores, o governo venezuelano convidou um grupo de brasileiros militantes de esquerda e membros de sindicatos, que cumpre agenda de encontros e aparições na mídia estatal.
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Policial venezuelano admite intenção de bloquear senadores brasileirosUm dos agentes da Polícia Nacional Bolivariana admitiu nesta quinta-feira (18) haver uma ação orquestrada para bloquear a passagem de um micro-ônibus destacado para acompanhar uma comitiva de senadores brasileiros que viajou a Caracas para se reunir com opositores do governo. "É evidente que é uma sabotagem. Quando vem uma autoridade estrangeira, nós os escoltamos em fluxo, contrafluxo ou em qualquer circunstância", afirmou sem se identificar, dando a entender que a escolta poderia passar por qualquer eventual bloqueio. O veículo que transporta a comitiva, liderada por Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ficou parado na saída do aeroporto Simón Bolívar. Como o veículo não conseguiu passar de uma alça de acesso à estrada que leva a Caracas, a comitiva de senadores decidiu voltar ao aeroporto. Depois de horas de espera, a comitiva embarcou de volta ao Brasil às 17h45 locais (19h15 de Brasília). "Nós fomos sitiados e impedidos de cumprir o objetivo da nossa missão. Isto é um claro incidente diplomático, e vamos exigir que a presidente Dilma convoque para consultas o embaixador em Caracas [Ruy Pereira] e tome outras providências cabíveis diante dessa situação lamentável", afirmou o senador mineiro. A delegação viajou a bordo de um avião da FAB e chegou à capital venezuelana por volta das 12h locais (13h30 em Brasília). Previamente na saída do aeroporto, o micro-ônibus com os senadores foi cercada por dezenas de partidários do governo, muitos dos quais vestidos de vermelho, que bateram no veículo gritando: "Chávez não morreu, se multiplicou". Para Aécio, a ação de manifestantes foi uma agressão. "Várias dezenas de manifestantes violentos bateram nos vidros e na lataria da van sem que houvesse segurança que pudesse minimamente dar tranquilidade. Ficamos tentando falar com o embaixador e, sem qualquer contato com o governo, em um momento onde nossa segurança não estava garantida", disse. Já o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) disse que "eles [manifestantes] foram claramente pagos pelo governo". A ação dos manifestantes causou tensão dentro do micro-ônibus onde estava a comitiva. Segundo relatos, Lilian Tintori, mulher do opositor preso Leopoldo López, entrou em pânico, por medo de ser reconhecida pelos agressores. Os outros passageiros a orientaram a abaixar a cabeça e se esconder atrás do banco. Também integram a comitiva José Agripino (DEM), Ronaldo Caiado (DEM), Ricardo Ferraço (PMDB), José Medeiros (PPS) e Sérgio Petecão (PSD). "Não conseguimos sair do aeroporto. Sitiaram o nosso ônibus, bateram, tentaram quebrá-lo", disse Caiado. Após falar ao telefone com os senadores, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que vai cobrar da presidente Dilma Rousseff uma posição de repúdio do governo brasileiro às agressões. Inicialmente, membros da escolta dos senadores disseram que o bloqueio na estrada se devia ao translado de um prisioneiro extraditado da Colômbia. Posteriormente, a deputada cassada María Corina Machado informou, pelo Twitter, que os túneis da estrada Caracas-La Guaira, por onde passaria a comitiva, estão passando por limpeza desde a manhã. O senador Cunha Lima criticou a posição do embaixador, Ruy Pereira: "Ele não fez o que se espera de uma assistência institucional. Lavou as mãos". De acordo com os senadores, a embaixada informou que tentou contato com a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, mas foi comunicada que ela estava em uma reunião de governo —naquele momento, o presidente Nicolás Maduro discursava em cadeia nacional. AGENDA FRUSTRADA A previsão era de que, após saírem do aeroporto, os senadores seguissem direto até o presídio de Ramo Verde, nos arredores da capital, onde tentariam visitar o opositor Leopoldo López, detido há mais de ano por instigar violentos protestos contra o presidente socialista Nicolás Maduro, em 2014. "Criaram um transtorno em toda a cidade com o objetivo de impedir que chegássemos à prisão de Ramos Verde", disse Aécio. Assista ao vídeo de Aécio apresentando o objetivo da viagem: Veja vídeo Durante a tarde, os senadores planejavam almoçar com representantes da MUD, principal coalizão opositora, e manter reuniões com parentes de estudantes presos por envolvimento nas manifestações do ano passado. Também estava prevista uma visita ao prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, que está em prisão domiciliar. Para se contrapor à presença dos senadores, o governo venezuelano convidou um grupo de brasileiros militantes de esquerda e membros de sindicatos, que cumpre agenda de encontros e aparições na mídia estatal.
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'E se eu tivesse feito o gol?', diz lateral que quase evitou ida da Chape a final
Marcos Angeleri, 33, silencia quando indagado sobre como encararia um eventual confronto com a Chapecoense na próxima Libertadores. "Não sei. O que vivi com a Chapecoense está marcado na minha vida. Não sei como será minha reação. Com certeza, prestarei alguma homenagem à equipe", diz à Folha o lateral direito do San Lorenzo (ARG), após longa pausa. Ele confessa ainda pensar muito na partida contra o clube catarinense, no último dia 23 de novembro. Pela semifinal da Copa Sul-Americana e com seu time obrigado a vencer para ir à decisão, o placar apontava 0 a 0 quando a bola encontrou Angeleri dentro da pequena área. Pouco acostumado a fazer gols, ele chutou fraco. O goleiro Danilo defendeu. Trinta segundos depois, o jogo acabou. A Chapecoense se classificou para a final do torneio continental, contra o Atlético Nacional, da Colômbia. Seis dias após o empate, o avião que levava a Chapecoense para Medellín caiu. Entre os 71 mortos, 19 eram jogadores. O San Lorenzo foi uma das equipes a prestar homenagens às vítimas. Na rodada seguinte do Campeonato Argentino, contra o Olimpo, o uniforme tinha um escudo do clube brasileiro. "Nos dias seguintes ao acidente, pensei muito nisso [na chance desperdiçada]. O tempo todo. Com o passar do tempo, você começa a levar a vida e se preocupar com outras coisas. Mas volta e meia isso retorna à minha cabeça. Às vezes, no momento mais inesperado, quando estou fazendo qualquer coisa de rotina, que não tenha relação com o futebol. Sei que nunca vou esquecer", complementa. O que atormenta Angeleri é a possibilidade de ter mudado o destino. Não apenas do seu San Lorenzo, mas de uma tragédia aérea. Ele assume ser injusto consigo mesmo ao pensar nisso. Mas não consegue evitar. "Quando ouvi pela primeira vez sobre o acidente, foi a primeira coisa que pensei. A chance perdida. No vestiário, estava irritado porque tive a oportunidade de pôr nosso time em uma final e dar alegria à torcida. Voltei para casa arrasado. Mas o que houve depois vai muito além do futebol. É inevitável pensar. E se eu tivesse feito o gol?" Angeleri é um dos mais experientes do elenco do San Lorenzo, classificado para a fase de grupos da Libertadores por ter sido o vice-campeão argentino deste ano. Ele tem passado vencedor no torneio. Foi campeão em 2009, pelo Estudiantes, campanha que turbinou suas aparições pela seleção argentina. Foram cinco, mas desde 2011 não é chamado. Também por causa disso, passou pelo futebol europeu. Atuou pelo Sunderland, da Inglaterra, e pelo Málaga, da Espanha. Desde o acidente, Angeleri não viajou de avião. Com a perspectiva de atuar na Libertadores, sabe que isso será inevitável. Assim como pensar nos colegas de profissão que morreram em Medellín. "Como não vamos ter isso na cabeça no próximo voo? Eu tenho a certeza de que todos os atletas de futebol profissional pensaram: aquilo poderia ser comigo. É impossível não pensar. Desejo muita sorte à Chapecoense e ainda sinto uma tristeza enorme quando penso nisso tudo", afirma o lateral. Apesar da eliminação, ele lembra que a festa da torcida na Arena Chapecó "foi bonita" após o empate com o San Lorenzo. Em perspectiva, ele gostaria de tê-la evitado por um bem maior. RAIO-X Nome: Marcos Angeleri Nascimento 7.abr.1983 (33 anos), em La Plata (Argentina) Equipes Estudiantes (ARG), Sunderland (ING), Málaga (ESP) e San Lorenzo (ARG) Títulos Libertadores-09 e Torneio Apertura-06, pelo Estudiantes, e Supercopa Argentina-15, pelo San Lorenzo
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'E se eu tivesse feito o gol?', diz lateral que quase evitou ida da Chape a finalMarcos Angeleri, 33, silencia quando indagado sobre como encararia um eventual confronto com a Chapecoense na próxima Libertadores. "Não sei. O que vivi com a Chapecoense está marcado na minha vida. Não sei como será minha reação. Com certeza, prestarei alguma homenagem à equipe", diz à Folha o lateral direito do San Lorenzo (ARG), após longa pausa. Ele confessa ainda pensar muito na partida contra o clube catarinense, no último dia 23 de novembro. Pela semifinal da Copa Sul-Americana e com seu time obrigado a vencer para ir à decisão, o placar apontava 0 a 0 quando a bola encontrou Angeleri dentro da pequena área. Pouco acostumado a fazer gols, ele chutou fraco. O goleiro Danilo defendeu. Trinta segundos depois, o jogo acabou. A Chapecoense se classificou para a final do torneio continental, contra o Atlético Nacional, da Colômbia. Seis dias após o empate, o avião que levava a Chapecoense para Medellín caiu. Entre os 71 mortos, 19 eram jogadores. O San Lorenzo foi uma das equipes a prestar homenagens às vítimas. Na rodada seguinte do Campeonato Argentino, contra o Olimpo, o uniforme tinha um escudo do clube brasileiro. "Nos dias seguintes ao acidente, pensei muito nisso [na chance desperdiçada]. O tempo todo. Com o passar do tempo, você começa a levar a vida e se preocupar com outras coisas. Mas volta e meia isso retorna à minha cabeça. Às vezes, no momento mais inesperado, quando estou fazendo qualquer coisa de rotina, que não tenha relação com o futebol. Sei que nunca vou esquecer", complementa. O que atormenta Angeleri é a possibilidade de ter mudado o destino. Não apenas do seu San Lorenzo, mas de uma tragédia aérea. Ele assume ser injusto consigo mesmo ao pensar nisso. Mas não consegue evitar. "Quando ouvi pela primeira vez sobre o acidente, foi a primeira coisa que pensei. A chance perdida. No vestiário, estava irritado porque tive a oportunidade de pôr nosso time em uma final e dar alegria à torcida. Voltei para casa arrasado. Mas o que houve depois vai muito além do futebol. É inevitável pensar. E se eu tivesse feito o gol?" Angeleri é um dos mais experientes do elenco do San Lorenzo, classificado para a fase de grupos da Libertadores por ter sido o vice-campeão argentino deste ano. Ele tem passado vencedor no torneio. Foi campeão em 2009, pelo Estudiantes, campanha que turbinou suas aparições pela seleção argentina. Foram cinco, mas desde 2011 não é chamado. Também por causa disso, passou pelo futebol europeu. Atuou pelo Sunderland, da Inglaterra, e pelo Málaga, da Espanha. Desde o acidente, Angeleri não viajou de avião. Com a perspectiva de atuar na Libertadores, sabe que isso será inevitável. Assim como pensar nos colegas de profissão que morreram em Medellín. "Como não vamos ter isso na cabeça no próximo voo? Eu tenho a certeza de que todos os atletas de futebol profissional pensaram: aquilo poderia ser comigo. É impossível não pensar. Desejo muita sorte à Chapecoense e ainda sinto uma tristeza enorme quando penso nisso tudo", afirma o lateral. Apesar da eliminação, ele lembra que a festa da torcida na Arena Chapecó "foi bonita" após o empate com o San Lorenzo. Em perspectiva, ele gostaria de tê-la evitado por um bem maior. RAIO-X Nome: Marcos Angeleri Nascimento 7.abr.1983 (33 anos), em La Plata (Argentina) Equipes Estudiantes (ARG), Sunderland (ING), Málaga (ESP) e San Lorenzo (ARG) Títulos Libertadores-09 e Torneio Apertura-06, pelo Estudiantes, e Supercopa Argentina-15, pelo San Lorenzo
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Programas para declaração do IR estarão disponíveis em março
Os programas para declaração do Imposto de Renda 2015 estarão disponíveis a partir das 8h da próxima segunda-feira, 2 de março, informou a Receita Federal. O dia coincide com o início do prazo para a declaração, que se estenderá até 30 de abril. Nos anos anteriores, a Receita colocou os programas à disposição com alguns dias de antecedência. Segundo Carlos Roberto Occaso, subsecretário de Arrecadação e Atendimento, não haverá prejuízo para o contribuinte, e a demora se deve ao conjunto mudanças que a Receita preparou para a declaração deste ano. Entre as novidades está a possibilidade de salvar on-line os dados da declaração e recuperá-los de qualquer lugar - computador, smartphone ou tablet - antes de enviar o documento. Os dados ficam em nuvem e são acessados apenas pelo contribuinte, por meio de uma palavra-chave. "O contribuinte pode iniciar o preenchimento por um dispositivo, recuperar por outro e transmitir por um terceiro", exemplificou Occaso. Outra mudança é a possibilidade de uso do rascunho (ferramenta lançada em outubro do ano passado) para facilitar o preenchimento da declaração. Por meio do rascunho, que pode ser baixado no computador ou em dispositivos móveis, o contribuinte pode organizar suas informações ao longo do ano e depois importá-las para o documento final que será enviado para a Receita. O preenchimento do rascunho estará disponível até 28 de fevereiro, informou o Fisco. Segundo Occaso, 32 mil contribuintes baixaram a ferramenta. MENSAGEM DE CELULAR A partir do fim de maio, o contribuinte contará com outra facilidade - toda vez que a sua declaração mudar de status, a Receita vai enviar uma mensagem por celular. Se a declaração for processada ou tiver caído na malha, por exemplo, o contribuinte será notificado por meio de SMS. Para ter acesso a esse sistema, o contribuinte terá que se cadastrar no site da Receita. FORMAS DE ENTREGA O contribuinte tem três opções de entrega da declaração: por meio de aplicativos em dispositivos móveis (celular e tablet), do programa PGD no computador ou na página da Receita, de forma online (opção válida apenas para quem tem certificado digital). Para os contribuintes com certificado digital, é possível optar pela declaração pré-preenchida, em que dados são inseridos pela Receita, restando ao contribuinte apenas conferir e confirmá-los. Neste ano, as declarações pré-preenchidas terão uma novidade - informações médicas e de rendimentos com aluguéis já serão preenchidas pela Receita. DECLARAÇÃO É obrigada a apresentar a declaração a pessoa física residente no Brasil que recebeu no ano passado rendimentos tributáveis acima de R$ 26.816,55 -valor corrigido em 4,5% em relação ao de 2014. Deve entregar a declaração quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil. Também é obrigatória a declaração para quem teve, em qualquer mês de 2014, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
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Programas para declaração do IR estarão disponíveis em marçoOs programas para declaração do Imposto de Renda 2015 estarão disponíveis a partir das 8h da próxima segunda-feira, 2 de março, informou a Receita Federal. O dia coincide com o início do prazo para a declaração, que se estenderá até 30 de abril. Nos anos anteriores, a Receita colocou os programas à disposição com alguns dias de antecedência. Segundo Carlos Roberto Occaso, subsecretário de Arrecadação e Atendimento, não haverá prejuízo para o contribuinte, e a demora se deve ao conjunto mudanças que a Receita preparou para a declaração deste ano. Entre as novidades está a possibilidade de salvar on-line os dados da declaração e recuperá-los de qualquer lugar - computador, smartphone ou tablet - antes de enviar o documento. Os dados ficam em nuvem e são acessados apenas pelo contribuinte, por meio de uma palavra-chave. "O contribuinte pode iniciar o preenchimento por um dispositivo, recuperar por outro e transmitir por um terceiro", exemplificou Occaso. Outra mudança é a possibilidade de uso do rascunho (ferramenta lançada em outubro do ano passado) para facilitar o preenchimento da declaração. Por meio do rascunho, que pode ser baixado no computador ou em dispositivos móveis, o contribuinte pode organizar suas informações ao longo do ano e depois importá-las para o documento final que será enviado para a Receita. O preenchimento do rascunho estará disponível até 28 de fevereiro, informou o Fisco. Segundo Occaso, 32 mil contribuintes baixaram a ferramenta. MENSAGEM DE CELULAR A partir do fim de maio, o contribuinte contará com outra facilidade - toda vez que a sua declaração mudar de status, a Receita vai enviar uma mensagem por celular. Se a declaração for processada ou tiver caído na malha, por exemplo, o contribuinte será notificado por meio de SMS. Para ter acesso a esse sistema, o contribuinte terá que se cadastrar no site da Receita. FORMAS DE ENTREGA O contribuinte tem três opções de entrega da declaração: por meio de aplicativos em dispositivos móveis (celular e tablet), do programa PGD no computador ou na página da Receita, de forma online (opção válida apenas para quem tem certificado digital). Para os contribuintes com certificado digital, é possível optar pela declaração pré-preenchida, em que dados são inseridos pela Receita, restando ao contribuinte apenas conferir e confirmá-los. Neste ano, as declarações pré-preenchidas terão uma novidade - informações médicas e de rendimentos com aluguéis já serão preenchidas pela Receita. DECLARAÇÃO É obrigada a apresentar a declaração a pessoa física residente no Brasil que recebeu no ano passado rendimentos tributáveis acima de R$ 26.816,55 -valor corrigido em 4,5% em relação ao de 2014. Deve entregar a declaração quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil. Também é obrigatória a declaração para quem teve, em qualquer mês de 2014, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
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Espanhola Isolux negocia venda de linhas de energia no Brasil
A espanhola Isolux está em negociações para a eventual venda de ativos de transmissão de energia elétrica no Brasil, que incluem empreendimentos como um linhão na região Norte, ligando a usina de Tucuruí e cidades como Macapá (AP) e Manaus (AM), afirmou a companhia à Reuters nesta segunda-feira. "Não temos condições de confirmar nomes de empresas potencialmente interessadas em ativos do Grupo Isolux Corsán, mas... há negociações em curso, em função da qualidade dos referidos ativos", disse o grupo espanhol em nota. A chinesa State Grid e a canadense Brookfield estão entre as interessadas nos ativos, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto, na condição de anonimato. A Isolux busca negociar ativos no Brasil devido a dificuldades financeiras. A empresa acaba de aprovar uma reestruturação de dívidas com credores na Espanha. Segundo a fonte, próxima das conversas, ainda não há negócios fechados devido a um desentendimento em relação a valores. "São ativos um pouco mais caros, é complicado... O que manda é a flexibilidade do preço... A precificação precisa alinhar o risco com o apetite pelo ativo", afirmou a fonte. Brookfield e State Grid disseram que não iriam comentar as informações. A Isolux possui atualmente cerca de 4,7 mil quilômetros em linhas de transmissão de energia no Brasil, dos quais 1,2 mil quilômetros referem-se ao linhão entre Tucuruí e Manaus, concluído em 2014.
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Espanhola Isolux negocia venda de linhas de energia no BrasilA espanhola Isolux está em negociações para a eventual venda de ativos de transmissão de energia elétrica no Brasil, que incluem empreendimentos como um linhão na região Norte, ligando a usina de Tucuruí e cidades como Macapá (AP) e Manaus (AM), afirmou a companhia à Reuters nesta segunda-feira. "Não temos condições de confirmar nomes de empresas potencialmente interessadas em ativos do Grupo Isolux Corsán, mas... há negociações em curso, em função da qualidade dos referidos ativos", disse o grupo espanhol em nota. A chinesa State Grid e a canadense Brookfield estão entre as interessadas nos ativos, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto, na condição de anonimato. A Isolux busca negociar ativos no Brasil devido a dificuldades financeiras. A empresa acaba de aprovar uma reestruturação de dívidas com credores na Espanha. Segundo a fonte, próxima das conversas, ainda não há negócios fechados devido a um desentendimento em relação a valores. "São ativos um pouco mais caros, é complicado... O que manda é a flexibilidade do preço... A precificação precisa alinhar o risco com o apetite pelo ativo", afirmou a fonte. Brookfield e State Grid disseram que não iriam comentar as informações. A Isolux possui atualmente cerca de 4,7 mil quilômetros em linhas de transmissão de energia no Brasil, dos quais 1,2 mil quilômetros referem-se ao linhão entre Tucuruí e Manaus, concluído em 2014.
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Câmara deve votar proposta de alta gradativa na correção do FGTS
O governo negocia com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a votação nesta quarta-feira (5) de uma proposta alternativa à intenção inicial de dobrar a partir de 2016 o rendimento do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo do Serviço) dos trabalhadores. Pelo projeto original patrocinado por Cunha, os depósitos feitos a partir de 2016 seriam corrigidos pelas regras da poupança –hoje 6,17% ao ano mais TR. A correção atual dos saldos do fundo é de TR, mais 3% ao ano. Temendo um abalo no financiamento habitacional –e no programa Minha Casa, Minha Vida–, que usa recursos do fundo, o governo tenta há semanas adiar a votação da proposta. Diante da resistência de Cunha, porém, negocia um meio-termo. Os aliados do peemedebista apresentaram a seguinte proposta, que deve ser levada a votação nesta quarta no plenário da Câmara. Haveria uma elevação escalonada nos próximos três anos da correção dos depósitos do FGTS, chegando-se à equiparação com as regras da poupança em 2018. Além disso, ficaria estabelecido que para evitar maiores impactos no financiamento habitacional, os novos saques por demissão seriam feitos prioritariamente a partir do estoque do fundo feito a partir de 2016.
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Câmara deve votar proposta de alta gradativa na correção do FGTSO governo negocia com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a votação nesta quarta-feira (5) de uma proposta alternativa à intenção inicial de dobrar a partir de 2016 o rendimento do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo do Serviço) dos trabalhadores. Pelo projeto original patrocinado por Cunha, os depósitos feitos a partir de 2016 seriam corrigidos pelas regras da poupança –hoje 6,17% ao ano mais TR. A correção atual dos saldos do fundo é de TR, mais 3% ao ano. Temendo um abalo no financiamento habitacional –e no programa Minha Casa, Minha Vida–, que usa recursos do fundo, o governo tenta há semanas adiar a votação da proposta. Diante da resistência de Cunha, porém, negocia um meio-termo. Os aliados do peemedebista apresentaram a seguinte proposta, que deve ser levada a votação nesta quarta no plenário da Câmara. Haveria uma elevação escalonada nos próximos três anos da correção dos depósitos do FGTS, chegando-se à equiparação com as regras da poupança em 2018. Além disso, ficaria estabelecido que para evitar maiores impactos no financiamento habitacional, os novos saques por demissão seriam feitos prioritariamente a partir do estoque do fundo feito a partir de 2016.
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Obra do metrô abre buraco no asfalto e bloqueia faixa de ônibus em São Paulo
Um acidente nas obras de expansão da linha 5-lilás do metrô de São Paulo abriu um buraco no corredor de ônibus da avenida Santo Amaro (zona sul) na tarde desta sexta-feira (23). O Metrô informou que ninguém ficou ferido. De acordo com a empresa, a faixa exclusiva de ônibus foi interditada na altura do número 5.400, no sentido centro, às 15h20 e não há previsão de quando ela será reaberta. Funcionários de manutenção do consórcio responsável pelas obras de prolongamento da via já estão fazendo o conserto do buraco. Segundo o monitoramento da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 17h50 não havia registros de lentidão na via. Em toda a cidade, a companhia apontava 104 km de filas, o equivalente a 12% das vias monitoradas. A pior região era a zona sul, que concentrava 30 km de lentidão –28% do total.
cotidiano
Obra do metrô abre buraco no asfalto e bloqueia faixa de ônibus em São PauloUm acidente nas obras de expansão da linha 5-lilás do metrô de São Paulo abriu um buraco no corredor de ônibus da avenida Santo Amaro (zona sul) na tarde desta sexta-feira (23). O Metrô informou que ninguém ficou ferido. De acordo com a empresa, a faixa exclusiva de ônibus foi interditada na altura do número 5.400, no sentido centro, às 15h20 e não há previsão de quando ela será reaberta. Funcionários de manutenção do consórcio responsável pelas obras de prolongamento da via já estão fazendo o conserto do buraco. Segundo o monitoramento da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 17h50 não havia registros de lentidão na via. Em toda a cidade, a companhia apontava 104 km de filas, o equivalente a 12% das vias monitoradas. A pior região era a zona sul, que concentrava 30 km de lentidão –28% do total.
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Principal cavaleiro do Brasil, Rodrigo Pessoa fica na reserva na Rio-2016
GUILHERME SETO DE SÃO PAULO A CBH (Confederação Brasileira Hipismo) anunciou nesta segunda-feira (18) a equipe que representará o país na Rio-2016. A surpresa ficou por conta da colocação de Rodrigo Pessoa na reserva da categoria salto. O cavaleiro é o único campeão olímpico brasileiro no hipismo e, caso nenhum cavaleiro brasileiro do salto deixe de participar, Pessoa não participará da Olimpíada. Segundo Luiz Roberto Giugni, presidente da CBH, a decisão foi tomada pelo técnico George Morris com base em critérios objetivos. "Rodrigo Pessoa dispensa apresentações, é o nosso principal cavaleiro, campeão olímpico. A decisão foi tomada pelo nosso técnico, George Morris, pensando em brigar lá em cima sem a menor ponta de dúvida, especialmente em termos de cavalo", explicou, ressaltando que a CBH não interferiria em decisões técnicas. "Procuramos seguir absolutamente o que nos passa a equipe técnica. Hoje, não temos um super cavalo com o Rodrigo devido a problemas veterinários". Giugni explica que Ferro Chin, que vinha sendo preparado por Pessoa para a Rio-2016, teve que passar por cirurgia há um mês devido a cólica, ao passo que Status, outra possível escolha do cavaleiro, "não vinha com resultados convincentes". Cadjanine é a égua que ele montará na Rio-2016. Doda Miranda, um dos principais cavaleiros do grupo, tentou diminuir a importância da posição de Pessoa na reserva. "Temos uma das equipes mais fortes, tanto pelos cavalos e cavaleiros como pela união. Muitos de vocês devem colocar em dúvida nossa equipe com o Rodrigo na reserva, mas a gente deve ver por outro ângulo. Imagine o quanto a equipe evoluiu se o Rodrigo é o nosso quinto", disse. A equipe brasileira de salto será composta por Doda Miranda, Eduardo Menezes, Pedro Veniss e Stephan Barcha, com Pessoa como reserva. No adestramento, Giovanna Pass, João Victor Oliva, Luiza Tavares de Almeida, Pedro Tavares de Almeida, com Manuel Tavares na reserva, compõem o grupo. No concurso completo, Carlos Paro, Márcio Appel, Marcio Carvalho e Ruy Fonseca serão os titulares, enquanto Nilson Moreira está na reserva. Brasileiros na Rio-2016
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Principal cavaleiro do Brasil, Rodrigo Pessoa fica na reserva na Rio-2016 GUILHERME SETO DE SÃO PAULO A CBH (Confederação Brasileira Hipismo) anunciou nesta segunda-feira (18) a equipe que representará o país na Rio-2016. A surpresa ficou por conta da colocação de Rodrigo Pessoa na reserva da categoria salto. O cavaleiro é o único campeão olímpico brasileiro no hipismo e, caso nenhum cavaleiro brasileiro do salto deixe de participar, Pessoa não participará da Olimpíada. Segundo Luiz Roberto Giugni, presidente da CBH, a decisão foi tomada pelo técnico George Morris com base em critérios objetivos. "Rodrigo Pessoa dispensa apresentações, é o nosso principal cavaleiro, campeão olímpico. A decisão foi tomada pelo nosso técnico, George Morris, pensando em brigar lá em cima sem a menor ponta de dúvida, especialmente em termos de cavalo", explicou, ressaltando que a CBH não interferiria em decisões técnicas. "Procuramos seguir absolutamente o que nos passa a equipe técnica. Hoje, não temos um super cavalo com o Rodrigo devido a problemas veterinários". Giugni explica que Ferro Chin, que vinha sendo preparado por Pessoa para a Rio-2016, teve que passar por cirurgia há um mês devido a cólica, ao passo que Status, outra possível escolha do cavaleiro, "não vinha com resultados convincentes". Cadjanine é a égua que ele montará na Rio-2016. Doda Miranda, um dos principais cavaleiros do grupo, tentou diminuir a importância da posição de Pessoa na reserva. "Temos uma das equipes mais fortes, tanto pelos cavalos e cavaleiros como pela união. Muitos de vocês devem colocar em dúvida nossa equipe com o Rodrigo na reserva, mas a gente deve ver por outro ângulo. Imagine o quanto a equipe evoluiu se o Rodrigo é o nosso quinto", disse. A equipe brasileira de salto será composta por Doda Miranda, Eduardo Menezes, Pedro Veniss e Stephan Barcha, com Pessoa como reserva. No adestramento, Giovanna Pass, João Victor Oliva, Luiza Tavares de Almeida, Pedro Tavares de Almeida, com Manuel Tavares na reserva, compõem o grupo. No concurso completo, Carlos Paro, Márcio Appel, Marcio Carvalho e Ruy Fonseca serão os titulares, enquanto Nilson Moreira está na reserva. Brasileiros na Rio-2016
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Internado com infecção, ex-goleiro Marcos diz que está bem
Internado desde a tarde de terça-feira (10) com uma infecção causada por uma alergia, o ex-goleiro Marcos, 41, usou uma rede social para tranquilizar os fãs e dizer que está bem. "Pessoal, valeu pelas mensagens, graças a Deus está tudo bem, agora é só ficar de molho um pouco...Valeu e abração a todos!!!", escreveu o ídolo palmeirense em sua conta no Facebook. De acordo com o último boletim médico divulgado nesta quarta-feira (11), Marcos apresentou melhora importante no seu quadro clínico, passa bem e continua internado para finalizar exames necessários para avaliação médica. Marcos foi jogador do Palmeiras entre 1992 e 2011. O jogador anunciou sua aposentadoria no início da temporada 2012. O goleiro foi campeão da Copa do Mundo de 2002 com a seleção brasileira. Pelo Palmeiras, ganhou a Libertadores de 1999, o Campeonato Brasileiro da Série B de 2003 e o Campeonato Paulista de 2008 -além dos títulos paulistas de 1993, 1994 e 1996, conquistados quando ainda era reserva.
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Internado com infecção, ex-goleiro Marcos diz que está bemInternado desde a tarde de terça-feira (10) com uma infecção causada por uma alergia, o ex-goleiro Marcos, 41, usou uma rede social para tranquilizar os fãs e dizer que está bem. "Pessoal, valeu pelas mensagens, graças a Deus está tudo bem, agora é só ficar de molho um pouco...Valeu e abração a todos!!!", escreveu o ídolo palmeirense em sua conta no Facebook. De acordo com o último boletim médico divulgado nesta quarta-feira (11), Marcos apresentou melhora importante no seu quadro clínico, passa bem e continua internado para finalizar exames necessários para avaliação médica. Marcos foi jogador do Palmeiras entre 1992 e 2011. O jogador anunciou sua aposentadoria no início da temporada 2012. O goleiro foi campeão da Copa do Mundo de 2002 com a seleção brasileira. Pelo Palmeiras, ganhou a Libertadores de 1999, o Campeonato Brasileiro da Série B de 2003 e o Campeonato Paulista de 2008 -além dos títulos paulistas de 1993, 1994 e 1996, conquistados quando ainda era reserva.
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Natação brasileira adota seletiva única até os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020
A partir do próximo ano, a natação brasileira vai alterar o processo de seleção para os principais eventos deste ciclo olímpico, que acaba em 2020. Ao contrário do que ocorria até este ano, a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) passará a implementar seletiva única para formar equipes para o Pampacífico de Tóquio, em agosto de 2018, o Campeonato Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul, em 2019, e a Olimpíada de Tóquio-2020. A decisão já foi tomada em conjunto pela direção da entidade e o conselho de alto rendimento que ela nomeou recentemente -composto por técnicos dos principais clubes de natação do país. Para os três eventos, o Troféu Maria Lenk servirá como única seletiva para classificação. Segundo o diretor de natação da CBDA, Renato Cordani, as vagas ficarão com os dois melhores colocados na final de cada prova, independentemente do tempo registrado nas eliminatórias. O dirigente também disse que é do interesse da confederação realizar todas as edições da competição no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio. Nos próximos meses, ele pretende selar um acordo com o Comitê Olímpico do Brasil, que gere a instalação. Com a modificação, a natação brasileira segue modelo feito em países que estão na elite das piscinas, como os Estados Unidos, Austrália, França e Grã-Bretanha, que têm seletivas únicas para os grandes campeonatos. "A intenção é que a seletiva única estimule os atletas", afirmou Cordani, que faz parte da nova administração da CBDA, eleita no mês de junho. Até esta temporada, a convocação de nadadores para a seleção nacional se baseava no resultado consolidado em pelo menos duas seletivas, e o critério principal para definição das vagas era o tempo. Exemplo: os torneios que estabeleceram o time para os Jogos Olímpicos do Rio foram o Torneio Open, em dezembro de 2015, e o Troféu Maria Lenk, em abril de 2016. Os dois melhores tempos de cada prova individual obtidos no agregado destas duas competições classificaram-se para a Olimpíada de 2016. Não importava se o registro era conseguido na semifinal ou na final. O mesmo expediente foi adotado para as convocações das equipes para os Mundiais de Budapeste, neste ano, Kazan-2015, Barcelona-2013, e os Jogos Olímpicos de Londres-2012, e Pequim-2008. Como não serão mais seletivas para os principais campeonatos internacionais, o Troféu José Finkel -cuja edição de 2017 começa nesta terça-feira (8), em Santos-, e o Torneio Open serão repaginados pela confederação. Esta será a última temporada que o primeiro ocorrerá em piscina longa (50 m), que é a distância adotada em Jogos Olímpicos. Cordani afirmou que, a partir do próximo ano, ele será disputado apenas em piscina curta (25 m). Geralmente realizado em agosto ou setembro, em 2018 o José Finkel servirá para definir a equipe para o Mundial em piscina curta de Hangzhou, na China -evento considerado menos relevante no planejamento da CBDA. Para o Open, que fecha o calendário da natação nacional, a proposta é torná-lo uma espécie de festival, com premiação por vitória e formatação diferente. O problema para viabilizar esse projeto é dinheiro. "Precisamos ir atrás de parceiros comerciais na iniciativa privada para consolidar o que pensamos", disse Cordani. BASE NO JAPÃO A Ásia será a sede do que haverá de mais importante para a natação mundial nos próximos três anos, com o Pampacífico de Tóquio, em 2018, o Campeonato Mundial de Gwangju, em 2019, e a Olimpíada de 2020, também na capital japonesa. Segundo Renato Cordani, novo diretor de natação da CBDA, houve entendimento entre a entidade e o COB (Comitê Olímpico do Brasil) para que a seleção do país da modalidade faça sua preparação nos três anos na cidade japonesa de Sagamihara. Ela é uma das seis sedes que o COB fechou para ser base da delegação brasileira para os Jogos de Tóquio, mas já pode ser utilizada a partir do próximo ano. "Será importante para os atletas se acostumarem ao fuso horário e também ficarem mais confortáveis", disse o dirigente da CBDA.
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Natação brasileira adota seletiva única até os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020A partir do próximo ano, a natação brasileira vai alterar o processo de seleção para os principais eventos deste ciclo olímpico, que acaba em 2020. Ao contrário do que ocorria até este ano, a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) passará a implementar seletiva única para formar equipes para o Pampacífico de Tóquio, em agosto de 2018, o Campeonato Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul, em 2019, e a Olimpíada de Tóquio-2020. A decisão já foi tomada em conjunto pela direção da entidade e o conselho de alto rendimento que ela nomeou recentemente -composto por técnicos dos principais clubes de natação do país. Para os três eventos, o Troféu Maria Lenk servirá como única seletiva para classificação. Segundo o diretor de natação da CBDA, Renato Cordani, as vagas ficarão com os dois melhores colocados na final de cada prova, independentemente do tempo registrado nas eliminatórias. O dirigente também disse que é do interesse da confederação realizar todas as edições da competição no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio. Nos próximos meses, ele pretende selar um acordo com o Comitê Olímpico do Brasil, que gere a instalação. Com a modificação, a natação brasileira segue modelo feito em países que estão na elite das piscinas, como os Estados Unidos, Austrália, França e Grã-Bretanha, que têm seletivas únicas para os grandes campeonatos. "A intenção é que a seletiva única estimule os atletas", afirmou Cordani, que faz parte da nova administração da CBDA, eleita no mês de junho. Até esta temporada, a convocação de nadadores para a seleção nacional se baseava no resultado consolidado em pelo menos duas seletivas, e o critério principal para definição das vagas era o tempo. Exemplo: os torneios que estabeleceram o time para os Jogos Olímpicos do Rio foram o Torneio Open, em dezembro de 2015, e o Troféu Maria Lenk, em abril de 2016. Os dois melhores tempos de cada prova individual obtidos no agregado destas duas competições classificaram-se para a Olimpíada de 2016. Não importava se o registro era conseguido na semifinal ou na final. O mesmo expediente foi adotado para as convocações das equipes para os Mundiais de Budapeste, neste ano, Kazan-2015, Barcelona-2013, e os Jogos Olímpicos de Londres-2012, e Pequim-2008. Como não serão mais seletivas para os principais campeonatos internacionais, o Troféu José Finkel -cuja edição de 2017 começa nesta terça-feira (8), em Santos-, e o Torneio Open serão repaginados pela confederação. Esta será a última temporada que o primeiro ocorrerá em piscina longa (50 m), que é a distância adotada em Jogos Olímpicos. Cordani afirmou que, a partir do próximo ano, ele será disputado apenas em piscina curta (25 m). Geralmente realizado em agosto ou setembro, em 2018 o José Finkel servirá para definir a equipe para o Mundial em piscina curta de Hangzhou, na China -evento considerado menos relevante no planejamento da CBDA. Para o Open, que fecha o calendário da natação nacional, a proposta é torná-lo uma espécie de festival, com premiação por vitória e formatação diferente. O problema para viabilizar esse projeto é dinheiro. "Precisamos ir atrás de parceiros comerciais na iniciativa privada para consolidar o que pensamos", disse Cordani. BASE NO JAPÃO A Ásia será a sede do que haverá de mais importante para a natação mundial nos próximos três anos, com o Pampacífico de Tóquio, em 2018, o Campeonato Mundial de Gwangju, em 2019, e a Olimpíada de 2020, também na capital japonesa. Segundo Renato Cordani, novo diretor de natação da CBDA, houve entendimento entre a entidade e o COB (Comitê Olímpico do Brasil) para que a seleção do país da modalidade faça sua preparação nos três anos na cidade japonesa de Sagamihara. Ela é uma das seis sedes que o COB fechou para ser base da delegação brasileira para os Jogos de Tóquio, mas já pode ser utilizada a partir do próximo ano. "Será importante para os atletas se acostumarem ao fuso horário e também ficarem mais confortáveis", disse o dirigente da CBDA.
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Atletas reclamam de falta de punição a russos envolvidos com doping
Muitos dos atletas de inverno que estão se preparando para os campeonatos de 2017 se sentem frustrados com a resposta das autoridades esportivas ao escândalo de doping russo. Eles querem saber por que os atletas russos implicados continuam a participar de eventos esportivos. Centenas de atletas, de dezenas de países, assinaram petições, ameaçaram boicotar eventos importantes e apelaram para que as autoridades esportivas ajam quanto às provas de que dezenas de amostras de urina de atletas russos foram adulteradas para ocultar o uso de doping pelo país na mais recente Olimpíada de Inverno, realizada em 2014 em Sochi. Atletas russos implicados na trapaça em Sochi continuam competindo. Nenhum foi desqualificado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). As autoridades esportivas investigam o acontecido. "Não sacrificaremos uma investigação completa e aprofundada, e capaz de resistir a escrutínio legal, simplesmente para acelerar o processo", disse Mark Adams, porta-voz do COI, na terça-feira (7). Revelações quanto aos esquemas de doping da Rússia compeliram as autoridades olímpicas a expandir sua revisão dos exames antidoping nos Jogos de verão -o que já resultou em sanções contra dezenas de atletas-, mas o escrutínio até o momento não afetou muitos praticantes de esportes de inverno. A Associação de Federações Internacionais de Esportes Olímpicos de Inverno mencionou quatro competições que não serão mais realizadas na Rússia, entre as quais a Copa do Mundo de esqui cross-country e os mundiais de skeleton e bobsled. Os atletas russos acusados continuam a participar dessas competições, segundo a organização, em razão da "suposição de inocência, do direito de defesa e das normas processuais". Em resposta à petição assinada por mais de 150 atletas, os dirigentes do biatlo se reuniriam na Áustria para discutir o escândalo de doping. Atletas importantes, como o campeão francês Martin Fourcade, que ganhou dois ouros em Sochi, ameaçaram desistir da competição a menos que as autoridades discutam suas preocupações. Os atletas pediram penalidades mais severas para violações relacionadas a drogas -incluindo suspensões mais longas, de até oito anos, e multas de até um milhão de euros- e que as autoridades combinem rigor e rapidez na avaliação dos atletas russos. Os dirigentes também devem votar nesta semana sobre substituir a Rússia como sede do Mundial da modalidade em 2021. O país foi escolhido para sediar o torneio no final do ano passado, depois de uma instrução formal do COI para não conceder novos torneios à Rússia. Caso os dirigentes do biatlo decidam não transferir o evento, a Wada (Agência Mundial Antidoping) pode impor uma penalidade, o que poderia levar à exclusão da modalidade da Olimpíada de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, em 2018. A equipe russa ainda pode ser submetida a ação disciplinar antes dos Jogos de 2018, algo que as autoridades antidoping definiram como punição paralela por suas sistemáticas trapaças nos Jogos. Enquanto as autoridades olímpicas estudam as provas encaminhadas pela Wada, serão discutidas não só punições individuais mas também punições coletivas. Boa parte das provas encaminhadas ao COI foram divulgadas com os nomes dos atletas censurados. As identidades foram reveladas apenas às autoridades esportivas, ainda que algumas federações tenham caracterizado as provas como insuficientes. "Em alguns casos, suspensões provisórias tiveram de ser revogadas devido à falta de provas que pudessem sustentar sanções e sobreviver a contestação judicial", afirmou a organização mundial de esportes de inverno. A Wada vai se reunir com representantes da organização para discutir as provas. Enquanto isso, os atletas estão debatendo as implicações das sanções. Katie Uhlaender, membro da equipe de skeleton dos Estados Unidos que terminou em quarto lugar a prova da modalidade em Sochi, está tentando descobrir há meses se herdará uma medalha olímpica, depois de ser informada que a russa que conquistou o bronze, Elena Nikitina, estava entre os atletas que tiveram amostras de urina adulteradas. Uhlaender enfrentou Nikitina em diversas provas nos últimos 30 dias, depois que os dirigentes do bobsled e skeleton revogaram a suspensão dos atletas russos implicados. As investigações sobre os casos continuam, disseram as autoridades. "O COI precisa agir", disse Uhlaender. "O relatório McLaren parece muito claro. Houve manipulação. Tudo que peço é uma disputa justa. Se alguém for autorizado a escapar depois de violar as regras, por que não voltaria a violá-las?" Poucos esportes olímpicos tomaram medidas tão rigorosas quanto o atletismo, que votou unanimemente na segunda-feira por manter a suspensão da Rússia até que o país mostre que mudou e cumpra condições específicas. Tradução de PAULO MIGLIACCI
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Atletas reclamam de falta de punição a russos envolvidos com dopingMuitos dos atletas de inverno que estão se preparando para os campeonatos de 2017 se sentem frustrados com a resposta das autoridades esportivas ao escândalo de doping russo. Eles querem saber por que os atletas russos implicados continuam a participar de eventos esportivos. Centenas de atletas, de dezenas de países, assinaram petições, ameaçaram boicotar eventos importantes e apelaram para que as autoridades esportivas ajam quanto às provas de que dezenas de amostras de urina de atletas russos foram adulteradas para ocultar o uso de doping pelo país na mais recente Olimpíada de Inverno, realizada em 2014 em Sochi. Atletas russos implicados na trapaça em Sochi continuam competindo. Nenhum foi desqualificado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). As autoridades esportivas investigam o acontecido. "Não sacrificaremos uma investigação completa e aprofundada, e capaz de resistir a escrutínio legal, simplesmente para acelerar o processo", disse Mark Adams, porta-voz do COI, na terça-feira (7). Revelações quanto aos esquemas de doping da Rússia compeliram as autoridades olímpicas a expandir sua revisão dos exames antidoping nos Jogos de verão -o que já resultou em sanções contra dezenas de atletas-, mas o escrutínio até o momento não afetou muitos praticantes de esportes de inverno. A Associação de Federações Internacionais de Esportes Olímpicos de Inverno mencionou quatro competições que não serão mais realizadas na Rússia, entre as quais a Copa do Mundo de esqui cross-country e os mundiais de skeleton e bobsled. Os atletas russos acusados continuam a participar dessas competições, segundo a organização, em razão da "suposição de inocência, do direito de defesa e das normas processuais". Em resposta à petição assinada por mais de 150 atletas, os dirigentes do biatlo se reuniriam na Áustria para discutir o escândalo de doping. Atletas importantes, como o campeão francês Martin Fourcade, que ganhou dois ouros em Sochi, ameaçaram desistir da competição a menos que as autoridades discutam suas preocupações. Os atletas pediram penalidades mais severas para violações relacionadas a drogas -incluindo suspensões mais longas, de até oito anos, e multas de até um milhão de euros- e que as autoridades combinem rigor e rapidez na avaliação dos atletas russos. Os dirigentes também devem votar nesta semana sobre substituir a Rússia como sede do Mundial da modalidade em 2021. O país foi escolhido para sediar o torneio no final do ano passado, depois de uma instrução formal do COI para não conceder novos torneios à Rússia. Caso os dirigentes do biatlo decidam não transferir o evento, a Wada (Agência Mundial Antidoping) pode impor uma penalidade, o que poderia levar à exclusão da modalidade da Olimpíada de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, em 2018. A equipe russa ainda pode ser submetida a ação disciplinar antes dos Jogos de 2018, algo que as autoridades antidoping definiram como punição paralela por suas sistemáticas trapaças nos Jogos. Enquanto as autoridades olímpicas estudam as provas encaminhadas pela Wada, serão discutidas não só punições individuais mas também punições coletivas. Boa parte das provas encaminhadas ao COI foram divulgadas com os nomes dos atletas censurados. As identidades foram reveladas apenas às autoridades esportivas, ainda que algumas federações tenham caracterizado as provas como insuficientes. "Em alguns casos, suspensões provisórias tiveram de ser revogadas devido à falta de provas que pudessem sustentar sanções e sobreviver a contestação judicial", afirmou a organização mundial de esportes de inverno. A Wada vai se reunir com representantes da organização para discutir as provas. Enquanto isso, os atletas estão debatendo as implicações das sanções. Katie Uhlaender, membro da equipe de skeleton dos Estados Unidos que terminou em quarto lugar a prova da modalidade em Sochi, está tentando descobrir há meses se herdará uma medalha olímpica, depois de ser informada que a russa que conquistou o bronze, Elena Nikitina, estava entre os atletas que tiveram amostras de urina adulteradas. Uhlaender enfrentou Nikitina em diversas provas nos últimos 30 dias, depois que os dirigentes do bobsled e skeleton revogaram a suspensão dos atletas russos implicados. As investigações sobre os casos continuam, disseram as autoridades. "O COI precisa agir", disse Uhlaender. "O relatório McLaren parece muito claro. Houve manipulação. Tudo que peço é uma disputa justa. Se alguém for autorizado a escapar depois de violar as regras, por que não voltaria a violá-las?" Poucos esportes olímpicos tomaram medidas tão rigorosas quanto o atletismo, que votou unanimemente na segunda-feira por manter a suspensão da Rússia até que o país mostre que mudou e cumpra condições específicas. Tradução de PAULO MIGLIACCI
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Semeando futuros 'Trumps' pela América Latina
Os governos latino-americanos estão se tornando uma ameaça para os negócios. Palavra do Fórum de Davos, o clube que organiza anualmente o maior convescote anual planetário de personalidades da política, da academia e, principalmente, do mundo empresarial. Diz o relatório sobre riscos globais, elaborado a partir da opinião de 750 especialistas, na parte específica sobre América Latina: "Com base nos dados de nossa pesquisa executiva de opinião com líderes empresariais, identificamos o fracasso da governança nacional como o risco número um para fazer negócios na América Latina em 2017". Mais: dos quatro riscos seguintes, três estão também associados à governança —e à má governança. Pela ordem: desemprego e subemprego; crise fiscal; e profunda instabilidade social. Só o quinto (o choque do preço da energia) independe dos governos e fica à mercê dos mercados. A opinião dos homens de negócios, quase sempre determinante para a boa marcha da economia, coincide, nesse caso, com a do público em geral, em praticamente toda a América Latina. É o que demonstram as pesquisas de opinião pública. Raríssimos governantes passam a barra dos 50% de aprovação. Na mais recente tabulação comparável, o presidente com maior índice de aprovação era o boliviano Evo Morales, que, no entanto, não conseguiu que o eleitorado aprovasse em plebiscito a possibilidade de uma nova candidatura. Parêntesis: Evo está tentando uma gambiarra para driblar o resultado do plebiscito, mas, mesmo que o consiga, não terá nada a ver com popularidade. Não preciso dizer que o brasileiro Michel Temer e o venezuelano Nicolás Maduro são os de pior desempenho. É verdade que Temer é herdeiro de um fracasso, o da gestão Dilma Rousseff. Mas não conseguiu até agora mudar minimamente um cenário devastador. A desconfiança em relação aos governos remete inexoravelmente aos Estados Unidos e à eleição de um outsider como Donald Trump. O respeitado Centro de Pesquisas Pew acaba de concluir uma avaliação dos méritos e deméritos da gestão Barack Obama, na qual informa: "Os americanos ficaram desiludidos com a maneira pela qual Washington respondeu ao derretimento financeiro de 2008. Em 2015, sete de cada dez americanos diziam que as políticas do governo em seguida à recessão em geral fizeram pouco ou nada para ajudar a classe média. Porcentagem praticamente igual dizia que tais políticas ou fizeram muito ou o necessário para ajudar grandes bancos e instituições financeiras". Como se sabe, Trump montou sua estratégia na base de apresentar-se (falsamente) como antiestablishment. É razoável imaginar que, na América Latina, esse descontentamento com as elites dará margem a algum Trump (ou vários)? É cedo para dizer, mas, no Chile, um dos países que tem eleição este ano, está crescendo o senador Alejandro Guillier, do Partido Radical, "até agora o único candidato percebido como opção antiestablishment", como diz Maria Luisa Puig, da consultoria Eurasia Group. Levando em conta o rebuliço que a vitória de Trump está provocando convém prestar atenção a um eventual efeito contágio ao sul do rio Grande.
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Semeando futuros 'Trumps' pela América LatinaOs governos latino-americanos estão se tornando uma ameaça para os negócios. Palavra do Fórum de Davos, o clube que organiza anualmente o maior convescote anual planetário de personalidades da política, da academia e, principalmente, do mundo empresarial. Diz o relatório sobre riscos globais, elaborado a partir da opinião de 750 especialistas, na parte específica sobre América Latina: "Com base nos dados de nossa pesquisa executiva de opinião com líderes empresariais, identificamos o fracasso da governança nacional como o risco número um para fazer negócios na América Latina em 2017". Mais: dos quatro riscos seguintes, três estão também associados à governança —e à má governança. Pela ordem: desemprego e subemprego; crise fiscal; e profunda instabilidade social. Só o quinto (o choque do preço da energia) independe dos governos e fica à mercê dos mercados. A opinião dos homens de negócios, quase sempre determinante para a boa marcha da economia, coincide, nesse caso, com a do público em geral, em praticamente toda a América Latina. É o que demonstram as pesquisas de opinião pública. Raríssimos governantes passam a barra dos 50% de aprovação. Na mais recente tabulação comparável, o presidente com maior índice de aprovação era o boliviano Evo Morales, que, no entanto, não conseguiu que o eleitorado aprovasse em plebiscito a possibilidade de uma nova candidatura. Parêntesis: Evo está tentando uma gambiarra para driblar o resultado do plebiscito, mas, mesmo que o consiga, não terá nada a ver com popularidade. Não preciso dizer que o brasileiro Michel Temer e o venezuelano Nicolás Maduro são os de pior desempenho. É verdade que Temer é herdeiro de um fracasso, o da gestão Dilma Rousseff. Mas não conseguiu até agora mudar minimamente um cenário devastador. A desconfiança em relação aos governos remete inexoravelmente aos Estados Unidos e à eleição de um outsider como Donald Trump. O respeitado Centro de Pesquisas Pew acaba de concluir uma avaliação dos méritos e deméritos da gestão Barack Obama, na qual informa: "Os americanos ficaram desiludidos com a maneira pela qual Washington respondeu ao derretimento financeiro de 2008. Em 2015, sete de cada dez americanos diziam que as políticas do governo em seguida à recessão em geral fizeram pouco ou nada para ajudar a classe média. Porcentagem praticamente igual dizia que tais políticas ou fizeram muito ou o necessário para ajudar grandes bancos e instituições financeiras". Como se sabe, Trump montou sua estratégia na base de apresentar-se (falsamente) como antiestablishment. É razoável imaginar que, na América Latina, esse descontentamento com as elites dará margem a algum Trump (ou vários)? É cedo para dizer, mas, no Chile, um dos países que tem eleição este ano, está crescendo o senador Alejandro Guillier, do Partido Radical, "até agora o único candidato percebido como opção antiestablishment", como diz Maria Luisa Puig, da consultoria Eurasia Group. Levando em conta o rebuliço que a vitória de Trump está provocando convém prestar atenção a um eventual efeito contágio ao sul do rio Grande.
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O dogma da preguiça
Os americanos trabalham mais horas do que os seus pares de praticamente todos os outros países ricos; nós somos conhecidos, entre os que estudam tais assuntos, como a "nação que não tira férias." De acordo com um estudo de 2009, os trabalhadores de período integral dos EUA tiveram quase 30% mais horas ao longo de um ano do que os alemães, em grande parte, porque eles tinham apenas metade do número de semanas de férias pagas. Não surpreendentemente, o equilíbrio entre trabalho e vida é um grande problema para muitas pessoas. Mas Jeb Bush –que ainda está tentando justificar sua afirmação ridícula de que ele pode dobrar a nossa taxa de crescimento econômico– diz que os americanos "precisam trabalhar mais horas para ganhar mais renda para suas famílias por meio de sua produtividade." Os assessores de Bush tentaram amenizar sua observação, alegando que ele se referia apenas aos trabalhadores que estão tentando encontrar empregos de período integral e que permanecem presos no emprego de meio período. É óbvio, pelo contexto, no entanto, que não era disso que ele estava falando. A verdadeira fonte de sua observação era o dogma da "nação de encostados" que controlou os círculos conservadores nos últimos anos –a insistência de que um grande número de americanos, brancos, bem como negros, estão optando por não trabalhar, porque podem viver vidas de lazer graças aos programas do governo. Vems este dogma da preguiça em todos os lugares na direita. Era o fundo oculto para os infames 47% de Mitt Romney. Ele fundamenta os ataques furiosos aos benefícios aos desempregados em um momento de desemprego em massa e de cupons de comida, quando eles forneceram uma ajuda vital para dezenas de milhões de americanos. Isso leva a alegações de que muitos, se não a maioria, dos trabalhadores que recebem pagamentos de por incapacidade são preguiçosos –"Mais da metade das pessoas com incapacidade ou são ansiosas tem dor nas costas", diz o senador Rand Paul. A tudo isso se acrescenta uma visão de mundo em que o maior problema que os Estados Unidos enfrentam é que nós somos muito bons com os concidadãos que estão em dificuldades. E o apelo dessa visão para os conservadores é óbvio: ela lhes dá uma razão para fazer o que eles querem fazer de qualquer jeito, ou seja, reduzir a ajuda aos menos afortunados, enquanto reduzem os impostos dos ricos. Dada a atratividade da imagem de tamanha preguiça para a direita, não esperaríamos evidências contrárias, se houver, para aliviar o dogma. Os gastos federais em "segurança de renda" - cupons de comida, subsídios de desemprego, e praticamente tudo o que você poderia chamar de "bem-estar", exceto o Medicaid –não mostrou tendência de subida em percentagem do PIB; isso surgiu durante a Grande Recessão e no período subsequente, mas rapidamente recuou para níveis históricos. Os números de Paul estão todos errados, e mais amplamente, as reivindicações de incapacidade têm subido não mais do que seria de se esperar, dado o envelhecimento da população. Mas não importa, uma epidemia de preguiça é a história que eles contam e estão fixados nela. Onde é que Jeb Bush se encaixa nesta história? Bem antes de sua gafe das "horas a mais", ele havia se professado um grande admirador da obra de Charles Murray, um analista social conservador famoso por seu livro de 1994 "The Bell Curve", que afirmava que os negros são geneticamente inferiores aos brancos. O que Bush parece admirar mais, no entanto, é um livro mais recente, "Coming Apart", no qual se constata que, ao longo das últimas décadas as famílias brancas da classe trabalhadora têm mudado muito da mesma maneira que as famílias afro-americanas mudaram nos anos 1950 e 1960, com taxas declinantes de casamento e de participação na força de trabalho. Alguns de nós olhamos para essas mudanças e as vemos como consequências de uma economia que não mais oferecem bons empregos para os trabalhadores comuns. Isso aconteceu com os afro-americanos primeiro, conforme os empregos de operários (colarinho azul) desapareceram de cidades do interior, mas agora se tornou um fenômeno muito mais amplo graças à crescente desigualdade de renda. Murray, no entanto, vê as mudanças como a consequência de um misterioso declínio dos valores tradicionais, ativado por programas do governo, o que significa que os homens não mais "precisam trabalhar para sobreviver." E Bush, presume-se, compartilha dessa opinião. O ponto é que o apelo desajeitado de Bush por mais horas de trabalho não era um mero tropeço verbal. Era, em vez disso, uma indicação de que ele está firmemente à direita na grande divisão sobre o que as famílias trabalhadoras americanas necessitam. Há agora um consenso efetivo entre os democratas –em exibição no planejado discurso de segunda-feira de Hillary Clinton sobre a economia-de que os trabalhadores precisam de mais ajuda, sob a forma de seguro de saúde garantido, salários mínimos mais altos, aumento do poder de barganha e muito mais. Os republicanos, no entanto, acreditam que os trabalhadores americanos simplesmente não estão se esforçando o suficiente para melhorar a sua situação, e que a maneira de mudar isso é despir a rede de segurança ao cortar impostos sobre os ricos "criadores de emprego". E enquanto Jeb Bush às vezes soa como um moderado, está muito alinhado com o consenso do partido. Se ele chegar à Casa Branca, o dogma da preguiça vai governar as políticas públicas. Tradução de MARIA PAULA AUTRAN
colunas
O dogma da preguiçaOs americanos trabalham mais horas do que os seus pares de praticamente todos os outros países ricos; nós somos conhecidos, entre os que estudam tais assuntos, como a "nação que não tira férias." De acordo com um estudo de 2009, os trabalhadores de período integral dos EUA tiveram quase 30% mais horas ao longo de um ano do que os alemães, em grande parte, porque eles tinham apenas metade do número de semanas de férias pagas. Não surpreendentemente, o equilíbrio entre trabalho e vida é um grande problema para muitas pessoas. Mas Jeb Bush –que ainda está tentando justificar sua afirmação ridícula de que ele pode dobrar a nossa taxa de crescimento econômico– diz que os americanos "precisam trabalhar mais horas para ganhar mais renda para suas famílias por meio de sua produtividade." Os assessores de Bush tentaram amenizar sua observação, alegando que ele se referia apenas aos trabalhadores que estão tentando encontrar empregos de período integral e que permanecem presos no emprego de meio período. É óbvio, pelo contexto, no entanto, que não era disso que ele estava falando. A verdadeira fonte de sua observação era o dogma da "nação de encostados" que controlou os círculos conservadores nos últimos anos –a insistência de que um grande número de americanos, brancos, bem como negros, estão optando por não trabalhar, porque podem viver vidas de lazer graças aos programas do governo. Vems este dogma da preguiça em todos os lugares na direita. Era o fundo oculto para os infames 47% de Mitt Romney. Ele fundamenta os ataques furiosos aos benefícios aos desempregados em um momento de desemprego em massa e de cupons de comida, quando eles forneceram uma ajuda vital para dezenas de milhões de americanos. Isso leva a alegações de que muitos, se não a maioria, dos trabalhadores que recebem pagamentos de por incapacidade são preguiçosos –"Mais da metade das pessoas com incapacidade ou são ansiosas tem dor nas costas", diz o senador Rand Paul. A tudo isso se acrescenta uma visão de mundo em que o maior problema que os Estados Unidos enfrentam é que nós somos muito bons com os concidadãos que estão em dificuldades. E o apelo dessa visão para os conservadores é óbvio: ela lhes dá uma razão para fazer o que eles querem fazer de qualquer jeito, ou seja, reduzir a ajuda aos menos afortunados, enquanto reduzem os impostos dos ricos. Dada a atratividade da imagem de tamanha preguiça para a direita, não esperaríamos evidências contrárias, se houver, para aliviar o dogma. Os gastos federais em "segurança de renda" - cupons de comida, subsídios de desemprego, e praticamente tudo o que você poderia chamar de "bem-estar", exceto o Medicaid –não mostrou tendência de subida em percentagem do PIB; isso surgiu durante a Grande Recessão e no período subsequente, mas rapidamente recuou para níveis históricos. Os números de Paul estão todos errados, e mais amplamente, as reivindicações de incapacidade têm subido não mais do que seria de se esperar, dado o envelhecimento da população. Mas não importa, uma epidemia de preguiça é a história que eles contam e estão fixados nela. Onde é que Jeb Bush se encaixa nesta história? Bem antes de sua gafe das "horas a mais", ele havia se professado um grande admirador da obra de Charles Murray, um analista social conservador famoso por seu livro de 1994 "The Bell Curve", que afirmava que os negros são geneticamente inferiores aos brancos. O que Bush parece admirar mais, no entanto, é um livro mais recente, "Coming Apart", no qual se constata que, ao longo das últimas décadas as famílias brancas da classe trabalhadora têm mudado muito da mesma maneira que as famílias afro-americanas mudaram nos anos 1950 e 1960, com taxas declinantes de casamento e de participação na força de trabalho. Alguns de nós olhamos para essas mudanças e as vemos como consequências de uma economia que não mais oferecem bons empregos para os trabalhadores comuns. Isso aconteceu com os afro-americanos primeiro, conforme os empregos de operários (colarinho azul) desapareceram de cidades do interior, mas agora se tornou um fenômeno muito mais amplo graças à crescente desigualdade de renda. Murray, no entanto, vê as mudanças como a consequência de um misterioso declínio dos valores tradicionais, ativado por programas do governo, o que significa que os homens não mais "precisam trabalhar para sobreviver." E Bush, presume-se, compartilha dessa opinião. O ponto é que o apelo desajeitado de Bush por mais horas de trabalho não era um mero tropeço verbal. Era, em vez disso, uma indicação de que ele está firmemente à direita na grande divisão sobre o que as famílias trabalhadoras americanas necessitam. Há agora um consenso efetivo entre os democratas –em exibição no planejado discurso de segunda-feira de Hillary Clinton sobre a economia-de que os trabalhadores precisam de mais ajuda, sob a forma de seguro de saúde garantido, salários mínimos mais altos, aumento do poder de barganha e muito mais. Os republicanos, no entanto, acreditam que os trabalhadores americanos simplesmente não estão se esforçando o suficiente para melhorar a sua situação, e que a maneira de mudar isso é despir a rede de segurança ao cortar impostos sobre os ricos "criadores de emprego". E enquanto Jeb Bush às vezes soa como um moderado, está muito alinhado com o consenso do partido. Se ele chegar à Casa Branca, o dogma da preguiça vai governar as políticas públicas. Tradução de MARIA PAULA AUTRAN
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Haddad convida Chalita para Educação e sonda PSD para outras secretarias
O prefeito Fernando Haddad (PT) convidou o ex-secretário Gabriel Chalita (PMDB) para ser o novo secretário municipal de Educação. O convite é uma entre outras mudanças previstas pela gestão, que buscará maior apoio do PMDB e do PSD de Gilberto Kassab. Desde o ano passado, Haddad tem oferecido postos no primeiro escalão para o PSD, como, por exemplo, Turismo. A pasta foi oferecida a Marco Aurélio Cunha no ano retrasado e agora Antonio Goulart também foi sondado. A ideia da gestão petista é fortalecer os laços com as duas bancadas na Câmara e seguir a lógica da esfera federal, já que ambos os partidos ganharam poder no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT). Kassab, que assumiu o Ministério das Cidades, visitou Haddad ontem para garantir que dará andamento a todas as obras com dinheiro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Oficialmente, a prefeitura não confirma as movimentações. A reportagem, no entanto, confirmou os convites. EDUCAÇÃO Já a eventual vinda de Chalita poderia ajudar Haddad a sedimentar o caminho para reeleição, já que o peemedebista é um potencial candidato à prefeitura em 2016. A aproximação de Chalita também dificulta a estratégia de o PMDB ter candidato de oposição em 2016, pois cogita-se também a candidatura de Paulo Skaf e até de Marta Suplicy, que poderia deixar o PT para ingressar no PMDB. Ex-secretário estadual de Educação na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), Chalita foi adversário de Haddad nas eleições de 2012, porém apoiou o petista no segundo turno contra José Serra (PSDB). Chalita foi investigado em 11 inquéritos desde outubro do ano passado, quando um ex-colaborador foi ao Ministério Público para acusá-lo de cobrar propina de empresas que vendem para a Secretaria da Educação. Ele nega as acusações. O atual secretário municipal de Educação, Cesar Callegari, tem sofrido críticas de membros da própria prefeitura, que entendem que programas importantes da gestão estão atrasados, como a ampliação de creches. Em ao menos duas oportunidades, o próprio prefeito reclamou reservadamente do secretário. No ano passado, quando a pasta reduziu o kit de material escolar para os alunos. E no fim do ano passado, quando Callegari disse à Folha que um aluno com notas 3,2,2 e 4 nos bimestres seria aprovado. Desde a campanha, Haddad afirma que sua intenção é impedir que os estudantes passem de série sem saber o conteúdo. Neste caso, Haddad afirma que Callegari errou na forma de se expressar (ainda que o sindicato dos diretores das escolas tenha divulgado nota dizendo que houve, de fato, pressão da secretaria para que os alunos fossem aprovados mesmo com sérias dificuldades, para que os índices de reprovação não explodissem).
cotidiano
Haddad convida Chalita para Educação e sonda PSD para outras secretariasO prefeito Fernando Haddad (PT) convidou o ex-secretário Gabriel Chalita (PMDB) para ser o novo secretário municipal de Educação. O convite é uma entre outras mudanças previstas pela gestão, que buscará maior apoio do PMDB e do PSD de Gilberto Kassab. Desde o ano passado, Haddad tem oferecido postos no primeiro escalão para o PSD, como, por exemplo, Turismo. A pasta foi oferecida a Marco Aurélio Cunha no ano retrasado e agora Antonio Goulart também foi sondado. A ideia da gestão petista é fortalecer os laços com as duas bancadas na Câmara e seguir a lógica da esfera federal, já que ambos os partidos ganharam poder no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT). Kassab, que assumiu o Ministério das Cidades, visitou Haddad ontem para garantir que dará andamento a todas as obras com dinheiro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Oficialmente, a prefeitura não confirma as movimentações. A reportagem, no entanto, confirmou os convites. EDUCAÇÃO Já a eventual vinda de Chalita poderia ajudar Haddad a sedimentar o caminho para reeleição, já que o peemedebista é um potencial candidato à prefeitura em 2016. A aproximação de Chalita também dificulta a estratégia de o PMDB ter candidato de oposição em 2016, pois cogita-se também a candidatura de Paulo Skaf e até de Marta Suplicy, que poderia deixar o PT para ingressar no PMDB. Ex-secretário estadual de Educação na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), Chalita foi adversário de Haddad nas eleições de 2012, porém apoiou o petista no segundo turno contra José Serra (PSDB). Chalita foi investigado em 11 inquéritos desde outubro do ano passado, quando um ex-colaborador foi ao Ministério Público para acusá-lo de cobrar propina de empresas que vendem para a Secretaria da Educação. Ele nega as acusações. O atual secretário municipal de Educação, Cesar Callegari, tem sofrido críticas de membros da própria prefeitura, que entendem que programas importantes da gestão estão atrasados, como a ampliação de creches. Em ao menos duas oportunidades, o próprio prefeito reclamou reservadamente do secretário. No ano passado, quando a pasta reduziu o kit de material escolar para os alunos. E no fim do ano passado, quando Callegari disse à Folha que um aluno com notas 3,2,2 e 4 nos bimestres seria aprovado. Desde a campanha, Haddad afirma que sua intenção é impedir que os estudantes passem de série sem saber o conteúdo. Neste caso, Haddad afirma que Callegari errou na forma de se expressar (ainda que o sindicato dos diretores das escolas tenha divulgado nota dizendo que houve, de fato, pressão da secretaria para que os alunos fossem aprovados mesmo com sérias dificuldades, para que os índices de reprovação não explodissem).
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Região de Andaluzia atrai turistas em busca de arte, praias e boa comida
Berço do flamenco, o ritmo espanhol mais universalizado, e da maior produção de azeites de oliva do mundo, a Andaluzia começa a revelar outras faces –como a da arte moderna e a da sua costa atlântica. A região abarca todo o sul da Espanha e tem como um dos destaques a cidade de Málaga, que se tornou neste ano uma das novas capitais culturais europeias. O reconhecimento não foi à toa. No primeiro semestre deste ano, o município inaugurou, em uma mesma semana, uma filial do parisiense Centro de Artes Georges Pompidou (a primeira fora da França, também dedicada à arte moderna) e outra do museu estatal de Arte Russa de São Petersburgo, com cerca de 500 mil peças de arte de todos os tempos daquele país. Para compor o roteiro cultural, a cidade, famosa pelos iates de Marbella, tem outros 30 museus, como a Fundação Casa Picasso, onde nasceu e cresceu o pintor cubista, o museu Picasso Málaga, que reúne 285 obras da fase mais revolucionária dele, e o museu Carmen Thyssen, com uma das maiores coleções impressionistas do continente. Com esse pacote, a previsão do escritório de turismo local é que a cidade andaluza desbanque Bilbao, no norte da Espanha, e se torne a terceira cidade do país com o maior número de visitas a museus e instituições culturais. Mas nem só de cultura vive Málaga. O tempo firme na região e o sol abundante fazem com que a praia seja um programa certo praticamente o ano inteiro. Pela extensa faixa de areia, de 16 praias que se espalham por 14 quilômetros, a cidade é capitaneada neste quesito pela de Malagueta, a dez minutos do centro histórico. O passeio marítimo oferece também opções de gastronomia local, como a afamada marisqueria Godoy, com peixes frescos e saborosos e o olhar cuidadoso do dono do restaurante. COMIDA ANDALUZA A tradução mais genuína da cozinha da Andaluzia, no entanto, está nas mesas de Cádiz, pequena cidade no extremo sul do país, que virou destino de espanhóis fugindo do turismo massivo. Banhada pelo Atlântico, a cidade mistura o clima relaxado e informal com séculos de história. Dali saiu a primeira Constituição espanhola –homenageada com um monumento no centro– e dezenas de embarcações da época do Descobrimento, que traziam de volta espécies típicas das Américas; um pau-brasil está de pé até hoje na orla. Uns passos mais e chega-se ao Teatro Romano, em um passeio que culmina em uma série de restaurantes de peixes fritos, petisco mais tradicional da região. Mas o que vem chamando a atenção de turistas são as praias ao redor da cidade, como a de Barbate e Zahara de los Atunes, que contam com extensas faixas de areia banhadas pelo Atlântico e protegidas por povoados de casas brancas. Vale um passeio a cavalo pela praia de Barbate, uma degustação de xerez em Jerez de la Frontera e um almoço no Aponiente, no porto de Santa María. O restaurante, que tem duas estrelas no guia "Michelin", serve apenas frutos do mar e curiosos pratos que são resultado de uma pesquisa que o chef fez com algas.
turismo
Região de Andaluzia atrai turistas em busca de arte, praias e boa comidaBerço do flamenco, o ritmo espanhol mais universalizado, e da maior produção de azeites de oliva do mundo, a Andaluzia começa a revelar outras faces –como a da arte moderna e a da sua costa atlântica. A região abarca todo o sul da Espanha e tem como um dos destaques a cidade de Málaga, que se tornou neste ano uma das novas capitais culturais europeias. O reconhecimento não foi à toa. No primeiro semestre deste ano, o município inaugurou, em uma mesma semana, uma filial do parisiense Centro de Artes Georges Pompidou (a primeira fora da França, também dedicada à arte moderna) e outra do museu estatal de Arte Russa de São Petersburgo, com cerca de 500 mil peças de arte de todos os tempos daquele país. Para compor o roteiro cultural, a cidade, famosa pelos iates de Marbella, tem outros 30 museus, como a Fundação Casa Picasso, onde nasceu e cresceu o pintor cubista, o museu Picasso Málaga, que reúne 285 obras da fase mais revolucionária dele, e o museu Carmen Thyssen, com uma das maiores coleções impressionistas do continente. Com esse pacote, a previsão do escritório de turismo local é que a cidade andaluza desbanque Bilbao, no norte da Espanha, e se torne a terceira cidade do país com o maior número de visitas a museus e instituições culturais. Mas nem só de cultura vive Málaga. O tempo firme na região e o sol abundante fazem com que a praia seja um programa certo praticamente o ano inteiro. Pela extensa faixa de areia, de 16 praias que se espalham por 14 quilômetros, a cidade é capitaneada neste quesito pela de Malagueta, a dez minutos do centro histórico. O passeio marítimo oferece também opções de gastronomia local, como a afamada marisqueria Godoy, com peixes frescos e saborosos e o olhar cuidadoso do dono do restaurante. COMIDA ANDALUZA A tradução mais genuína da cozinha da Andaluzia, no entanto, está nas mesas de Cádiz, pequena cidade no extremo sul do país, que virou destino de espanhóis fugindo do turismo massivo. Banhada pelo Atlântico, a cidade mistura o clima relaxado e informal com séculos de história. Dali saiu a primeira Constituição espanhola –homenageada com um monumento no centro– e dezenas de embarcações da época do Descobrimento, que traziam de volta espécies típicas das Américas; um pau-brasil está de pé até hoje na orla. Uns passos mais e chega-se ao Teatro Romano, em um passeio que culmina em uma série de restaurantes de peixes fritos, petisco mais tradicional da região. Mas o que vem chamando a atenção de turistas são as praias ao redor da cidade, como a de Barbate e Zahara de los Atunes, que contam com extensas faixas de areia banhadas pelo Atlântico e protegidas por povoados de casas brancas. Vale um passeio a cavalo pela praia de Barbate, uma degustação de xerez em Jerez de la Frontera e um almoço no Aponiente, no porto de Santa María. O restaurante, que tem duas estrelas no guia "Michelin", serve apenas frutos do mar e curiosos pratos que são resultado de uma pesquisa que o chef fez com algas.
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Morre o escritor americano James Salter, aos 90 anos
O escritor americano James Salter, autor de seis romances em seis décadas, morreu na sexta-feira (19) aos 90 anos, informou o editor francês Oliver Cohen, diretor da Éditions de L'Olivier. O escritor, que morava em Bridghampton, no Estado de Nova York, morreu durante uma aula de ginástica, segundo o editor francês, que confirmou notícias da imprensa dos Estados Unidos. O primeiro romance de Salter, "The Hunters", foi publicado em 1956 nos Estados Unidos. Na obra, em grande parte autobiográfica, Salter, ex-piloto da Força Aérea dos Estados Unidos, conta o dia a dia dos pilotos de caça durante a guerra da Coreia. Salter, nascido em 10 de junho de 1925 em Nova York com o nome James Horowitz, formado na prestigiosa academia militar de West Point, trabalhou no Pentágono depois da guerra. Enviado para a França, começou a escrever e depois passou a se dedicar integralmente à tarefa, abandonando o Exército após a publicação de seu primeiro livro, que foi adaptado para o cinema em 1958 por Dick Powell com o título "Raposas do Espaço", protagonizado por Robert Mitchum. "A ideia de ser escritor é fazer do grande acúmulo de dias algo que perdure", disse na época. Em 1967 ganhou fama internacional com seu terceiro livro, "A Sport and a Pastime", que se passa na França. Também publicou "Light Years", "Solo Faces" e "Última Noite e Outros Contos", que recebeu o prêmio PEN/Faulkner em 1988. Premiado pelo conjunto de sua obra pela Academia de Artes e Letras dos Estados Unidos, Salter publicou sua autobiografia, "Burning The Days", em 1998. Seu último livro, "Tudo que É", foi publicado em 2014 e evoca mais uma vez as recordações de guerra, mas também a busca do amor perfeito, o desencanto, a glória e sua insignificância. A obra recebeu muitos elogios ao redor do mundo. Ele esteve no Brasil em 2009 para participar da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty).
ilustrada
Morre o escritor americano James Salter, aos 90 anosO escritor americano James Salter, autor de seis romances em seis décadas, morreu na sexta-feira (19) aos 90 anos, informou o editor francês Oliver Cohen, diretor da Éditions de L'Olivier. O escritor, que morava em Bridghampton, no Estado de Nova York, morreu durante uma aula de ginástica, segundo o editor francês, que confirmou notícias da imprensa dos Estados Unidos. O primeiro romance de Salter, "The Hunters", foi publicado em 1956 nos Estados Unidos. Na obra, em grande parte autobiográfica, Salter, ex-piloto da Força Aérea dos Estados Unidos, conta o dia a dia dos pilotos de caça durante a guerra da Coreia. Salter, nascido em 10 de junho de 1925 em Nova York com o nome James Horowitz, formado na prestigiosa academia militar de West Point, trabalhou no Pentágono depois da guerra. Enviado para a França, começou a escrever e depois passou a se dedicar integralmente à tarefa, abandonando o Exército após a publicação de seu primeiro livro, que foi adaptado para o cinema em 1958 por Dick Powell com o título "Raposas do Espaço", protagonizado por Robert Mitchum. "A ideia de ser escritor é fazer do grande acúmulo de dias algo que perdure", disse na época. Em 1967 ganhou fama internacional com seu terceiro livro, "A Sport and a Pastime", que se passa na França. Também publicou "Light Years", "Solo Faces" e "Última Noite e Outros Contos", que recebeu o prêmio PEN/Faulkner em 1988. Premiado pelo conjunto de sua obra pela Academia de Artes e Letras dos Estados Unidos, Salter publicou sua autobiografia, "Burning The Days", em 1998. Seu último livro, "Tudo que É", foi publicado em 2014 e evoca mais uma vez as recordações de guerra, mas também a busca do amor perfeito, o desencanto, a glória e sua insignificância. A obra recebeu muitos elogios ao redor do mundo. Ele esteve no Brasil em 2009 para participar da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty).
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Prefeito de Porto Alegre escapa de tiroteio durante inauguração em praça
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (licenciado do PDT, sem partido), foi testemunha de um tiroteio entre policiais e criminosos na noite da última quarta-feira (30), na inauguração de uma praça da capital gaúcha. Assessores tiveram de se jogar no chão para escapar dos tiros. O prefeito se refugiou numa casa da associação de moradores, dentro da praça. Não houve feridos. O episódio veio a público neste domingo (4) e foi confirmado pelo próprio prefeito durante compromissos públicos. "Aquele estampido da pistola é danado, é assustador", declarou Fortunati ao jornal "Zero Hora". A cerimônia ocorreu por volta das 19h, numa praça na zona norte de Porto Alegre, onde foi inaugurado um novo sistema de iluminação. Poucos minutos antes, a caminho do local, Fortunati havia visto um carro andando em alta velocidade ao seu lado –eram os bandidos, sendo perseguidos por um carro da Polícia Civil. "Eu ainda comentei: 'Que baita sacanagem, a essa hora correndo assim', mas em seguida cruzou uma caminhonete da Polícia Civil atrás do carro", disse o prefeito. Momentos depois de chegar à praça, onde cerca de 80 pessoas aguardavam o prefeito para o evento, os bandidos voltaram pela mesma rua, onde ficaram encurralados. Um deles, então, começou a atirar contra a polícia, a poucos metros do local da cerimônia. Os policiais reagiram, e o tiroteio começou. "Eles [policiais] atiraram para o alto, são preparados para isso, mas assustou", declarou o prefeito ao "Zero Hora". A Folha procurou a prefeitura de Porto Alegre, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. FORÇA NACIONAL Há poucos dias, Fortunati se queixou da falta de segurança em Porto Alegre e defendeu a presença da Força Nacional na cidade. "A violência ultrapassou todos os limites suportáveis em Porto Alegre", escreveu o prefeito em sua conta no Twitter. "A cidade precisa de um 'choque de segurança', com a Força Nacional apoiando a Brigada Militar." O prefeito fazia referência a ataques na Vila Cruzeiro, na periferia da cidade, onde um ônibus foi queimado e uma pessoa foi morta num tiroteio. Logo após o tiroteio na praça, que durou poucos minutos, os bandidos foram presos. A nova iluminação da praça foi inaugurada naquele mesmo dia por Fortunati. O prefeito elogiou a atuação da polícia no caso e voltou a defender um "choque de segurança" na cidade.
poder
Prefeito de Porto Alegre escapa de tiroteio durante inauguração em praçaO prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (licenciado do PDT, sem partido), foi testemunha de um tiroteio entre policiais e criminosos na noite da última quarta-feira (30), na inauguração de uma praça da capital gaúcha. Assessores tiveram de se jogar no chão para escapar dos tiros. O prefeito se refugiou numa casa da associação de moradores, dentro da praça. Não houve feridos. O episódio veio a público neste domingo (4) e foi confirmado pelo próprio prefeito durante compromissos públicos. "Aquele estampido da pistola é danado, é assustador", declarou Fortunati ao jornal "Zero Hora". A cerimônia ocorreu por volta das 19h, numa praça na zona norte de Porto Alegre, onde foi inaugurado um novo sistema de iluminação. Poucos minutos antes, a caminho do local, Fortunati havia visto um carro andando em alta velocidade ao seu lado –eram os bandidos, sendo perseguidos por um carro da Polícia Civil. "Eu ainda comentei: 'Que baita sacanagem, a essa hora correndo assim', mas em seguida cruzou uma caminhonete da Polícia Civil atrás do carro", disse o prefeito. Momentos depois de chegar à praça, onde cerca de 80 pessoas aguardavam o prefeito para o evento, os bandidos voltaram pela mesma rua, onde ficaram encurralados. Um deles, então, começou a atirar contra a polícia, a poucos metros do local da cerimônia. Os policiais reagiram, e o tiroteio começou. "Eles [policiais] atiraram para o alto, são preparados para isso, mas assustou", declarou o prefeito ao "Zero Hora". A Folha procurou a prefeitura de Porto Alegre, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. FORÇA NACIONAL Há poucos dias, Fortunati se queixou da falta de segurança em Porto Alegre e defendeu a presença da Força Nacional na cidade. "A violência ultrapassou todos os limites suportáveis em Porto Alegre", escreveu o prefeito em sua conta no Twitter. "A cidade precisa de um 'choque de segurança', com a Força Nacional apoiando a Brigada Militar." O prefeito fazia referência a ataques na Vila Cruzeiro, na periferia da cidade, onde um ônibus foi queimado e uma pessoa foi morta num tiroteio. Logo após o tiroteio na praça, que durou poucos minutos, os bandidos foram presos. A nova iluminação da praça foi inaugurada naquele mesmo dia por Fortunati. O prefeito elogiou a atuação da polícia no caso e voltou a defender um "choque de segurança" na cidade.
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Em depoimento à PF, executivo liga doleiro a senador do PMDB
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-diretor de óleo e gás da empreiteira Queiroz Galvão Othon Zanoide de Moraes Filho ligou doações que alimentaram a campanha do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) ao doleiro Alberto Youssef, pivô do esquema de corrupção na Petrobras. Caciques do PMDB no Senado, Valdir Raupp passou a ser investigado em inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) depois que dois delatores da Lava Jato –o próprio Youssef e o ex-diretor Paulo Roberto Costa– afirmaram ter repassado a ele recursos oriundos de desvios em contratos da estatal. A Queiroz Galvão fez duas doações ao diretório estadual do PMDB de Rondônia, à época presidido por Raupp. O primeiro de R$ 300 mil, em 27 de agosto de 2010, e outro de R$ 200 mil, cinco dias depois. Na reta final da campanha, o diretório injetou R$ 520 mil na campanha de Raupp. Othon Zanoide era o responsável pela elaboração da lista de políticos do PP a serem agraciados com doações da Queiroz Galvão em 2010. Em 15 de maio deste ano, o executivo disse à PF em Brasília que o repasse ao PMDB de Rondônia foi solicitado pelo doleiro Alberto Youssef. Zanoide relatou aos policiais que recebeu o pedido "com espanto", já que o doleiro lhe fora apresentado no ano anterior por José Janene (PP-PR) e só operava para candidatos da sigla. Segundo o executivo, o doleiro não mencionou o nome de Raupp. Apesar do espanto, Zenoide levou o pedido adiante após ouvir de Youssef que a doação ao PMDB de Rondônia era do interesse do PP. Segundo ele, o presidente do grupo, Ildefonso Collares, deu o sinal verde. Embora o executivo tenha negado que a doação se deva a propina, seu depoimento reforça os indícios já encontrados pelos investigadores. Numa das agendas apreendidas na casa de Paulo Roberto Costa consta a anotação "WR 0,5" –que o delator afirma se tratar de R$ 500 mil para Raupp. A PF também encontrou um e-mail em que Zanoide cobra de Youssef o recibo da doação ao PMDB-RO. A ASSESSORA A Polícia Federal localizou registros de três encontros entre Raupp e Paulo Roberto Costa no primeiro semestre de 2010. Dois deles na sede da Petrobras, o terceiro em um evento no Rio. Foi depois disso que o ex-diretor teria autorizado seu operador a tirar a doação para Raupp do caixa da propina do PP. Segundo Youssef, uma assessora do senador o procurou em seu escritório em São Paulo. O doleiro não soube dizer o nome da emissária, mas reconheceu uma foto da advogada Maria Cleia de Oliveira, lotada no gabinete de Raupp desde 2007. Sem dinheiro em espécie no momento, o doleiro diz ter combinado com a assessora repasse via doação oficial. Após o acerto, procurou então Zanoide. Pela versão de Youssef, a escolha da Queiroz Galvão para pagar Raupp se devia a um crédito que ele tinha de R$ 7,5 milhões junto à empreiteira da "comissão" do PP por obras na diretoria de Abastecimento da Petrobras. Além de PT e PP, a Lava Jato dragou os principais líderes do PMDB no Congresso. Também são investigados os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e os senadores Romero Jucá (RO) e Edison Lobão (MA). Embora a diretoria de Abastecimento tenha sido entregue ao PP no governo Lula, Paulo Roberto Costa disse que passou a atuar também em favor do PMDB após movimento para apeá-lo do cargo no final de 2006. Costa atribui sua permanência na diretoria ao apoio de Jucá, Lobão e Renan. OUTRO LADO Procurado pela Folha, o senador Valdir Raupp não fez comentários específicos sobre a doação da Queiroz Galvão ter sido intermediada pelo doleiro Alberto Youssef. "Ao contrário do que vem sendo afirmado, as doações feitas pela empresa Queiroz Galvão foram destinadas ao PMDB de Rondônia, e não à minha campanha. Foram, também, devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral", disse ele, por meio de nota. Em depoimento prestado à Polícia Federal de Brasília em 6 de maio, Raupp alegou desconhecer o esquema de corrupção na Petrobras e disse "não ter opinião" sobre as declarações de Paulo Roberto Costa, vinculando-o a repasse de propina. Segundo ele, suas visitas à sede da Petrobras visavam discutir com dirigentes da estatal a implantação do gasoduto Urucum-Porto Velho. Quando foi questionado sobre Maria Cleia de Oliveira ter negociado doação de campanha com o doleiro, o senador negou e disse que "duvida" que sua assessora tenha estado no escritório do doleiro. A Folha também tentou ouvir o ex-diretor de óleo e gás da Queiroz Galvão Othon Zanoide de Moraes Filho. Ele não respondeu aos recados deixados no telefone celular e com sua secretária, no Rio. Atualmente, ele é diretor-executivo da Queiroz Galvão Defesa e Segurança. Em ocasiões anteriores, a Queiroz Galvão negou veementemente ter feito qualquer pagamento ilícito para obtenção de contratos ou vantagens. Desde a empresa foi referida no escândalo da Lava Jato, empresa tem afirmado que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente.
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Em depoimento à PF, executivo liga doleiro a senador do PMDBEm depoimento à Polícia Federal, o ex-diretor de óleo e gás da empreiteira Queiroz Galvão Othon Zanoide de Moraes Filho ligou doações que alimentaram a campanha do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) ao doleiro Alberto Youssef, pivô do esquema de corrupção na Petrobras. Caciques do PMDB no Senado, Valdir Raupp passou a ser investigado em inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) depois que dois delatores da Lava Jato –o próprio Youssef e o ex-diretor Paulo Roberto Costa– afirmaram ter repassado a ele recursos oriundos de desvios em contratos da estatal. A Queiroz Galvão fez duas doações ao diretório estadual do PMDB de Rondônia, à época presidido por Raupp. O primeiro de R$ 300 mil, em 27 de agosto de 2010, e outro de R$ 200 mil, cinco dias depois. Na reta final da campanha, o diretório injetou R$ 520 mil na campanha de Raupp. Othon Zanoide era o responsável pela elaboração da lista de políticos do PP a serem agraciados com doações da Queiroz Galvão em 2010. Em 15 de maio deste ano, o executivo disse à PF em Brasília que o repasse ao PMDB de Rondônia foi solicitado pelo doleiro Alberto Youssef. Zanoide relatou aos policiais que recebeu o pedido "com espanto", já que o doleiro lhe fora apresentado no ano anterior por José Janene (PP-PR) e só operava para candidatos da sigla. Segundo o executivo, o doleiro não mencionou o nome de Raupp. Apesar do espanto, Zenoide levou o pedido adiante após ouvir de Youssef que a doação ao PMDB de Rondônia era do interesse do PP. Segundo ele, o presidente do grupo, Ildefonso Collares, deu o sinal verde. Embora o executivo tenha negado que a doação se deva a propina, seu depoimento reforça os indícios já encontrados pelos investigadores. Numa das agendas apreendidas na casa de Paulo Roberto Costa consta a anotação "WR 0,5" –que o delator afirma se tratar de R$ 500 mil para Raupp. A PF também encontrou um e-mail em que Zanoide cobra de Youssef o recibo da doação ao PMDB-RO. A ASSESSORA A Polícia Federal localizou registros de três encontros entre Raupp e Paulo Roberto Costa no primeiro semestre de 2010. Dois deles na sede da Petrobras, o terceiro em um evento no Rio. Foi depois disso que o ex-diretor teria autorizado seu operador a tirar a doação para Raupp do caixa da propina do PP. Segundo Youssef, uma assessora do senador o procurou em seu escritório em São Paulo. O doleiro não soube dizer o nome da emissária, mas reconheceu uma foto da advogada Maria Cleia de Oliveira, lotada no gabinete de Raupp desde 2007. Sem dinheiro em espécie no momento, o doleiro diz ter combinado com a assessora repasse via doação oficial. Após o acerto, procurou então Zanoide. Pela versão de Youssef, a escolha da Queiroz Galvão para pagar Raupp se devia a um crédito que ele tinha de R$ 7,5 milhões junto à empreiteira da "comissão" do PP por obras na diretoria de Abastecimento da Petrobras. Além de PT e PP, a Lava Jato dragou os principais líderes do PMDB no Congresso. Também são investigados os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e os senadores Romero Jucá (RO) e Edison Lobão (MA). Embora a diretoria de Abastecimento tenha sido entregue ao PP no governo Lula, Paulo Roberto Costa disse que passou a atuar também em favor do PMDB após movimento para apeá-lo do cargo no final de 2006. Costa atribui sua permanência na diretoria ao apoio de Jucá, Lobão e Renan. OUTRO LADO Procurado pela Folha, o senador Valdir Raupp não fez comentários específicos sobre a doação da Queiroz Galvão ter sido intermediada pelo doleiro Alberto Youssef. "Ao contrário do que vem sendo afirmado, as doações feitas pela empresa Queiroz Galvão foram destinadas ao PMDB de Rondônia, e não à minha campanha. Foram, também, devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral", disse ele, por meio de nota. Em depoimento prestado à Polícia Federal de Brasília em 6 de maio, Raupp alegou desconhecer o esquema de corrupção na Petrobras e disse "não ter opinião" sobre as declarações de Paulo Roberto Costa, vinculando-o a repasse de propina. Segundo ele, suas visitas à sede da Petrobras visavam discutir com dirigentes da estatal a implantação do gasoduto Urucum-Porto Velho. Quando foi questionado sobre Maria Cleia de Oliveira ter negociado doação de campanha com o doleiro, o senador negou e disse que "duvida" que sua assessora tenha estado no escritório do doleiro. A Folha também tentou ouvir o ex-diretor de óleo e gás da Queiroz Galvão Othon Zanoide de Moraes Filho. Ele não respondeu aos recados deixados no telefone celular e com sua secretária, no Rio. Atualmente, ele é diretor-executivo da Queiroz Galvão Defesa e Segurança. Em ocasiões anteriores, a Queiroz Galvão negou veementemente ter feito qualquer pagamento ilícito para obtenção de contratos ou vantagens. Desde a empresa foi referida no escândalo da Lava Jato, empresa tem afirmado que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente.
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Leitor comenta artigo sobre economias chinesa e brasileira
Muito esclarecedor o texto de Mario Garnero sobre a disparidade entre as economias de Brasil e China. A complexidade do desenvolvimento econômico, com seus desafios e riscos, sucessos e fracassos e a volatilidade de mercados externos são variáveis que atingem a todos. Se um país falhar em responder adequadamente a novos desafios à medida que cresce, o crescimento econômico e o desenvolvimento colidem violentamente com a parede da negligência, imprudência e imperícia, e assim passam pelo processo inverso ao crescimento virtual que experimentamos por um breve momento; o fantasma do recesso. Sem planos claros a longo prazo, e com um sistema politico centrado na manutenção do poder, seremos sempre o coelho na corrida contra as "tartarugas" do passado. Somos um país com TDAH. * PARTICIPAÇÃO Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br
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Leitor comenta artigo sobre economias chinesa e brasileiraMuito esclarecedor o texto de Mario Garnero sobre a disparidade entre as economias de Brasil e China. A complexidade do desenvolvimento econômico, com seus desafios e riscos, sucessos e fracassos e a volatilidade de mercados externos são variáveis que atingem a todos. Se um país falhar em responder adequadamente a novos desafios à medida que cresce, o crescimento econômico e o desenvolvimento colidem violentamente com a parede da negligência, imprudência e imperícia, e assim passam pelo processo inverso ao crescimento virtual que experimentamos por um breve momento; o fantasma do recesso. Sem planos claros a longo prazo, e com um sistema politico centrado na manutenção do poder, seremos sempre o coelho na corrida contra as "tartarugas" do passado. Somos um país com TDAH. * PARTICIPAÇÃO Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br
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Cabral nega propina de Eike, diz que recebeu caixa dois e pede acareação
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) negou em depoimento ter recebido propina do empresário Eike Batista. Ele afirmou que recebeu contribuição eleitoral via caixa dois do chefe do grupo EBX. O peemedebista voltou a negar ter mantido contas no exterior em nome dos irmãos Renato e Marcelo Chebar. De acordo com denúncia do Ministério Público Federal, Eike pagou US$ 16,5 milhões num banco no Panamá, e depois transferidos para o Uruguai. "Eu recebi esses recursos na campanha de 2010. Eu não sei qual foi o modus operandi dele para receber", afirmou ao juiz Marcelo Bretas. Num longo depoimento de duas horas, Cabral voltou a defender seu governo, atacar delatores do esquema e pediu acareação com os doleiros que lhe atribuíram US$ 100 milhões no exterior. 'OLHO NO OLHO' "Quero ver se eles têm coragem de falar, olho no olho, que essas contas eram minhas", disse Cabral. O ex-governador afirmou que pediu em 2010 recursos para a campanha eleitoral. De acordo com o relato, o empresário disse que o repasse deveria ocorrer via caixa dois. E Flávio Godinho, ex-braço-direito de Eike, pediu que a transferência ocorresse no exterior. Segundo Cabral, ele indicou os irmãos Chebar para receberem os recursos. Mas, segundo o ex-governador, não participou do recebimento dos recursos. O peemedebista disse mais uma vez que se apropriou de sobras de caixa dois de campanha. Mas, pela primeira vez, disse: "a quase totalidade do caixa dois foi gasta na política, não para me enriquecer". O peemedebista não foi questionado sobre empréstimos de jatos por Eike. Em seu depoimento, o empresário disse ser difícil dizer "não" a um governador.
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Cabral nega propina de Eike, diz que recebeu caixa dois e pede acareaçãoO ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) negou em depoimento ter recebido propina do empresário Eike Batista. Ele afirmou que recebeu contribuição eleitoral via caixa dois do chefe do grupo EBX. O peemedebista voltou a negar ter mantido contas no exterior em nome dos irmãos Renato e Marcelo Chebar. De acordo com denúncia do Ministério Público Federal, Eike pagou US$ 16,5 milhões num banco no Panamá, e depois transferidos para o Uruguai. "Eu recebi esses recursos na campanha de 2010. Eu não sei qual foi o modus operandi dele para receber", afirmou ao juiz Marcelo Bretas. Num longo depoimento de duas horas, Cabral voltou a defender seu governo, atacar delatores do esquema e pediu acareação com os doleiros que lhe atribuíram US$ 100 milhões no exterior. 'OLHO NO OLHO' "Quero ver se eles têm coragem de falar, olho no olho, que essas contas eram minhas", disse Cabral. O ex-governador afirmou que pediu em 2010 recursos para a campanha eleitoral. De acordo com o relato, o empresário disse que o repasse deveria ocorrer via caixa dois. E Flávio Godinho, ex-braço-direito de Eike, pediu que a transferência ocorresse no exterior. Segundo Cabral, ele indicou os irmãos Chebar para receberem os recursos. Mas, segundo o ex-governador, não participou do recebimento dos recursos. O peemedebista disse mais uma vez que se apropriou de sobras de caixa dois de campanha. Mas, pela primeira vez, disse: "a quase totalidade do caixa dois foi gasta na política, não para me enriquecer". O peemedebista não foi questionado sobre empréstimos de jatos por Eike. Em seu depoimento, o empresário disse ser difícil dizer "não" a um governador.
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Ministros focam em problemas econômicos na reunião ministerial
Após o discurso da presidente Dilma Rousseff na primeira reunião ministerial do seu segundo governo, os ministros já começaram a fazer um diagnóstico de suas áreas na primeira reunião ministerial do governo. A Folha apurou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, apresentou um diagnóstico da situação fiscal do país, defendendo que o ajuste que está sendo feito é a única saída para a manutenção do desenvolvimento econômico e social do país. Já o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, se limitou a falar sobre a situação da inflação nos últimos anos e a projeção para 2015. O outro ministro da área econômica, Nelson Barbosa (Planejamento) anunciou que será aberto um grupo de discussão para apresentar o Plano Plurianual do governo. Esse plano tem que ser enviado ao Congresso esse ano e dará as diretrizes do orçamento para os próximos quatro anos de governo. Coube ao ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, defender mudanças que o governo pretende realizar nos direitos trabalhistas como Seguro-defeso e Seguro-desemprego, por exemplo. Em sua fala inicial, Dilma defendeu os ajustes econômicos como necessários e corretivos para "manter o rumo" ao preservar "as prioridades sociais". A prioridade dada para a equipe econômica do governo visa fortalecer os novos ministros, criticados até mesmo por integrantes do PT por terem adotado medidas consideradas contrárias à proposta que o partido fez na campanha eleitoral. "As mudanças que o país precisa dependem muito da estabilidade e da credibilidade da nossa economia. Precisamos garantir a solidez dos nossos indicadores econômicos", afirmou Dilma. Dilma se reuniu com seus 39 ministros e com o vice-presidente Michel Temer na Granja do Torto, residência de campo oficial da Presidência da República, em Brasília. Esta é a primeira reunião ministerial realizada no segundo mandato da petista. O último encontro do tipo foi feito em 2013, logo após a eclosão das manifestações. A previsão é de que cada ministro faça uma breve exposição sobre as prioridades da sua pasta.
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Ministros focam em problemas econômicos na reunião ministerialApós o discurso da presidente Dilma Rousseff na primeira reunião ministerial do seu segundo governo, os ministros já começaram a fazer um diagnóstico de suas áreas na primeira reunião ministerial do governo. A Folha apurou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, apresentou um diagnóstico da situação fiscal do país, defendendo que o ajuste que está sendo feito é a única saída para a manutenção do desenvolvimento econômico e social do país. Já o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, se limitou a falar sobre a situação da inflação nos últimos anos e a projeção para 2015. O outro ministro da área econômica, Nelson Barbosa (Planejamento) anunciou que será aberto um grupo de discussão para apresentar o Plano Plurianual do governo. Esse plano tem que ser enviado ao Congresso esse ano e dará as diretrizes do orçamento para os próximos quatro anos de governo. Coube ao ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, defender mudanças que o governo pretende realizar nos direitos trabalhistas como Seguro-defeso e Seguro-desemprego, por exemplo. Em sua fala inicial, Dilma defendeu os ajustes econômicos como necessários e corretivos para "manter o rumo" ao preservar "as prioridades sociais". A prioridade dada para a equipe econômica do governo visa fortalecer os novos ministros, criticados até mesmo por integrantes do PT por terem adotado medidas consideradas contrárias à proposta que o partido fez na campanha eleitoral. "As mudanças que o país precisa dependem muito da estabilidade e da credibilidade da nossa economia. Precisamos garantir a solidez dos nossos indicadores econômicos", afirmou Dilma. Dilma se reuniu com seus 39 ministros e com o vice-presidente Michel Temer na Granja do Torto, residência de campo oficial da Presidência da República, em Brasília. Esta é a primeira reunião ministerial realizada no segundo mandato da petista. O último encontro do tipo foi feito em 2013, logo após a eclosão das manifestações. A previsão é de que cada ministro faça uma breve exposição sobre as prioridades da sua pasta.
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Sindicato dos funcionários da PT vai pedir suspensão de assembleia
O Sindicato de Trabalhadores da Portugal Telecom (STPT) vai requerer a suspensão de assembleia geral marcada para esta segunda-feira (12). A entidade exige que os acionistas da PT obtenham mais informações para avaliar se a fusão com a Oi pode ser revertida, afirmando haver indícios de que a operadora brasileira violou o contrato original. A assembleia geral, que tem como ponto único a deliberação da venda dos ativos portugueses da PT Portugal à francesa Altice, vai ocorrer a partir das 15h (13h pelo horário de Brasília), mas está cercada de incertezas e poderá culminar num impasse para os acionistas da PT SGPS e para a Oi, segundo analistas. A administração da PT SGPS está reunida na manhã desta segunda-feira (12), após ter feito uma reunião na sexta-feira sobre a possibilidade de suspender ou adiar a assembleia. "O sindicato, na sua qualidade de acionista representado nesta assembleia geral pelo seu presidente, Jorge Manuel Almeida Félix, vai requerer a suspensão da sessão da assembleia geral marcada para hoje", informou a entidade, O pedido será feito sob o artigo 387 do Código das Sociedades Comerciais de Portugal, que estabelece que, para "além das suspensões normais determinadas pelo presidente da mesa, a assembleia pode deliberar suspender os seus trabalhos". O sindicato entende que os acionistas da portugesa devem avançar com a reversão da fusão. QUEBRA DE CONTRATO "A possibilidade da fusão com a Oi deverá ser estudada por existirem indícios de incumprimento da Oi suficientes para avançar com a quebra dos contratos", disse o sindicato. "O STPT subscreve o entendimento de que deverá ser convocada uma nova assembleia geral na qual se possa discutir a anulação da fusão entre a PT e a Oi e a resolução retroativa do contrato", afirmou o presidente do sindicato, Jorge Félix. Segundo o STPT, os pressupostos preliminares da aceitação da fusão não foram respeitados, "havendo necessariamente violação dos princípios da boa-fé". Félix, que se reuniu com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários na sexta-feira, disse que a autoridade reguladora portuguesa considera insuficiente a informação divulgada da auditoria da PwC (PriceWaterhouseCoopers) sobre as relações entre a Portugal Telecom e o Grupo Espírito Santo. Auditoria da PwC nas contas da PT confirmou que o suposto investimento de € 897 milhões na compra de papéis da Rio Forte –uma empresa do Grupo Espírito Santo, um dos sócios da operadora- foi um "empréstimo" não só irregular como prejudicial à tele que hoje é sócia da Oi. O relatório final da auditoria revelou que o "investimento", autorizado por integrantes da cúpula da Portugal Telecom, ocorreu de forma a que escapasse do controle do conselho de administração da operadora portuguesa. FUSÃO O plano original de fusão entre a Portugal Telecom e a Oi, anunciado em 2013, e que visava criar uma operadora global, foi abalado pelo polêmico investimento da Portugal Telecom em dívida da Rioforte, do problemático Grupo Espírito Santo. "A CMVM entende que os acionistas devem conhecer os pareceres jurídicos a favor e contra a fusão e que a PT SGPS deve informar as consequências para os acionistas para cada uma das alternativas", reforçou o sindicato. A CMVM suspendeu na sexta-feira (9) a negociação das ações da PT SGPS até ser divulgada informação relevante, o que ainda não aconteceu. A reguladora quer mais dados para que os acionistas da PT possam tomar uma decisão de forma "ponderada e esclarecida" na assembleia. A proposta da venda dos ativos portugueses da Oi ao grupo francês Altice precisa do aval de 2/3 dos votos dos acionistas presentes na assembleia da PT SGPS, um apoio que, segundo os analistas, não está garantido. A maior parte do capital da PT SGPS está disperso entre investidores institucionais. A empresa tem como maior acionista o Novo Banco, com 12,6% do seu capital, embora pelos estatutos a companhia tenha uma blindagem dos direitos a voto a um máximo de 10%, que é a posição que tanto a Oi como a Ongoing têm na empresa. Outra das incógnitas é saber se o presidente da mesa da assembleia geral aceita que a Oi vote, dado ser uma interessada direta na proposta.
mercado
Sindicato dos funcionários da PT vai pedir suspensão de assembleiaO Sindicato de Trabalhadores da Portugal Telecom (STPT) vai requerer a suspensão de assembleia geral marcada para esta segunda-feira (12). A entidade exige que os acionistas da PT obtenham mais informações para avaliar se a fusão com a Oi pode ser revertida, afirmando haver indícios de que a operadora brasileira violou o contrato original. A assembleia geral, que tem como ponto único a deliberação da venda dos ativos portugueses da PT Portugal à francesa Altice, vai ocorrer a partir das 15h (13h pelo horário de Brasília), mas está cercada de incertezas e poderá culminar num impasse para os acionistas da PT SGPS e para a Oi, segundo analistas. A administração da PT SGPS está reunida na manhã desta segunda-feira (12), após ter feito uma reunião na sexta-feira sobre a possibilidade de suspender ou adiar a assembleia. "O sindicato, na sua qualidade de acionista representado nesta assembleia geral pelo seu presidente, Jorge Manuel Almeida Félix, vai requerer a suspensão da sessão da assembleia geral marcada para hoje", informou a entidade, O pedido será feito sob o artigo 387 do Código das Sociedades Comerciais de Portugal, que estabelece que, para "além das suspensões normais determinadas pelo presidente da mesa, a assembleia pode deliberar suspender os seus trabalhos". O sindicato entende que os acionistas da portugesa devem avançar com a reversão da fusão. QUEBRA DE CONTRATO "A possibilidade da fusão com a Oi deverá ser estudada por existirem indícios de incumprimento da Oi suficientes para avançar com a quebra dos contratos", disse o sindicato. "O STPT subscreve o entendimento de que deverá ser convocada uma nova assembleia geral na qual se possa discutir a anulação da fusão entre a PT e a Oi e a resolução retroativa do contrato", afirmou o presidente do sindicato, Jorge Félix. Segundo o STPT, os pressupostos preliminares da aceitação da fusão não foram respeitados, "havendo necessariamente violação dos princípios da boa-fé". Félix, que se reuniu com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários na sexta-feira, disse que a autoridade reguladora portuguesa considera insuficiente a informação divulgada da auditoria da PwC (PriceWaterhouseCoopers) sobre as relações entre a Portugal Telecom e o Grupo Espírito Santo. Auditoria da PwC nas contas da PT confirmou que o suposto investimento de € 897 milhões na compra de papéis da Rio Forte –uma empresa do Grupo Espírito Santo, um dos sócios da operadora- foi um "empréstimo" não só irregular como prejudicial à tele que hoje é sócia da Oi. O relatório final da auditoria revelou que o "investimento", autorizado por integrantes da cúpula da Portugal Telecom, ocorreu de forma a que escapasse do controle do conselho de administração da operadora portuguesa. FUSÃO O plano original de fusão entre a Portugal Telecom e a Oi, anunciado em 2013, e que visava criar uma operadora global, foi abalado pelo polêmico investimento da Portugal Telecom em dívida da Rioforte, do problemático Grupo Espírito Santo. "A CMVM entende que os acionistas devem conhecer os pareceres jurídicos a favor e contra a fusão e que a PT SGPS deve informar as consequências para os acionistas para cada uma das alternativas", reforçou o sindicato. A CMVM suspendeu na sexta-feira (9) a negociação das ações da PT SGPS até ser divulgada informação relevante, o que ainda não aconteceu. A reguladora quer mais dados para que os acionistas da PT possam tomar uma decisão de forma "ponderada e esclarecida" na assembleia. A proposta da venda dos ativos portugueses da Oi ao grupo francês Altice precisa do aval de 2/3 dos votos dos acionistas presentes na assembleia da PT SGPS, um apoio que, segundo os analistas, não está garantido. A maior parte do capital da PT SGPS está disperso entre investidores institucionais. A empresa tem como maior acionista o Novo Banco, com 12,6% do seu capital, embora pelos estatutos a companhia tenha uma blindagem dos direitos a voto a um máximo de 10%, que é a posição que tanto a Oi como a Ongoing têm na empresa. Outra das incógnitas é saber se o presidente da mesa da assembleia geral aceita que a Oi vote, dado ser uma interessada direta na proposta.
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Outra bolsa família
Durante a campanha eleitoral, o candidato Fábio Gentil (PRB) criticou Léo Coutinho (PSB), prefeito de Caxias (MA), pela colocação de parentes em postos de destaque na administração municipal. "Isso não é legal nem é direito. A prefeitura é do povo, não de uma família só", afirmou em sua propaganda. Tendo sido eleito, o novo alcaide encontrou uma maneira engenhosa de dar sentido a suas palavras. Transformou sua mulher, um irmão e uma prima em secretários da cidade de Caxias, atestando que de fato a prefeitura não era de uma só família —saíram os Coutinho, entraram os Gentil. Em Santana (AP), o prefeito Ofirney Sadala (PSDC) também venceu a disputa com promessas de moralização, mas já nomeou dois irmãos para secretarias municipais. A contradição flagrante entre o discurso e a prática é uma demonstração pouco usual de desfaçatez por parte de políticos que não hesitam em usar cargos públicos para obter benefícios privados; mais comuns são as tentativas manhosas de negar o óbvio. Tome-se o caso do prefeito de Montadas (PB), Jonas de Souza (PSD). Sua mulher, três irmãos, um tio e dois primos ocupam sete das nove secretarias da cidade. Nepotismo condenável? Não para Souza: "É meu nome que está em jogo. Busquei pessoas capacitadas em quem eu realmente confio". Situações desse tipo se multiplicam país afora. Gestões municipais —e mesmo nos governos estaduais— aproveitam o limbo jurídico em que repousam nomeações dessa natureza para desafiar os órgãos de fiscalização. É que, de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a restrição à nomeação de cônjuge e parentes não adquire caráter absoluto na esfera pública. Quando se trata de cargos políticos, como o são os do primeiro escalão municipal, o veto ao nepotismo não se aplica necessariamente. Daí não decorre, porém, que inexistam condições para a ocupação desses postos. Decisões do STF sobre o tema já deixaram claro que deve ser feita uma análise caso a caso, com vistas a verificar se houve troca de favores, fraude à lei, inequívoca falta de razoabilidade ou ausência de qualificação técnica, por exemplo. Enquanto o Ministério Público e a Justiça não se mostrarem capazes de responder com celeridade a esse tipo de abuso, políticos velhacos insistirão nessa versão deplorável de bolsa família. editoriais@grupofolha.com.br
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Outra bolsa famíliaDurante a campanha eleitoral, o candidato Fábio Gentil (PRB) criticou Léo Coutinho (PSB), prefeito de Caxias (MA), pela colocação de parentes em postos de destaque na administração municipal. "Isso não é legal nem é direito. A prefeitura é do povo, não de uma família só", afirmou em sua propaganda. Tendo sido eleito, o novo alcaide encontrou uma maneira engenhosa de dar sentido a suas palavras. Transformou sua mulher, um irmão e uma prima em secretários da cidade de Caxias, atestando que de fato a prefeitura não era de uma só família —saíram os Coutinho, entraram os Gentil. Em Santana (AP), o prefeito Ofirney Sadala (PSDC) também venceu a disputa com promessas de moralização, mas já nomeou dois irmãos para secretarias municipais. A contradição flagrante entre o discurso e a prática é uma demonstração pouco usual de desfaçatez por parte de políticos que não hesitam em usar cargos públicos para obter benefícios privados; mais comuns são as tentativas manhosas de negar o óbvio. Tome-se o caso do prefeito de Montadas (PB), Jonas de Souza (PSD). Sua mulher, três irmãos, um tio e dois primos ocupam sete das nove secretarias da cidade. Nepotismo condenável? Não para Souza: "É meu nome que está em jogo. Busquei pessoas capacitadas em quem eu realmente confio". Situações desse tipo se multiplicam país afora. Gestões municipais —e mesmo nos governos estaduais— aproveitam o limbo jurídico em que repousam nomeações dessa natureza para desafiar os órgãos de fiscalização. É que, de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a restrição à nomeação de cônjuge e parentes não adquire caráter absoluto na esfera pública. Quando se trata de cargos políticos, como o são os do primeiro escalão municipal, o veto ao nepotismo não se aplica necessariamente. Daí não decorre, porém, que inexistam condições para a ocupação desses postos. Decisões do STF sobre o tema já deixaram claro que deve ser feita uma análise caso a caso, com vistas a verificar se houve troca de favores, fraude à lei, inequívoca falta de razoabilidade ou ausência de qualificação técnica, por exemplo. Enquanto o Ministério Público e a Justiça não se mostrarem capazes de responder com celeridade a esse tipo de abuso, políticos velhacos insistirão nessa versão deplorável de bolsa família. editoriais@grupofolha.com.br
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Reforma política tem brechas que mantêm desequilíbrio entre siglas
Já bem esvaziada, a proposta de reforma política em discussão no Congresso tem brechas que permitem o desequilíbrio econômico entre as campanhas eleitorais. Em 2015, o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu o financiamento empresarial dos candidatos sob o argumento, entre outros, de que ele tornava o jogo político desigual e quebrava o princípio de isonomia na disputa. Na próxima semana, a comissão especial da Câmara que debate o assunto deve votar relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP). Na parte que restou do financiamento privado –a doação de pessoas físicas e o dinheiro colocado pelos próprios candidatos– os limites foram ampliados, permitindo disparidade econômica. Hoje, o cidadão pode financiar candidatos com valores que não ultrapassem 10% de seus rendimentos brutos. Cândido deve estabelecer um teto mais amplo: até R$ 60 mil, com limite de R$ 10 mil por cargo disputado. Já o autofinanciamento tem regras mais permissivas. Em seu relatório inicial o petista proibia que o candidato colocasse dinheiro em sua própria campanha. Devido à resistência dos partidos, ele agora negocia com deputados os seguintes tetos: R$ 200 mil para deputado estadual, R$ 400 mil para federal, R$ 600 mil para senador, R$ 800 mil para governador e R$ 1 milhão para presidente da República. A principal crítica ao autofinanciamento é a de que candidatos ricos, quase sempre empresários, levam enorme vantagem sobre a os demais. O petista disse que o relatório ainda será alterado. AS BRECHAS - DISTRITÃO Um dos principais pontos da reforma deve ser a criação de um fundo público para financiar os candidatos, uma reação do Congresso à decisão do STF de proibir o financiamento empresarial. O novo fundo terá R$ 3 bilhões, pelo relatório de Cândido, mas deputados e senadores querem algo mais próximo dos R$ 6 bilhões. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), também vão tentar emplacar uma mudança no atual modelo de eleição dos deputados. A ideia é ressuscitar para a eleição de 2018 o chamado "distritão", proposta rejeitada pelo Congresso em 2015. Por esse modelo, os mais votados são eleitos. No atual, as cadeiras são distribuídas com base na votação total dos candidatos de um partido ou coligação, o que tem o objetivo de fortalecer a identidade partidária. A ideia é aprovar a mudança até outubro para que ela passe a valer já nas próximas eleições. O "distritão" tem como uma de suas consequências tornar sem efeito cerca de 60% dos votos dados pelos eleitores. Esse percentual reúne votos dados aos candidatos não eleitos, mais os direcionados em excesso para os mais bem votados. No atual sistema, o percentual de votos "desperdiçados" fica em menos de 10%. A opção pelo "distritão" ganhou força porque tanto a Justiça Eleitoral quanto os partidos consideram inviável a adoção de um sistema distrital misto já nas próximas eleições, uma vez que seria necessário debater a separação de Estados e municípios em distritos e preparar as urnas eletrônicas para as votações. A partir de 2022 passaria a valer o distrital misto –pelo qual metade das cadeiras é preenchida por votação em distritos menores do que os Estados e municípios, e a outra metade, por uma lista de candidatos definida pelos partidos.
poder
Reforma política tem brechas que mantêm desequilíbrio entre siglasJá bem esvaziada, a proposta de reforma política em discussão no Congresso tem brechas que permitem o desequilíbrio econômico entre as campanhas eleitorais. Em 2015, o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu o financiamento empresarial dos candidatos sob o argumento, entre outros, de que ele tornava o jogo político desigual e quebrava o princípio de isonomia na disputa. Na próxima semana, a comissão especial da Câmara que debate o assunto deve votar relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP). Na parte que restou do financiamento privado –a doação de pessoas físicas e o dinheiro colocado pelos próprios candidatos– os limites foram ampliados, permitindo disparidade econômica. Hoje, o cidadão pode financiar candidatos com valores que não ultrapassem 10% de seus rendimentos brutos. Cândido deve estabelecer um teto mais amplo: até R$ 60 mil, com limite de R$ 10 mil por cargo disputado. Já o autofinanciamento tem regras mais permissivas. Em seu relatório inicial o petista proibia que o candidato colocasse dinheiro em sua própria campanha. Devido à resistência dos partidos, ele agora negocia com deputados os seguintes tetos: R$ 200 mil para deputado estadual, R$ 400 mil para federal, R$ 600 mil para senador, R$ 800 mil para governador e R$ 1 milhão para presidente da República. A principal crítica ao autofinanciamento é a de que candidatos ricos, quase sempre empresários, levam enorme vantagem sobre a os demais. O petista disse que o relatório ainda será alterado. AS BRECHAS - DISTRITÃO Um dos principais pontos da reforma deve ser a criação de um fundo público para financiar os candidatos, uma reação do Congresso à decisão do STF de proibir o financiamento empresarial. O novo fundo terá R$ 3 bilhões, pelo relatório de Cândido, mas deputados e senadores querem algo mais próximo dos R$ 6 bilhões. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), também vão tentar emplacar uma mudança no atual modelo de eleição dos deputados. A ideia é ressuscitar para a eleição de 2018 o chamado "distritão", proposta rejeitada pelo Congresso em 2015. Por esse modelo, os mais votados são eleitos. No atual, as cadeiras são distribuídas com base na votação total dos candidatos de um partido ou coligação, o que tem o objetivo de fortalecer a identidade partidária. A ideia é aprovar a mudança até outubro para que ela passe a valer já nas próximas eleições. O "distritão" tem como uma de suas consequências tornar sem efeito cerca de 60% dos votos dados pelos eleitores. Esse percentual reúne votos dados aos candidatos não eleitos, mais os direcionados em excesso para os mais bem votados. No atual sistema, o percentual de votos "desperdiçados" fica em menos de 10%. A opção pelo "distritão" ganhou força porque tanto a Justiça Eleitoral quanto os partidos consideram inviável a adoção de um sistema distrital misto já nas próximas eleições, uma vez que seria necessário debater a separação de Estados e municípios em distritos e preparar as urnas eletrônicas para as votações. A partir de 2022 passaria a valer o distrital misto –pelo qual metade das cadeiras é preenchida por votação em distritos menores do que os Estados e municípios, e a outra metade, por uma lista de candidatos definida pelos partidos.
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Acidente deixa um morto e 12 feridos na zona oeste de SP
Uma pessoa morreu e ao menos 12 ficaram feridas em um acidente envolvendo um ônibus, um micro-ônibus e três carros, na região da Lapa, zona oeste de São Paulo, por volta das 22h desta quarta-feira (22). O acidente ocorreu no cruzamento das ruas Faustolo com a Aurélia. O micro-ônibus bateu na traseira do ônibus, que perdeu o controle e atingiu três carros estacionados na rua, dois postes e invadiu uma casa e um comércio. Com o impacto da batida, um poste de energia elétrica quebrou e um de semáforo ficou inclinado na via. Um aposentado de 68 anos que tinha acabado de deixar o carro em um estacionamento foi atropelado na calçada e morreu no local do acidente. Ele tinha ido visitar um amigo que mora na região. O corpo da vítima só foi encontrado quando os bombeiros começaram a fazer uma acesso na casa ao lado da atingida pelo ônibus para retirar os moradores. Quando eles começaram a trabalhar nos escombros localizaram o corpo do homem, que não teve o nome divulgado. Dezesseis equipes do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local para socorrer os feridos. Segundo os bombeiros, doze pessoas ficaram feridas e foram levadas a hospitais da região. A Eletropaulo foi acionada e interrompeu o fornecimento de energia na região para trocar o poste danificado. Uma equipe da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) também está no local para fazer o reparo no poste de semáforo. Segundo a CET, para retirar o ônibus do local do acidente é necessário fazer um escoramento na casa atingida, que corre o risco de desabar. Às 8h20, a rua Aurélia estava bloqueada entre as ruas Clélia e Roma para os trabalhos da perícia e Eletropaulo. Não há previsão da liberação do trecho. Já a rua Faustolo, que chegou a ficar interditada entre as ruas Scipião e Espártaco, foi liberada por volta das 7h. A opção para o motorista que segue no sentido centro pela rua Faustolo é pegar as ruas Scipião e Catão para acessar a rua Clélia depois do local do acidente. A CET informou que agentes de trânsito estão na região orientando os motoristas. As causas do acidente serão investigadas.
cotidiano
Acidente deixa um morto e 12 feridos na zona oeste de SPUma pessoa morreu e ao menos 12 ficaram feridas em um acidente envolvendo um ônibus, um micro-ônibus e três carros, na região da Lapa, zona oeste de São Paulo, por volta das 22h desta quarta-feira (22). O acidente ocorreu no cruzamento das ruas Faustolo com a Aurélia. O micro-ônibus bateu na traseira do ônibus, que perdeu o controle e atingiu três carros estacionados na rua, dois postes e invadiu uma casa e um comércio. Com o impacto da batida, um poste de energia elétrica quebrou e um de semáforo ficou inclinado na via. Um aposentado de 68 anos que tinha acabado de deixar o carro em um estacionamento foi atropelado na calçada e morreu no local do acidente. Ele tinha ido visitar um amigo que mora na região. O corpo da vítima só foi encontrado quando os bombeiros começaram a fazer uma acesso na casa ao lado da atingida pelo ônibus para retirar os moradores. Quando eles começaram a trabalhar nos escombros localizaram o corpo do homem, que não teve o nome divulgado. Dezesseis equipes do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local para socorrer os feridos. Segundo os bombeiros, doze pessoas ficaram feridas e foram levadas a hospitais da região. A Eletropaulo foi acionada e interrompeu o fornecimento de energia na região para trocar o poste danificado. Uma equipe da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) também está no local para fazer o reparo no poste de semáforo. Segundo a CET, para retirar o ônibus do local do acidente é necessário fazer um escoramento na casa atingida, que corre o risco de desabar. Às 8h20, a rua Aurélia estava bloqueada entre as ruas Clélia e Roma para os trabalhos da perícia e Eletropaulo. Não há previsão da liberação do trecho. Já a rua Faustolo, que chegou a ficar interditada entre as ruas Scipião e Espártaco, foi liberada por volta das 7h. A opção para o motorista que segue no sentido centro pela rua Faustolo é pegar as ruas Scipião e Catão para acessar a rua Clélia depois do local do acidente. A CET informou que agentes de trânsito estão na região orientando os motoristas. As causas do acidente serão investigadas.
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Deputados viajam ao exterior, e Câmara antecipa feriadão
Após Eduardo Cunha (PMDB-RJ) embarcar na véspera com uma comitiva de deputados para um giro de sete dias por Israel, Palestina e Rússia, a Câmara não votou nada nesta terça-feira (2) e acabou antecipando o feriadão de Corpus Christi. O plenário da Casa havia trabalhado na noite de segunda (1º), com a presença de Cunha, mas apenas com votação de acordos internacionais, projetos que normalmente são aprovados sem grandes debates e sem a necessidade de quórum alto. Cunha embarcou para para a missão oficial no exterior na noite de segunda, logo depois de participar da sessão. Até a noite desta terça a Câmara não havia informado a lista dos deputados que o acompanharam, os custos de passagens e diárias, nem se os deputados levaram cônjuges ou parentes. Segundo a assessoria, parte dos deputados participaria apenas dos compromissos em Israel e na Palestina. Outra parte, apenas do evento em Moscou. Alguns foram convidados, entre eles Eduardo Cunha, o que reduziria os custos para a Casa. A Câmara disse ainda que caso parentes tenham acompanhado a comitiva o custo extra corre por conta de cada parlamentar. Na viagem oficial que fez a Portugal no mês passado –onde fez uma palestra–, Cunha levou a sua mulher, Claudia Cruz, mas, segundo a Câmara, as despesas relativas a ela foram pagas pelo peemedebista. BRICS A Folha apurou que na atual viagem embarcaram mais de dez deputados, entre eles Leonardo Picciani (RJ), líder da bancada do PMDB, além de assessores. Segundo comunicado divulgado pela Câmara no final da tarde desta terça, Cunha visitará os parlamentos dos três países e terá, entre outros compromissos, audiência como o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, nesta quarta (3), e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na quinta (4). O presidente da Câmara viaja para Moscou no sábado (6). Na segunda (8) ele participa na capital russa do fórum parlamentar dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Não há agenda prevista para a sexta (5) e a maior parte de sábado (6). No domingo (7), há encontro com integrantes do parlamento russo. A volta está prevista para a terça-feira (9). A Câmara agendou para a semana que vem a votação do projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento de setores da economia, um dos principais pontos do pacote de ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também vai ao fórum parlamentar dos BRICs. Ele ficará fora do Brasil de 4 a 10 de junho. Integram a comitiva os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Vanessa Grazziottin (PC do B-AM) e Magno Malta (PR-ES). Não foram divulgados custos.
poder
Deputados viajam ao exterior, e Câmara antecipa feriadãoApós Eduardo Cunha (PMDB-RJ) embarcar na véspera com uma comitiva de deputados para um giro de sete dias por Israel, Palestina e Rússia, a Câmara não votou nada nesta terça-feira (2) e acabou antecipando o feriadão de Corpus Christi. O plenário da Casa havia trabalhado na noite de segunda (1º), com a presença de Cunha, mas apenas com votação de acordos internacionais, projetos que normalmente são aprovados sem grandes debates e sem a necessidade de quórum alto. Cunha embarcou para para a missão oficial no exterior na noite de segunda, logo depois de participar da sessão. Até a noite desta terça a Câmara não havia informado a lista dos deputados que o acompanharam, os custos de passagens e diárias, nem se os deputados levaram cônjuges ou parentes. Segundo a assessoria, parte dos deputados participaria apenas dos compromissos em Israel e na Palestina. Outra parte, apenas do evento em Moscou. Alguns foram convidados, entre eles Eduardo Cunha, o que reduziria os custos para a Casa. A Câmara disse ainda que caso parentes tenham acompanhado a comitiva o custo extra corre por conta de cada parlamentar. Na viagem oficial que fez a Portugal no mês passado –onde fez uma palestra–, Cunha levou a sua mulher, Claudia Cruz, mas, segundo a Câmara, as despesas relativas a ela foram pagas pelo peemedebista. BRICS A Folha apurou que na atual viagem embarcaram mais de dez deputados, entre eles Leonardo Picciani (RJ), líder da bancada do PMDB, além de assessores. Segundo comunicado divulgado pela Câmara no final da tarde desta terça, Cunha visitará os parlamentos dos três países e terá, entre outros compromissos, audiência como o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, nesta quarta (3), e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na quinta (4). O presidente da Câmara viaja para Moscou no sábado (6). Na segunda (8) ele participa na capital russa do fórum parlamentar dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Não há agenda prevista para a sexta (5) e a maior parte de sábado (6). No domingo (7), há encontro com integrantes do parlamento russo. A volta está prevista para a terça-feira (9). A Câmara agendou para a semana que vem a votação do projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento de setores da economia, um dos principais pontos do pacote de ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também vai ao fórum parlamentar dos BRICs. Ele ficará fora do Brasil de 4 a 10 de junho. Integram a comitiva os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Vanessa Grazziottin (PC do B-AM) e Magno Malta (PR-ES). Não foram divulgados custos.
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Aparelho substitui botão do fogão e controla temperatura de receita
Controlar a temperatura do fogão pode ser uma das partes mais desafiadoras na hora de cozinhar. O sucesso de pratos como ovo poché ou um bom bife dependem muito do calor do fogo. Um aparelho, em financiamento coletivo no site Kickstarter, promete facilitar as coisas. O Meld é um aparelho 'inteligente' que substitui o botão do fogão e controla sozinho a temperatura dos pratos por meio de um termômetro avulso, que é colocado dentro da panela. Os dois aparelhos se comunicam via conexão sem fio. Há ainda um terceiro componente: um aplicativo para o celular, que mostra instruções de receitas e permite que o usuário controle a temperatura manualmente. Assim, o cozinheiro pode determinar uma temperatura específica na escala Fahrenheit (já que a sede da empresa é em Seattle, nos Estados Unidos). O app, disponível para os sistemas operacionais Android e iOS, recebe dados da temperatura medida pelo termômetro e avisa quando o cozinheiro deve colocar um ovo na água, por exemplo. Segundo a companhia, o Meld funciona para frituras, cozimentos lentos, escaldados, sous-vide e para fazer doces, como caramelo. A campanha de financiamento coletivo já levantou mais de US$ 200 mil, o objetivo era de pelo menos US$ 50 mil. A contribuição mínima para receber os aparelhos era de US$ 99 (R$ 386).
comida
Aparelho substitui botão do fogão e controla temperatura de receitaControlar a temperatura do fogão pode ser uma das partes mais desafiadoras na hora de cozinhar. O sucesso de pratos como ovo poché ou um bom bife dependem muito do calor do fogo. Um aparelho, em financiamento coletivo no site Kickstarter, promete facilitar as coisas. O Meld é um aparelho 'inteligente' que substitui o botão do fogão e controla sozinho a temperatura dos pratos por meio de um termômetro avulso, que é colocado dentro da panela. Os dois aparelhos se comunicam via conexão sem fio. Há ainda um terceiro componente: um aplicativo para o celular, que mostra instruções de receitas e permite que o usuário controle a temperatura manualmente. Assim, o cozinheiro pode determinar uma temperatura específica na escala Fahrenheit (já que a sede da empresa é em Seattle, nos Estados Unidos). O app, disponível para os sistemas operacionais Android e iOS, recebe dados da temperatura medida pelo termômetro e avisa quando o cozinheiro deve colocar um ovo na água, por exemplo. Segundo a companhia, o Meld funciona para frituras, cozimentos lentos, escaldados, sous-vide e para fazer doces, como caramelo. A campanha de financiamento coletivo já levantou mais de US$ 200 mil, o objetivo era de pelo menos US$ 50 mil. A contribuição mínima para receber os aparelhos era de US$ 99 (R$ 386).
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Movimentos anti impeachment vão defender 'paternidade' dos Jogos
LUCAS VETTORAZZO DO RIO Movimentos contrários ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff preparam uma série de atos durante Os Jogos Olímpicos do Rio. A ideia é aproveitar o momento de grande visibilidade internacional para denunciar o que eles classificam como golpe e também para reivindicar a "paternidade" do evento. A Frente Brasil Popular, que capitaneou as principais manifestações em defesa da presidente afastada, é a principal articuladora dos atos com esse tom na cidade, ao lado da Frente Povo Sem Medo. Ela é formada, entre outros movimentos, por partidos de esquerda, como PT e PCdoB, além de centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CTB (Central dos Trabalhadores Brasileiros). O MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) também integra a frente. A chamada Frente Povo Sem Medo, que reúne movimentos estudantis, como a UNE e a UJS (União da Juventude Socialista), também encabeçará os protestos. Os grupos pretendem instalar, a partir do próximo dia 1º, um acampamento no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade. A ideia é que as ações se assemelhem ao ocorrido durante a Rio+20, em 2012, quando foi realizada no Aterro a chamada "Cúpula dos Povos". Enquanto o evento oficial ocorria na Barra da Tijuca, ativistas de várias partes do mundo se encontravam no Aterro do Flamengo para debater questões climáticas e assuntos relacionados aos direitos humanos. A diferença era que a Cúpula dos Povos integrava oficialmente a programação da conferência do clima na cidade. O acampamento dos movimentos contra o impeachment ainda não tem autorização. Há certa dúvida entre integrantes da frente se o acampamento conseguirá ao menos ser erguido, embora sua criação tenha sido aprovada em assembleia ocorrida na última terça-feira (12). Segundo Duda Quiroga, secretária de Comunicação da CUT-Rio, já há um pedido junto à prefeitura da cidade para que um espaço seja reservado no Aterro para o acampamento. O Aterro fica na orla da baía de Guanabara, onde ocorrerão as competições de vela, cujo ponto de partida será a Marina da Glória, a poucos metros de onde o protesto está planejado para ocorrer. Além da ocupação, há a previsão de uma marcha no dia 4, véspera da abertura dos Jogos, para o centro do Rio. Caique Tibiriçá, coordenador da Frente Brasil Popular e representante do PCdoB na organização, explica que a ideia não é protestar contra a Olimpíada. Entre as pautas como "Fora Temer", explicou, algumas correntes da frente defenderão a "paternidade" dos jogos Olímpicos, conseguidos quando Lula era presidente do país. Tibiriçá disse que a Copa do Mundo, em 2014, foi um sucesso de organização e que não concorda com grupos que pretendem entoar na Olimpíada algo semelhante ao "não vai ter Copa". A versão do "Não Vai Ter Copa" será entoada nas ruas por movimentos simpáticos ao Comitê Popular da Copa e Olimpíada, que reúne pesquisadores de universidades federais e movimentos de moradores atingidos pelos grande eventos. São eles que têm discurso mais ativo contra os jogos. O Comitê defende que os eventos não foram pensados para melhorar a vida da população mais pobre— pelo contrário, resultaram em remoções e aumento da repressão policial nas favelas. Esse grupo planeja lançar, no próximo dia primeiro, o evento "Jogos da Exclusão", com ações e protesto no entorno do Maracanã no dia da abertura. Tibiriçá diz que as frentes e o comitê não farão atos juntos. "Quem conquistou a Olimpíada foi o Lula, o Orlando Silva [ministro dos Esportes à época da escolha do Rio para sede dos eventos]. A organização da Copa foi perfeita. Eu acho que não podemos cair em bobagem de protestar contra a Olimpíada. Existe um golpe e a imprensa estrangeira precisa ficar sabendo", afirmou Tibiriçá.
esporte
Movimentos anti impeachment vão defender 'paternidade' dos Jogos LUCAS VETTORAZZO DO RIO Movimentos contrários ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff preparam uma série de atos durante Os Jogos Olímpicos do Rio. A ideia é aproveitar o momento de grande visibilidade internacional para denunciar o que eles classificam como golpe e também para reivindicar a "paternidade" do evento. A Frente Brasil Popular, que capitaneou as principais manifestações em defesa da presidente afastada, é a principal articuladora dos atos com esse tom na cidade, ao lado da Frente Povo Sem Medo. Ela é formada, entre outros movimentos, por partidos de esquerda, como PT e PCdoB, além de centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CTB (Central dos Trabalhadores Brasileiros). O MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) também integra a frente. A chamada Frente Povo Sem Medo, que reúne movimentos estudantis, como a UNE e a UJS (União da Juventude Socialista), também encabeçará os protestos. Os grupos pretendem instalar, a partir do próximo dia 1º, um acampamento no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade. A ideia é que as ações se assemelhem ao ocorrido durante a Rio+20, em 2012, quando foi realizada no Aterro a chamada "Cúpula dos Povos". Enquanto o evento oficial ocorria na Barra da Tijuca, ativistas de várias partes do mundo se encontravam no Aterro do Flamengo para debater questões climáticas e assuntos relacionados aos direitos humanos. A diferença era que a Cúpula dos Povos integrava oficialmente a programação da conferência do clima na cidade. O acampamento dos movimentos contra o impeachment ainda não tem autorização. Há certa dúvida entre integrantes da frente se o acampamento conseguirá ao menos ser erguido, embora sua criação tenha sido aprovada em assembleia ocorrida na última terça-feira (12). Segundo Duda Quiroga, secretária de Comunicação da CUT-Rio, já há um pedido junto à prefeitura da cidade para que um espaço seja reservado no Aterro para o acampamento. O Aterro fica na orla da baía de Guanabara, onde ocorrerão as competições de vela, cujo ponto de partida será a Marina da Glória, a poucos metros de onde o protesto está planejado para ocorrer. Além da ocupação, há a previsão de uma marcha no dia 4, véspera da abertura dos Jogos, para o centro do Rio. Caique Tibiriçá, coordenador da Frente Brasil Popular e representante do PCdoB na organização, explica que a ideia não é protestar contra a Olimpíada. Entre as pautas como "Fora Temer", explicou, algumas correntes da frente defenderão a "paternidade" dos jogos Olímpicos, conseguidos quando Lula era presidente do país. Tibiriçá disse que a Copa do Mundo, em 2014, foi um sucesso de organização e que não concorda com grupos que pretendem entoar na Olimpíada algo semelhante ao "não vai ter Copa". A versão do "Não Vai Ter Copa" será entoada nas ruas por movimentos simpáticos ao Comitê Popular da Copa e Olimpíada, que reúne pesquisadores de universidades federais e movimentos de moradores atingidos pelos grande eventos. São eles que têm discurso mais ativo contra os jogos. O Comitê defende que os eventos não foram pensados para melhorar a vida da população mais pobre— pelo contrário, resultaram em remoções e aumento da repressão policial nas favelas. Esse grupo planeja lançar, no próximo dia primeiro, o evento "Jogos da Exclusão", com ações e protesto no entorno do Maracanã no dia da abertura. Tibiriçá diz que as frentes e o comitê não farão atos juntos. "Quem conquistou a Olimpíada foi o Lula, o Orlando Silva [ministro dos Esportes à época da escolha do Rio para sede dos eventos]. A organização da Copa foi perfeita. Eu acho que não podemos cair em bobagem de protestar contra a Olimpíada. Existe um golpe e a imprensa estrangeira precisa ficar sabendo", afirmou Tibiriçá.
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Análise: Maior desafio da coligação na Grécia é atender expectativas criadas
Faz somente dois anos e meio que François Hollande ganhou as eleições na França, derrotando a centro-direita. Criou a expectativa de ser uma voz contra a austeridade e prometeu, entre outras coisas, taxação sobre grandes fortunas. Depois foi a vez de Matteo Renzi na Itália. Novamente, esperança numa alternativa à política de austeridade identificada com Angela Merkel. Agora é a vez da Grécia. É possível que o Syriza, liderada por Alexis Tsipras, consiga votos necessários para ter maioria no Congresso. Será que justamente o elo mais fraco será capaz de evitar novas frustrações para quem acredita na possibilidade de uma Europa alternativa? Ou o governo Tsipras provocaria a confirmação de que não há alternativa à austeridade? Por três motivos, é mais provável que uma vitória de Tsipras cause menos tensões do que alguns temem e outros esperam. Primeiro, porque o Syriza não é populista nem antissistema. Defende a permanência no euro, como a maioria dos gregos. Seu avanço nos últimos anos deve-se em grande parte à perda de credibilidade do partido socialista Pasok. Portanto, a tendência será procurar acordos e aproximar-se de experiências da centro-esquerda europeia e brasileira. Segundo, por mais que haja um sentimento de fadiga nos países credores em relação à Grécia e que o risco de contaminação seja bem menor do que na última crise política, em 2012, o impacto de uma saída da Grécia do euro continua imprevisível. Uma inflexibilidade total por parte da troica (FMI, BCE e Comissão Europeia) mostraria que o euro não está em processo de consolidação e que países podem sair. Seria derrota da União Europeia. E terceiro, talvez o mais importante: surgiu na véspera das eleições uma novidade com a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de iniciar um programa agressivo de compra de títulos de dívida, desviando-se do pensamento dominante em Berlim. O BCE decidiu, inclusive, que pode considerar a inclusão da Grécia no novo programa. Ou seja, pode usar dinheiro novo no âmbito de um programa para aliviar a dívida da Grécia. Além disso, a decisão do BCE criou um clima de luz no fim do túnel que ajudará a relativizar uma visão de catástrofe com a vitória de Tsipras. Com tudo isso, o maior desafio de Tsipras será lidar com as expectativas do seu eleitorado. A Grécia fez, sob pressão da troica, por mais que até o governo conservador de Samaris tenha tentado resistir, um ajuste dramático. Mas isso foi feito à custa de um aumento da pobreza, do desemprego e da desestruturação dos serviços públicos. E esse drama social continuará explosivo, com ou sem Tsipras. GIORGIO ROMANO SCHUTTE é coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC).
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Análise: Maior desafio da coligação na Grécia é atender expectativas criadasFaz somente dois anos e meio que François Hollande ganhou as eleições na França, derrotando a centro-direita. Criou a expectativa de ser uma voz contra a austeridade e prometeu, entre outras coisas, taxação sobre grandes fortunas. Depois foi a vez de Matteo Renzi na Itália. Novamente, esperança numa alternativa à política de austeridade identificada com Angela Merkel. Agora é a vez da Grécia. É possível que o Syriza, liderada por Alexis Tsipras, consiga votos necessários para ter maioria no Congresso. Será que justamente o elo mais fraco será capaz de evitar novas frustrações para quem acredita na possibilidade de uma Europa alternativa? Ou o governo Tsipras provocaria a confirmação de que não há alternativa à austeridade? Por três motivos, é mais provável que uma vitória de Tsipras cause menos tensões do que alguns temem e outros esperam. Primeiro, porque o Syriza não é populista nem antissistema. Defende a permanência no euro, como a maioria dos gregos. Seu avanço nos últimos anos deve-se em grande parte à perda de credibilidade do partido socialista Pasok. Portanto, a tendência será procurar acordos e aproximar-se de experiências da centro-esquerda europeia e brasileira. Segundo, por mais que haja um sentimento de fadiga nos países credores em relação à Grécia e que o risco de contaminação seja bem menor do que na última crise política, em 2012, o impacto de uma saída da Grécia do euro continua imprevisível. Uma inflexibilidade total por parte da troica (FMI, BCE e Comissão Europeia) mostraria que o euro não está em processo de consolidação e que países podem sair. Seria derrota da União Europeia. E terceiro, talvez o mais importante: surgiu na véspera das eleições uma novidade com a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de iniciar um programa agressivo de compra de títulos de dívida, desviando-se do pensamento dominante em Berlim. O BCE decidiu, inclusive, que pode considerar a inclusão da Grécia no novo programa. Ou seja, pode usar dinheiro novo no âmbito de um programa para aliviar a dívida da Grécia. Além disso, a decisão do BCE criou um clima de luz no fim do túnel que ajudará a relativizar uma visão de catástrofe com a vitória de Tsipras. Com tudo isso, o maior desafio de Tsipras será lidar com as expectativas do seu eleitorado. A Grécia fez, sob pressão da troica, por mais que até o governo conservador de Samaris tenha tentado resistir, um ajuste dramático. Mas isso foi feito à custa de um aumento da pobreza, do desemprego e da desestruturação dos serviços públicos. E esse drama social continuará explosivo, com ou sem Tsipras. GIORGIO ROMANO SCHUTTE é coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC).
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Alecsandro chega a 97 gols em pontos corridos e se aproxima de 'pódio'
Nesta quarta-feira (25), o centroavante Alecsandro foi um dos principais responsáveis pela mudança positiva de desempenho do Palmeiras no segundo tempo da vitória por 2 a 0 contra o Fluminense. Autor do segundo gol da partida, ele chegou a 97 marcados em pontos corridos, e agora está a apenas um de Borges, atualmente no América-MG, e terceiro maior artilheiro da história dos Brasileiros em pontos corridos (fórmula vigente desde 2003). O primeiro colocado é Fred, que tem 114 (e perdeu duas grandes oportunidades contra o Palmeiras), e o segundo é Paulo Baier, com 106. Os números são da CBF. Alecsandro é o vice-artilheiro do Palmeiras na temporada, com 10 gols, atrás somente de Gabriel Jesus, que tem 11. Nas últimas partidas, ele perdeu espaço para Barrios, que se lesionou. Contra o Fluminense, Cuca optou por escalar um grupo de frente sem atacante de referência. Ainda no gramado, ele disse que vai brigar pela titularidade. "Eu vinha de uma sequência boa e sendo eleito por vocês o melhor da partida. Lógico que a sequência era esperada e não aconteceu, mas o Cuca é bom treinador e a gente espera que ele escale sempre os melhores. Vou continuar trabalhando, seja titular ou não. Pelo momento que eu estava vivendo, fiquei surpreendido, mas não chateado. Nada de bico. O bom jogador reconquista a posição e é isso que eu vou buscar", disse. No domingo (29), ele tem chances de ser titular no clássico contra o São Paulo, no Morumbi.
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Alecsandro chega a 97 gols em pontos corridos e se aproxima de 'pódio'Nesta quarta-feira (25), o centroavante Alecsandro foi um dos principais responsáveis pela mudança positiva de desempenho do Palmeiras no segundo tempo da vitória por 2 a 0 contra o Fluminense. Autor do segundo gol da partida, ele chegou a 97 marcados em pontos corridos, e agora está a apenas um de Borges, atualmente no América-MG, e terceiro maior artilheiro da história dos Brasileiros em pontos corridos (fórmula vigente desde 2003). O primeiro colocado é Fred, que tem 114 (e perdeu duas grandes oportunidades contra o Palmeiras), e o segundo é Paulo Baier, com 106. Os números são da CBF. Alecsandro é o vice-artilheiro do Palmeiras na temporada, com 10 gols, atrás somente de Gabriel Jesus, que tem 11. Nas últimas partidas, ele perdeu espaço para Barrios, que se lesionou. Contra o Fluminense, Cuca optou por escalar um grupo de frente sem atacante de referência. Ainda no gramado, ele disse que vai brigar pela titularidade. "Eu vinha de uma sequência boa e sendo eleito por vocês o melhor da partida. Lógico que a sequência era esperada e não aconteceu, mas o Cuca é bom treinador e a gente espera que ele escale sempre os melhores. Vou continuar trabalhando, seja titular ou não. Pelo momento que eu estava vivendo, fiquei surpreendido, mas não chateado. Nada de bico. O bom jogador reconquista a posição e é isso que eu vou buscar", disse. No domingo (29), ele tem chances de ser titular no clássico contra o São Paulo, no Morumbi.
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Pensei que fosse uma pedra, afirma motorista que atropelou ciclista em SP
O motorista preso nesta quarta-feira (6) por atropelar e matar o vigia noturno Dorgival Francisco Sousa, na noite de domingo (3), na rodovia Imigrantes, confessou o crime e afirmou à Polícia Civil que, no momento do impacto, achou que tivesse sido atingido por uma pedra. Em audiência de custódia na tarde desta quinta, a juíza Juliana Fernandez, de São Bernardo do Campo (SP), entendeu que não houve flagrante na prisão, mas acolheu o pedido do Ministério Público e decretou prisão temporária de cinco dias, prorrogável por mais cinco. Ele deve ser levado ao Centro de Detenção Provisória de Diadema (SP). Sérgio Meliunas, 45, motorista de ônibus fretado há mais de 20 anos, segundo a Polícia Civil, disse que fugia de uma tentativa de assalto quando atropelou o ciclista. Meliunas afirmou que ia, com mais três amigos, a um restaurante na região do Jabaquara, zona sul de São Paulo. Ao entrar na Imigrantes, percebeu que um pneu estava mais baixo e parou no acostamento para verificar, disse. Assaltantes teriam se aproximado de moto e, para evitar o roubo, o motorista teria fugido e atropelado o ciclista adiante. Ele afirmou, porém, que não soube do atropelamento no momento da batida e achou se tratar de uma pedra. Só percebeu que havia atingido uma pessoa quando viu o braço do ciclista e o jogou na via cerca de 2 km adiante, disse em depoimento à polícia. A Polícia identificou o veículo a partir de uma denúncia. Eles encontraram o carro danificado na casa de Meliunas e prenderam o motorista em flagrante nesta quarta na empresa em que trabalha, de transporte rodoviário. O delegado Miguel Ferreira da Silva, titular do 4° DP de Diadema e responsável pelo caso, afirma que a versão do motorista é inconsistente. Ele diz que imagens de câmeras de seguranças não mostram quaisquer motociclistas abordando ou perseguindo veículos. O delegado disse ainda que o motorista passou por um posto da Polícia Rodoviária em que poderia ter denunciado a tentativa de assalto e que o sangue de dentro do carro deixa claro que não se tratava de uma pedra. "O braço da vítima, como vocês podem ver na imagem do carro, ele adentrou o veículo pelo para-brisa. E existe uma quantidade enorme de material hemático [sangue] e até de pedaço de carne humana dentro daquele veículo, conforme a perícia já constatou. Não é uma mão, um dedo. É um braço inteiro. É muito grande para ele dizer que não viu o braço. Ele alega que percorreu dois quilômetros sem saber que o braço estava dentro do carro", afirmou o delegado. Além disso, o motorista não soube dar informações sobre as outras pessoas que estariam com ela dentro do carro, segundo sua versão. Meliunas negou que estivesse bêbado. O delegado afirma que, pelo tempo decorrido, não é possível confirmar a versão com exames clínicos. O motorista voltou para casa após o atropelamento, tomou banho e seguiu para seu trabalho. Ele afirma que não se entregou à polícia mesmo após a repercussão na imprensa por não poder pagar por um advogado. O motorista deve ser autuado por homicídio doloso (quando há a intenção de matar), omissão de socorro e fuga do local do crime. De acordo com o delegado, ele tem outras ocorrências registradas por violência doméstica e um acidente no interior do Estado com vítima fatal –o delegado não soube dar informações sobre a culpa de Meliunas nesse acidente. Ele foi localizado pela polícia graças a identificação do veículo por câmeras de segurança. O Vectra prata que atropelou Dorgival também foi apreendido. Dorgival Francisco Sousa, 59, ia para o trabalho de bicicleta por volta das 18h –ele era segurança noturno–, pelo acostamento da estrada no sentido São Paulo, no km 17,5, quando foi atingido por um veículo. O impacto cortou fora um dos braços de Sousa, que morreu no local. O membro, cortado na altura do ombro, foi encontrado a mais de um quilômetro de distância da vítima, na avenida dr. Ulysses Guimarães, em Diadema. O motorista não prestou socorro e só teria parado 1,5 km depois, apenas para se livrar do braço. O atropelamento não foi registrado em vídeo, mas imagens de câmeras de segurança da rodovia mostram o carro primeiro trafegando pelo acostamento e, depois, danificado do lado direito. BRINCALHÃO Dorgival Francisco Sousa foi enterrado na manhã da última terça (5) no cemitério municipal de Diadema, na Grande São Paulo. Dorgival era conhecido pelas pessoas próximas pelo espírito brincalhão. Seu irmão, Adimilson Francisco Sousa, conta que, quando recebia alguma visita em casa, costumava dizer: "A Jurema saiu, quando ela chegar faz um café para vocês". A Jurema, no caso, não existia. Todos riam e ele fazia o café, conta o irmão. Ele pedalava 12 km todos os dias para trabalhar no turno da noite de vigilância em uma empresa de transporte, das 18h às 6h. Veja o vídeo
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Pensei que fosse uma pedra, afirma motorista que atropelou ciclista em SPO motorista preso nesta quarta-feira (6) por atropelar e matar o vigia noturno Dorgival Francisco Sousa, na noite de domingo (3), na rodovia Imigrantes, confessou o crime e afirmou à Polícia Civil que, no momento do impacto, achou que tivesse sido atingido por uma pedra. Em audiência de custódia na tarde desta quinta, a juíza Juliana Fernandez, de São Bernardo do Campo (SP), entendeu que não houve flagrante na prisão, mas acolheu o pedido do Ministério Público e decretou prisão temporária de cinco dias, prorrogável por mais cinco. Ele deve ser levado ao Centro de Detenção Provisória de Diadema (SP). Sérgio Meliunas, 45, motorista de ônibus fretado há mais de 20 anos, segundo a Polícia Civil, disse que fugia de uma tentativa de assalto quando atropelou o ciclista. Meliunas afirmou que ia, com mais três amigos, a um restaurante na região do Jabaquara, zona sul de São Paulo. Ao entrar na Imigrantes, percebeu que um pneu estava mais baixo e parou no acostamento para verificar, disse. Assaltantes teriam se aproximado de moto e, para evitar o roubo, o motorista teria fugido e atropelado o ciclista adiante. Ele afirmou, porém, que não soube do atropelamento no momento da batida e achou se tratar de uma pedra. Só percebeu que havia atingido uma pessoa quando viu o braço do ciclista e o jogou na via cerca de 2 km adiante, disse em depoimento à polícia. A Polícia identificou o veículo a partir de uma denúncia. Eles encontraram o carro danificado na casa de Meliunas e prenderam o motorista em flagrante nesta quarta na empresa em que trabalha, de transporte rodoviário. O delegado Miguel Ferreira da Silva, titular do 4° DP de Diadema e responsável pelo caso, afirma que a versão do motorista é inconsistente. Ele diz que imagens de câmeras de seguranças não mostram quaisquer motociclistas abordando ou perseguindo veículos. O delegado disse ainda que o motorista passou por um posto da Polícia Rodoviária em que poderia ter denunciado a tentativa de assalto e que o sangue de dentro do carro deixa claro que não se tratava de uma pedra. "O braço da vítima, como vocês podem ver na imagem do carro, ele adentrou o veículo pelo para-brisa. E existe uma quantidade enorme de material hemático [sangue] e até de pedaço de carne humana dentro daquele veículo, conforme a perícia já constatou. Não é uma mão, um dedo. É um braço inteiro. É muito grande para ele dizer que não viu o braço. Ele alega que percorreu dois quilômetros sem saber que o braço estava dentro do carro", afirmou o delegado. Além disso, o motorista não soube dar informações sobre as outras pessoas que estariam com ela dentro do carro, segundo sua versão. Meliunas negou que estivesse bêbado. O delegado afirma que, pelo tempo decorrido, não é possível confirmar a versão com exames clínicos. O motorista voltou para casa após o atropelamento, tomou banho e seguiu para seu trabalho. Ele afirma que não se entregou à polícia mesmo após a repercussão na imprensa por não poder pagar por um advogado. O motorista deve ser autuado por homicídio doloso (quando há a intenção de matar), omissão de socorro e fuga do local do crime. De acordo com o delegado, ele tem outras ocorrências registradas por violência doméstica e um acidente no interior do Estado com vítima fatal –o delegado não soube dar informações sobre a culpa de Meliunas nesse acidente. Ele foi localizado pela polícia graças a identificação do veículo por câmeras de segurança. O Vectra prata que atropelou Dorgival também foi apreendido. Dorgival Francisco Sousa, 59, ia para o trabalho de bicicleta por volta das 18h –ele era segurança noturno–, pelo acostamento da estrada no sentido São Paulo, no km 17,5, quando foi atingido por um veículo. O impacto cortou fora um dos braços de Sousa, que morreu no local. O membro, cortado na altura do ombro, foi encontrado a mais de um quilômetro de distância da vítima, na avenida dr. Ulysses Guimarães, em Diadema. O motorista não prestou socorro e só teria parado 1,5 km depois, apenas para se livrar do braço. O atropelamento não foi registrado em vídeo, mas imagens de câmeras de segurança da rodovia mostram o carro primeiro trafegando pelo acostamento e, depois, danificado do lado direito. BRINCALHÃO Dorgival Francisco Sousa foi enterrado na manhã da última terça (5) no cemitério municipal de Diadema, na Grande São Paulo. Dorgival era conhecido pelas pessoas próximas pelo espírito brincalhão. Seu irmão, Adimilson Francisco Sousa, conta que, quando recebia alguma visita em casa, costumava dizer: "A Jurema saiu, quando ela chegar faz um café para vocês". A Jurema, no caso, não existia. Todos riam e ele fazia o café, conta o irmão. Ele pedalava 12 km todos os dias para trabalhar no turno da noite de vigilância em uma empresa de transporte, das 18h às 6h. Veja o vídeo
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Integrantes do MTD ocupam área próxima à Granja do Torto, no DF
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) ocuparam na madrugada deste sábado (17) uma área pública entre a Granja do Torto e o Balão do Colorado, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar Ambiental, que monitora o assentamento desde as primeiras horas, no local há 30 pessoas e 20 barracos de lona. A ocupação ocorreu de forma pacífica e o clima era de tranquilidade na madrugada deste domingo (18). Duas viaturas e seis homens foram deslocados para fazer a monitoria durante esta madrugada e o principal objetivo da presença dos policiais ambientais na área é evitar que mais integrantes cheguem e ampliem a invasão. "Foi feito um acordo entre os líderes do movimento e o governador [do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg] de que não chegarão mais pessoas, pelo menos, até segunda-feira (19), quando o grupo tem uma reunião agendada com o governador", explicou o sargento J. Erisvaldo da Polícia Militar Ambiental.
cotidiano
Integrantes do MTD ocupam área próxima à Granja do Torto, no DFIntegrantes do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) ocuparam na madrugada deste sábado (17) uma área pública entre a Granja do Torto e o Balão do Colorado, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar Ambiental, que monitora o assentamento desde as primeiras horas, no local há 30 pessoas e 20 barracos de lona. A ocupação ocorreu de forma pacífica e o clima era de tranquilidade na madrugada deste domingo (18). Duas viaturas e seis homens foram deslocados para fazer a monitoria durante esta madrugada e o principal objetivo da presença dos policiais ambientais na área é evitar que mais integrantes cheguem e ampliem a invasão. "Foi feito um acordo entre os líderes do movimento e o governador [do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg] de que não chegarão mais pessoas, pelo menos, até segunda-feira (19), quando o grupo tem uma reunião agendada com o governador", explicou o sargento J. Erisvaldo da Polícia Militar Ambiental.
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Prédios de até oito andares marcam paisagem da Parada Inglesa
BÁRBARA PEREIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Os terrenos menores na Parada Inglesa, na zona norte de São Paulo, e as mudanças estabelecidas pelo novo Plano Diretor levaram as construtoras a investir em empreendimentos mais baixos, com torres de até oito andares e menos de 50 apartamentos cada uma. Mas o tamanho menor dos edifícios não se reflete nas áreas de lazer. Todos recebem piscina, sauna, academia, salão de festas e salão de jogos. Um desses empreendimentos é o Ritratto Parada Inglesa, da S.Quatro. São oito andares com 48 unidades de dois e três dormitórios em opções de plantas de 65 ou 87 metros quadrados e preço estimado de R$ 8.500 por m². Um de seus moradores é o consultor de vendas Bruno Bonito, 29, que trocou há oito meses a Casa Verde por um apartamento perto dos pais. "Eu sou mais reservado. Gosto de morar em um prédio sem tantos vizinhos", diz Bonito. "Aqui, tenho duas vagas, academia, salão de festas, não preciso sair." Para Thiago Setin, sócio-diretor da incorporadora, o bairro atrai também pela localização, no coração da zona norte, e o fácil acesso ao resto de São Paulo. "O metrô fica a poucos passos do edifício", afirma. Outra opção na região é o Tramway, da Inovalli. São sete andares de apartamentos de 47,6 metros quadrados, com o valor médio do metro quadrado em R$ 5.700. "Nosso público são pessoas que nasceram e cresceram na zona norte, mas que hoje moram distantes de metrô, ou pessoas que moram fora da capital e estão adquirindo o seu primeiro imóvel em São Paulo", afirma Caio Esteves, coordenador de novos negócios da Inovalli. Rodolfo Gustavo Del Valle, coordenador de inteligência de mercado da Brasil Brokers, diz que os prédios pequenos ajudam a controlar o adensamento no bairro, e , com isso, o trânsito e o barulho. O número menor de vizinhos pode afetar, contudo, o valor do condomínio. "Com menos pessoas para dividir os custos de manutenção do edifício, o preço tende a ser maior. É uma questão que pesa na decisão do comprador." Segundo Del Valle, o perfil do comprador de imóveis da Parada Inglesa é majoritariamente de pequena família. "Mais de 50% dos domicílios dessa região são habitados por dois ou três moradores", afirma.
sobretudo
Prédios de até oito andares marcam paisagem da Parada Inglesa BÁRBARA PEREIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Os terrenos menores na Parada Inglesa, na zona norte de São Paulo, e as mudanças estabelecidas pelo novo Plano Diretor levaram as construtoras a investir em empreendimentos mais baixos, com torres de até oito andares e menos de 50 apartamentos cada uma. Mas o tamanho menor dos edifícios não se reflete nas áreas de lazer. Todos recebem piscina, sauna, academia, salão de festas e salão de jogos. Um desses empreendimentos é o Ritratto Parada Inglesa, da S.Quatro. São oito andares com 48 unidades de dois e três dormitórios em opções de plantas de 65 ou 87 metros quadrados e preço estimado de R$ 8.500 por m². Um de seus moradores é o consultor de vendas Bruno Bonito, 29, que trocou há oito meses a Casa Verde por um apartamento perto dos pais. "Eu sou mais reservado. Gosto de morar em um prédio sem tantos vizinhos", diz Bonito. "Aqui, tenho duas vagas, academia, salão de festas, não preciso sair." Para Thiago Setin, sócio-diretor da incorporadora, o bairro atrai também pela localização, no coração da zona norte, e o fácil acesso ao resto de São Paulo. "O metrô fica a poucos passos do edifício", afirma. Outra opção na região é o Tramway, da Inovalli. São sete andares de apartamentos de 47,6 metros quadrados, com o valor médio do metro quadrado em R$ 5.700. "Nosso público são pessoas que nasceram e cresceram na zona norte, mas que hoje moram distantes de metrô, ou pessoas que moram fora da capital e estão adquirindo o seu primeiro imóvel em São Paulo", afirma Caio Esteves, coordenador de novos negócios da Inovalli. Rodolfo Gustavo Del Valle, coordenador de inteligência de mercado da Brasil Brokers, diz que os prédios pequenos ajudam a controlar o adensamento no bairro, e , com isso, o trânsito e o barulho. O número menor de vizinhos pode afetar, contudo, o valor do condomínio. "Com menos pessoas para dividir os custos de manutenção do edifício, o preço tende a ser maior. É uma questão que pesa na decisão do comprador." Segundo Del Valle, o perfil do comprador de imóveis da Parada Inglesa é majoritariamente de pequena família. "Mais de 50% dos domicílios dessa região são habitados por dois ou três moradores", afirma.
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A banalidade do mal
Sobre o reajuste médio de 9% no Bolsa Família e as outras medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso no domingo passado (1º), Eduardo Cunha, o bondoso, afirmou ao jornal "O Globo" que "(...) não são bondades. São maldades com a população, porque o deficit tem consequências e quem paga são todos os contribuintes". A tal caixinha de bondades aberta por Dilma antes de seu afastamento pelo Senado parece estar causando mais indignação do que a articulação entre o STF (Supremo Tribunal Federal) e os líderes de partidos na Câmara para a aprovação rápida do reajuste salarial de servidores do Judiciário e magistrados, ainda que com custo superior para os cofres públicos. A ideia de que a solução para a crise é um bem maior, que justifica o sacrifício de todos –ao que parece até mesmo das nossas instituições democráticas–, não apareceu pela primeira vez na declaração do presidente da Câmara ou no ensaio de discurso de posse do vice-presidente Michel Temer, cujo spoiler já recebemos. Foi esse também o discurso da presidente Dilma desde o início do ano passado. Ainda que a Câmara dos Deputados possa ser responsabilizada por não ter fechado a caixa de bondades aberta para os grandes empresários durante o primeiro mandato de Dilma, a caixinha de maldades aberta pela presidente em 2014 não serviu nem para minimizar sua falta de sustentação política nem para levar todos ao paraíso pelo poder redentor dos sacrifícios. Ao contrário, o ajuste fiscal implementado, que se deu com uma redução de cerca de 40% nos investimentos públicos e sem aumento de impostos sobre a renda e o patrimônio, só agravou a crise econômica. Como ressaltou o pesquisador do Ipea Marcelo Medeiros em seminário na segunda-feira (2), o tipo de ajuste fiscal realizado é determinante para a trajetória da desigualdade no país: "Se o ajuste não for pesado para o 1% mais rico da população, não haverá queda". Como as maldades nunca atingem o andar de cima, a elevação do desemprego e a queda dos salários de trabalhadores pouco qualificados vêm se encarregando de reverter rapidamente a redução da desigualdade salarial conquistada nos anos 2000. Mesmo com o fracasso da estratégia, já evidente ao fim de 2014, Dilma ainda insistiu uma última vez em tentar se livrar da fama de caridosa. Em 15 de janeiro, declarou a jornalistas no Planalto: "Acho que a questão mais importante para o país é a Previdência". Não que em qualquer momento no tempo e em qualquer país do mundo um cálculo simples não possa demonstrar que o aumento da expectativa de vida e a que- da da natalidade tornarão insustentável o regime de Previdência em vigor. Claro que o excesso de imediatismo prejudica qualquer projeto de desenvolvimento coerente e de longo prazo. Mas a escolha da Previdência –e não do emprego– como a maior de todas as suas preocupações em meio à crise econômica e política mais profunda dos últimos tempos pode fazer de Dilma a maior líder antipopulista da história brasileira. Infelizmente, para a nossa infante social-democracia, no fundo da caixinha de maldades, só costumam aparecer mais maldades.
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A banalidade do malSobre o reajuste médio de 9% no Bolsa Família e as outras medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso no domingo passado (1º), Eduardo Cunha, o bondoso, afirmou ao jornal "O Globo" que "(...) não são bondades. São maldades com a população, porque o deficit tem consequências e quem paga são todos os contribuintes". A tal caixinha de bondades aberta por Dilma antes de seu afastamento pelo Senado parece estar causando mais indignação do que a articulação entre o STF (Supremo Tribunal Federal) e os líderes de partidos na Câmara para a aprovação rápida do reajuste salarial de servidores do Judiciário e magistrados, ainda que com custo superior para os cofres públicos. A ideia de que a solução para a crise é um bem maior, que justifica o sacrifício de todos –ao que parece até mesmo das nossas instituições democráticas–, não apareceu pela primeira vez na declaração do presidente da Câmara ou no ensaio de discurso de posse do vice-presidente Michel Temer, cujo spoiler já recebemos. Foi esse também o discurso da presidente Dilma desde o início do ano passado. Ainda que a Câmara dos Deputados possa ser responsabilizada por não ter fechado a caixa de bondades aberta para os grandes empresários durante o primeiro mandato de Dilma, a caixinha de maldades aberta pela presidente em 2014 não serviu nem para minimizar sua falta de sustentação política nem para levar todos ao paraíso pelo poder redentor dos sacrifícios. Ao contrário, o ajuste fiscal implementado, que se deu com uma redução de cerca de 40% nos investimentos públicos e sem aumento de impostos sobre a renda e o patrimônio, só agravou a crise econômica. Como ressaltou o pesquisador do Ipea Marcelo Medeiros em seminário na segunda-feira (2), o tipo de ajuste fiscal realizado é determinante para a trajetória da desigualdade no país: "Se o ajuste não for pesado para o 1% mais rico da população, não haverá queda". Como as maldades nunca atingem o andar de cima, a elevação do desemprego e a queda dos salários de trabalhadores pouco qualificados vêm se encarregando de reverter rapidamente a redução da desigualdade salarial conquistada nos anos 2000. Mesmo com o fracasso da estratégia, já evidente ao fim de 2014, Dilma ainda insistiu uma última vez em tentar se livrar da fama de caridosa. Em 15 de janeiro, declarou a jornalistas no Planalto: "Acho que a questão mais importante para o país é a Previdência". Não que em qualquer momento no tempo e em qualquer país do mundo um cálculo simples não possa demonstrar que o aumento da expectativa de vida e a que- da da natalidade tornarão insustentável o regime de Previdência em vigor. Claro que o excesso de imediatismo prejudica qualquer projeto de desenvolvimento coerente e de longo prazo. Mas a escolha da Previdência –e não do emprego– como a maior de todas as suas preocupações em meio à crise econômica e política mais profunda dos últimos tempos pode fazer de Dilma a maior líder antipopulista da história brasileira. Infelizmente, para a nossa infante social-democracia, no fundo da caixinha de maldades, só costumam aparecer mais maldades.
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Por segurança, turistas preferem calçada a areia em Copacabana
Às 22h, areia, pistas e calçadas da praia de Copacabana, zona sul do Rio, já estavam tomadas por turistas que aguardavam a queima de fogos. Por segurança, alguns deles preferiram se instalar longe da areia. "Vi tumultos ali perto da areia. Soube que estão roubando celulares, então preferi ficar aqui, onde a iluminação é melhor", diz a recifense Zila Gonçalves, 43, que estendeu cangas com a família em frente ao hotel Copacabana Palace. "Em frente a um hotel como este, a polícia presta mais atenção", diz Maria Amada, 36.
cotidiano
Por segurança, turistas preferem calçada a areia em CopacabanaÀs 22h, areia, pistas e calçadas da praia de Copacabana, zona sul do Rio, já estavam tomadas por turistas que aguardavam a queima de fogos. Por segurança, alguns deles preferiram se instalar longe da areia. "Vi tumultos ali perto da areia. Soube que estão roubando celulares, então preferi ficar aqui, onde a iluminação é melhor", diz a recifense Zila Gonçalves, 43, que estendeu cangas com a família em frente ao hotel Copacabana Palace. "Em frente a um hotel como este, a polícia presta mais atenção", diz Maria Amada, 36.
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'Amazon chinesa' ameaça Alibaba
No aniversário da fundação de sua empresa de comércio eletrônico, Richard Liu, 41, vestiu um uniforme vermelho, colocou um grande capacete de motociclista, montou em uma bicicleta elétrica de três rodas e fez entregas em domicílio. Liu é o presidente da JD.com, que está em uma batalha acirrada pela supremacia do comércio eletrônico na segunda maior economia do mundo, a China. Há muito tempo obscurecida pela rival Alibaba, a JD surgiu como o outro Golias on-line chinês, esculpindo uma identidade própria. Enquanto o mercado da Alibaba serve como plataforma para conectar compradores e vendedores, a JD compra produtos de fabricantes e distribuidores e os mantém estocados em seus armazéns -um modelo semelhante ao da Amazon. Então ela organiza a entrega rápida de virtualmente tudo, de refrigeradores a meias, usando motos em algumas das maiores cidades do país. Assim como a Amazon, a JD investiu pesado em infraestrutura, injetando mais de US$ 1,5 bilhão na construção e no aluguel de armazéns e centros de distribuição de encomendas por toda a China. Mas a JD foi além, aventurando-se na entrega em domicílio com sua própria frota de caminhões e mais de 20 mil entregadores, tudo na esperança de capturar um mercado de comércio eletrônico que poderá chegar a US$ 1 trilhão na China até 2020, segundo projeções. A JD, que é negociada em Bolsa nos EUA, é hoje a maior varejista de vendas diretas na China, com 46 milhões de usuários ativos e receitas estimadas em US$ 20 bilhões no ano passado. Mas essa abordagem dispendiosa para criar um negócio de varejo on-line preocupa alguns analistas, que dizem que a JD poderá ser prejudicada por ativos físicos e dívidas. Segundo vários analistas, a empresa não dará lucro antes de 2017. Concorrentes como Jack Ma, presidente da Alibaba, criticam o modelo de negócios da empresa. "Não é que sejamos melhores", disse Ma. "É uma questão de direção." Os executivos da JD, que começou vendendo produtos na web em 2004, insistem que estão construindo uma empresa que um dia terá uma vantagem insuperável no comércio eletrônico. Um grande desafio, segundo eles, é acompanhar o enorme volume de pedidos pela internet, que duplicou em cada um dos últimos três anos. A companhia 118 armazéns em 39 cidades. Há 1.045 centros de distribuição menores em cerca de 500 cidades. Desde 2010, a empresa prometeu que a maioria das encomendas feitas antes das 23h seria entregue até as 15h do dia seguinte. A companhia recebe hoje mais de 2 milhões de encomendas por dia. Nenhum outro varejista de vendas diretas do mundo viu suas receitas crescerem tão rapidamente quanto a JD, nem a Amazon. Liu está tendo uma recepção calorosa nos EUA. Ele comandou a oferta pública das ações de sua empresa na Nasdaq no início do ano passado, que levantou US$ 1,78 bilhão. Liu também fechou um acordo com a gigante de mídia social e games chinesa Tencent, que permite que a JD utilize sua enorme base de usuários. A Tencent é dona hoje de cerca de 20% da JD. Liu está levando a JD para as áreas de alimentos e finanças on-line e faz empréstimos a seus revendedores, assim como a Alibaba. Mas, ao contrário desta e da Amazon, ele diz que tem pouco interesse em abrir divisões de cinema ou entretenimento. "Não queremos produzir filmes ou programas de TV", disse Liu. "Investiremos em novos armazéns e em serviços financeiros."
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'Amazon chinesa' ameaça AlibabaNo aniversário da fundação de sua empresa de comércio eletrônico, Richard Liu, 41, vestiu um uniforme vermelho, colocou um grande capacete de motociclista, montou em uma bicicleta elétrica de três rodas e fez entregas em domicílio. Liu é o presidente da JD.com, que está em uma batalha acirrada pela supremacia do comércio eletrônico na segunda maior economia do mundo, a China. Há muito tempo obscurecida pela rival Alibaba, a JD surgiu como o outro Golias on-line chinês, esculpindo uma identidade própria. Enquanto o mercado da Alibaba serve como plataforma para conectar compradores e vendedores, a JD compra produtos de fabricantes e distribuidores e os mantém estocados em seus armazéns -um modelo semelhante ao da Amazon. Então ela organiza a entrega rápida de virtualmente tudo, de refrigeradores a meias, usando motos em algumas das maiores cidades do país. Assim como a Amazon, a JD investiu pesado em infraestrutura, injetando mais de US$ 1,5 bilhão na construção e no aluguel de armazéns e centros de distribuição de encomendas por toda a China. Mas a JD foi além, aventurando-se na entrega em domicílio com sua própria frota de caminhões e mais de 20 mil entregadores, tudo na esperança de capturar um mercado de comércio eletrônico que poderá chegar a US$ 1 trilhão na China até 2020, segundo projeções. A JD, que é negociada em Bolsa nos EUA, é hoje a maior varejista de vendas diretas na China, com 46 milhões de usuários ativos e receitas estimadas em US$ 20 bilhões no ano passado. Mas essa abordagem dispendiosa para criar um negócio de varejo on-line preocupa alguns analistas, que dizem que a JD poderá ser prejudicada por ativos físicos e dívidas. Segundo vários analistas, a empresa não dará lucro antes de 2017. Concorrentes como Jack Ma, presidente da Alibaba, criticam o modelo de negócios da empresa. "Não é que sejamos melhores", disse Ma. "É uma questão de direção." Os executivos da JD, que começou vendendo produtos na web em 2004, insistem que estão construindo uma empresa que um dia terá uma vantagem insuperável no comércio eletrônico. Um grande desafio, segundo eles, é acompanhar o enorme volume de pedidos pela internet, que duplicou em cada um dos últimos três anos. A companhia 118 armazéns em 39 cidades. Há 1.045 centros de distribuição menores em cerca de 500 cidades. Desde 2010, a empresa prometeu que a maioria das encomendas feitas antes das 23h seria entregue até as 15h do dia seguinte. A companhia recebe hoje mais de 2 milhões de encomendas por dia. Nenhum outro varejista de vendas diretas do mundo viu suas receitas crescerem tão rapidamente quanto a JD, nem a Amazon. Liu está tendo uma recepção calorosa nos EUA. Ele comandou a oferta pública das ações de sua empresa na Nasdaq no início do ano passado, que levantou US$ 1,78 bilhão. Liu também fechou um acordo com a gigante de mídia social e games chinesa Tencent, que permite que a JD utilize sua enorme base de usuários. A Tencent é dona hoje de cerca de 20% da JD. Liu está levando a JD para as áreas de alimentos e finanças on-line e faz empréstimos a seus revendedores, assim como a Alibaba. Mas, ao contrário desta e da Amazon, ele diz que tem pouco interesse em abrir divisões de cinema ou entretenimento. "Não queremos produzir filmes ou programas de TV", disse Liu. "Investiremos em novos armazéns e em serviços financeiros."
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Ex-governador Jeb Bush se declara 'hispânico' em um registro eleitoral
O ex-governador da Flórida Jeb Bush, apontado como um dos nomes mais fortes do Partido Republicano para a disputa da Casa Branca em 2016, declarou-se hispânico, no quesito "raça/etnia", em uma ficha de registro eleitoral de 2009, obtida com o departamento eleitoral do condado de Miami-Dade. Filho e irmão dos ex-presidentes George e George W. Bush, Jeb Bush nasceu no Texas e fala espanhol fluentemente. Antes dos 30 anos, viveu dois anos na Venezuela, e mergulhou na cultura local. Sua mulher, Columba Bush, nasceu no México. Bush, ex-governador da Flórida e provável candidato à presidência dos Estados Unidos, como parte de uma das mais importantes dinastias políticas norte-americanas. Mas em pelo menos uma ocasião ele parece ter exagerado em sua busca de influência junto aos eleitores hispânicos e afirmou ser hispânico. Uma porta-voz de Bush não tinha explicação para a declaração. Mas Bush escreveu no Twitter no final da manhã de segunda-feira (5) e caracterizou a situação apenas como um erro. Embora a autodefinição de Bush como hispânico possa ter sido um descuido, não há dúvida de que um de seus objetivos é justamente atrair o eleitorado latino, que costuma votar nos democratas.
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Ex-governador Jeb Bush se declara 'hispânico' em um registro eleitoralO ex-governador da Flórida Jeb Bush, apontado como um dos nomes mais fortes do Partido Republicano para a disputa da Casa Branca em 2016, declarou-se hispânico, no quesito "raça/etnia", em uma ficha de registro eleitoral de 2009, obtida com o departamento eleitoral do condado de Miami-Dade. Filho e irmão dos ex-presidentes George e George W. Bush, Jeb Bush nasceu no Texas e fala espanhol fluentemente. Antes dos 30 anos, viveu dois anos na Venezuela, e mergulhou na cultura local. Sua mulher, Columba Bush, nasceu no México. Bush, ex-governador da Flórida e provável candidato à presidência dos Estados Unidos, como parte de uma das mais importantes dinastias políticas norte-americanas. Mas em pelo menos uma ocasião ele parece ter exagerado em sua busca de influência junto aos eleitores hispânicos e afirmou ser hispânico. Uma porta-voz de Bush não tinha explicação para a declaração. Mas Bush escreveu no Twitter no final da manhã de segunda-feira (5) e caracterizou a situação apenas como um erro. Embora a autodefinição de Bush como hispânico possa ter sido um descuido, não há dúvida de que um de seus objetivos é justamente atrair o eleitorado latino, que costuma votar nos democratas.
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Delcídio é licenciado do Senado, mas continuará recebendo salário
Mesmo preso, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) continuará a receber o salário de R$ 33,4 mil, no mínimo, pelos próximos quatro meses. Ele foi colocado em licença especial nesta quarta-feira (25), sem prazo definido. Segundo o Regimento Interno do Senado, a licença especial é prevista quando um senador é privado de sua liberdade em virtude de processo criminal em curso. Neste caso, não há prazo para o fim da licença e, por isso, Delcídio pode continuar no cargo mesmo estando preso. Esse tipo de licença é diferente das concedidas por questões médicas ou por motivos pessoais, que podem durar até 120 dias. Ao final deste prazo, o suplente deve ser chamado para assumir o mandato. De acordo com uma interpretação do regimento feito pela Mesa Diretora da Casa, no caso de Delcídio, o seu suplente também deverá ser convocado após 120 dias de ausência. Mesmo se o suplente for chamado, Delcídio manterá todas as prerrogativas do cargo, como o foro privilegiado. A Mesa Diretora, no entanto, não tem uma decisão tomada sobre o pagamento de salário e benefícios ao petista no caso de o suplente ser chamado. Essa é a primeira vez que a licença especial foi aplicada. O suplente também poderá ser convocado caso o próprio Delcídio opte por uma licença superior aos 120 dias ou em caso de renúncia. O petista está licenciado do cargo desde esta quarta, quando foi preso pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato, sob a suspeita de tentar obstruir as investigações. Até a prisão, Delcídio era líder do governo no Senado e presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, um dos colegiados mais importantes da Casa. Arte: Plano de fuga - Conversa expôs, segundo a Procuradoria, plano que levou senador e banqueiro à cadeia
poder
Delcídio é licenciado do Senado, mas continuará recebendo salárioMesmo preso, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) continuará a receber o salário de R$ 33,4 mil, no mínimo, pelos próximos quatro meses. Ele foi colocado em licença especial nesta quarta-feira (25), sem prazo definido. Segundo o Regimento Interno do Senado, a licença especial é prevista quando um senador é privado de sua liberdade em virtude de processo criminal em curso. Neste caso, não há prazo para o fim da licença e, por isso, Delcídio pode continuar no cargo mesmo estando preso. Esse tipo de licença é diferente das concedidas por questões médicas ou por motivos pessoais, que podem durar até 120 dias. Ao final deste prazo, o suplente deve ser chamado para assumir o mandato. De acordo com uma interpretação do regimento feito pela Mesa Diretora da Casa, no caso de Delcídio, o seu suplente também deverá ser convocado após 120 dias de ausência. Mesmo se o suplente for chamado, Delcídio manterá todas as prerrogativas do cargo, como o foro privilegiado. A Mesa Diretora, no entanto, não tem uma decisão tomada sobre o pagamento de salário e benefícios ao petista no caso de o suplente ser chamado. Essa é a primeira vez que a licença especial foi aplicada. O suplente também poderá ser convocado caso o próprio Delcídio opte por uma licença superior aos 120 dias ou em caso de renúncia. O petista está licenciado do cargo desde esta quarta, quando foi preso pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato, sob a suspeita de tentar obstruir as investigações. Até a prisão, Delcídio era líder do governo no Senado e presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, um dos colegiados mais importantes da Casa. Arte: Plano de fuga - Conversa expôs, segundo a Procuradoria, plano que levou senador e banqueiro à cadeia
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Música em Letras: O tempo dos templos
Onde hoje está a Igreja Evangélica Apostólica Renascer Em Cristo, na galeria do edifício Copan, no centro de São Paulo, antes funcionava um outro templo. Irrestrito, abrigava várias filosofias. Nele, durante os anos 1970 e 1980, professores da USP, intelectuais, ... Leia post completo no blog
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Música em Letras: O tempo dos templosOnde hoje está a Igreja Evangélica Apostólica Renascer Em Cristo, na galeria do edifício Copan, no centro de São Paulo, antes funcionava um outro templo. Irrestrito, abrigava várias filosofias. Nele, durante os anos 1970 e 1980, professores da USP, intelectuais, ... Leia post completo no blog
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Mais de cem mil vão às ruas de cidades da França por vítimas de atentado
Mais de cem mil pessoas foram às ruas de cidades de toda a França, nesta quarta-feira (7), para homenagear as vítimas do atentado contra o jornal satírico "Charlie Hebdo", segundo estimativas da AFP. Em Paris, 35 mil pessoas foram à Place de la République (Praça da República), no centro da cidade, perto da sede do "Charlie Hebdo", segundo a polícia. Muitos exibiam um adesivo preto, com a mensagem "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie), um lema em solidariedade às 12 vítimas do ataque. Os manifestantes somaram entre 13.000 e 15.000 em Rennes (noroeste), entre 10.000 e 15.000 em Toulouse (sudoeste) e 7.000 em Marselha (sudeste), segundo cifras da polícia. Na manhã desta quarta-feira (7), a sede do jornal satírico francês foi alvo de um ataque a tiros. Ao menos dois homens armados entraram no prédio e abriram fogo, deixando 12 mortos, incluindo dois policiais e cinco cartunistas do jornal. Durante a ação, os atiradores bradaram "Allahu akbar" (Deus é o maior, em árabe) e disseram que estavam "vingando o profeta [Maomé]". Depois, fugiram de carro. A redação do jornal já foi alvo de ataques anteriormente por publicar charges satíricas sobre Maomé. Em 2011, foi alvo de um incêndio criminoso. O presidente francês, François Hollande, definiu o episódio enquanto um "atentado terrorista" e pediu "união". Diversos líderes ao redor do mundo se pronunciaram condenando o ataque. Surgiu uma mobilização espontânea nas redes sociais e nas ruas de diferentes cidades ao redor do mundo em repúdio ao atentado. A frase "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie") se popularizou enquanto um mote em solidariedade às vítimas do ataque
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Mais de cem mil vão às ruas de cidades da França por vítimas de atentadoMais de cem mil pessoas foram às ruas de cidades de toda a França, nesta quarta-feira (7), para homenagear as vítimas do atentado contra o jornal satírico "Charlie Hebdo", segundo estimativas da AFP. Em Paris, 35 mil pessoas foram à Place de la République (Praça da República), no centro da cidade, perto da sede do "Charlie Hebdo", segundo a polícia. Muitos exibiam um adesivo preto, com a mensagem "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie), um lema em solidariedade às 12 vítimas do ataque. Os manifestantes somaram entre 13.000 e 15.000 em Rennes (noroeste), entre 10.000 e 15.000 em Toulouse (sudoeste) e 7.000 em Marselha (sudeste), segundo cifras da polícia. Na manhã desta quarta-feira (7), a sede do jornal satírico francês foi alvo de um ataque a tiros. Ao menos dois homens armados entraram no prédio e abriram fogo, deixando 12 mortos, incluindo dois policiais e cinco cartunistas do jornal. Durante a ação, os atiradores bradaram "Allahu akbar" (Deus é o maior, em árabe) e disseram que estavam "vingando o profeta [Maomé]". Depois, fugiram de carro. A redação do jornal já foi alvo de ataques anteriormente por publicar charges satíricas sobre Maomé. Em 2011, foi alvo de um incêndio criminoso. O presidente francês, François Hollande, definiu o episódio enquanto um "atentado terrorista" e pediu "união". Diversos líderes ao redor do mundo se pronunciaram condenando o ataque. Surgiu uma mobilização espontânea nas redes sociais e nas ruas de diferentes cidades ao redor do mundo em repúdio ao atentado. A frase "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie") se popularizou enquanto um mote em solidariedade às vítimas do ataque
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Descubra por que nem os marcianos estão querendo viver na Terra
Na tirinha do cartunista Adão, nem os marcianos estão querendo vir para a Terra. Descubra por que e confira os quadrinhos de Laerte e as aventuras de Armandinho, publicados nesta semana na "Folhinha". *
folhinha
Descubra por que nem os marcianos estão querendo viver na TerraNa tirinha do cartunista Adão, nem os marcianos estão querendo vir para a Terra. Descubra por que e confira os quadrinhos de Laerte e as aventuras de Armandinho, publicados nesta semana na "Folhinha". *
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Todas as contas do Yahoo! foram afetadas por ataque hacker de 2013, diz Verizon
Todas as cerca de três bilhões de contas que o Yahoo! administrava em 2013 foram afetadas pelo ataque hacker de agosto daquele ano, informou a Verizon nesta terça-feira (3), ampliando o alcance da maior violação de dados de uma empresa de todos os tempos. A Verizon, que adquiriu os ativos on-line da empresa no começo de 2017, revisou bem para cima a estimativa inicial do Yahoo! de um bilhão de contas afetadas. Ela explicou que o cálculo foi baseado em uma nova investigação que envolveu especialistas forenses externos. O número revisto inclui aqueles que podem ter sido usuários não "ativos" à época, ou seja, pessoas que não acessavam suas contas regularmente, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, falando sob a condição de anonimato. Em 2013, hackers invadiram o sistema de e-mail e recolheram dados como nomes, datas de nascimento e números de telefone. Eles também obtiveram as perguntas de segurança e os endereços de e-mail de backup fornecidos pelos usuários para redefinir senhas perdidas. "A investigação indica que as informações roubadas da conta do usuário não incluíam senhas de texto simples, dados do cartão de pagamento ou informações da conta bancária. A empresa continua trabalhando em estreita colaboração com a polícia", disse em comunicado a unidade de internet da Verizon, a Oath —que englobou também a veterana da web AOL. "Embora esse não seja um novo problema de segurança, o Yahoo! está enviando notificações por e-mail para outras contas afetadas", acrescentou. Em 2016, Andrew Komarov, vice-presidente de segurança da InfoArmor, companhia de segurança cibernética do Arizona (EUA), alertou que um coletivo de hackers —geograficamente disperso baseado na Europa Oriental— vendia todo o banco de dados roubado a interessados. Três compradores pagaram cerca de US$ 300 mil (R$ 945 mil pela cotação atual) cada um por uma cópia completa das informações. "A Verizon está comprometida com os mais altos padrões de responsabilidade e transparência, e trabalhamos de forma proativa para garantir a segurança de nossos usuários e redes em um crescente cenário de ameaças online", disse Chandra McMahon, chefe de segurança da informação da Verizon. OUTROS CASOS O Yahoo!, que foi pioneiro da internet e uma das principais empresas do setor no mundo, vendeu sua operação on-line para a Verizon em um acordo fechado em junho deste ano por US$ $ 4,5 bilhões (R$ 14,2 bilhões pelo câmbio atual). O preço de compra caiu cerca de US$ 350 milhões (R$ 1 bilhão) após as revelações de dois grandes vazamentos de dados. Além do incidente de 2013, o Yahoo! informou que, em 2014, hackers roubaram dados pessoais de contas de mais de 500 milhões de usuários. O Departamento de Justiça dos EUA acusou dois agentes de inteligência russos e alguns hackers por esse ataque. As autoridades canadenses prenderam neste ano Karim Baratov, um imigrante de 22 anos do Cazaquistão, após pedido dos EUA. Funcionários americanos afirmam que os agentes russos contrataram Baratov e outro hacker para realizar ataques contra o Yahoo! de 2014 a 2016. Yahoo! e a Verizon concordaram que compartilhariam a responsabilidade por eventuais passivos monetários ligados às violações de dados, e que o Yahoo seria totalmente responsável por gastos com processos judiciais e investigações da SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA). Um juiz americano decidiu em agosto que o Yahoo! deve enfrentar litígio de usuários cujas informações pessoais foram comprometidas, dando prosseguimento a uma ação coletiva ao avaliar que todos os autores sofreram "alegado risco de roubo de identidade futuro", bem como perdas "de valor de sua informação de identificação pessoal" e do dinheiro que alguns gastaram para se proteger do roubo de identidade. * INVASÕES DO YAHOO! 2013 - 3 bilhões de contas 2014 - 500 milhões de contas 2015-2016 - 32 milhões de contas
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Todas as contas do Yahoo! foram afetadas por ataque hacker de 2013, diz VerizonTodas as cerca de três bilhões de contas que o Yahoo! administrava em 2013 foram afetadas pelo ataque hacker de agosto daquele ano, informou a Verizon nesta terça-feira (3), ampliando o alcance da maior violação de dados de uma empresa de todos os tempos. A Verizon, que adquiriu os ativos on-line da empresa no começo de 2017, revisou bem para cima a estimativa inicial do Yahoo! de um bilhão de contas afetadas. Ela explicou que o cálculo foi baseado em uma nova investigação que envolveu especialistas forenses externos. O número revisto inclui aqueles que podem ter sido usuários não "ativos" à época, ou seja, pessoas que não acessavam suas contas regularmente, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, falando sob a condição de anonimato. Em 2013, hackers invadiram o sistema de e-mail e recolheram dados como nomes, datas de nascimento e números de telefone. Eles também obtiveram as perguntas de segurança e os endereços de e-mail de backup fornecidos pelos usuários para redefinir senhas perdidas. "A investigação indica que as informações roubadas da conta do usuário não incluíam senhas de texto simples, dados do cartão de pagamento ou informações da conta bancária. A empresa continua trabalhando em estreita colaboração com a polícia", disse em comunicado a unidade de internet da Verizon, a Oath —que englobou também a veterana da web AOL. "Embora esse não seja um novo problema de segurança, o Yahoo! está enviando notificações por e-mail para outras contas afetadas", acrescentou. Em 2016, Andrew Komarov, vice-presidente de segurança da InfoArmor, companhia de segurança cibernética do Arizona (EUA), alertou que um coletivo de hackers —geograficamente disperso baseado na Europa Oriental— vendia todo o banco de dados roubado a interessados. Três compradores pagaram cerca de US$ 300 mil (R$ 945 mil pela cotação atual) cada um por uma cópia completa das informações. "A Verizon está comprometida com os mais altos padrões de responsabilidade e transparência, e trabalhamos de forma proativa para garantir a segurança de nossos usuários e redes em um crescente cenário de ameaças online", disse Chandra McMahon, chefe de segurança da informação da Verizon. OUTROS CASOS O Yahoo!, que foi pioneiro da internet e uma das principais empresas do setor no mundo, vendeu sua operação on-line para a Verizon em um acordo fechado em junho deste ano por US$ $ 4,5 bilhões (R$ 14,2 bilhões pelo câmbio atual). O preço de compra caiu cerca de US$ 350 milhões (R$ 1 bilhão) após as revelações de dois grandes vazamentos de dados. Além do incidente de 2013, o Yahoo! informou que, em 2014, hackers roubaram dados pessoais de contas de mais de 500 milhões de usuários. O Departamento de Justiça dos EUA acusou dois agentes de inteligência russos e alguns hackers por esse ataque. As autoridades canadenses prenderam neste ano Karim Baratov, um imigrante de 22 anos do Cazaquistão, após pedido dos EUA. Funcionários americanos afirmam que os agentes russos contrataram Baratov e outro hacker para realizar ataques contra o Yahoo! de 2014 a 2016. Yahoo! e a Verizon concordaram que compartilhariam a responsabilidade por eventuais passivos monetários ligados às violações de dados, e que o Yahoo seria totalmente responsável por gastos com processos judiciais e investigações da SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA). Um juiz americano decidiu em agosto que o Yahoo! deve enfrentar litígio de usuários cujas informações pessoais foram comprometidas, dando prosseguimento a uma ação coletiva ao avaliar que todos os autores sofreram "alegado risco de roubo de identidade futuro", bem como perdas "de valor de sua informação de identificação pessoal" e do dinheiro que alguns gastaram para se proteger do roubo de identidade. * INVASÕES DO YAHOO! 2013 - 3 bilhões de contas 2014 - 500 milhões de contas 2015-2016 - 32 milhões de contas
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Sábado tem shows de lendas da música brasileira; prepare-se para o horário de verão
BRUNO B. SORAGGI DE SÃO PAULO São Paulo, 15 de outubro de 2016. Sábado. Bom dia para você que vai sair para a farra hoje e quando menos esperar vai tomar um susto quando olhar o relógio e lembrar que uma hora da sua vida foi engolida pelo horário de verão! Veja o que você precisa saber para tocar e aproveitar o seu dia: * HORÁRIO DE VERÃO Menos uma hora A partir da 0h do domingo (16), os moradores do Distrito Federal e de mais dez Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem adiantar seus relógios em uma hora. A medida vale até a 0h de 19 de fevereiro de 2017. Veja mais aqui. * PARA CURTIR A CIDADE Que a força esteja convosco | A 16ª edição da Jedicon reúne fãs da saga "Star Wars" em evento que realiza concurso de fantasias, lutas coreografadas de sabres de luz de brinquedo, mesas de conversas, trilha sonora interpretada pela Banda Marcial de Cubatão e outras atividades relacionadas ao universo criado por George Lucas. Ingressos custam a partir de R$ 30. O evento ocorre na Fapcom, na Vila Mariana, das 10h às 19h. Veja mais informações aqui. Djavan | Em show que integra a turnê "Vidas pra Contar", o cantor e compositor Djavan interpreta canções como "Não É um Bolero" e "Dona Horizonte" e as já conhecidas pelo pública, como "flor de Lis" e "Sina". A apresentação ocorre no Espaço das Américas, e tem ingressos vendidos por R$ 140. Veja mais aqui. Martinho da Vila | Conhecido por canções como "Canta Canta, Minha Gente", "Madalena do Jucu" e "Disritmia"< o sambista Martinho da Vila mostra o seu trabalho mais recente, "De Bem Com a Vida", em show no Theatro Net a partir das 21h30. Ingressos custam de R$ 100 a R$ 140. Veja mais aqui. Outros | O Titãs, com nova formação, e o ex-Titã Nando Reis também fazem shows. Jô Soares | "Tróilo e Créssida", um dos textos menos conhecidos de Shakespeare, ganha direção de Jô Soares em peça que estreia neste sábado no Centro Cultural Fiesp, na região central. Classificada pelo próprio autor como "comédia sinistra", a peça critica, sem piedade, as estruturas clássicas de poder existentes em qualquer governo. Saiba mais informações aqui. * PARA TER ASSUNTO Redução | O preço da gasolina deve cair R$ 0,03 para o consumidor, e não os R$ 0,05 estimados pela Petrobras, pelo cálculo do Sincopetro (sindicato dos postos de combustíveis de São Paulo). O presidente da entidade, José Alberto Gouveia, atribui a diferença à alta recente nos preços do álcool, que sobem devido à aproximação da entressafra da cana-de-açúcar. A gasolina tipo C, vendida no posto de combustível, tem 27% do biocombustível na mistura. Delação | A Odebrecht deve incluir mais 30 funcionários no acordo de delação premiada que negocia com o Ministério Público Federal. Se isso acontecer, a empresa pode ter ao todo mais de 80 delatores na Operação Lava Jato. Mudanças | Em mais uma demonstração da divisão partidária, cinco tendências do PT realizam nesta segunda-feira (17) um ato pela troca imediata do comando do partido. O movimento "Muda PT" -que inclui pelo menos 25 deputados federais e dois senadores- acontecerá na sede do partido, em Brasília. * É MELHOR SE PREVENIR... Tempo | A previsão do Inmet para este sábado é de temperatura máxima de 27ºC e céu nublado da manhã até a noite, com possibilidade de chuva em áreas isoladas. A temperatura mínima prevista é de 18ºC. Transporte | Os trens do metrô e da CPTM funcinarão até as 2h de domingo devido à mudança nos relógios em razão do horário de verão, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora a partir da 0h de domingo. Zona leste | A rua Júlio Colaço, na Vila Matilde, interditada às 22h de sexta, segue bloqueada até as 4h de de segunda (17) entre a rua Comendador Gil Pinheiro e a praça Yves Yoshiaki Ota para a realização de obras do programa de redução de alagamentos. Zona leste 2 | A av. Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello tem pista sentido bairro interditada entre a rua Emílio Jafet Filho e a av. Casa Grande até as 20h de sábado (15) para dar continuidade às obras do monotrilho da linha 15 do metrô. A partir das 20h, a interdição passa a ser entre a av. Dr. Frederico da Costa Carvalho e a rua Tristão de Alencar Araripe Junior e segue até as 5h de segunda.
saopaulo
Sábado tem shows de lendas da música brasileira; prepare-se para o horário de verãoBRUNO B. SORAGGI DE SÃO PAULO São Paulo, 15 de outubro de 2016. Sábado. Bom dia para você que vai sair para a farra hoje e quando menos esperar vai tomar um susto quando olhar o relógio e lembrar que uma hora da sua vida foi engolida pelo horário de verão! Veja o que você precisa saber para tocar e aproveitar o seu dia: * HORÁRIO DE VERÃO Menos uma hora A partir da 0h do domingo (16), os moradores do Distrito Federal e de mais dez Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem adiantar seus relógios em uma hora. A medida vale até a 0h de 19 de fevereiro de 2017. Veja mais aqui. * PARA CURTIR A CIDADE Que a força esteja convosco | A 16ª edição da Jedicon reúne fãs da saga "Star Wars" em evento que realiza concurso de fantasias, lutas coreografadas de sabres de luz de brinquedo, mesas de conversas, trilha sonora interpretada pela Banda Marcial de Cubatão e outras atividades relacionadas ao universo criado por George Lucas. Ingressos custam a partir de R$ 30. O evento ocorre na Fapcom, na Vila Mariana, das 10h às 19h. Veja mais informações aqui. Djavan | Em show que integra a turnê "Vidas pra Contar", o cantor e compositor Djavan interpreta canções como "Não É um Bolero" e "Dona Horizonte" e as já conhecidas pelo pública, como "flor de Lis" e "Sina". A apresentação ocorre no Espaço das Américas, e tem ingressos vendidos por R$ 140. Veja mais aqui. Martinho da Vila | Conhecido por canções como "Canta Canta, Minha Gente", "Madalena do Jucu" e "Disritmia"< o sambista Martinho da Vila mostra o seu trabalho mais recente, "De Bem Com a Vida", em show no Theatro Net a partir das 21h30. Ingressos custam de R$ 100 a R$ 140. Veja mais aqui. Outros | O Titãs, com nova formação, e o ex-Titã Nando Reis também fazem shows. Jô Soares | "Tróilo e Créssida", um dos textos menos conhecidos de Shakespeare, ganha direção de Jô Soares em peça que estreia neste sábado no Centro Cultural Fiesp, na região central. Classificada pelo próprio autor como "comédia sinistra", a peça critica, sem piedade, as estruturas clássicas de poder existentes em qualquer governo. Saiba mais informações aqui. * PARA TER ASSUNTO Redução | O preço da gasolina deve cair R$ 0,03 para o consumidor, e não os R$ 0,05 estimados pela Petrobras, pelo cálculo do Sincopetro (sindicato dos postos de combustíveis de São Paulo). O presidente da entidade, José Alberto Gouveia, atribui a diferença à alta recente nos preços do álcool, que sobem devido à aproximação da entressafra da cana-de-açúcar. A gasolina tipo C, vendida no posto de combustível, tem 27% do biocombustível na mistura. Delação | A Odebrecht deve incluir mais 30 funcionários no acordo de delação premiada que negocia com o Ministério Público Federal. Se isso acontecer, a empresa pode ter ao todo mais de 80 delatores na Operação Lava Jato. Mudanças | Em mais uma demonstração da divisão partidária, cinco tendências do PT realizam nesta segunda-feira (17) um ato pela troca imediata do comando do partido. O movimento "Muda PT" -que inclui pelo menos 25 deputados federais e dois senadores- acontecerá na sede do partido, em Brasília. * É MELHOR SE PREVENIR... Tempo | A previsão do Inmet para este sábado é de temperatura máxima de 27ºC e céu nublado da manhã até a noite, com possibilidade de chuva em áreas isoladas. A temperatura mínima prevista é de 18ºC. Transporte | Os trens do metrô e da CPTM funcinarão até as 2h de domingo devido à mudança nos relógios em razão do horário de verão, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora a partir da 0h de domingo. Zona leste | A rua Júlio Colaço, na Vila Matilde, interditada às 22h de sexta, segue bloqueada até as 4h de de segunda (17) entre a rua Comendador Gil Pinheiro e a praça Yves Yoshiaki Ota para a realização de obras do programa de redução de alagamentos. Zona leste 2 | A av. Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello tem pista sentido bairro interditada entre a rua Emílio Jafet Filho e a av. Casa Grande até as 20h de sábado (15) para dar continuidade às obras do monotrilho da linha 15 do metrô. A partir das 20h, a interdição passa a ser entre a av. Dr. Frederico da Costa Carvalho e a rua Tristão de Alencar Araripe Junior e segue até as 5h de segunda.
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Com tom político, Roger Waters lança disco só de inéditas após 25 anos
Em seu novo disco —o primeiro de canções inéditas em 25 anos—, o ex-líder do Pink Floyd volta ao tom político de álbuns como "The Wall" (1979) e "The Final Cut" (1983). Dessa vez, atacando Bush, a globalização, o sistema financeiro global e protestando contra a situação dos refugiados. Quem não tem o que reclamar são os fãs do Pink Floyd, que certamente gostarão do disco. "Is This the Life We Really Want?". Artista: Roger Waters. Selo: Sony Music. (2017, CD, R$ 39,90) * Disco Drogas, melancolia e amor A Polysom está relançando, em vinil de 180 gramas, o disco "Lóki?" (1974), primeiro LP de Arnaldo Baptista depois de sua saída do grupo Mutantes e do fim de seu romance com Rita Lee. Um disco dilacerante, em que o compositor de 26 anos expunha sua fragilidade emocional em canções sobre drogas, melancolia, discos voadores e amores não correspondidos. Uma obra-prima do pop brasileiro. Lóki. Artista: Arnaldo Baptista. Selo: Polysom. (1974, LP, R$ 89,90). * Filme Bang-bang "A Qualquer Custo", de David Mackenzie, é um faroeste moderno sobre dois irmãos texanos, Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster), que realizam uma série de assaltos a pequenos bancos e são perseguidos por um policial interpretado por Jeff Bridges. Trata-se de um filme emocionante e extremamente bem dirigido e atuado. Lembra grandes obras dos anos 1970, como "Um Dia de Cão", de Sidney Lumet. A Qualquer Custo. Diretor: David Mackenzie. (2016, DVD e BluRay, R$ 89,90).
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Com tom político, Roger Waters lança disco só de inéditas após 25 anosEm seu novo disco —o primeiro de canções inéditas em 25 anos—, o ex-líder do Pink Floyd volta ao tom político de álbuns como "The Wall" (1979) e "The Final Cut" (1983). Dessa vez, atacando Bush, a globalização, o sistema financeiro global e protestando contra a situação dos refugiados. Quem não tem o que reclamar são os fãs do Pink Floyd, que certamente gostarão do disco. "Is This the Life We Really Want?". Artista: Roger Waters. Selo: Sony Music. (2017, CD, R$ 39,90) * Disco Drogas, melancolia e amor A Polysom está relançando, em vinil de 180 gramas, o disco "Lóki?" (1974), primeiro LP de Arnaldo Baptista depois de sua saída do grupo Mutantes e do fim de seu romance com Rita Lee. Um disco dilacerante, em que o compositor de 26 anos expunha sua fragilidade emocional em canções sobre drogas, melancolia, discos voadores e amores não correspondidos. Uma obra-prima do pop brasileiro. Lóki. Artista: Arnaldo Baptista. Selo: Polysom. (1974, LP, R$ 89,90). * Filme Bang-bang "A Qualquer Custo", de David Mackenzie, é um faroeste moderno sobre dois irmãos texanos, Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster), que realizam uma série de assaltos a pequenos bancos e são perseguidos por um policial interpretado por Jeff Bridges. Trata-se de um filme emocionante e extremamente bem dirigido e atuado. Lembra grandes obras dos anos 1970, como "Um Dia de Cão", de Sidney Lumet. A Qualquer Custo. Diretor: David Mackenzie. (2016, DVD e BluRay, R$ 89,90).
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Frio fora de época prejudica retomada do varejo têxtil
O frio prolongado nas regiões Sul e Sudeste do país ajudou a postergar a recuperação de resultados do varejo têxtil neste último trimestre, período que é o mais movimentado para o setor. A expectativa das empresas era que, em outubro, as vendas já estivessem em um patamar mais elevado, segundo Marcelo Prado, diretor do Iemi (Instituto de Estudos e Marketing Industrial). "Se a estação de primavera-verão não se consolidar até o fim de novembro, o desempenho anual deverá ser afetado", avalia. A projeção das grandes redes para o último trimestre é de um faturamento igual ao de 2015, afirma o presidente da Abvtex, entidade do setor, Edmundo Lima. "A confiança mais alta do consumidor não se converteu em vendas em outubro, e as ondas de frio fora de época não têm ajudado." Tradicionalmente, as vendas de fim de ano crescem 120% em relação à média dos demais meses. Em 2015, a alta foi de 70% e, em 2016, a projeção é de que o resultado seja entre 5% e 6% superior ao do ano passado. Entre janeiro e agosto, foram comercializadas 8,6% menos peças que no mesmo período de 2015. Mesmo com um bom desempenho do último trimestre, o setor prevê fechar 2016 com queda de 4,6% de vendas e crescimento de receita abaixo da inflação, de 2,7%. COM QUE ROUPA EU VOU - Vendas do varejo têxtil* * O setor de eletrônicos deve fechar este ano com crescimento de 3% -o que é pouco, se considerada a queda de 10% em 2015. O segmento não ganhou espaço no exterior quando o real estava menos valorizado e segue muito mais importador que exportador. Algumas empresas, porém, conseguiram melhorar seu desempenho ao aumentar as vendas entre as unidades fora do país. É o caso da Schneider, companhia francesa de gestão de energia e automação, cujas exportações chegaram a 16% da produção local neste ano -em 2015 eram 14,2%. A média do setor gira em torno de 10%, segundo Cleber Moraes, presidente da Schneider Electric. A Abinee, entidade da indústria, não informa esse dado. "A venda entre 'Schneiders' é facilitada", diz o executivo. As unidades que mais importam os produtos brasileiros são as da França, Argentina, Colômbia e México. 8 são as fábricas no Brasil 3 mil são os funcionários no país € 26,6 bilhões (R$ 86 bi) foi a receita global no ano passado * A venda de medicamentos genéricos teve um crescimento, em unidades, de 12,6% no acumulado de 12 meses até setembro deste ano, em comparação com igual período de 2015, aponta o IMS Health. Em faturamento, a alta no período foi de 16,35%. Apesar da expectativa de que a expansão do segmento se desacelere à medida que se consolida, os genéricos mantiveram seu crescimento acima da média das demais categorias do setor. "A quebra de algumas patentes importantes para o mercado é relativamente recente, ainda existe espaço para crescimento", afirma Pedro Bernardo, diretor da Interfarma, associação que reúne farmacêuticas. No mesmo período, o volume de remédios de referência comercializados permaneceu estável, com um aumento de 0,5%, e o total de similares vendidos cresceu 2,9%. RECEITA MÉDICA - Faturamento de medicamentos no acumulado de 12 meses até set.2016 * O ano de 2016 deve ser o pior já registrado por pequenas redes de hotéis desde 2011. Em setembro, a taxa de ocupação dos estabelecimentos independentes se manteve abaixo de 50%. A estimativa é que o índice gire em torno de 53% ao fim deste ano, segundo a Abih, que representa o segmento. "Não caiu só a ocupação como a diária média", diz Dílson Fonseca, presidente da associação. "O quadro deve começar a se reverter em 2017, com o retorno da divulgação do país nos últimos anos." Uma retomada depende, no entanto, de apoio governamental e da regulamentação de serviços de aluguel temporário, como o Airbnb, afirma. Ele critica um acordo negociado entre o site e a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) para promover a vinda de estrangeiros ao país. "Há motivo para preocupação, mas nada será decidido sem pacificar esse ambiente", afirma Vinicius Lummertz, presidente do órgão. Procurado, o Airbnb declarou, em nota, estar contente com a parceria. Quartos vazios - Média anual de ocupação de hotéis regionais, em % * O centro universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, vai investir R$ 20 milhões nos próximos cinco anos para abrir seis novas unidades, todas elas na capital do Estado. A empresa tem 45 anos e desde 2010 se prepara para uma expansão, diz o diretor-executivo Rodolfo Bertolini. O dinheiro para abrir as novas unidades é próprio. Ainda neste semestre deverá ser inaugurado um campus no centro da cidade. A união de duas grandes companhias do setor, a Kroton e a Estácio, pode ser algo positivo, afirma Bertolini. "Elas não vão poder aumentar muito o número de novas faculdades", diz. * com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA e IGOR UTSUMI
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Frio fora de época prejudica retomada do varejo têxtilO frio prolongado nas regiões Sul e Sudeste do país ajudou a postergar a recuperação de resultados do varejo têxtil neste último trimestre, período que é o mais movimentado para o setor. A expectativa das empresas era que, em outubro, as vendas já estivessem em um patamar mais elevado, segundo Marcelo Prado, diretor do Iemi (Instituto de Estudos e Marketing Industrial). "Se a estação de primavera-verão não se consolidar até o fim de novembro, o desempenho anual deverá ser afetado", avalia. A projeção das grandes redes para o último trimestre é de um faturamento igual ao de 2015, afirma o presidente da Abvtex, entidade do setor, Edmundo Lima. "A confiança mais alta do consumidor não se converteu em vendas em outubro, e as ondas de frio fora de época não têm ajudado." Tradicionalmente, as vendas de fim de ano crescem 120% em relação à média dos demais meses. Em 2015, a alta foi de 70% e, em 2016, a projeção é de que o resultado seja entre 5% e 6% superior ao do ano passado. Entre janeiro e agosto, foram comercializadas 8,6% menos peças que no mesmo período de 2015. Mesmo com um bom desempenho do último trimestre, o setor prevê fechar 2016 com queda de 4,6% de vendas e crescimento de receita abaixo da inflação, de 2,7%. COM QUE ROUPA EU VOU - Vendas do varejo têxtil* * O setor de eletrônicos deve fechar este ano com crescimento de 3% -o que é pouco, se considerada a queda de 10% em 2015. O segmento não ganhou espaço no exterior quando o real estava menos valorizado e segue muito mais importador que exportador. Algumas empresas, porém, conseguiram melhorar seu desempenho ao aumentar as vendas entre as unidades fora do país. É o caso da Schneider, companhia francesa de gestão de energia e automação, cujas exportações chegaram a 16% da produção local neste ano -em 2015 eram 14,2%. A média do setor gira em torno de 10%, segundo Cleber Moraes, presidente da Schneider Electric. A Abinee, entidade da indústria, não informa esse dado. "A venda entre 'Schneiders' é facilitada", diz o executivo. As unidades que mais importam os produtos brasileiros são as da França, Argentina, Colômbia e México. 8 são as fábricas no Brasil 3 mil são os funcionários no país € 26,6 bilhões (R$ 86 bi) foi a receita global no ano passado * A venda de medicamentos genéricos teve um crescimento, em unidades, de 12,6% no acumulado de 12 meses até setembro deste ano, em comparação com igual período de 2015, aponta o IMS Health. Em faturamento, a alta no período foi de 16,35%. Apesar da expectativa de que a expansão do segmento se desacelere à medida que se consolida, os genéricos mantiveram seu crescimento acima da média das demais categorias do setor. "A quebra de algumas patentes importantes para o mercado é relativamente recente, ainda existe espaço para crescimento", afirma Pedro Bernardo, diretor da Interfarma, associação que reúne farmacêuticas. No mesmo período, o volume de remédios de referência comercializados permaneceu estável, com um aumento de 0,5%, e o total de similares vendidos cresceu 2,9%. RECEITA MÉDICA - Faturamento de medicamentos no acumulado de 12 meses até set.2016 * O ano de 2016 deve ser o pior já registrado por pequenas redes de hotéis desde 2011. Em setembro, a taxa de ocupação dos estabelecimentos independentes se manteve abaixo de 50%. A estimativa é que o índice gire em torno de 53% ao fim deste ano, segundo a Abih, que representa o segmento. "Não caiu só a ocupação como a diária média", diz Dílson Fonseca, presidente da associação. "O quadro deve começar a se reverter em 2017, com o retorno da divulgação do país nos últimos anos." Uma retomada depende, no entanto, de apoio governamental e da regulamentação de serviços de aluguel temporário, como o Airbnb, afirma. Ele critica um acordo negociado entre o site e a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) para promover a vinda de estrangeiros ao país. "Há motivo para preocupação, mas nada será decidido sem pacificar esse ambiente", afirma Vinicius Lummertz, presidente do órgão. Procurado, o Airbnb declarou, em nota, estar contente com a parceria. Quartos vazios - Média anual de ocupação de hotéis regionais, em % * O centro universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, vai investir R$ 20 milhões nos próximos cinco anos para abrir seis novas unidades, todas elas na capital do Estado. A empresa tem 45 anos e desde 2010 se prepara para uma expansão, diz o diretor-executivo Rodolfo Bertolini. O dinheiro para abrir as novas unidades é próprio. Ainda neste semestre deverá ser inaugurado um campus no centro da cidade. A união de duas grandes companhias do setor, a Kroton e a Estácio, pode ser algo positivo, afirma Bertolini. "Elas não vão poder aumentar muito o número de novas faculdades", diz. * com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA e IGOR UTSUMI
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Das ruas para a rede Globo, Smart Fit cresce e conquista paulistanos
MARIANA AGUNZI DE SÃO PAULO Quem acompanhou a 16ª edição do "Big Brother Brasil", exibido neste ano na Globo, percebeu que, quando os "brothers" não estavam na piscina, bebendo nas festas ou trocando farpas pelos corredores da casa, encontravam uma brechinha para cuidar do corpo. Afinal, ninguém quer fazer feio em frente às câmeras, não é mesmo? Pela primeira vez, o corre-corre nas esteiras da casa "mais vigiada da TV brasileira" foi patrocinado por uma empresa "da vida real": a Smart Fit, eleita a melhor academia de São Paulo por 18% dos paulistanos de classes A e B entrevistados pelo instituto Datafolha. "Nesta edição, não tinha muita gente sarada, aquele grupo tradicional que vive em academia", conta Edgard Corona, 59, fundador da empresa. "Isso é importante porque queremos mostrar o que as pessoas comuns podem fazer." E elas fizeram: mesmo com a crise, Corona diz que, graças à ação inédita na TV aberta, o número de novos alunos ajudou a equilibrar as contas. Dono da rede que soma 104 unidades no Estado de São Paulo —nove delas ainda em obras, sendo seis na capital paulista—, o empresário caiu no mundo fitness literalmente por acidente. Formado em engenharia química, trabalhava em uma usina de açúcar da família e decidiu sair do negócio. Foi esquiar no Estados Unidos, se machucou e, durante as sessões de fisioterapia para a perna, notou que o ramo tinha potencial de investimento. Resolveu apostar e abriu a primeira unidade da Bio Ritmo na avenida Santo Amaro, em 1996, mas o negócio não deu muito certo. Tempos depois, inaugurou a segunda unidade, dessa vez na avenida Paulista, no Conjunto Nacional. Com outro projeto arquitetônico e foco total na experiência do cliente —da iluminação ao vestiário—, a academia caiu no gosto do paulistano e começou a se expandir. Só em 2009, porém, após participar de um evento para o setor fitness, Corona teve a ideia de lançar a Smart Fit. "O mercado norte-americano já contava com academias com mensalidades na faixa dos US$ 20, enquanto no Brasil só existiam duas opções: as mais caras ou as mais baratas, mas que tinham estrutura deficiente", explica. Assim surgiu a rede que, com mensalidade inicial de R$ 49,90, é a mais citada por 37% dos jovens paulistanos. Do ano passado para este, a Smart Fit saltou de 41 para 48 unidades na cidade. Mesmo com a trajetória crescente, o desafio da marca continua sendo tornar a ida à academia mais animadora, já que, com a vida corrida, "as pessoas estão menos dispostas a fazer sacrifícios", diz Corona. A aposta é investir nos treinamentos de alta intensidade: aulas de 30 minutos, três vezes por semana, que aceleram o metabolismo e podem ser feitas individualmente ou numa competição. Coisa rápida, mas eficaz. "Não adianta caminhar uma hora por dia na esteira. Você fica com fome, come mais e engorda", diz o empresário. * Para saber + * Edgard Corona, CEO da Smart Fit Há espaço para a Smart Fit crescer em São Paulo? Sim, ainda estamos muito fracos na zona norte. Abrimos a primeira unidade neste mês, na região da serra da Cantareira. Devido à topografia, não tínhamos encontrado o imóvel adequado por lá. Também começamos a aumentar a nossa penetração na zona leste e vamos inaugurar duas unidades. Já nas zonas sul e oeste estamos bem representados. Como a recessão econômica afeta o setor fitness? O Brasil conseguiu ter dois anos de recessão brutal somados à inflação alta. O resultado é este: o desemprego nos tira o consumidor porque ele perde o salário e corta a academia. E a inflação faz as contas subirem: luz, telefone, tudo fica mais caro. Então, a pessoa que está desempregada não vai mais pagar a mensalidade, já que precisa economizar. No final, os nossos custos como empresa sobem, mas a mensalidade não. Qual a principal estratégia de marketing da Smart Fit? O preço atrativo certamente é um dos grandes diferenciais da rede. Usar o dinheiro para adquirir serviços que proporcionem qualidade de vida é uma tendência de comportamento do consumidor.
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Das ruas para a rede Globo, Smart Fit cresce e conquista paulistanosMARIANA AGUNZI DE SÃO PAULO Quem acompanhou a 16ª edição do "Big Brother Brasil", exibido neste ano na Globo, percebeu que, quando os "brothers" não estavam na piscina, bebendo nas festas ou trocando farpas pelos corredores da casa, encontravam uma brechinha para cuidar do corpo. Afinal, ninguém quer fazer feio em frente às câmeras, não é mesmo? Pela primeira vez, o corre-corre nas esteiras da casa "mais vigiada da TV brasileira" foi patrocinado por uma empresa "da vida real": a Smart Fit, eleita a melhor academia de São Paulo por 18% dos paulistanos de classes A e B entrevistados pelo instituto Datafolha. "Nesta edição, não tinha muita gente sarada, aquele grupo tradicional que vive em academia", conta Edgard Corona, 59, fundador da empresa. "Isso é importante porque queremos mostrar o que as pessoas comuns podem fazer." E elas fizeram: mesmo com a crise, Corona diz que, graças à ação inédita na TV aberta, o número de novos alunos ajudou a equilibrar as contas. Dono da rede que soma 104 unidades no Estado de São Paulo —nove delas ainda em obras, sendo seis na capital paulista—, o empresário caiu no mundo fitness literalmente por acidente. Formado em engenharia química, trabalhava em uma usina de açúcar da família e decidiu sair do negócio. Foi esquiar no Estados Unidos, se machucou e, durante as sessões de fisioterapia para a perna, notou que o ramo tinha potencial de investimento. Resolveu apostar e abriu a primeira unidade da Bio Ritmo na avenida Santo Amaro, em 1996, mas o negócio não deu muito certo. Tempos depois, inaugurou a segunda unidade, dessa vez na avenida Paulista, no Conjunto Nacional. Com outro projeto arquitetônico e foco total na experiência do cliente —da iluminação ao vestiário—, a academia caiu no gosto do paulistano e começou a se expandir. Só em 2009, porém, após participar de um evento para o setor fitness, Corona teve a ideia de lançar a Smart Fit. "O mercado norte-americano já contava com academias com mensalidades na faixa dos US$ 20, enquanto no Brasil só existiam duas opções: as mais caras ou as mais baratas, mas que tinham estrutura deficiente", explica. Assim surgiu a rede que, com mensalidade inicial de R$ 49,90, é a mais citada por 37% dos jovens paulistanos. Do ano passado para este, a Smart Fit saltou de 41 para 48 unidades na cidade. Mesmo com a trajetória crescente, o desafio da marca continua sendo tornar a ida à academia mais animadora, já que, com a vida corrida, "as pessoas estão menos dispostas a fazer sacrifícios", diz Corona. A aposta é investir nos treinamentos de alta intensidade: aulas de 30 minutos, três vezes por semana, que aceleram o metabolismo e podem ser feitas individualmente ou numa competição. Coisa rápida, mas eficaz. "Não adianta caminhar uma hora por dia na esteira. Você fica com fome, come mais e engorda", diz o empresário. * Para saber + * Edgard Corona, CEO da Smart Fit Há espaço para a Smart Fit crescer em São Paulo? Sim, ainda estamos muito fracos na zona norte. Abrimos a primeira unidade neste mês, na região da serra da Cantareira. Devido à topografia, não tínhamos encontrado o imóvel adequado por lá. Também começamos a aumentar a nossa penetração na zona leste e vamos inaugurar duas unidades. Já nas zonas sul e oeste estamos bem representados. Como a recessão econômica afeta o setor fitness? O Brasil conseguiu ter dois anos de recessão brutal somados à inflação alta. O resultado é este: o desemprego nos tira o consumidor porque ele perde o salário e corta a academia. E a inflação faz as contas subirem: luz, telefone, tudo fica mais caro. Então, a pessoa que está desempregada não vai mais pagar a mensalidade, já que precisa economizar. No final, os nossos custos como empresa sobem, mas a mensalidade não. Qual a principal estratégia de marketing da Smart Fit? O preço atrativo certamente é um dos grandes diferenciais da rede. Usar o dinheiro para adquirir serviços que proporcionem qualidade de vida é uma tendência de comportamento do consumidor.
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Ato de Nuno Ramos foi protesto contra anulação de julgamentos dos policiais
Eram cerca das 16h de 2 de outubro de 1992 quando um grupo de policiais entrou no pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo, no Carandiru, zona norte da cidade. A ação para conter um motim terminou com 111 detentos –todos réus primários, muitos ainda não condenados– mortos pela polícia. Em 2001, o comandante da operação, coronel Ubiratan Guimarães, foi condenado, por júri popular, a 632 anos de prisão, mas foi absolvido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 2006 –meses depois, morreu assassinado. Os 74 policiais condenados pelo morticínio tiveram seus julgamentos anulados em setembro último, após o voto do relator do caso, desembargador Ivan Sartori, que afirmou que "não houve massacre", mas "legítima defesa". A performance comandada por Nuno Ramos nesta semana foi um protesto contra a anulação. Antes dela, várias obras abordaram o massacre, desde "111", instalação do mesmo Nuno, ainda em 1992, a livros, como "Estação Carandiru" (1999), best-seller do médico e colunista da Folha Drauzio Varella.
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Ato de Nuno Ramos foi protesto contra anulação de julgamentos dos policiaisEram cerca das 16h de 2 de outubro de 1992 quando um grupo de policiais entrou no pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo, no Carandiru, zona norte da cidade. A ação para conter um motim terminou com 111 detentos –todos réus primários, muitos ainda não condenados– mortos pela polícia. Em 2001, o comandante da operação, coronel Ubiratan Guimarães, foi condenado, por júri popular, a 632 anos de prisão, mas foi absolvido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 2006 –meses depois, morreu assassinado. Os 74 policiais condenados pelo morticínio tiveram seus julgamentos anulados em setembro último, após o voto do relator do caso, desembargador Ivan Sartori, que afirmou que "não houve massacre", mas "legítima defesa". A performance comandada por Nuno Ramos nesta semana foi um protesto contra a anulação. Antes dela, várias obras abordaram o massacre, desde "111", instalação do mesmo Nuno, ainda em 1992, a livros, como "Estação Carandiru" (1999), best-seller do médico e colunista da Folha Drauzio Varella.
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Torcedores invadem campo da Arena da Amazônia e derrubam Neymar
O primeiro treino aberto da seleção brasileira sob o comando de Tite teve um ponto negativo. Neste sábado (3), na Arena da Amazônia, diversos torcedores invadiram o gramado enquanto alguns jogadores treinavam cobranças de pênalti. Pulando de diferentes lados das arquibancadas para dentro do campo, os torcedores conseguiram driblar os seguranças e se aproximar dos jogadores. Neymar chegou a ser derrubado na área por um deles, mas não mostrou irritação. Os invasores eram jovens, em sua maioria, e tinham interesse em agarrar o camisa dez. Um deles vestia uma camisa do Barcelona, time espanhol em que atua o atacante. Poucos minutos depois das diversas invasões, a confusão foi desfeita rapidamente e os jogadores voltaram a treinar. Animado com o carinho do público, Neymar participou bastante da atividade com gols, dribles plásticos e também com momentos descontraídos. Em brincadeira com a torcida, chegou a montar nas costas do goleiro Marcelo Grohe, que fazia abdominais. Ao final do treino, Neymar chutou uma bola para a arquibancada, jogou sua camisa para torcedores e subiu na arquibancada para abraçar os presentes e tirar 'selfies'.
esporte
Torcedores invadem campo da Arena da Amazônia e derrubam NeymarO primeiro treino aberto da seleção brasileira sob o comando de Tite teve um ponto negativo. Neste sábado (3), na Arena da Amazônia, diversos torcedores invadiram o gramado enquanto alguns jogadores treinavam cobranças de pênalti. Pulando de diferentes lados das arquibancadas para dentro do campo, os torcedores conseguiram driblar os seguranças e se aproximar dos jogadores. Neymar chegou a ser derrubado na área por um deles, mas não mostrou irritação. Os invasores eram jovens, em sua maioria, e tinham interesse em agarrar o camisa dez. Um deles vestia uma camisa do Barcelona, time espanhol em que atua o atacante. Poucos minutos depois das diversas invasões, a confusão foi desfeita rapidamente e os jogadores voltaram a treinar. Animado com o carinho do público, Neymar participou bastante da atividade com gols, dribles plásticos e também com momentos descontraídos. Em brincadeira com a torcida, chegou a montar nas costas do goleiro Marcelo Grohe, que fazia abdominais. Ao final do treino, Neymar chutou uma bola para a arquibancada, jogou sua camisa para torcedores e subiu na arquibancada para abraçar os presentes e tirar 'selfies'.
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Juiz determina reintegração de local onde MST faz acampamento pró-Lula
Um juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, determinou liminarmente nesta terça-feira (9), a reintegração de posse de parte do terreno onde o MST montou acampamento para fazer atos em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba. O petista depõe ao juiz Sergio Moro nesta quarta-feira em ação em que é réu na Operação Lava Jato. A área pertence à empresa All América Latina Logística Malha Sul. A decisão, que serve como mandado judicial, foi tomada nesta noite e com determinação de urgência pelo magistrado. A empresa entrou com ação contra o MST, argumentando que "as pessoas que pretendem participar do protesto estão chegando cada vez em maior número à nossa cidade e acabaram por se apropriar indevidamente de área da União para montar o seu 'acampamento'". Segundo a União, os manifestantes só poderiam ocupar a área se não ficassem próximos aos locais de manobra dos trens – o que não ocorreu. "A referida área é operacional, afeta o bom desenvolvimento das atividades ferroviárias de transporte de carga da quais a autora é concessionária. Os réus invadiram, sem qualquer autorização, o pátio ferroviário localizado na Rodoferroviária de Curitiba", disse a empresa. Na decisão, o juiz Friedmann Wendpap argumentou que "o ponto maior de preocupação externado pela ALL é a própria segurança dos manifestantes, dentre os quais há crianças, considerando que se trata de área em que os trens fazem manobras e outras operações de execução essencialmente perigosa". No momento, no entanto, não há trens no local. O magistrado pediu a instalação de uma cerca física para separar os manifestantes dos trilhos e "a retirada dos invasores da área operacional da autora" A decisão foi enviada à Secretaria de Segurança do Paraná. O MST ainda pode recorrer. - COMO SERÁ A AUDIÊNCIA - O início está marcado para as 14h; não há previsão para término O Apartamento Os outros réus do tríplex Os próximos passos da ação * > Nega as acusações e diz ser vítima de "lawfare", o uso de leis como "arma para perseguir e destruir um inimigo" > A família do ex-presidente nunca recebeu as chaves nem ocupou o tríplex. Marisa Letícia havia comprado a partir de 2005 cotas de um apartamento no prédio, à época sob responsabilidade da cooperativa Bancoop, e desistiu do negócio antes de tomar a posse depois que a OAS incorporou o condomínio. Lula só esteve uma vez no local e não concretizou a aquisição do apartamento > O tríplex é da própria empreiteira, que utiliza o imóvel para obter empréstimos e pagar credores em processo de recuperação judicial > Sobre o armazenamento de bens, Lula nunca participou da contratação da empresa responsável e que os materiais eram um acervo presidencial, e não objetos privados > O testemunho de pessoas que negociam delação premiada não é válido
poder
Juiz determina reintegração de local onde MST faz acampamento pró-LulaUm juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, determinou liminarmente nesta terça-feira (9), a reintegração de posse de parte do terreno onde o MST montou acampamento para fazer atos em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba. O petista depõe ao juiz Sergio Moro nesta quarta-feira em ação em que é réu na Operação Lava Jato. A área pertence à empresa All América Latina Logística Malha Sul. A decisão, que serve como mandado judicial, foi tomada nesta noite e com determinação de urgência pelo magistrado. A empresa entrou com ação contra o MST, argumentando que "as pessoas que pretendem participar do protesto estão chegando cada vez em maior número à nossa cidade e acabaram por se apropriar indevidamente de área da União para montar o seu 'acampamento'". Segundo a União, os manifestantes só poderiam ocupar a área se não ficassem próximos aos locais de manobra dos trens – o que não ocorreu. "A referida área é operacional, afeta o bom desenvolvimento das atividades ferroviárias de transporte de carga da quais a autora é concessionária. Os réus invadiram, sem qualquer autorização, o pátio ferroviário localizado na Rodoferroviária de Curitiba", disse a empresa. Na decisão, o juiz Friedmann Wendpap argumentou que "o ponto maior de preocupação externado pela ALL é a própria segurança dos manifestantes, dentre os quais há crianças, considerando que se trata de área em que os trens fazem manobras e outras operações de execução essencialmente perigosa". No momento, no entanto, não há trens no local. O magistrado pediu a instalação de uma cerca física para separar os manifestantes dos trilhos e "a retirada dos invasores da área operacional da autora" A decisão foi enviada à Secretaria de Segurança do Paraná. O MST ainda pode recorrer. - COMO SERÁ A AUDIÊNCIA - O início está marcado para as 14h; não há previsão para término O Apartamento Os outros réus do tríplex Os próximos passos da ação * > Nega as acusações e diz ser vítima de "lawfare", o uso de leis como "arma para perseguir e destruir um inimigo" > A família do ex-presidente nunca recebeu as chaves nem ocupou o tríplex. Marisa Letícia havia comprado a partir de 2005 cotas de um apartamento no prédio, à época sob responsabilidade da cooperativa Bancoop, e desistiu do negócio antes de tomar a posse depois que a OAS incorporou o condomínio. Lula só esteve uma vez no local e não concretizou a aquisição do apartamento > O tríplex é da própria empreiteira, que utiliza o imóvel para obter empréstimos e pagar credores em processo de recuperação judicial > Sobre o armazenamento de bens, Lula nunca participou da contratação da empresa responsável e que os materiais eram um acervo presidencial, e não objetos privados > O testemunho de pessoas que negociam delação premiada não é válido
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Eleito o melhor do mundo, Hardwell se diz inspirado por DJs de seu país
É da Holanda que saem os maiores nomes da música eletrônica e parte considerável da programação principal do Tomorrowland Brasil, que começa nesta sexta-feira (1º). Depois da santíssima trindade do estilo, formada por Tiësto, Armin van Buuren e Ferry Corsten, surgiu no país europeu em 2003 Robert van de Corput, o Hardwell, eleito em 2013 e 2014 o melhor DJ do mundo pela revista britânica "DJ Mag". Hoje com 27 anos, Hardwell explodiu em 2009 com a faixa "Show Me Love vs. Be" e, por meio de sua própria gravadora, a Revealed Recordings, a qual considera "uma extensão de sua vida", lançou em janeiro último "United We Are", seu primeiro álbum solo de estúdio. "O disco eu fiz para os fãs, um reflexo do som que produzi por dez anos mas também uma amostra do que farei nos próximos anos", conta. "Sou muito orgulhoso de ser holandês, de ter a inspiração no meu país, mas como artista é preciso olhar mais adiante." Para ele, cujo som mistura house progressivo e dance, hoje a música eletrônica significa todas as vertentes do estilo juntas. Assim, ele vislumbra "um futuro brilhante para a cena [musical]". Apesar de não conhecer a fundo a música brasileira e os DJs locais –cita apenas Gui Boratto, "um grande produtor que levanta a bandeira do seu país"– se diz animado com o show no Tomorrowland. "Será histórico".
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Eleito o melhor do mundo, Hardwell se diz inspirado por DJs de seu paísÉ da Holanda que saem os maiores nomes da música eletrônica e parte considerável da programação principal do Tomorrowland Brasil, que começa nesta sexta-feira (1º). Depois da santíssima trindade do estilo, formada por Tiësto, Armin van Buuren e Ferry Corsten, surgiu no país europeu em 2003 Robert van de Corput, o Hardwell, eleito em 2013 e 2014 o melhor DJ do mundo pela revista britânica "DJ Mag". Hoje com 27 anos, Hardwell explodiu em 2009 com a faixa "Show Me Love vs. Be" e, por meio de sua própria gravadora, a Revealed Recordings, a qual considera "uma extensão de sua vida", lançou em janeiro último "United We Are", seu primeiro álbum solo de estúdio. "O disco eu fiz para os fãs, um reflexo do som que produzi por dez anos mas também uma amostra do que farei nos próximos anos", conta. "Sou muito orgulhoso de ser holandês, de ter a inspiração no meu país, mas como artista é preciso olhar mais adiante." Para ele, cujo som mistura house progressivo e dance, hoje a música eletrônica significa todas as vertentes do estilo juntas. Assim, ele vislumbra "um futuro brilhante para a cena [musical]". Apesar de não conhecer a fundo a música brasileira e os DJs locais –cita apenas Gui Boratto, "um grande produtor que levanta a bandeira do seu país"– se diz animado com o show no Tomorrowland. "Será histórico".
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Mel Lisboa apresenta espetáculo infantil inspirado em obra de Clarice Lispector
MARIANA MARINHO DE SÃO PAULO "Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou eu. Mas juro a vocês que foi sem querer", confessa Clarice Lispector nas primeiras linhas de "A Mulher que Matou os Peixes", publicação infantil de 1968. Depois, para se desculpar e atestar sua inocência, ela conta histórias dos bichos que já teve. Assim como a escritora faz no livro, as atrizes Mel Lisboa e Carol Badra pedem no palco, no espetáculo "Pescadora de Ilusão", para as crianças perdoarem Clarice. "É um texto lúdico, mas que fala de coisas profundas", comenta Mel. O luto e a separação, por exemplo, são abordados na trama. Adaptada e dirigida por GpeteanH, a peça é uma produção independente das intérpretes. "Cada vez mais quero investir em meus projetos", conta a atriz, que em agosto estreia o texto adulto "Boca de Ouro", com direção de Gabriel Villela. Teatro Sérgio Cardoso. R. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, tel. 3882-8080. 154 lugares. Sáb. e dom.: 16h. Até 30/7. 60 min. Livre. Ingresso: R$ 30. * + LITERATURA Clarice para adultos Textos de Clarice Lispector também são ponto de partida para mais dois espetáculos em cartaz na zona oeste: "Clarice Lispector e Eu: O Mundo Não é Chato", monólogo da atriz Rita Elmôr apresentado no Sesc Pinheiros (r. Pais Leme, 195); e "A Via Crucis do Corpo", montagem que volta neste fim de semana ao Viga Espaço Cênico (r. Capote Valente, 1.323). * MUSICAL Para cantar junto As atrizes e cantoras Myra Ruiz e Fabi Bang voltam a apresentar o show "Desafiando a Amizade". Dirigido por Miguel Falabella, o espetáculo reúne canções de musicais famosos, como "Desafiar a Gravidade", de "Wicked". Em 2016, as duas protagonizaram a versão brasileira da produção da Broadway. Teatro Porto Seguro. Al. Br. de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300. Seg. (3) e ter. (4): 21h. Ingresso: R$ 60 a R$ 120.
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Mel Lisboa apresenta espetáculo infantil inspirado em obra de Clarice LispectorMARIANA MARINHO DE SÃO PAULO "Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou eu. Mas juro a vocês que foi sem querer", confessa Clarice Lispector nas primeiras linhas de "A Mulher que Matou os Peixes", publicação infantil de 1968. Depois, para se desculpar e atestar sua inocência, ela conta histórias dos bichos que já teve. Assim como a escritora faz no livro, as atrizes Mel Lisboa e Carol Badra pedem no palco, no espetáculo "Pescadora de Ilusão", para as crianças perdoarem Clarice. "É um texto lúdico, mas que fala de coisas profundas", comenta Mel. O luto e a separação, por exemplo, são abordados na trama. Adaptada e dirigida por GpeteanH, a peça é uma produção independente das intérpretes. "Cada vez mais quero investir em meus projetos", conta a atriz, que em agosto estreia o texto adulto "Boca de Ouro", com direção de Gabriel Villela. Teatro Sérgio Cardoso. R. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, tel. 3882-8080. 154 lugares. Sáb. e dom.: 16h. Até 30/7. 60 min. Livre. Ingresso: R$ 30. * + LITERATURA Clarice para adultos Textos de Clarice Lispector também são ponto de partida para mais dois espetáculos em cartaz na zona oeste: "Clarice Lispector e Eu: O Mundo Não é Chato", monólogo da atriz Rita Elmôr apresentado no Sesc Pinheiros (r. Pais Leme, 195); e "A Via Crucis do Corpo", montagem que volta neste fim de semana ao Viga Espaço Cênico (r. Capote Valente, 1.323). * MUSICAL Para cantar junto As atrizes e cantoras Myra Ruiz e Fabi Bang voltam a apresentar o show "Desafiando a Amizade". Dirigido por Miguel Falabella, o espetáculo reúne canções de musicais famosos, como "Desafiar a Gravidade", de "Wicked". Em 2016, as duas protagonizaram a versão brasileira da produção da Broadway. Teatro Porto Seguro. Al. Br. de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300. Seg. (3) e ter. (4): 21h. Ingresso: R$ 60 a R$ 120.
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Disputa em BH é teste para pretensões de Aécio para 2018
JOSÉ MARQUES DE BELO HORIZONTE REYNALDO TUROLLO JR. DE ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE A eleição deste domingo (30) em Belo Horizonte é vista como uma disputa que, para o PSDB, vai além do comando da cidade. Caso o tucano João Leite perca para o estreante Alexandre Kalil (PHS), será uma nova derrota de um aliado do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, em casa. Aécio mede forças com o governador Geraldo Alckmin (SP) para se viabilizar como candidato do PSDB ao Planalto em 2018. Em 2014, além de perder a eleição presidencial, o senador viu seu candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, ser derrotado por Fernando Pimentel (PT). Aliados de Aécio reconhecem nos bastidores a importância da vitória em BH, mas têm minimizado seu impacto no plano nacional –Leite aparece em empate técnico, mas numericamente atrás de Kalil nas últimas pesquisas. "É uma expectativa falsa. A eleição municipal não é o prefácio da nacional. O Aécio não está em julgamento", diz o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG). No primeiro turno, Leite liderou com folga as pesquisas de intenção de voto. Declarava não ser "o candidato do Aécio", que fez apenas uma breve aparição em seu programa. Num distante segundo lugar vinha Kalil, ex-presidente do Atlético-MG. Deputado estadual em sexto mandato, Leite também é conhecido por sua ligação com o Atlético: foi o goleiro que mais vestiu a camisa do clube, nos anos 70 e 80. Chegou a disputar e perder a Prefeitura de BH em 2000 e 2004. No segundo turno, com o crescimento de Kalil, o envolvimento do grupo de Aécio com a campanha se intensificou. A irmã do senador, Andrea, passou a ser apontada como o cérebro do programa eleitoral, e o próprio Aécio pediu votos na quinta (27). Para Pestana, Kalil "é um 'outsider' agressivo, que faz uma campanha protofascista, antidemocracia". "Ele tenta potencializar os efeitos da Lava Jato, desse ambiente de rejeição ao sistema político, atacando todos os líderes. Não é só o Aécio [citado nas investigações], é o Pimentel, é o Marcio Lacerda, todos os políticos tradicionais." Kalil se promoveu com o slogan "Chega de político", e tem acusado Leite de ser "projeto para 2018", não alguém preocupado com BH. O ex-cartola tem entre seus apoiadores ex-petistas e ex-tucanos. Seu vice, o deputado estadual Paulo Lamac (Rede), foi filiado ao PT e era próximo de Pimentel. O coordenador de campanha, Gabriel Azevedo, era ligado à Juventude do PSDB e critica Leite, "um político de seis mandatos que só representa um remendo pela ausência de renovação que acomete o PSDB mineiro". Apesar de não declarar publicamente apoio, petistas atuam nos bastidores em prol de Kalil, que já disse em entrevistas que naturalmente petistas devem votar nele, porque não vão "apertar o 45", número do PSDB. Grupos de esquerda têm se inclinado a votar em Kalil em movimento anti-Aécio. O PC do B divulgou apoio em que disse que o ex-cartola ajudaria a combater "forças golpistas". No mesmo dia, Kalil disse estar "fora dessa briga".
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Disputa em BH é teste para pretensões de Aécio para 2018JOSÉ MARQUES DE BELO HORIZONTE REYNALDO TUROLLO JR. DE ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE A eleição deste domingo (30) em Belo Horizonte é vista como uma disputa que, para o PSDB, vai além do comando da cidade. Caso o tucano João Leite perca para o estreante Alexandre Kalil (PHS), será uma nova derrota de um aliado do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, em casa. Aécio mede forças com o governador Geraldo Alckmin (SP) para se viabilizar como candidato do PSDB ao Planalto em 2018. Em 2014, além de perder a eleição presidencial, o senador viu seu candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, ser derrotado por Fernando Pimentel (PT). Aliados de Aécio reconhecem nos bastidores a importância da vitória em BH, mas têm minimizado seu impacto no plano nacional –Leite aparece em empate técnico, mas numericamente atrás de Kalil nas últimas pesquisas. "É uma expectativa falsa. A eleição municipal não é o prefácio da nacional. O Aécio não está em julgamento", diz o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG). No primeiro turno, Leite liderou com folga as pesquisas de intenção de voto. Declarava não ser "o candidato do Aécio", que fez apenas uma breve aparição em seu programa. Num distante segundo lugar vinha Kalil, ex-presidente do Atlético-MG. Deputado estadual em sexto mandato, Leite também é conhecido por sua ligação com o Atlético: foi o goleiro que mais vestiu a camisa do clube, nos anos 70 e 80. Chegou a disputar e perder a Prefeitura de BH em 2000 e 2004. No segundo turno, com o crescimento de Kalil, o envolvimento do grupo de Aécio com a campanha se intensificou. A irmã do senador, Andrea, passou a ser apontada como o cérebro do programa eleitoral, e o próprio Aécio pediu votos na quinta (27). Para Pestana, Kalil "é um 'outsider' agressivo, que faz uma campanha protofascista, antidemocracia". "Ele tenta potencializar os efeitos da Lava Jato, desse ambiente de rejeição ao sistema político, atacando todos os líderes. Não é só o Aécio [citado nas investigações], é o Pimentel, é o Marcio Lacerda, todos os políticos tradicionais." Kalil se promoveu com o slogan "Chega de político", e tem acusado Leite de ser "projeto para 2018", não alguém preocupado com BH. O ex-cartola tem entre seus apoiadores ex-petistas e ex-tucanos. Seu vice, o deputado estadual Paulo Lamac (Rede), foi filiado ao PT e era próximo de Pimentel. O coordenador de campanha, Gabriel Azevedo, era ligado à Juventude do PSDB e critica Leite, "um político de seis mandatos que só representa um remendo pela ausência de renovação que acomete o PSDB mineiro". Apesar de não declarar publicamente apoio, petistas atuam nos bastidores em prol de Kalil, que já disse em entrevistas que naturalmente petistas devem votar nele, porque não vão "apertar o 45", número do PSDB. Grupos de esquerda têm se inclinado a votar em Kalil em movimento anti-Aécio. O PC do B divulgou apoio em que disse que o ex-cartola ajudaria a combater "forças golpistas". No mesmo dia, Kalil disse estar "fora dessa briga".
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Implantação de rodízio de água em São Paulo pode demorar 40 dias
O secretário estadual de Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga, avisou ao prefeito Fernando Haddad (PT) que um possível rodízio de água na capital só será implantado após o término de obras que garantirão o abastecimento em hospitais e presídios, mesmo durante o racionamento. Braga teria estimado o prazo em 40 dias. Conforme relatou nesta segunda (9) a coluna Mônica Bergamo, da Folha, o governo do Estado já começou a preparar a infraestrutura para implementar o racionamento. Uma das medidas é instalar equipamentos que permitam o bombeamento para hospitais e presídios. Segundo a Folha apurou com técnicos da prefeitura e da Secretaria de Estado de Saúde, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou que a Sabesp vem fazendo obras em adutoras (túneis subterrâneos) para criar registros alternativos. Acionados, eles levariam água aos hospitais, mesmo que as regiões em que estão instalados sejam alvo do racionamento. A promessa de abastecimento ininterrupto não livrou a Secretaria de Saúde da exigência de redução do gasto de água imposta a os órgãos da administração estadual. A pasta orientou seus funcionários a adotarem alternativas à imersão em água corrente para o descongelamento das carnes usadas nas refeições dos pacientes. Foi feita ainda consulta à Sociedade Brasileira de Infectologia sobre a conveniência de substituir a lavagem de mãos com água e sabão por higienização com álcool gel.
cotidiano
Implantação de rodízio de água em São Paulo pode demorar 40 diasO secretário estadual de Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga, avisou ao prefeito Fernando Haddad (PT) que um possível rodízio de água na capital só será implantado após o término de obras que garantirão o abastecimento em hospitais e presídios, mesmo durante o racionamento. Braga teria estimado o prazo em 40 dias. Conforme relatou nesta segunda (9) a coluna Mônica Bergamo, da Folha, o governo do Estado já começou a preparar a infraestrutura para implementar o racionamento. Uma das medidas é instalar equipamentos que permitam o bombeamento para hospitais e presídios. Segundo a Folha apurou com técnicos da prefeitura e da Secretaria de Estado de Saúde, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou que a Sabesp vem fazendo obras em adutoras (túneis subterrâneos) para criar registros alternativos. Acionados, eles levariam água aos hospitais, mesmo que as regiões em que estão instalados sejam alvo do racionamento. A promessa de abastecimento ininterrupto não livrou a Secretaria de Saúde da exigência de redução do gasto de água imposta a os órgãos da administração estadual. A pasta orientou seus funcionários a adotarem alternativas à imersão em água corrente para o descongelamento das carnes usadas nas refeições dos pacientes. Foi feita ainda consulta à Sociedade Brasileira de Infectologia sobre a conveniência de substituir a lavagem de mãos com água e sabão por higienização com álcool gel.
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Nova série 'Star Trek: Discovery' estreará em setembro pela Netflix
Após 50 anos da sua primeira estreia, a Netflix anunciou nesta segunda-feira (19) que a aguardada série "Star Trek: Discovery" estreará no dia 25 de setembro. Os episódios serão lançados semanalmente, ao todo são 15, e será dividida em duas partes. A primeira com início em setembro será lançada até o dia 6 de novembro e conta com oito episódios. A temporada retorna com o segundo parte da história em janeiro de 2018. A série se passa dez anos antes dos acontecimentos do original, mostra o início da história da Federação e acompanha missões para descobrir novos mundos e formas de vida. Produzida pela CBS Television em associação com Alex Kurtzman's Secret Hideout, o elenco de "Star Trek: Discovery" conta com Sonequa Martin-Green, Michelle Yeoh, Doug Jones e Anthony Rapp. Assista ao trailer de "Star Trek" Trailer Star Trek
ilustrada
Nova série 'Star Trek: Discovery' estreará em setembro pela NetflixApós 50 anos da sua primeira estreia, a Netflix anunciou nesta segunda-feira (19) que a aguardada série "Star Trek: Discovery" estreará no dia 25 de setembro. Os episódios serão lançados semanalmente, ao todo são 15, e será dividida em duas partes. A primeira com início em setembro será lançada até o dia 6 de novembro e conta com oito episódios. A temporada retorna com o segundo parte da história em janeiro de 2018. A série se passa dez anos antes dos acontecimentos do original, mostra o início da história da Federação e acompanha missões para descobrir novos mundos e formas de vida. Produzida pela CBS Television em associação com Alex Kurtzman's Secret Hideout, o elenco de "Star Trek: Discovery" conta com Sonequa Martin-Green, Michelle Yeoh, Doug Jones e Anthony Rapp. Assista ao trailer de "Star Trek" Trailer Star Trek
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Governador do RS promete medidas 'difíceis' e vai congelar pagamentos
O novo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), tomou posse na tarde desta quinta-feira (1º) em meio a um anúncio de congelamento de gastos e com promessas de "medidas duras" contra a crise nas finanças do governo. Sartori vai baixar um decreto que suspenderá por 180 dias o pagamento de "restos a pagar", que são despesas assumidas na gestão anterior, do petista Tarso Genro, mas ainda não sacramentadas. Esses gastos se referem a compromissos firmados pelo Estado com fornecedores e empresas privadas. A estimativa é que o total de gastos adiados seja de centenas de milhões de reais. Segundo o novo chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, a medida será tomada por meio de decreto e é necessária para garantir o pagamento dos salários dos servidores nos primeiros meses do mandato. Como não existe certeza se há caixa suficiente para quitar todos os compromissos, disse Biolchi, foi necessário priorizar o pagamento do funcionalismo. No discurso de posse na Assembleia Legislativa, Sartori não mencionou o decreto já anunciado, mas disse que os primeiros dias serão de iniciativas emergenciais. "Serão algumas medidas duras, difíceis, mas inadiáveis e fundamentais", disse. Ele afirmou ainda que vai, sim, cortar despesas, mas "os gastos ruins, supérfluos". "Vamos conversar com o povo gaúcho sobre a crise financeira de maneira transparente e tranquila. Temos o dever de informar e a sociedade tem o direito de saber." O Rio Grande do Sul é, proporcionalmente, o Estado mais endividado do país. Tarso usou recursos de depósitos judiciais para fechar as contas ao longo do governo e enfrentou deficits nas finanças. Em sua fala, o peemedebista fez críticas indiretas ao governo do PT. Disse que gastar mais do que se arrecada é um "pensamento arcaico" e que o endividamento insustentável compromete as próximas gerações. Também afirmou que espera contar com a ajuda da presidente Dilma Rousseff para rever o pacto federativo. A jornalistas Sartori disse que as medidas não serão "contra ninguém". "A realidade nós conhecemos qual é. E defendemos todo o tempo que era preciso ter atitude. E para isso vamos buscar o apoio da sociedade." Tarso, em discurso de despedida no palácio do governo, não comentou as críticas que vêm sendo feitas pelo PMDB e se limitou a afirmar que "não é fácil" exercer o governo. PROTESTO Na saída do ato na Assembleia, Sartori foi alvo de um protesto de um grupo feminista que critica a extinção da Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres. As militantes gritaram "machista" para o governador e simpatizantes do PMDB responderam com um coro de apoio ao eleito. No momento em que Tarso deixou o palácio, após a transmissão do cargo, militantes do PT fizeram uma manifestação de apoio dentro do saguão e foram vaiados por peemedebistas.
poder
Governador do RS promete medidas 'difíceis' e vai congelar pagamentosO novo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), tomou posse na tarde desta quinta-feira (1º) em meio a um anúncio de congelamento de gastos e com promessas de "medidas duras" contra a crise nas finanças do governo. Sartori vai baixar um decreto que suspenderá por 180 dias o pagamento de "restos a pagar", que são despesas assumidas na gestão anterior, do petista Tarso Genro, mas ainda não sacramentadas. Esses gastos se referem a compromissos firmados pelo Estado com fornecedores e empresas privadas. A estimativa é que o total de gastos adiados seja de centenas de milhões de reais. Segundo o novo chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, a medida será tomada por meio de decreto e é necessária para garantir o pagamento dos salários dos servidores nos primeiros meses do mandato. Como não existe certeza se há caixa suficiente para quitar todos os compromissos, disse Biolchi, foi necessário priorizar o pagamento do funcionalismo. No discurso de posse na Assembleia Legislativa, Sartori não mencionou o decreto já anunciado, mas disse que os primeiros dias serão de iniciativas emergenciais. "Serão algumas medidas duras, difíceis, mas inadiáveis e fundamentais", disse. Ele afirmou ainda que vai, sim, cortar despesas, mas "os gastos ruins, supérfluos". "Vamos conversar com o povo gaúcho sobre a crise financeira de maneira transparente e tranquila. Temos o dever de informar e a sociedade tem o direito de saber." O Rio Grande do Sul é, proporcionalmente, o Estado mais endividado do país. Tarso usou recursos de depósitos judiciais para fechar as contas ao longo do governo e enfrentou deficits nas finanças. Em sua fala, o peemedebista fez críticas indiretas ao governo do PT. Disse que gastar mais do que se arrecada é um "pensamento arcaico" e que o endividamento insustentável compromete as próximas gerações. Também afirmou que espera contar com a ajuda da presidente Dilma Rousseff para rever o pacto federativo. A jornalistas Sartori disse que as medidas não serão "contra ninguém". "A realidade nós conhecemos qual é. E defendemos todo o tempo que era preciso ter atitude. E para isso vamos buscar o apoio da sociedade." Tarso, em discurso de despedida no palácio do governo, não comentou as críticas que vêm sendo feitas pelo PMDB e se limitou a afirmar que "não é fácil" exercer o governo. PROTESTO Na saída do ato na Assembleia, Sartori foi alvo de um protesto de um grupo feminista que critica a extinção da Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres. As militantes gritaram "machista" para o governador e simpatizantes do PMDB responderam com um coro de apoio ao eleito. No momento em que Tarso deixou o palácio, após a transmissão do cargo, militantes do PT fizeram uma manifestação de apoio dentro do saguão e foram vaiados por peemedebistas.
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Concessão de crédito cai em 2015 com aumento de juros e inadimplência
As concessões de crédito caíram 3,2% em 2015, em termos nominais, ou seja, sem contar o efeito de inflação. Em 2015, a inflação medida pelo IPCA (índice oficial) foi de 10,67%, o que faz com que a queda real nas concessões de crédito supere os 13%.. A redução ocorre em um cenário de alta de juros, aumento da inadimplência e queda tanto na demanda como na oferta de financiamentos. Dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Banco Central, sempre considerando números nominais (sem descontar o efeito da inflação) mostram que o recuo se deu, principalmente, no crédito subsidiado (-18%), que inclui operações imobiliárias para pessoas físicas e do BNDES para empresas. Nos empréstimos a taxas de mercado, a queda foi de 0,7%. Crédito do sistema financeiro - Taxas médias de juros para pessoas físicas A redução na liberação de empréstimos levou a uma desaceleração no ritmo de crescimento do estoque de crédito, que avançou 6,6% no ano passado, para R$ 3,2 trilhões. Na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), passou de 53,1% em 2014 para 54,2% em 2015. Nos bancos públicos, o aumento no estoque foi de 10,9%, apesar de a desaceleração ter afetado linhas nas quais essas instituições têm participação relevante. A inadimplência saltou de 2% para 2,7%. Nos bancos privados nacionais, o estoque encolheu 0,8%, e os atrasos passaram de 3,7% para 4,5%. Nos estrangeiros que atuam no país, o crédito avançou 6,9%, e a inadimplência subiu de 3,3% para 3,5%. A taxa média de juros bateu novo recorde da série iniciada pelo BC em março de 2011 e fechou o ano em 37,9% ao ano para as famílias e 20,9% ao ano para as empresas. A inadimplência média do sistema passou de 2,7% para 3,4%. Crédito do sistema financeiro - Inadimplência, em % RETOMADA O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, afirmou que uma aceleração no ritmo de crescimento do crédito vai depender de quando a renda voltar a crescer. A sondagem trimestral do BC mostra que há hoje um problema tanto de oferta quanto de demanda, em parte por causa de programas do governo que anteciparam a compra de alguns bens. Maciel não quis comentar as medidas de incentivo ao crédito que serão anunciadas nesta quinta-feira (28) pela presidente Dilma Rousseff. Afirmou, no entanto, acreditar que a baixa demanda deve impedir que as medidas incentive o crédito a ponto de levar a um aumento mais forte da inadimplência. Apesar do aumento significativo desse indicador de atrasos no ano passado, o BC considera que a inadimplência mostra crescimento moderado e está "bem comportada". VEÍCULOS O estoque de crédito para veículos caiu 12,7% em 2015. Já havia recuado 4,5% em 2014. Essa modalidade representa cerca de 20% do crédito às famílias e chegou a crescer 49% em 2010. Segundo Maciel, além da queda na atividade e na renda, um fator adicional foi uma antecipação de consumo em função de programas de incentivo ao crédito automotivo em anos anteriores, que tiveram impacto tanto em 2014 como em 2015. CHEQUE ESPECIAL Os juros do cheque especial passaram de 201% ao ano no fim de 2014 para 287% ao ano no final de 2015. Esse é o maior valor desde abril de 1995 (288%) e a terceira maior taxa da série histórica, atrás ainda do recorde de 294% de julho de 1994. No ano, o estoque dessa modalidade cresceu 0,6%. Maciel destacou que, como ocorre todos os anos, houve queda no saldo do cheque em dezembro, por causa do recebimento do 13º salário. "Infelizmente, ao longo do ano isso acaba subindo novamente", afirmou. BNDES O estoque de crédito do BNDES cresceu 16% em 2014 e 6,4% em 2015. As concessões caíram 26,3% no ano. Além da menor demanda, houve mudança nas condições de crédito. A taxa média de juros passou de 7,1% para 9,8% nas linhas para investimento, principal modalidade do banco estatal. IMOBILIÁRIO A taxa de crescimento do estoque de crédito imobiliário caiu praticamente pela metade em 2015, para 15,7%. As concessões recuaram 19,4%. Os juros passaram de 8,9% para 10% ao ano. Desacelerou, mas ainda puxa a carteira dos bancos públicos.
mercado
Concessão de crédito cai em 2015 com aumento de juros e inadimplênciaAs concessões de crédito caíram 3,2% em 2015, em termos nominais, ou seja, sem contar o efeito de inflação. Em 2015, a inflação medida pelo IPCA (índice oficial) foi de 10,67%, o que faz com que a queda real nas concessões de crédito supere os 13%.. A redução ocorre em um cenário de alta de juros, aumento da inadimplência e queda tanto na demanda como na oferta de financiamentos. Dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Banco Central, sempre considerando números nominais (sem descontar o efeito da inflação) mostram que o recuo se deu, principalmente, no crédito subsidiado (-18%), que inclui operações imobiliárias para pessoas físicas e do BNDES para empresas. Nos empréstimos a taxas de mercado, a queda foi de 0,7%. Crédito do sistema financeiro - Taxas médias de juros para pessoas físicas A redução na liberação de empréstimos levou a uma desaceleração no ritmo de crescimento do estoque de crédito, que avançou 6,6% no ano passado, para R$ 3,2 trilhões. Na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), passou de 53,1% em 2014 para 54,2% em 2015. Nos bancos públicos, o aumento no estoque foi de 10,9%, apesar de a desaceleração ter afetado linhas nas quais essas instituições têm participação relevante. A inadimplência saltou de 2% para 2,7%. Nos bancos privados nacionais, o estoque encolheu 0,8%, e os atrasos passaram de 3,7% para 4,5%. Nos estrangeiros que atuam no país, o crédito avançou 6,9%, e a inadimplência subiu de 3,3% para 3,5%. A taxa média de juros bateu novo recorde da série iniciada pelo BC em março de 2011 e fechou o ano em 37,9% ao ano para as famílias e 20,9% ao ano para as empresas. A inadimplência média do sistema passou de 2,7% para 3,4%. Crédito do sistema financeiro - Inadimplência, em % RETOMADA O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, afirmou que uma aceleração no ritmo de crescimento do crédito vai depender de quando a renda voltar a crescer. A sondagem trimestral do BC mostra que há hoje um problema tanto de oferta quanto de demanda, em parte por causa de programas do governo que anteciparam a compra de alguns bens. Maciel não quis comentar as medidas de incentivo ao crédito que serão anunciadas nesta quinta-feira (28) pela presidente Dilma Rousseff. Afirmou, no entanto, acreditar que a baixa demanda deve impedir que as medidas incentive o crédito a ponto de levar a um aumento mais forte da inadimplência. Apesar do aumento significativo desse indicador de atrasos no ano passado, o BC considera que a inadimplência mostra crescimento moderado e está "bem comportada". VEÍCULOS O estoque de crédito para veículos caiu 12,7% em 2015. Já havia recuado 4,5% em 2014. Essa modalidade representa cerca de 20% do crédito às famílias e chegou a crescer 49% em 2010. Segundo Maciel, além da queda na atividade e na renda, um fator adicional foi uma antecipação de consumo em função de programas de incentivo ao crédito automotivo em anos anteriores, que tiveram impacto tanto em 2014 como em 2015. CHEQUE ESPECIAL Os juros do cheque especial passaram de 201% ao ano no fim de 2014 para 287% ao ano no final de 2015. Esse é o maior valor desde abril de 1995 (288%) e a terceira maior taxa da série histórica, atrás ainda do recorde de 294% de julho de 1994. No ano, o estoque dessa modalidade cresceu 0,6%. Maciel destacou que, como ocorre todos os anos, houve queda no saldo do cheque em dezembro, por causa do recebimento do 13º salário. "Infelizmente, ao longo do ano isso acaba subindo novamente", afirmou. BNDES O estoque de crédito do BNDES cresceu 16% em 2014 e 6,4% em 2015. As concessões caíram 26,3% no ano. Além da menor demanda, houve mudança nas condições de crédito. A taxa média de juros passou de 7,1% para 9,8% nas linhas para investimento, principal modalidade do banco estatal. IMOBILIÁRIO A taxa de crescimento do estoque de crédito imobiliário caiu praticamente pela metade em 2015, para 15,7%. As concessões recuaram 19,4%. Os juros passaram de 8,9% para 10% ao ano. Desacelerou, mas ainda puxa a carteira dos bancos públicos.
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Pela 1ª vez na era dos pontos corridos cariocas ficam entre os 10 piores
Com a 12ª colocação do Flamengo, a 13ª posição do Fluminense e o rebaixamento do Vasco, que ficou 18º, o futebol do Rio teve o seu pior desempenho no Campeonato Brasileiro desde que o torneio passou a ser disputado em pontos corridos, em 2003. Nunca antes o Estado não tinha nenhuma time entre os 10 primeiros da principal competição do país. Até agora, a pior campanha das equipes do Rio havia sido em 2004, quando o Fluminense ficou em nono e Vasco, Flamengo e Botafogo terminaram a competição entre os últimos dez colocados —naquela ocasião 24 equipes disputavam a competição. O ano de 2011, no entanto, foi o melhor para o futebol do Rio. Com o Corinthians campeão daquele ano, vascaínos, torcedores do Fluminense e flamenguistas puderam comemorar a classificação para a Libertadores da América. As equipes ocuparam a segunda, a terceira e a quarta colocação, respectivamente. O Brasileiro ruim para todos os times do Estado não evitou a provocação aos vascaínos. A conta oficial da rede social Twitter do Flamengo ironizou a declaração de Eurico Miranda, que afirmou que iria para a Sibéria em caso de queda do clube. ªUm excelente domingo aos rubro-negros em todo o mundo. Menos na Sibéria. Afinal, lá já é segundaº, diz a publicação oficial do clube. OUTRAS QUEDAS Além de ter o pior desempenho nos pontos corridos, os times do Rio também viram equipes do Estado serem rebaixadas nas três divisões do futebol brasileiro. Na Série A, o Vasco caiu pela terceira vez em oito anos, neste domingo (6). Na Série B, o Macaé foi rebaixado na última rodada ao ser derrotado pelo Ceará. Já na série C, o Madureira teve a terceira pior campanha e disputará a última divisão do Nacional no ano que vem. O Rio seguirá com três clubes na elite do futebol brasileiro em 2016, já que o Botafogo conseguiu o acesso após ser campeão da Série B.
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Pela 1ª vez na era dos pontos corridos cariocas ficam entre os 10 pioresCom a 12ª colocação do Flamengo, a 13ª posição do Fluminense e o rebaixamento do Vasco, que ficou 18º, o futebol do Rio teve o seu pior desempenho no Campeonato Brasileiro desde que o torneio passou a ser disputado em pontos corridos, em 2003. Nunca antes o Estado não tinha nenhuma time entre os 10 primeiros da principal competição do país. Até agora, a pior campanha das equipes do Rio havia sido em 2004, quando o Fluminense ficou em nono e Vasco, Flamengo e Botafogo terminaram a competição entre os últimos dez colocados —naquela ocasião 24 equipes disputavam a competição. O ano de 2011, no entanto, foi o melhor para o futebol do Rio. Com o Corinthians campeão daquele ano, vascaínos, torcedores do Fluminense e flamenguistas puderam comemorar a classificação para a Libertadores da América. As equipes ocuparam a segunda, a terceira e a quarta colocação, respectivamente. O Brasileiro ruim para todos os times do Estado não evitou a provocação aos vascaínos. A conta oficial da rede social Twitter do Flamengo ironizou a declaração de Eurico Miranda, que afirmou que iria para a Sibéria em caso de queda do clube. ªUm excelente domingo aos rubro-negros em todo o mundo. Menos na Sibéria. Afinal, lá já é segundaº, diz a publicação oficial do clube. OUTRAS QUEDAS Além de ter o pior desempenho nos pontos corridos, os times do Rio também viram equipes do Estado serem rebaixadas nas três divisões do futebol brasileiro. Na Série A, o Vasco caiu pela terceira vez em oito anos, neste domingo (6). Na Série B, o Macaé foi rebaixado na última rodada ao ser derrotado pelo Ceará. Já na série C, o Madureira teve a terceira pior campanha e disputará a última divisão do Nacional no ano que vem. O Rio seguirá com três clubes na elite do futebol brasileiro em 2016, já que o Botafogo conseguiu o acesso após ser campeão da Série B.
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Jacques Marcovitch: Crise e transição
O quadro energético em nosso país apresenta hoje duas crises numa só. Uma delas, ocasionada pelo baixo volume de chuvas, teve origem na redução da energia acumulada em reservatórios. A outra, provocada pela má gestão do sistema, decorreu da falta de medidas preventivas de racionalização e do aumento do custo do MWh de R$ 270 em 2013 para R$ 327 em 2014, e projeção para mais de R$ 450 em 2015. Cabe aos governos, em seus vários níveis de responsabilidade, fazer dessa crise a força para uma transição positiva. Desenham-se alguns caminhos: induzir a eficiência energética em equipamentos domiciliares e industriais via sistemas conectados e meios de transporte de baixo consumo energético; aumentar o acesso à energia de baixa emissão de carbono; e ajustar o quadro jurídico existente para o fortalecimento do potencial regional, como foi o caso da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Se quisermos outro exemplo do quanto as limitações atuais podem incentivar mudanças, basta observarmos as novas chances da energia solar no Brasil. Esta alternativa mostra-se, em 2015, com grande potencialidade, em consequência do encarecimento da força gerada por outras fontes. Já foi comentado em oportuno editorial da "Folha de S. Paulo" que a energia solar sequer figura nos registros da matriz brasileira. Ali consta somente a geração por hidrelétricas, carvão, petróleo e gás natural, biomassa, combustível nuclear e ventos. Enfatize-se, porém, que o atual número de 500 painéis solares no Brasil pode chegar ao dobro ainda em 2015. E, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do governo federal, serão 160 mil unidades instaladas até 2023. Como se vê, algo promissor na presente maré de informações negativas. A descarbonização na área energética deve levar em conta portanto, esta melhoria nas possibilidades de viabilização da energia solar, principalmente após os sinais de competitividade em consequência do elevado custo nas contas de luz. Esse tarifaço eleva as expectativas para esta fonte renovável de abastecimento em 23 estados e no Distrito Federal. Há que considerar também o sempre adiado consenso mundial em torno da sustentabilidade. Segundo a comunidade científica internacional as emissões futuras de carbono precisam ser inferiores a 1 trilhão de toneladas (1.000 Gt Co2) para limitar o aquecimento global em 2 graus. Cabe ao Brasil retomar seu protagonismo na transição para o desenvolvimento limpo, durante os encontros de cúpula com China, Estados Unidos e Alemanha alinhados para os próximos meses em Brasília e Washington. Somam-se a estes eventos as reuniões multilaterais para o Financiamento do Desenvolvimento, em Addis Abeba, e para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável pós-2015, em Nova York. No final do ano, em Paris, a grande oportunidade estará na COP 21, que reunirá, pela primeira vez, todas as nações do mundo. Esta cúpula tentará, finalmente, consolidar a esperada transição global para a economia verde. JACQUES MARCOVITCH é professor da FEA - USP. Foi reitor da USP. É autor dos livros "Para Mudar o Futuro: Mudanças Climáticas, Políticas Públicas e Estratégias Empresariais" e "A Gestão da Amazônia: Ações Empresariais, Políticas Públicas, Estudos e Propostas" * PARTICIPAÇÃO Para colaborar, basta enviar e-mail para debates@uol.com.br. Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.
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Jacques Marcovitch: Crise e transiçãoO quadro energético em nosso país apresenta hoje duas crises numa só. Uma delas, ocasionada pelo baixo volume de chuvas, teve origem na redução da energia acumulada em reservatórios. A outra, provocada pela má gestão do sistema, decorreu da falta de medidas preventivas de racionalização e do aumento do custo do MWh de R$ 270 em 2013 para R$ 327 em 2014, e projeção para mais de R$ 450 em 2015. Cabe aos governos, em seus vários níveis de responsabilidade, fazer dessa crise a força para uma transição positiva. Desenham-se alguns caminhos: induzir a eficiência energética em equipamentos domiciliares e industriais via sistemas conectados e meios de transporte de baixo consumo energético; aumentar o acesso à energia de baixa emissão de carbono; e ajustar o quadro jurídico existente para o fortalecimento do potencial regional, como foi o caso da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Se quisermos outro exemplo do quanto as limitações atuais podem incentivar mudanças, basta observarmos as novas chances da energia solar no Brasil. Esta alternativa mostra-se, em 2015, com grande potencialidade, em consequência do encarecimento da força gerada por outras fontes. Já foi comentado em oportuno editorial da "Folha de S. Paulo" que a energia solar sequer figura nos registros da matriz brasileira. Ali consta somente a geração por hidrelétricas, carvão, petróleo e gás natural, biomassa, combustível nuclear e ventos. Enfatize-se, porém, que o atual número de 500 painéis solares no Brasil pode chegar ao dobro ainda em 2015. E, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do governo federal, serão 160 mil unidades instaladas até 2023. Como se vê, algo promissor na presente maré de informações negativas. A descarbonização na área energética deve levar em conta portanto, esta melhoria nas possibilidades de viabilização da energia solar, principalmente após os sinais de competitividade em consequência do elevado custo nas contas de luz. Esse tarifaço eleva as expectativas para esta fonte renovável de abastecimento em 23 estados e no Distrito Federal. Há que considerar também o sempre adiado consenso mundial em torno da sustentabilidade. Segundo a comunidade científica internacional as emissões futuras de carbono precisam ser inferiores a 1 trilhão de toneladas (1.000 Gt Co2) para limitar o aquecimento global em 2 graus. Cabe ao Brasil retomar seu protagonismo na transição para o desenvolvimento limpo, durante os encontros de cúpula com China, Estados Unidos e Alemanha alinhados para os próximos meses em Brasília e Washington. Somam-se a estes eventos as reuniões multilaterais para o Financiamento do Desenvolvimento, em Addis Abeba, e para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável pós-2015, em Nova York. No final do ano, em Paris, a grande oportunidade estará na COP 21, que reunirá, pela primeira vez, todas as nações do mundo. Esta cúpula tentará, finalmente, consolidar a esperada transição global para a economia verde. JACQUES MARCOVITCH é professor da FEA - USP. Foi reitor da USP. É autor dos livros "Para Mudar o Futuro: Mudanças Climáticas, Políticas Públicas e Estratégias Empresariais" e "A Gestão da Amazônia: Ações Empresariais, Políticas Públicas, Estudos e Propostas" * PARTICIPAÇÃO Para colaborar, basta enviar e-mail para debates@uol.com.br. Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.
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Com assistência de Douglas Costa, Bayern de Munique vence pelo Alemão
O Bayern de Munique não teve dificuldades para vencer o Hoffenheiim por 2 a 0 neste domingo (31), dentro de casa, pela 19ª rodada do Campeonato Alemão. O resultado deixa a equipe de Munique com 52 pontos e com uma vantagem de oito pontos para o vice-líder Borussia Dortmund. Já o Hoffenheim segue na luta para sair do rebaixamento, com apenas 14 pontos na penúltima colocação. A defesa visitante conseguiu segurar os donos da casa até os 31 min do primeiro tempo, quando Douglas Costa fez jogada individual pela esquerda e cruzou no pé de Lewandowski que abriu o placar. O segundo veio somente aos 18 min de jogo. Após passe de Lahm, o atacante deixou o segundo dele e deu números finais à partida. Na próxima rodada, o Bayern encara o Bayer Leverkusen, no sábado (6). No mesmo dia, o Hoffenheim recebe o Darmstadt. SEXTA (29) Mainz 1x0 Borussia Moenchengladbach SÁBADO (30) Augsburg 0x0 Eintracht Frankfurt Bayer Leverkusen 3x0 Hannover Borussia Dortmund 2x0 Ingolstadt Darmstadt 0x2 Schalke 04 Werder Bremen 3x3 Hertha Berlin Stuttgart 2x1 Hamburgo DOMINGO (31) Wolfsburg 1x1 Colonia Bayern Munich 2x0 Hoffenheim
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Com assistência de Douglas Costa, Bayern de Munique vence pelo AlemãoO Bayern de Munique não teve dificuldades para vencer o Hoffenheiim por 2 a 0 neste domingo (31), dentro de casa, pela 19ª rodada do Campeonato Alemão. O resultado deixa a equipe de Munique com 52 pontos e com uma vantagem de oito pontos para o vice-líder Borussia Dortmund. Já o Hoffenheim segue na luta para sair do rebaixamento, com apenas 14 pontos na penúltima colocação. A defesa visitante conseguiu segurar os donos da casa até os 31 min do primeiro tempo, quando Douglas Costa fez jogada individual pela esquerda e cruzou no pé de Lewandowski que abriu o placar. O segundo veio somente aos 18 min de jogo. Após passe de Lahm, o atacante deixou o segundo dele e deu números finais à partida. Na próxima rodada, o Bayern encara o Bayer Leverkusen, no sábado (6). No mesmo dia, o Hoffenheim recebe o Darmstadt. SEXTA (29) Mainz 1x0 Borussia Moenchengladbach SÁBADO (30) Augsburg 0x0 Eintracht Frankfurt Bayer Leverkusen 3x0 Hannover Borussia Dortmund 2x0 Ingolstadt Darmstadt 0x2 Schalke 04 Werder Bremen 3x3 Hertha Berlin Stuttgart 2x1 Hamburgo DOMINGO (31) Wolfsburg 1x1 Colonia Bayern Munich 2x0 Hoffenheim
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Eventual prisão de Lula seria brincar com fogo, diz Gilberto Carvalho
Na última quinta-feira (3), véspera da Operação Aletheia, Lula fez um desabafo premonitório ao amigo petista Gilberto Carvalho. "Eu vou ser preso ou vão fazer a minha condução coercitiva porque, do contrário, a Lava Jato não tem sentido." A conversa sintetiza a percepção do partido de que a maior investigação das últimas décadas busca fazer "justiçamento, não justiça". "O doutor Sergio Moro tem uma necessidade de provar que os agentes do PT formam uma quadrilha e que o capo dessa quadrilha agora é o presidente Lula", disse ele. Para Carvalho, a Lava Jato não tem provas contra Lula, tem teses. E prevê que, no pior caso, tentem prender o ex-presidente: "Não quero falar nessa hipótese. Espero que não brinquem com fogo". Carvalho não acredita no sucesso do impeachment e duvida que Dilma Rousseff saia do PT. "Até porque a sobrevivência dela estaria muito ameaçada", avalia. * Folha - O Ministério Público diz que Lula obteve vantagem na Lava Jato. Daí a operação de sexta-feira (4). Gilberto Carvalho - Foi uma operação totalmente desnecessária, uma violência gratuita. O presidente Lula nunca se negou a depor. Podiam ter feito com ele o que fizeram com o presidente Fernando Henrique, em que a PF foi colher em sua casa o depoimento dele gentilmente e discretamente em um processo no qual ele é citado como testemunha. Eu só posso entender que o que aconteceu na sexta foi motivado por um processo que, a meu juízo, está tirando os méritos que poderíamos ter na Lava Jato, porque ela surge como uma ação importante de combate à corrupção. Mas, à medida que ela é invadida por uma concepção ideológica e política por parte de seus principais agentes, vai se tornando um instrumento de perseguição política. A Lava Jato se politizou? O problema acontece quando, numa investigação criminal, se abandonam os princípios que regem uma investigação científica. Os procuradores e, ao que tudo indica, o Dr. Sergio Moro, tem uma necessidade de provar que os agentes do PT formam uma quadrilha e que o capo dessa quadrilha, que antes era o José Dirceu, agora é o presidente Lula. Mas, ao invés dos fatos, dão base a uma tese pronta. Aí eles constrangem os fatos. Aquela entrevista coletiva dada na sexta em Curitiba, particularmente a participação do Dr. Carlos Fernando [procurador da Lava Jato], deve ficar gravada para a história como a demonstração mais cabal do que eu estou dizendo. O tempo todo ele ficou pré-julgando. Ele não pode fazer isso! Ele não pode dizer que não houve palestras antes de levantar os fatos. Você diz que a PF esteve na casa do FHC no mesmo dia da condução coercitiva do Lula? Li no Brasil 247 que sim. Você diz que o procurador não tinha elementos para dizer o que disse? É isso. Porque, antes da investigação e da verificação dos fatos, ele já trabalha com a tese de que tudo aquilo que apareceu até agora está amarrado por uma quadrilha que busca dinheiro a qualquer preço, e que as palestras, por exemplo, não passam de desculpas para que Lula obtivesse dinheiro. Ele agiu como um julgador, sem nenhuma serenidade. Qual a tese de que eles estabeleceram previamente? Que o dinheiro da Petrobras é roubado pelas empresas coordenadas pela quadrilha do PT e que, a partir daí, o dinheiro que elas roubaram irrigou as campanhas eleitorais, deram um apartamento para o Lula, fizeram uma chácara para ele. Essa é a tese. Eles vão ter que provar isso. Não tem nenhuma disso! Até porque, pela história do país, os cartéis que se formam entre as empresas, e a maneira que elas corrompem os agentes públicos, não é por comando político. O problema político aparece em virtude do financiamento de campanhas, que todos os partidos praticaram. Mas não há muitas acusações nas delações premiadas. Nas delações premiadas, só interessam delações contra o PT, porque é preciso provar que aquele dinheiro é contaminado. O dinheiro que foi para o Aécio e o que foi para a Marina Silva não tem essa contaminação. Ele sai do mesmo cofre, da mesma fonte, mas como não estavam no governo, não determinaram o assalto à Petrobras. Isso é uma loucura. Por que? As empresas obtiveram o recurso, lícito ou escuso. Quando o Edinho Silva [ministro da Secom e ex-tesoureiro de Dilma] pediu dinheiro para a Andrade Gutierrez ou para Camargo Corrêa, fez o mesmo que o tesoureiro da campanha do Aécio ou da Marina. O Edinho não condicionou a uma sonda ou a uma obra. O dinheiro tem a mesma origem. Mas isso não exime o dolo. Vou insistir. O problema da delação premiada é que a pessoa é constrangida pelo inquiridor a dizer aquilo que o agrada porque está na mão dele a liberdade do delator. O advogado também tem o papel de convencer o seu cliente a fazer a delação para buscar a liberdade do seu cliente. Tudo empurra para a delação. Mas não é preciso haver prova? O problema da Lava Jato, e é preciso que se diga em alto e bom som, é que os campeões da corrupção estão soltos, tendo as suas penas reduzidas escandalosamente e tendo devolvido pequenas quantias daquilo que eles são acusados de ter se apropriado. Quem está ficando na cadeia em Curitiba é o Marcelo Odebrecht, que se negou a fazer delação, e os políticos. Isso é combate à corrupção? Isso tem de ser denunciado. O povo está se iludindo, achando que a Lava Jato está fazendo um processo importantíssimo de combate à corrupção. Isso não exime o PT de tudo? Eu sei que o PT errou, nós temos de reconhecer que errou. Além de não combater o financiamento empresarial, meteu-se a cometer erros através de várias pessoas, que se locupletaram. Não quero de maneira nenhuma negar isso. O problema é que quem criou isso, o mecanismo de financiamento empresarial de campanhas, não foi o PT. O mecanismo de financiamento empresarial de campanha é o mesmo para todos os partidos maiores. E todas as empresas doaram para ficar bem com os governantes. Isso precisa ser dito. O que as empresas fazem, na verdade, é uma espécie de investimento para não terem problema com o governante. Então, se nós queremos extirpar o câncer da corrupção, não se pode acusar primeiro, vazar criminosamente em seguida e expor Lula como ele foi exposto e só depois vem um julgamento. E quando for provado que as palestras foram pagas e efetivamente dadas? E quando for mostrado que não tem nada a ver o trabalho que a Odebrecht fez lá em Atibaia com a Petrobras? Aí será tarde. Estão criando no Brasil uma espécie de neofascismo. Pois não estão fazendo justiça, estão fazendo justiçamento. O clima que está no Brasil agora, e estou muito preocupado, é que estamos fazendo um acirramento de ânimos, onde não importa o devido processo legal. Isso leva a uma violência cada vez maior e fragilizará as nossas instituições. E o algoz de hoje pode ser a vítima de amanhã. Hoje é o PT que está exposto na praça pública, que virou a Geni, e que atiram pedras. Amanhã pode ser um outro partido se não se tomar os cuidados necessários. Esse é um papel que a mídia tem de chamar para si e assumir responsabilidade. E quem é responsável por essa perseguição ao PT? Estou falando de um setor da Polícia Federal, de um setor do Ministério Público. Estou falando da ação dirigida do juiz Moro. Você tem algum indício de vínculo do Moro com algum partido político? Em defesa do José Eduardo Cardozo –que era muito acusado de não controlar os excessos da Polícia Federal–, é disso que se tratavam as broncas que o Zé Eduardo levava, não era a atuação objetiva da polícia, que era necessária, mas esse conchavo com um tipo de imprensa e com os vazamentos. Não é assim. A Polícia Federal não é controlada pelo PSDB. Esses rapazes que estão hoje na PF e no MP são formadas numa geração profundamente marcada por um antipetismo. Eles cresceram, são jovens em geral, em famílias que hoje estão batendo panela. Foi se desenvolvendo nesses setores uma convicção de que bater no PT é bom para o país. Eu fui interrogado por dois delegados da Polícia Federal, eu pedi para conversar com eles fora do processo e me dei conta disso. São pessoas honestas, são sérias, não são bandidos e nem são instrumentos na mão da oposição. Não é rastaquera assim. Veja a ironia da história. Até 2002, você sabe o que acontecia no Ministério Público Federal. Por que não foi feito uma investigação mais profunda da compra de votos do Fernando Henrique e em torno da privatização? O Dr. Gurgel, ex-procurador-Geral da República, disse numa entrevista recente que Fernando Henrique não queria ser incomodado, por isso colocou um cara que não deixava nada andar. Ele tinha o controle rigoroso da PF, que centralizava qualquer investigação. Quando Lula tomou posse, muita gente tentou indicar nomes próximos a nós, mas o Lula decidiu que indicaria o primeiro da lista. E houve reação na época? Exatamente. Mas Lula bancou o primeiro da lista. Nos anos subsequentes, quando saiu Fontelles e entrou o Antônio Fernando, que faz a denúncia do mensalão, houve uma forte pressão para que ele rompesse essa lógica do primeiro da lista. Mas ele reconduziu Antonio Fernando. Depois, aconteceu a mesma coisa com o Gurgel. Mas não se rompeu essa tradição. Então, o que se esperaria do Ministério Público? Essa responsabilidade. O máximo de equilíbrio. No caso da polícia federal aconteceu a mesma coisa. Descentralizamos as investigações. Tanto que o Lula sempre dizia: daqui pra frente, quem não quiser ser investigado no governo, que não erre. Doa quem doer. Eu me lembro da nossa dor quando o José Dirceu, o [Antonio] Palocci foram investigados. Lula disse 'eu sinto muito'. Esse delegado que me inquiriu começou na Polícia Federal em 1998 e se tornou delegado em 2002. Ele não conhece o período anterior. Esse menino não tem a maturidade de não fazer loucuras como essa de sexta. Na sexta, quem saiu prejudicado e quem vai se desgastar no médio prazo não é o Lula, e sim essas instituições. Porque é muito ruim para nós que a Polícia Federal comece a ser utilizada para atender esse ou aquele tipo de pressão. Aí se faz um complô da investigação e do vazamento pra imprensa. Isso neste momento prejudica o PT, é verdade. Mas é ruim para a democracia. Esse procurador Carlos Fernando, que hoje brilha e foi receber as palmas sexta à noite, a história o terá como Calabar, como alguém que perseguiu uma pessoa que só fez bem ao país. Essa glória momentânea inebria essas pessoas e elas vão na linha da irresponsabilidade. Isso que, aparentemente, é muito bom, porque é o tal do julgamento imediato sem o contraditório, vai fazer mal mais para essas instituições do que para o PT no longo prazo. Nos últimos meses, Lula passou por um desgaste muito grande e ficou fragilizado, mas não deu uma palavra sobre o seu caso. Ele parecia acuado. Por que ele demorou tanto para falar? Por que precisou de uma condução coercitiva para falar e ainda assim não explicou o que deveria explicar? Eu concordo com a tese de que o Lula deveria ter falado antes. Acontece que em certos acontecimentos você precisa ter muita certeza do que você vai falar. Lula não estava a par de muitas das coisas da qual era acusado. Como o quê, por exemplo? Na história da chácara, o Lula não acompanhou em detalhes o processo de aquisição feito pelos amigos, nem sobre a reforma. Ele estava no governo e nós estávamos pressionando Lula a partir do penúltimo ano para que ele desse um destino para os bens que ele recebia no governo. O Lula, de longe, é o presidente que mais recebeu presentes e o acervo é imenso. Nossa preocupação era de como ia ser tratar aquele acervo porque o certo era ter uma fundação que tivesse condições de pegar todo esse material de todos os ex-presidentes e que faz parte da história do Brasil e colocasse no mesmo lugar. Só que a legislação diz que isso pertence ao ex-presidente e é de interesse público mas de propriedade privada. O que fez o Fernando Henrique? Ele pegou empresas e pediu doação para fazer o Instituto FHC. O Lula fez um Instituto Lula e pensava em construir um memorial da democracia. Nós estávamos fazendo essa pressão. Da mesma forma, a família estava pressionando para que ele tivesse algum espaço de descanso após a Presidência, mas ele dizia que discutiria isso depois. Foi nesse contexto que surge uma história de algum amigo comprar um espaço onde ele pudesse descansar e eventualmente guardar os presentes da Presidência. Foi aí que esses amigos tomaram uma iniciativa. Só que ele não foi informado adequadamente e no tempo certo de todo esse processo. Mas ele não teve curiosidade para saber quem tocou a compra? Dona Marisa? Foi um pool de amigos. Se ele teve curiosidade depois, eu não sei, não acompanhei. Houve um embaraço da parte dele, que eu concordo que não foi positivo, para poder dar uma explicação cabal de dizer que a chácara tinha sido comprada e mostrar os recibos. Foi feito uma reforma e alguém teve a ideia de pedir para um construtora ajudar para acelerar o processo, porque estava chegando o fim do ano e queriam dar esse presente para ele ter um lugar para descansar. Quando Lula toma conhecimento de como foi toda operação, ele fica constrangido de admitir que tinha recebido presentes, é isso? Primeiro porque ele não sabia quem tinha participado efetivamente, não era uma coisa explicitada na época. O negócio da torre da Oi eu nem sei, não posso falar, mas o da reforma, que teve a participação da Odebrecht, não foi o Lula que pediu. Até porque, é bom lembrar que, em 2010 e em 2011, não tinha a Lava Jato e não tinha essa conotação. E o Lula estava saindo do governo. Mas quando as obras começaram o Lula ainda estava no governo. Pois é, mas ele não estava participando dessa história, pois quiseram fazer uma surpresa pra ele. Eu concordo que faltou rapidez na resposta e concordo também que não foi adequado envolver uma empresa nessa questão. Agora, o que não pode é estabelecer esse nexo causal de crime entre a Petrobras e uma obra de reforma de um lago e de uma casa em Atibaia porque, se ele quisesse acumular dinheiro, ele teria feito como outros fizeram e não fez. O Lula passou a ganhar dinheiro fazendo palestras depois da Presidência. Qualquer empresa no Brasil e no exterior queria ouvi-lo. Não faz sentido, é ridículo. Ele que foi tão rigoroso com a gente, não se sujaria. Não é inverossímil ele ir ao sítio pela primeira vez e não perguntar de onde veio? Não dá para dizer que ele não sabia. Eu não posso dizer isso. Eu só disse que eu não acompanhei esse processo. Ele tinha intenção de adquirir o sítio mais tarde? Não tenho certeza, mas acho que seria provável. E o tríplex? Ele tinha comprado um apartamento lá atrás, aí a OAS quis inventar de fazer uma puta de uma melhora naquele apartamento para oferecer para ele como uma valorização daquele móvel. Ele me contou que foi lá um dia para ver se fechava o negócio ou não. A OAS queria agradá-lo, mas ele chega lá, olha pro mar, e diz: "isso aqui seria uma prisão, uma torre de marfim pra mim, uma prisão, eu nunca poderei atravessar a rua e ir para essa praia. Não quero", disse para Marisa. E o negócio não foi feito, graças a Deus, diga-se de passagem. Então, no caso do tríplex, é mais fácil a explicação porque não tem nada que vá comprovar essa acusação. É como se um cara me oferecesse um imóvel e me desse uma puta arrumada no imóvel para me agradar e eu chego lá e desisto de fazer, de exercer o direito de comprar. A chácara está em nome do Fernando e do Jonas e não tem nada que prove a acusação de que não são deles. Parte do acervo foi pra lá. Pelo amor de Deus, os dois pedalinhos, não vou nem comentar. O Lula estava deixando de ser funcionário público e, ainda que ele não soubesse da operação do presente da casa, o transporte dos presentes da Presidência que foi pago por uma empreiteira também. Mas o Lula não era mais presidente. Esse material saiu do Planalto e do Alvorada quando ele já era ex-presidente. Ele não era mais presidente, mas era um quadro político com extrema influência sobre o novo governo. Afinal de contas, ele tinha eleito Dilma Rousseff. Não tem empresa nem no Brasil nem no mundo que agrade sem um interesse. Portanto, a empresa era movida por interesse e Lula aceitou. Se ele tivesse aceito um tipo de presente dessa natureza como presidente da República, eu ficaria muito mal com ele, seria antiético. Agora, ele não sendo mais presidente, eu não posso pessoalmente, no meu critério, dizer que não acho legal, Ele pode ser influente o resto da vida, e vai passar o resto da vida sem poder receber nenhum tipo de presente? Eu não posso impor a ele aquilo que a lei permite. Se a lei dissesse que ex-presidente não pode aceitar nenhum tipo de presente, tudo bem. Mas a lei permite. O que a lei não lhe proíbe, não posso ter um padrão de exigência subjetivo meu para dizer "não, você não pode, porque você é ex-presidente e porque talvez você pudesse influenciar a Dilma". O Lula foi conduzido até a polícia e você diz que a polícia foi até o Fernando Henrique? Não vi isso. Eu li num blog ontem que trazia uma ata da PF mostrando isso, que a polícia foi até a casa do Fernando Henrique para colher o depoimento dele. Não estou reclamando que fizeram isso, eu estou achando que podiam ter feito com Lula o que eles já fizeram em outras condições. Mandaram uma comunicação e se combinou a data do depoimento. Mas ele demorou sete meses para isso acontecer. Um deles pode ser verdade, ter demorado mais, mas, no segundo, não, no segundo ele foi quando foi chamado. Eu não estou reclamando tratamento especial para ele, não. O ministro Marco Aurélio [STF] foi muito claro quando disse que a condução coercitiva é quando o investigado se recusa a se apresentar. É uma diferença gritante de tratamento entre Lula e FHC! Uma diferença gritante que pede uma explicação. Tudo bem que o Fernando Henrique era chamado como testemunha, mas tinha que ter dado uma isonomia não só em relação a Fernando Henrique mas a qualquer cidadão. O que eles fizeram com o Fernando Henrique, a meu juízo, é correto, pois não o constrangeram e não expuseram publicamente. Fizeram uma gentileza pelo fato de ele ser ex-presidente da República. Eu nem estou dizendo que a polícia precisava ir na casa do Lula, era só fazer uma intimação e o Lula compareceria. Porque não fizeram com Lula isso? Vou te falar uma frase que o Lula me disse na quinta: 'Gilbertinho, põe na tua cabeça. Eu vou ser preso ou vão fazer a minha condução coercitiva porque, do contrário, a Lava Jato não tem sentido. Ela foi moldada nessa perspectiva. Então, Gilbertinho, tire da cabeça que eu não sofrerei algum tipo de constrangimento porque eles fizeram tudo isso para chegar a mim. Então, não tem como eu não ser levado'. Eu só não imaginava que isso seria no dia seguinte. Isso foi na véspera da Operação? Um dia antes. Passei no Instituto para me reunir com Luiz Dulci sobre uma questão do movimento sindical para combater o desemprego, e o Lula estava lá. Tomei um café rápido com ele e perguntei como ele estava e tocamos na Lava Jato. Existia no começo da Lava Jato uma máxima de que não teriam coragem de levar Lula preso. A operação de sexta parece ter derrubado essa máxima. O que veremos o que nos próximos dias nas ruas? Eu não quero falar nesse hipótese, espero sinceramente que não aconteça. Eu só espero que eles não brinquem com fogo. A tese que eles desenvolveram é a tese de que o Lula é uma estátua de gelo, que basta você encostar perto do fogo que ela vai derreter. Essa foi a tese que eles seguiram, na expressão de um cara deles, que eu fiquei sabendo. Então, eles tentaram desmoralizar o Lula, primeiro isolando-o da massa para depois chegar nele. Na sexta ficou evidente que isso não é tão simples assim. Mas o problema não é esse. A polícia não pode ser conduzida pelo princípio de que eu prendo ou não prendo pelo que ele fez ou deixou de fazer, mas sim pelo medo que eu tenho de uma convulsão. Isso é um absurdo. Espero que haja o bom-senso e de que a Lava Jato volte ao seu leito natural de combater a corrupção real e deixe de fazer teatro, que as delações premiadas deixem de ser instrumento de perseguição de parte de um partido político. E digo mais, se a delação da Andrade Gutierrez for direcionada apenas contra o PT, esse escândalo vai ser insuportável, porque vai ser a confissão final de que a lava jato é dirigida contra o PT. Pois todo mundo sabe que a Andrade Gutierrez é a casa do senhor Aécio Neves, é quem banca o Aécio. Então, se houver isso, vai ser uma loucura. Por isso espero que volte a ser um instrumento de combate à corrupção. Esperamos que cessem os vazamentos criminosos e a espetacularização. Queremos uma investigação séria, científica, sem preconceito. Não pode isso de que o cara roubou, conta duas ou três coisas e é perdoado no tempo de prisão e na questão financeira. É esse o combate à corrupção que nós vamos ter no país? Não pode, eu não quero acreditar nisso. O que acua mais o PT, a Lava Jato ou a economia? O povo está preocupado com emprego. Eu começo a ver o fastio das pessoas. Eu não esqueço quando, no mensalão, cheguei no meu gabinete e Lula estava lá, sentado esperando. Quando entrei, ele me deu um abraço e disse: "Gilbertinho, eu vou viajar, quero que você ponha na cabeção uma coisa: o que eles querem é que a gente pare de trabalhar. Vamos trabalhar, vamos fazer economia crescer, pois quando passar esta espuma, o povo vai perceber que nós trabalhamos e que a vida do povo começou a melhorar, o resto desaparece". Foi o que aconteceu. Agora eu digo a mesma coisa. O problema principal da Lava Jato é que ela está prejudicando profundamente a economia. O que eu acho que é pior pra nós, de fato, é a economia. Porque se a economia voltar, tiver respiro de crescimento, a Lava Jato vai ficar no seu lugar. O que preocupa é muito mais a economia, mais do que a Lava Jato. Todos os relatos das pessoas do grande e do baixo clero que trabalham no governo são de que o governo está completamente paralisado. O governo Dilma não consegue se desvencilhar da paralisação. Parece que parou. Eu te confesso que essa é a minha preocupação central. Eu não estou no governo, eu não tenho elementos para avaliar, mas o que mais me preocupa, de longe, é esta questão da economia. Eu penso que nós precisamos trabalhar e isso é muito difícil porque este clima não ajuda em nada. Tem que ter um processo de repactuação neste sentido ou vamos entrar num processo gravíssimo para o país. Você diz repactuar com qual agenda? Com o mundo empresarial, com o mundo político mesmo. Eu acho que é hora de chamar governadores e mesmo a oposição, e o governo deve propor. Porque, nesse caso, quem sinaliza uma proposição, um pacto, não é o mais fraco, é o mais nobre, é o que tem mais condição de ver que acima de tudo está o interesse do país. Precisamos salvar o essencial. Você acha que a Dilma está livre do impeachment? Eu não acredito na possibilidade do impeachment enquanto as instituições estiverem funcionando, porque eu não vejo base nenhuma para o impeachment, nem mesmo base para um julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Eu acho que a Dilma vai até 2018. Eu não posso ser ingênuo e achar que o impeachment acabou. Acho que é um erro da oposição, porque ela não contribui, ela ajuda a fragilizar muito o governo. O governo tem que virar esta agenda. Quando você está muito sitiado é que precisa tomar uma iniciativa. Foro privilegiado para ex-presidentes. Você acha que com o que aconteceu na sexta é o momento discutir isso? Não. Acho que não. Para não parecer casuísmo? Não é para não parecer casuísmo. O foro privilegiado tem que pertencer a quem está exercendo algum mandato pra que ele não fique ao léu à disposição de qualquer juiz de primeira instância. Mas quem não está no governo não vê razão nenhuma para isso. O próprio Lula concorda porque nunca aceitou a hipótese de virar ministro para ter foro privilegiado. Eu não vejo razão. O PT e a Dilma estão cada vez mais distantes e a presidente tem sido aconselhada a sair do PT. O que você acha disso? A Dilma não vai sair do PT. Eu não consigo imaginar de maneira alguma isso. Não pode ser visto como uma crise. Se o partido discorda da política econômica do governo, está na opção dele, criticando. O governo recebe enorme pressão dos setores conservadores todos os dias. Se, do outro lado, não tiver ninguém pressionando, o governo vai ser cada vez mais conservador. Sempre fui favorável à pressão dos movimentos sociais porque é a forma que nós temos de equilibrar o governo. Os nossos ministros recebem todos os dias empresários, mas têm enorme dificuldade de receber movimentos sociais. Mesmo o governo Lula, mesmo o governo Dilma. Então, acho que está correto o partido fazer as críticas que têm que fazer. Elas têm que ser recebidas com naturalidade pelo governo, pela presidente, e o partido tem que entender que ele não pode querer mandar no governo, ele pode influenciar, mas ele não tem que mandar no governo. Então, eu não acho que a Dilma saia do do PT, até porque a sobrevivência dela estaria muito ameaçada se ela saísse do PT. Seria uma ilusão achar que ela faria o movimento feito por Marta Suplicy, que iria sobreviver apoiada por setores que só querem vê-la fora do governo. Acho que ela tem uma ligação com o presidente Lula que é muito mais profunda ainda. O que acontece se a presidente não mudar sua agenda econômica? Não quero pensar nessa hipótese. O conflito com o partido evidentemente se acentuaria. A base que a sustenta hoje não terá condição de segui-la sustentando, mesmo querendo. Os movimentos sociais demonstraram a maior maturidade nos últimos tempos na relação com o governo, pois mesmo tendo uma agenda absolutamente adversa, as iniciativas do governo nos últimos tempos têm sido quase toda contra os interesses da maioria dos trabalhadores. Os movimentos tiveram a maturidade de distinguir a crítica à política econômica do governo da necessidade de manter a legalidade e ser contra o impeachment. Daqui para frente, se continuar numa situação em que a economia vai mal e os direitos sociais, tolhidos, qual trabalhador ou sindicalista vai para porta de fábrica defender um governo com o índice de desemprego imenso? Qual morador, qual agente do movimento social de moradia vai poder defender se pararem os benefícios de moradia para o povo? Por isso que eu espero sinceramente que a presidente Dilma leve em conta a necessidade de buscar saídas na economia que retomem o investimento e o emprego. Essa condução coercitiva do Lula levará a uma radicalização muito forte nas ruas? Vai depender, a meu juízo, do comportamento da PF, do Ministério Público e do Judiciário. Se houver um reequilíbrio e ficar claro que a Lava Jato busca combater a corrupção, não o Lula, acho que a sociedade vai compreender. Mas, se continuar tão explicitamente como foi demonstrado na sexta e em outras ocasiões, esse direcionamento persecutório de uma força política de um líder, como é o caso do Lula, aí eu temo muito por um processo que nos leve ao que acontece na Venezuela, porque você vai levar ao processo de justiçamento, de justiça com as próprias mãos, e haverá um ódio progressivo. Não foi nada bom o que ocorreu na sexta, as manifestações à tarde. Estou convencido de que pode ocorrer no dia 13, mas temos que ter maturidade de não insuflar ou estimular esse tipo de manifestação. Temos de buscar o contrário, buscar o entendimento e a paz.
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Eventual prisão de Lula seria brincar com fogo, diz Gilberto CarvalhoNa última quinta-feira (3), véspera da Operação Aletheia, Lula fez um desabafo premonitório ao amigo petista Gilberto Carvalho. "Eu vou ser preso ou vão fazer a minha condução coercitiva porque, do contrário, a Lava Jato não tem sentido." A conversa sintetiza a percepção do partido de que a maior investigação das últimas décadas busca fazer "justiçamento, não justiça". "O doutor Sergio Moro tem uma necessidade de provar que os agentes do PT formam uma quadrilha e que o capo dessa quadrilha agora é o presidente Lula", disse ele. Para Carvalho, a Lava Jato não tem provas contra Lula, tem teses. E prevê que, no pior caso, tentem prender o ex-presidente: "Não quero falar nessa hipótese. Espero que não brinquem com fogo". Carvalho não acredita no sucesso do impeachment e duvida que Dilma Rousseff saia do PT. "Até porque a sobrevivência dela estaria muito ameaçada", avalia. * Folha - O Ministério Público diz que Lula obteve vantagem na Lava Jato. Daí a operação de sexta-feira (4). Gilberto Carvalho - Foi uma operação totalmente desnecessária, uma violência gratuita. O presidente Lula nunca se negou a depor. Podiam ter feito com ele o que fizeram com o presidente Fernando Henrique, em que a PF foi colher em sua casa o depoimento dele gentilmente e discretamente em um processo no qual ele é citado como testemunha. Eu só posso entender que o que aconteceu na sexta foi motivado por um processo que, a meu juízo, está tirando os méritos que poderíamos ter na Lava Jato, porque ela surge como uma ação importante de combate à corrupção. Mas, à medida que ela é invadida por uma concepção ideológica e política por parte de seus principais agentes, vai se tornando um instrumento de perseguição política. A Lava Jato se politizou? O problema acontece quando, numa investigação criminal, se abandonam os princípios que regem uma investigação científica. Os procuradores e, ao que tudo indica, o Dr. Sergio Moro, tem uma necessidade de provar que os agentes do PT formam uma quadrilha e que o capo dessa quadrilha, que antes era o José Dirceu, agora é o presidente Lula. Mas, ao invés dos fatos, dão base a uma tese pronta. Aí eles constrangem os fatos. Aquela entrevista coletiva dada na sexta em Curitiba, particularmente a participação do Dr. Carlos Fernando [procurador da Lava Jato], deve ficar gravada para a história como a demonstração mais cabal do que eu estou dizendo. O tempo todo ele ficou pré-julgando. Ele não pode fazer isso! Ele não pode dizer que não houve palestras antes de levantar os fatos. Você diz que a PF esteve na casa do FHC no mesmo dia da condução coercitiva do Lula? Li no Brasil 247 que sim. Você diz que o procurador não tinha elementos para dizer o que disse? É isso. Porque, antes da investigação e da verificação dos fatos, ele já trabalha com a tese de que tudo aquilo que apareceu até agora está amarrado por uma quadrilha que busca dinheiro a qualquer preço, e que as palestras, por exemplo, não passam de desculpas para que Lula obtivesse dinheiro. Ele agiu como um julgador, sem nenhuma serenidade. Qual a tese de que eles estabeleceram previamente? Que o dinheiro da Petrobras é roubado pelas empresas coordenadas pela quadrilha do PT e que, a partir daí, o dinheiro que elas roubaram irrigou as campanhas eleitorais, deram um apartamento para o Lula, fizeram uma chácara para ele. Essa é a tese. Eles vão ter que provar isso. Não tem nenhuma disso! Até porque, pela história do país, os cartéis que se formam entre as empresas, e a maneira que elas corrompem os agentes públicos, não é por comando político. O problema político aparece em virtude do financiamento de campanhas, que todos os partidos praticaram. Mas não há muitas acusações nas delações premiadas. Nas delações premiadas, só interessam delações contra o PT, porque é preciso provar que aquele dinheiro é contaminado. O dinheiro que foi para o Aécio e o que foi para a Marina Silva não tem essa contaminação. Ele sai do mesmo cofre, da mesma fonte, mas como não estavam no governo, não determinaram o assalto à Petrobras. Isso é uma loucura. Por que? As empresas obtiveram o recurso, lícito ou escuso. Quando o Edinho Silva [ministro da Secom e ex-tesoureiro de Dilma] pediu dinheiro para a Andrade Gutierrez ou para Camargo Corrêa, fez o mesmo que o tesoureiro da campanha do Aécio ou da Marina. O Edinho não condicionou a uma sonda ou a uma obra. O dinheiro tem a mesma origem. Mas isso não exime o dolo. Vou insistir. O problema da delação premiada é que a pessoa é constrangida pelo inquiridor a dizer aquilo que o agrada porque está na mão dele a liberdade do delator. O advogado também tem o papel de convencer o seu cliente a fazer a delação para buscar a liberdade do seu cliente. Tudo empurra para a delação. Mas não é preciso haver prova? O problema da Lava Jato, e é preciso que se diga em alto e bom som, é que os campeões da corrupção estão soltos, tendo as suas penas reduzidas escandalosamente e tendo devolvido pequenas quantias daquilo que eles são acusados de ter se apropriado. Quem está ficando na cadeia em Curitiba é o Marcelo Odebrecht, que se negou a fazer delação, e os políticos. Isso é combate à corrupção? Isso tem de ser denunciado. O povo está se iludindo, achando que a Lava Jato está fazendo um processo importantíssimo de combate à corrupção. Isso não exime o PT de tudo? Eu sei que o PT errou, nós temos de reconhecer que errou. Além de não combater o financiamento empresarial, meteu-se a cometer erros através de várias pessoas, que se locupletaram. Não quero de maneira nenhuma negar isso. O problema é que quem criou isso, o mecanismo de financiamento empresarial de campanhas, não foi o PT. O mecanismo de financiamento empresarial de campanha é o mesmo para todos os partidos maiores. E todas as empresas doaram para ficar bem com os governantes. Isso precisa ser dito. O que as empresas fazem, na verdade, é uma espécie de investimento para não terem problema com o governante. Então, se nós queremos extirpar o câncer da corrupção, não se pode acusar primeiro, vazar criminosamente em seguida e expor Lula como ele foi exposto e só depois vem um julgamento. E quando for provado que as palestras foram pagas e efetivamente dadas? E quando for mostrado que não tem nada a ver o trabalho que a Odebrecht fez lá em Atibaia com a Petrobras? Aí será tarde. Estão criando no Brasil uma espécie de neofascismo. Pois não estão fazendo justiça, estão fazendo justiçamento. O clima que está no Brasil agora, e estou muito preocupado, é que estamos fazendo um acirramento de ânimos, onde não importa o devido processo legal. Isso leva a uma violência cada vez maior e fragilizará as nossas instituições. E o algoz de hoje pode ser a vítima de amanhã. Hoje é o PT que está exposto na praça pública, que virou a Geni, e que atiram pedras. Amanhã pode ser um outro partido se não se tomar os cuidados necessários. Esse é um papel que a mídia tem de chamar para si e assumir responsabilidade. E quem é responsável por essa perseguição ao PT? Estou falando de um setor da Polícia Federal, de um setor do Ministério Público. Estou falando da ação dirigida do juiz Moro. Você tem algum indício de vínculo do Moro com algum partido político? Em defesa do José Eduardo Cardozo –que era muito acusado de não controlar os excessos da Polícia Federal–, é disso que se tratavam as broncas que o Zé Eduardo levava, não era a atuação objetiva da polícia, que era necessária, mas esse conchavo com um tipo de imprensa e com os vazamentos. Não é assim. A Polícia Federal não é controlada pelo PSDB. Esses rapazes que estão hoje na PF e no MP são formadas numa geração profundamente marcada por um antipetismo. Eles cresceram, são jovens em geral, em famílias que hoje estão batendo panela. Foi se desenvolvendo nesses setores uma convicção de que bater no PT é bom para o país. Eu fui interrogado por dois delegados da Polícia Federal, eu pedi para conversar com eles fora do processo e me dei conta disso. São pessoas honestas, são sérias, não são bandidos e nem são instrumentos na mão da oposição. Não é rastaquera assim. Veja a ironia da história. Até 2002, você sabe o que acontecia no Ministério Público Federal. Por que não foi feito uma investigação mais profunda da compra de votos do Fernando Henrique e em torno da privatização? O Dr. Gurgel, ex-procurador-Geral da República, disse numa entrevista recente que Fernando Henrique não queria ser incomodado, por isso colocou um cara que não deixava nada andar. Ele tinha o controle rigoroso da PF, que centralizava qualquer investigação. Quando Lula tomou posse, muita gente tentou indicar nomes próximos a nós, mas o Lula decidiu que indicaria o primeiro da lista. E houve reação na época? Exatamente. Mas Lula bancou o primeiro da lista. Nos anos subsequentes, quando saiu Fontelles e entrou o Antônio Fernando, que faz a denúncia do mensalão, houve uma forte pressão para que ele rompesse essa lógica do primeiro da lista. Mas ele reconduziu Antonio Fernando. Depois, aconteceu a mesma coisa com o Gurgel. Mas não se rompeu essa tradição. Então, o que se esperaria do Ministério Público? Essa responsabilidade. O máximo de equilíbrio. No caso da polícia federal aconteceu a mesma coisa. Descentralizamos as investigações. Tanto que o Lula sempre dizia: daqui pra frente, quem não quiser ser investigado no governo, que não erre. Doa quem doer. Eu me lembro da nossa dor quando o José Dirceu, o [Antonio] Palocci foram investigados. Lula disse 'eu sinto muito'. Esse delegado que me inquiriu começou na Polícia Federal em 1998 e se tornou delegado em 2002. Ele não conhece o período anterior. Esse menino não tem a maturidade de não fazer loucuras como essa de sexta. Na sexta, quem saiu prejudicado e quem vai se desgastar no médio prazo não é o Lula, e sim essas instituições. Porque é muito ruim para nós que a Polícia Federal comece a ser utilizada para atender esse ou aquele tipo de pressão. Aí se faz um complô da investigação e do vazamento pra imprensa. Isso neste momento prejudica o PT, é verdade. Mas é ruim para a democracia. Esse procurador Carlos Fernando, que hoje brilha e foi receber as palmas sexta à noite, a história o terá como Calabar, como alguém que perseguiu uma pessoa que só fez bem ao país. Essa glória momentânea inebria essas pessoas e elas vão na linha da irresponsabilidade. Isso que, aparentemente, é muito bom, porque é o tal do julgamento imediato sem o contraditório, vai fazer mal mais para essas instituições do que para o PT no longo prazo. Nos últimos meses, Lula passou por um desgaste muito grande e ficou fragilizado, mas não deu uma palavra sobre o seu caso. Ele parecia acuado. Por que ele demorou tanto para falar? Por que precisou de uma condução coercitiva para falar e ainda assim não explicou o que deveria explicar? Eu concordo com a tese de que o Lula deveria ter falado antes. Acontece que em certos acontecimentos você precisa ter muita certeza do que você vai falar. Lula não estava a par de muitas das coisas da qual era acusado. Como o quê, por exemplo? Na história da chácara, o Lula não acompanhou em detalhes o processo de aquisição feito pelos amigos, nem sobre a reforma. Ele estava no governo e nós estávamos pressionando Lula a partir do penúltimo ano para que ele desse um destino para os bens que ele recebia no governo. O Lula, de longe, é o presidente que mais recebeu presentes e o acervo é imenso. Nossa preocupação era de como ia ser tratar aquele acervo porque o certo era ter uma fundação que tivesse condições de pegar todo esse material de todos os ex-presidentes e que faz parte da história do Brasil e colocasse no mesmo lugar. Só que a legislação diz que isso pertence ao ex-presidente e é de interesse público mas de propriedade privada. O que fez o Fernando Henrique? Ele pegou empresas e pediu doação para fazer o Instituto FHC. O Lula fez um Instituto Lula e pensava em construir um memorial da democracia. Nós estávamos fazendo essa pressão. Da mesma forma, a família estava pressionando para que ele tivesse algum espaço de descanso após a Presidência, mas ele dizia que discutiria isso depois. Foi nesse contexto que surge uma história de algum amigo comprar um espaço onde ele pudesse descansar e eventualmente guardar os presentes da Presidência. Foi aí que esses amigos tomaram uma iniciativa. Só que ele não foi informado adequadamente e no tempo certo de todo esse processo. Mas ele não teve curiosidade para saber quem tocou a compra? Dona Marisa? Foi um pool de amigos. Se ele teve curiosidade depois, eu não sei, não acompanhei. Houve um embaraço da parte dele, que eu concordo que não foi positivo, para poder dar uma explicação cabal de dizer que a chácara tinha sido comprada e mostrar os recibos. Foi feito uma reforma e alguém teve a ideia de pedir para um construtora ajudar para acelerar o processo, porque estava chegando o fim do ano e queriam dar esse presente para ele ter um lugar para descansar. Quando Lula toma conhecimento de como foi toda operação, ele fica constrangido de admitir que tinha recebido presentes, é isso? Primeiro porque ele não sabia quem tinha participado efetivamente, não era uma coisa explicitada na época. O negócio da torre da Oi eu nem sei, não posso falar, mas o da reforma, que teve a participação da Odebrecht, não foi o Lula que pediu. Até porque, é bom lembrar que, em 2010 e em 2011, não tinha a Lava Jato e não tinha essa conotação. E o Lula estava saindo do governo. Mas quando as obras começaram o Lula ainda estava no governo. Pois é, mas ele não estava participando dessa história, pois quiseram fazer uma surpresa pra ele. Eu concordo que faltou rapidez na resposta e concordo também que não foi adequado envolver uma empresa nessa questão. Agora, o que não pode é estabelecer esse nexo causal de crime entre a Petrobras e uma obra de reforma de um lago e de uma casa em Atibaia porque, se ele quisesse acumular dinheiro, ele teria feito como outros fizeram e não fez. O Lula passou a ganhar dinheiro fazendo palestras depois da Presidência. Qualquer empresa no Brasil e no exterior queria ouvi-lo. Não faz sentido, é ridículo. Ele que foi tão rigoroso com a gente, não se sujaria. Não é inverossímil ele ir ao sítio pela primeira vez e não perguntar de onde veio? Não dá para dizer que ele não sabia. Eu não posso dizer isso. Eu só disse que eu não acompanhei esse processo. Ele tinha intenção de adquirir o sítio mais tarde? Não tenho certeza, mas acho que seria provável. E o tríplex? Ele tinha comprado um apartamento lá atrás, aí a OAS quis inventar de fazer uma puta de uma melhora naquele apartamento para oferecer para ele como uma valorização daquele móvel. Ele me contou que foi lá um dia para ver se fechava o negócio ou não. A OAS queria agradá-lo, mas ele chega lá, olha pro mar, e diz: "isso aqui seria uma prisão, uma torre de marfim pra mim, uma prisão, eu nunca poderei atravessar a rua e ir para essa praia. Não quero", disse para Marisa. E o negócio não foi feito, graças a Deus, diga-se de passagem. Então, no caso do tríplex, é mais fácil a explicação porque não tem nada que vá comprovar essa acusação. É como se um cara me oferecesse um imóvel e me desse uma puta arrumada no imóvel para me agradar e eu chego lá e desisto de fazer, de exercer o direito de comprar. A chácara está em nome do Fernando e do Jonas e não tem nada que prove a acusação de que não são deles. Parte do acervo foi pra lá. Pelo amor de Deus, os dois pedalinhos, não vou nem comentar. O Lula estava deixando de ser funcionário público e, ainda que ele não soubesse da operação do presente da casa, o transporte dos presentes da Presidência que foi pago por uma empreiteira também. Mas o Lula não era mais presidente. Esse material saiu do Planalto e do Alvorada quando ele já era ex-presidente. Ele não era mais presidente, mas era um quadro político com extrema influência sobre o novo governo. Afinal de contas, ele tinha eleito Dilma Rousseff. Não tem empresa nem no Brasil nem no mundo que agrade sem um interesse. Portanto, a empresa era movida por interesse e Lula aceitou. Se ele tivesse aceito um tipo de presente dessa natureza como presidente da República, eu ficaria muito mal com ele, seria antiético. Agora, ele não sendo mais presidente, eu não posso pessoalmente, no meu critério, dizer que não acho legal, Ele pode ser influente o resto da vida, e vai passar o resto da vida sem poder receber nenhum tipo de presente? Eu não posso impor a ele aquilo que a lei permite. Se a lei dissesse que ex-presidente não pode aceitar nenhum tipo de presente, tudo bem. Mas a lei permite. O que a lei não lhe proíbe, não posso ter um padrão de exigência subjetivo meu para dizer "não, você não pode, porque você é ex-presidente e porque talvez você pudesse influenciar a Dilma". O Lula foi conduzido até a polícia e você diz que a polícia foi até o Fernando Henrique? Não vi isso. Eu li num blog ontem que trazia uma ata da PF mostrando isso, que a polícia foi até a casa do Fernando Henrique para colher o depoimento dele. Não estou reclamando que fizeram isso, eu estou achando que podiam ter feito com Lula o que eles já fizeram em outras condições. Mandaram uma comunicação e se combinou a data do depoimento. Mas ele demorou sete meses para isso acontecer. Um deles pode ser verdade, ter demorado mais, mas, no segundo, não, no segundo ele foi quando foi chamado. Eu não estou reclamando tratamento especial para ele, não. O ministro Marco Aurélio [STF] foi muito claro quando disse que a condução coercitiva é quando o investigado se recusa a se apresentar. É uma diferença gritante de tratamento entre Lula e FHC! Uma diferença gritante que pede uma explicação. Tudo bem que o Fernando Henrique era chamado como testemunha, mas tinha que ter dado uma isonomia não só em relação a Fernando Henrique mas a qualquer cidadão. O que eles fizeram com o Fernando Henrique, a meu juízo, é correto, pois não o constrangeram e não expuseram publicamente. Fizeram uma gentileza pelo fato de ele ser ex-presidente da República. Eu nem estou dizendo que a polícia precisava ir na casa do Lula, era só fazer uma intimação e o Lula compareceria. Porque não fizeram com Lula isso? Vou te falar uma frase que o Lula me disse na quinta: 'Gilbertinho, põe na tua cabeça. Eu vou ser preso ou vão fazer a minha condução coercitiva porque, do contrário, a Lava Jato não tem sentido. Ela foi moldada nessa perspectiva. Então, Gilbertinho, tire da cabeça que eu não sofrerei algum tipo de constrangimento porque eles fizeram tudo isso para chegar a mim. Então, não tem como eu não ser levado'. Eu só não imaginava que isso seria no dia seguinte. Isso foi na véspera da Operação? Um dia antes. Passei no Instituto para me reunir com Luiz Dulci sobre uma questão do movimento sindical para combater o desemprego, e o Lula estava lá. Tomei um café rápido com ele e perguntei como ele estava e tocamos na Lava Jato. Existia no começo da Lava Jato uma máxima de que não teriam coragem de levar Lula preso. A operação de sexta parece ter derrubado essa máxima. O que veremos o que nos próximos dias nas ruas? Eu não quero falar nesse hipótese, espero sinceramente que não aconteça. Eu só espero que eles não brinquem com fogo. A tese que eles desenvolveram é a tese de que o Lula é uma estátua de gelo, que basta você encostar perto do fogo que ela vai derreter. Essa foi a tese que eles seguiram, na expressão de um cara deles, que eu fiquei sabendo. Então, eles tentaram desmoralizar o Lula, primeiro isolando-o da massa para depois chegar nele. Na sexta ficou evidente que isso não é tão simples assim. Mas o problema não é esse. A polícia não pode ser conduzida pelo princípio de que eu prendo ou não prendo pelo que ele fez ou deixou de fazer, mas sim pelo medo que eu tenho de uma convulsão. Isso é um absurdo. Espero que haja o bom-senso e de que a Lava Jato volte ao seu leito natural de combater a corrupção real e deixe de fazer teatro, que as delações premiadas deixem de ser instrumento de perseguição de parte de um partido político. E digo mais, se a delação da Andrade Gutierrez for direcionada apenas contra o PT, esse escândalo vai ser insuportável, porque vai ser a confissão final de que a lava jato é dirigida contra o PT. Pois todo mundo sabe que a Andrade Gutierrez é a casa do senhor Aécio Neves, é quem banca o Aécio. Então, se houver isso, vai ser uma loucura. Por isso espero que volte a ser um instrumento de combate à corrupção. Esperamos que cessem os vazamentos criminosos e a espetacularização. Queremos uma investigação séria, científica, sem preconceito. Não pode isso de que o cara roubou, conta duas ou três coisas e é perdoado no tempo de prisão e na questão financeira. É esse o combate à corrupção que nós vamos ter no país? Não pode, eu não quero acreditar nisso. O que acua mais o PT, a Lava Jato ou a economia? O povo está preocupado com emprego. Eu começo a ver o fastio das pessoas. Eu não esqueço quando, no mensalão, cheguei no meu gabinete e Lula estava lá, sentado esperando. Quando entrei, ele me deu um abraço e disse: "Gilbertinho, eu vou viajar, quero que você ponha na cabeção uma coisa: o que eles querem é que a gente pare de trabalhar. Vamos trabalhar, vamos fazer economia crescer, pois quando passar esta espuma, o povo vai perceber que nós trabalhamos e que a vida do povo começou a melhorar, o resto desaparece". Foi o que aconteceu. Agora eu digo a mesma coisa. O problema principal da Lava Jato é que ela está prejudicando profundamente a economia. O que eu acho que é pior pra nós, de fato, é a economia. Porque se a economia voltar, tiver respiro de crescimento, a Lava Jato vai ficar no seu lugar. O que preocupa é muito mais a economia, mais do que a Lava Jato. Todos os relatos das pessoas do grande e do baixo clero que trabalham no governo são de que o governo está completamente paralisado. O governo Dilma não consegue se desvencilhar da paralisação. Parece que parou. Eu te confesso que essa é a minha preocupação central. Eu não estou no governo, eu não tenho elementos para avaliar, mas o que mais me preocupa, de longe, é esta questão da economia. Eu penso que nós precisamos trabalhar e isso é muito difícil porque este clima não ajuda em nada. Tem que ter um processo de repactuação neste sentido ou vamos entrar num processo gravíssimo para o país. Você diz repactuar com qual agenda? Com o mundo empresarial, com o mundo político mesmo. Eu acho que é hora de chamar governadores e mesmo a oposição, e o governo deve propor. Porque, nesse caso, quem sinaliza uma proposição, um pacto, não é o mais fraco, é o mais nobre, é o que tem mais condição de ver que acima de tudo está o interesse do país. Precisamos salvar o essencial. Você acha que a Dilma está livre do impeachment? Eu não acredito na possibilidade do impeachment enquanto as instituições estiverem funcionando, porque eu não vejo base nenhuma para o impeachment, nem mesmo base para um julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Eu acho que a Dilma vai até 2018. Eu não posso ser ingênuo e achar que o impeachment acabou. Acho que é um erro da oposição, porque ela não contribui, ela ajuda a fragilizar muito o governo. O governo tem que virar esta agenda. Quando você está muito sitiado é que precisa tomar uma iniciativa. Foro privilegiado para ex-presidentes. Você acha que com o que aconteceu na sexta é o momento discutir isso? Não. Acho que não. Para não parecer casuísmo? Não é para não parecer casuísmo. O foro privilegiado tem que pertencer a quem está exercendo algum mandato pra que ele não fique ao léu à disposição de qualquer juiz de primeira instância. Mas quem não está no governo não vê razão nenhuma para isso. O próprio Lula concorda porque nunca aceitou a hipótese de virar ministro para ter foro privilegiado. Eu não vejo razão. O PT e a Dilma estão cada vez mais distantes e a presidente tem sido aconselhada a sair do PT. O que você acha disso? A Dilma não vai sair do PT. Eu não consigo imaginar de maneira alguma isso. Não pode ser visto como uma crise. Se o partido discorda da política econômica do governo, está na opção dele, criticando. O governo recebe enorme pressão dos setores conservadores todos os dias. Se, do outro lado, não tiver ninguém pressionando, o governo vai ser cada vez mais conservador. Sempre fui favorável à pressão dos movimentos sociais porque é a forma que nós temos de equilibrar o governo. Os nossos ministros recebem todos os dias empresários, mas têm enorme dificuldade de receber movimentos sociais. Mesmo o governo Lula, mesmo o governo Dilma. Então, acho que está correto o partido fazer as críticas que têm que fazer. Elas têm que ser recebidas com naturalidade pelo governo, pela presidente, e o partido tem que entender que ele não pode querer mandar no governo, ele pode influenciar, mas ele não tem que mandar no governo. Então, eu não acho que a Dilma saia do do PT, até porque a sobrevivência dela estaria muito ameaçada se ela saísse do PT. Seria uma ilusão achar que ela faria o movimento feito por Marta Suplicy, que iria sobreviver apoiada por setores que só querem vê-la fora do governo. Acho que ela tem uma ligação com o presidente Lula que é muito mais profunda ainda. O que acontece se a presidente não mudar sua agenda econômica? Não quero pensar nessa hipótese. O conflito com o partido evidentemente se acentuaria. A base que a sustenta hoje não terá condição de segui-la sustentando, mesmo querendo. Os movimentos sociais demonstraram a maior maturidade nos últimos tempos na relação com o governo, pois mesmo tendo uma agenda absolutamente adversa, as iniciativas do governo nos últimos tempos têm sido quase toda contra os interesses da maioria dos trabalhadores. Os movimentos tiveram a maturidade de distinguir a crítica à política econômica do governo da necessidade de manter a legalidade e ser contra o impeachment. Daqui para frente, se continuar numa situação em que a economia vai mal e os direitos sociais, tolhidos, qual trabalhador ou sindicalista vai para porta de fábrica defender um governo com o índice de desemprego imenso? Qual morador, qual agente do movimento social de moradia vai poder defender se pararem os benefícios de moradia para o povo? Por isso que eu espero sinceramente que a presidente Dilma leve em conta a necessidade de buscar saídas na economia que retomem o investimento e o emprego. Essa condução coercitiva do Lula levará a uma radicalização muito forte nas ruas? Vai depender, a meu juízo, do comportamento da PF, do Ministério Público e do Judiciário. Se houver um reequilíbrio e ficar claro que a Lava Jato busca combater a corrupção, não o Lula, acho que a sociedade vai compreender. Mas, se continuar tão explicitamente como foi demonstrado na sexta e em outras ocasiões, esse direcionamento persecutório de uma força política de um líder, como é o caso do Lula, aí eu temo muito por um processo que nos leve ao que acontece na Venezuela, porque você vai levar ao processo de justiçamento, de justiça com as próprias mãos, e haverá um ódio progressivo. Não foi nada bom o que ocorreu na sexta, as manifestações à tarde. Estou convencido de que pode ocorrer no dia 13, mas temos que ter maturidade de não insuflar ou estimular esse tipo de manifestação. Temos de buscar o contrário, buscar o entendimento e a paz.
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